The Heart Never Lies escrita por Nikki


Capítulo 10
Capítulo 8.


Notas iniciais do capítulo

eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, viva eu que tava sem idéia pra postar aqui!



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POV Shyned.

- Shyned levanta – falou uma voz masculina.

- Ah pai, deixa eu dormir mais um pouquinho?

- Que pai o que, levanta temos que ir no estúdio de tattoo.

- Tatuagem é só com 18, eu ainda tenho 16 – resmunguei, ainda de olhos fechados.

- Para de graça nega, e levanta logo! – insistiu.

Que pai o que, nega, estúdio de tatuagem... esse não era meu pai. Mais meu pai é o único homem da casa. Quer dizer, meu cachorro é macho, mas ele não fala. Ou fala?

Lutei contra mim mesma, me forçando abrir os olhos, e quando consegui abri-los, me deparei com uma figura loira parada no pé da cama, me encarando sorrindo.

- Você não é meu pai! – gritei assim que reconheci quem era, me sentando na cama em um salto mortal triplo.

- Claro que sou, vem aqui com o papai – falou ele sorrindo e andando em minha direção com os braços abertos.

Vem aqui com o papai o caralho, você é lindo mais ...

- Como você entrou no meu quarto? – perguntei.

- Pela porta, ué.

- E o que você ta fazendo aqui?

- Eu vim te bus...

- Você entende o que eu falo? Espera, como eu to entendendo o que você fala? Você é algum tipo de robô? Ou algum tipo de alienígena? Você quer me levar pro além? Você é poliglota tipo o Jô Soares?

O que ta acontecendo comigo? Eu to sonhando? To tendo uma miragem? Ãn? Socorro?!

***


- Berréca para de ser lerda, vem logo antes que alguém apareça – falei puxando Rebeca pelo braço e indo para algum lugar.

  Estávamos perdidas em um corredor cheio de camarins, eu corria por ele sendo logo seguida por Rebeca. Cada porta tinha sua plaqueta identificando a que artista pertencia.

- Olha Shy, o camarim do Rob, vamos entrar?

- Não Berréca, ele não é importante. Precisamos achar o camarim dos meninos logo antes que nos achem primeiro.

Rebeca e eu corremos feito camelos, mas encontramos o que queríamos.

- Você vai entrar? – perguntou com os olhos arregalados.

- Não, vou ficar parada dando sopa esperando um segurança me achar. É claro que vou né Berréca, e você vai vim junto.


- Nem pens...

Tarde demais, eu já havia aberto a porta e entrado igual uma loca. Dentro do camarim tinha quatro pares de olhos me encarando assustados. 

Pensa, pensa, pensa...

- Meninos, sou sua nova maquiadora, me chamo Shyned e essa é minha assistente Rebeca.

  Para tudo! O que foi que eu acabei de falar?! Eu não sei nem passar um corretivo na testa sem deixar pegar no cabelo, imagina maquiar quatro caras que logo vão subir em um palco?

  Rebeca me olhava assustada e surpresa ao mesmo tempo, ela sabia sobre o meu problema com maquiagens.

- Rebeca, você maquia o Danny, enquanto eu maquio o Poynter, depois você maquia o Harry e eu o Tom ok? – falei, e mais do que rápido ela concordou.

  Dougie estava sentado na minha frente, e ele era perfeito. A pele branca contrastava com os olhos azuis e com a boca rosa, parecia até que estava de batom. “Não tem o que maquiar aqui – pensei enquanto o olhava – então finge que está maquiando-o, mas faz alguma coisa antes que ele perceba que você não sabe maquiar nem uma boneca – completei”.

- Você é bonita – ouvi Danny falar em português para Berréca.

Preciso falar que ela se derreteu toda? Então.... Berréca tava toda derretida no chão. Mentira, ela ainda estava em pé, mas tenho certeza que por dentro ela tava: UHUL, IRÁ, VIVA EU...

- Que cheiro de chocolate – comentou Dougie.

- É bala, vocês querem? – respondi, colocando a mão no bolso e tirando um pacotinho com umas dez balas de chocolate.

“Ué, de onde elas essas balas vieram?”

***

E as ganhadoras da promoção “Passe uma tarde com McFly“ são... Rebeca Reis e Shyned Bertani. Parabéns meninas!

- Uhul Shy, ganhamos! – gritou Rebeca dando pulinhos.

- Aham! Viva eu. Viva tu, puxa o rabo do tatu... – comecei a cantar e dançar.

- Shy... menos.

- Ai Berréca a gente tem que comemorar! Já sei, vamos no centro tomar sorvete, daí depois a gente volta aqui em casa pra treinar um pouquinho o nosso inglês. Que tal? Ãn? Ãn?

- Ok, ok – respondeu sorrindo.

***

- Shyned acorda.

  Ai céus, esse sonho de novo?

- Já sei, já sei... a gente tem que ir pro estúdio, acertei? – resmunguei com os olhos fechados.

- Se o seu estúdio for sua sala de aula, sim temos que ir. Vai levanta, 6:20hr já.

  Abri meus olhos e vi meu pai parado no pé da cama, fiquei vermelha na hora. ”Caramba só dou peido fora do pinico", pensei.

- Já vou levantar pai.

- Acende a luz, se não você vai dormir de novo, como sempre – falou meu pai enquanto saia do meu quarto, e encostava a porta para que eu pudesse me trocar.

  Coloquei o que estava acostumada a vestir: calça jeans, camiseta, tênis e blusa de frio, afinal de contas, eu ia pra escola não pra balada. Me troquei rapidão, escovei os dentes, arrumei o material de escola e penteei meu cabelo, prendendo minha super franja para trás; peguei meu celular e mandei uma sms pra Berréca:

“Vai pra escola hoje?”

Dois segundos depois sua resposta chega:

“Já to aqui, porque?”

Caramba, ela deve chegar na escola uns 40 minutos antes do portão abrir... parei de pensar e respondi.

“Devo ter uns 500 sonhos pra te contar hehe.”

- Vamo fia! – gritou meu pai.

- To indo!

“Idem” – respondeu ela.


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Notas finais do capítulo

Acho que ficou pequeno, mais eu realmente to sem idéias :/
Espero que curtam um pouquinho.
bjs /shyned