Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 9
Você não pode ir. Não pode.


Notas iniciais do capítulo

Demorei para postar porque bem, eu estava sem criatividade nenhuma :/

Desculpem-me pela demora e boa leitura pra vocês ;]



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Cada um foi para usa casa e Mary ainda não podia acreditar que teria o que fazer nessas férias. Subiu com seu malão para o quarto, desarrumou-o e guardou em seu armário. Foi para o banheiro e tomou um banho gelado e relaxante, relembrando todas as aventuras que passara em Hogwarts com suas amigas e abrindo um sorriso automático logo depois.

Trocou-se e arrumou o cabelo com uma tiara azul que continha um laço preto acima. Desceu as escadas para ir à cozinha, sabia que sua mãe estava lá e queria saber se podia passar as férias na casa dos Weasley.

Foi até a sala de jantar e se deparou com ninguém mais, ninguém menos que Lucius Malfoy sentado a mesa com Narcisa conversavam sobre algo relacionado à Mary. Fazia um ano que Mary não via o pai. Estava muito, muito feliz.

- Mary. – Lucius disse se levantando.

Mary correu ao encontro do pai e o abraçou. Lucius retribuiu o abraço a tirando do chão e a apertando tanto que quase a deixou sem ar. Mary tinha vontade de dizer “você sumiu, filho da puta!”, mas não tinha coragem de faltar tamanho respeito com o pai.

- Eu senti saudades. – Ela disse depois de se separar do pai.

- Eu tive que resolver algumas coisas... – Respondeu e passou a mão pelos cabelos da filha.

Mary sorriu para o pai e se sentou a frente de Narcisa. Lucius anunciara que iria a seu escritório resolver algo e iria se retirar. Narcisa lia um livro agora, um livro de romance que emprestara de Mary.

- Narcisa. – Mary a chamou e Narcisa a olhou por cima do livro. – Queria saber se eu posso passar as minhas férias na casa dos Weasley.

E foi exatamente nesse momento em que Draco estava indo para a sala de jantar. Ele se escondera atrás de uma parede para ouvir a resposta da mãe ao pedido da filha. É claro que ela não podia deixar que Mary se juntasse aos Weasley, aquela família nojenta. Simplesmente não podia. E não podia, principalmente, porque Fred é um dos Weasley.

- Não. Eles não são bruxos que se preze.

- Foda-se, eu vou do mesmo jeito. – Mary abriu um sorriso sarcástico, se levantou e foi embora.

A loira foi puxada ao passar por onde Draco se escondia. Ele agarrou seus pulsos e a olhou nos olhos. Mary já esperava um ataque surpresa, afinal já fazia um ano que Draco não dava dessas de incesto.

- Você não pode ir. – Ele disse olhando-a nos olhos. – Não pode.

- E o Drácula vai me impedir? Vou chamar o Van Helsing pra você, Draco. – E riu de lado.

Ele largou levemente os pulsos da irmã e seus olhos começaram a brilhar, prestes a deixar lágrimas rolarem.

- Você não entende, não é? – Ele perguntou e agora já estava entregue ao choro. Deslizou pela parede e caiu sentado, com as pernas cruzadas e a cabeça baixa. – Eu gosto muito de você Mary Jo.

- Você também não entende, não é? – Ela disse se sentando na frente do irmão. – Eu também gosto de você, Draco. Só que nós somos irmãos, entenda isso.

- Mas eu te amo, Mary! Eu te amo! – Ele exclamou olhando nos olhos da irmã. As lágrimas rolavam rapidamente e constantemente. Seus olhos estavam vermelhos e suas mãos trêmulas.

Mary se espantou e arregalou os olhos. Era impossível. Simplesmente impossível ouvir isso vindo de um irmão. E então ela o abraçou. Estava triste por ele, porque ele sabia que jamais Mary iria levar aquilo para frente, já que não retribuía o amor do irmão com a mesma intensidade.

Ficaram ali por determinado tempo até que ela lembrara que devia enviar uma carta a Gina dizendo que podia passar as férias em sua casa.

Ela agora estava com a cabeça encostada no ombro do irmão. Então levantou a cabeça, o que fez que Draco reagisse do mesmo jeito. Mary limpou algumas lágrimas finas que insistiam em escorrer ainda e sorriu ao irmão.

- Vamos, levante-se e vá lavar esse rosto Drácula. – Ela continuava a sorrir. Levantou-se e estendeu a mão para o irmão levantar-se com sua ajuda. Draco aceitou a ajuda se levantou logo após.

Mary o abraçou. Draco retribuiu o abraço com demasiada força, prendendo algumas lagrimas que queriam saltar de seus olhos.

- Vai ficar tudo bem. – Ela passou a mão na face do loiro e sorriu. Subiu as escadas logo depois e foi para seu quarto para escrever a carta para Gina.

Pegou um pedaço de pergaminho do armário, uma pena e um pote de tinta. Sentou-se a escrivaninha do seu quarto e começou a escrever.

Hey Ginny! Como você está?

Estou lhe enviando essa carta para avisar que eu poderei passar as férias na sua casa sim! Ahh, que legal, vou ter algo para fazer essas férias. E vou levar alguns objetos trouxas, então nem ligue se me vir com algo estranho nas mãos.

Harry e Hermione estarão aí também? Eu os adoro! E pelo visto você também né... Principalmente o Harry!

Enfim... Avise-me quando poderei ir aí, ok ruiva? E obrigada por tudo!

Beijos,

    Mary Jo Malfoy.

Esperou a tinta secar, dobrou a carta e colocou em um envelope cujo nele escreveu “Ginerva Weasley”. Foi até a gaiola de Nougat, sua coruja, e a acordou. Era engraçado ver Nougat acordando, ela fazia uma careta de preguiça como se dissesse “me deixe dormir mais cinco minutos”. Mary começou a fazer cócegas em Nougat e essa começou a piar loucamente. Então ela saiu da gaiola e pegou o envelope da mão de Mary e voou pela janela.

Mary riu. Era sempre engraçado mandar uma carta a alguém por causa disso. Nougat era como uma amiga, sempre a fazendo rir.

Mary não sabia o que fazer o resto da tarde toda. Ouviu música em seu mp4, desenhou, leu livros, enfim, fez de tudo. Aí resolveu colocar um DVD de uma banda trouxa denominada Nirvana. A música que tocava era empolgante e era sua preferida.

Tirou o livro de cima da cama e colocou em cima de sua escrivaninha. Tirou os sapatos e começou a pular loucamente em cima de sua cama de casal. Pouco tempo depois o lençol branco e os travesseiros roxos estavam espalhados pelo chão e seu cabelo estava completamente desarrumado. Não ligava, afinal estava se divertindo!

Draco entrou no quarto com a intenção de dizer a Mary que essa música estava o irritando, pois estava um pouco alta de mais, mas se impressionou ao ver a cena da irmã pulando loucamente em cima da cama e começou a rir.

Mary começou a rir junto, saiu de cima da cama, mandou Draco tirar os sapatos e puxou o para cima da cama para os dois pularem juntos.

Ficaram pulando por aproximadamente umas cinco ou seis músicas até que começou uma música calma. Os dois estavam cansados e soando. Deitaram-se ofegantes na cama e Mary ainda ria.

- Do que você está rindo, pirralha? – Draco perguntou ainda com dificuldade em respirar.

- Nós somos malucos. – E continuava rindo.


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Notas finais do capítulo

Quem curtiu manda review ~~~dansa~~~



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