Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 24
"Mate o garoto agora! Mate Harry Potter!"


Notas iniciais do capítulo

Pooois é pessoal, a fanfic está acabando. ):
Esse é o penúltimo capítulo. Prometo não demorar com o próximo - e último.
Boa leitura, espero que gostem da batalha! *-*



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E então a batalha começou. Feitiços voando para todos os lados, comensais da morte ficando inconscientes, a atenção de Mary dividida entre os feitiços que lançava e os que desviava.

E é logico que de primeira vista Voldemort atacou Harry com um Avada Kedavra assim que o viu, e Harry defendeu-se com um Expelliarmus, fazendo assim uma batalha de luz vermelha – vinda da varinha de Harry – e verde – vinda da varinha do Lord das Trevas – se travar entre os dois.

- Estupefaça! – Mary exclamou com a varinha apontada para Bellatrix, que havia ameaçado a lançar uma maldição imperdoável em Gina.

- Obrigada. – Gina disse sorrindo. – Acho que ela não vai durar muito tempo inconsciente... Petrificus Totalus! – Exclamou, se defendendo de um comensal.

- Droga! Não vou mata-la! – A loira exclamou e logo em seguida se defendeu com um Protego.  – É uma maldição imperdoável! – Mary disse, horrorizada. – Não quero ir para Askaban não, mulher!

- Mary, tá tudo bem. Estamos fazendo um bem ao mundo bruxo. – Gina disse com uma cara do tipo “isso é mais que obvio e você já deveria saber, sua louca”.

- Beleza. – Mary deu de ombros. – Então que a festa de maldições imperdoáveis comece.

Ao decorrer da batalha, quem ainda estava vivo, já tinha quase morrido. Fred, Jorge e Lupin estavam inconscientes e ninguém podia ajuda-los até que todos os comensais estejam mortos.

Depois de muitos feitiços, maldições imperdoáveis – que Mary praticou também, um pouco aflita, é claro – e até socos e pontapés, a única coisa que restava ali era Harry e Voldemort se enfrentando e Tonks, Luna e Anne conscientes.

Mary Jo – que se encontrava com as roupas sujas e rasgadas e o corpo completamente ralado – caminhou até os dois lentamente e então parou.

- Agora a decisão é sua, pequena Malfoy. – O Lord das Trevas se manifestou. – Vamos! Mate-o! Mate o garoto agora! Mate Harry Potter!

- Mas Harry... – Mary disse em uma voz rouca. – E as horcruxes?

- Estão todas derrotadas! Vamos, acabe logo com ele...

A loira abaixou a cabeça. Droga, agora tudo estava em suas mãos... O futuro de todo o mundo bruxo... E isso tudo graças a uma maldita de uma profecia imprestável.

“As horcruxes estão destruídas, a maioria das pessoas aqui estão inconscientes e todos lutaram muito para acabar com aqueles comensais filhos de umas raparigas... Agora tudo depende de mim. Então...”.

- AVADA KEDAVRA! – Mary Jo gritou, com a varinha apontada para Voldemort. O mesmo se desintegrou e virou cinzas poucos segundos depois.

Mary se ajoelhou no chão, jogando todo o seu peso, fazendo seus joelhos ralarem. Então tudo finalmente acabou. Os comensais, o Lord das Trevas, a profecia e todo o terror que eles traziam junto.

- Hey, pequena, levante os cabelos. – Anne disse próxima a ela. A loira fez o que fora pedido. – A marca negra não está mais aqui e sua nuca parou de sangrar. – Sorriu. – Mas o ruim é que a sua roupa está toda manchada de sangue.

Mary riu e se levantou. Jogou-se nos braços de Harry e desabou-se em lágrimas de felicidade.

- Acabou Harry, acabou tudo!

- Sim, Mary, acabou... – E Harry sorriu com o restante das forças que tinha.

Snape pediu permissão a Dumbledore para aparatar de volta a onde estava sendo travada a batalha e então o diretor o deixou ir. Severo então aparatou de volta e correu até Mary, abraçando-a logo depois.

- Mary Jo, você está viva... – Ele disse em um tom de voz rouco. Logo em seguida saiu do abraço.

- Sim, e olha, não foi fácil derrotar o cara de ameixa seca. – Disse a loira enquanto consentia com a cabeça, consigo mesma.

A consciência de Bellatrix voltou e então a morena começou a se levantar lentamente enquanto sacava a varinha.

- Acho que ainda não acabou, pirralhos! – Exclamou, e riu, tipicamente. – Oh, Severo, está do lado deles também? São todos traidores! Traidores!

- Olha, Lestrange, a merda da profecia já acabou e o seu Lord das Trevas já morreu, agora para de encher o saco, vai. – Mary Jo se manifestou com uma face demonstrando cansaço e desprezo.

- Como ousas? – Bellatrix indagou e apontou a varinha para a loira.

Snape estava tranquilo, sabia que a morena não iria fazer nada contra sua afilhada. Anne, Tonks e Luna? Estavam mais tranquilos ainda. Snape e Harry estavam lá para proteger a pequena Malfoy, e, também, estavam em seis contra um ali.

- AVADA KEDA-

- SECTUMSEMPRA! – Harry lançou então o feitiço contra Bellatrix, interrompendo a maldição imperdoável da morte que iria lançar a Mary Jo.

Mary passou a observar a morena com cortes profundos e exalando sangue para todos os lados. Os olhos estavam abertos e arregalados, surpresa pelo golpe do moreno e tentando assim absorver um pouco da dor que sentia.

A loira levou a mão direita à boca, em um gesto de espanto.

- Ela... Vai ficar sofrendo até morrer? – Mary Jo disse perguntou, olhando diretamente para Harry. – Gostei.

- Aprendi com seu padrinho. – O moreno respondeu, sorrindo.

- Creio que será melhor mata-la ao invés de vê-la sofrendo e manda-la logo para o inferno. – Disse Severo, seco. Apontou a varinha para Bellatrix. – Sinto muito, Bella, mas é o melhor a se fazer... Avada Kedavra.

E então ela virou cinzas, apenas. Mary Jo e Harry ficaram parados por alguns instantes, enquanto o vento batia em seus rostos e fazia seus cabelos voarem. Parados para refletir o que acabara de acontecer. VOLDEMORT E SEUS COMENSAIS ESTAVAM DESTRUÍDOS, DESTRUÍDOS!

Sorrisos brilhantes e alegres rasgaram o rosto dos dois.

E então todos voltaram para Hogwarts, aparatando consigo os desacordados. Levaram todos para a enfermaria, que, aliás, estava mais cheia do que nunca, deixando a madame Pomfrey um pouco confusa.

Mary Jo subiu as escadas e tomou um banho longo e relaxante. Estava tão, tão cansada. Tão cansada que havia cochilado por alguns minutos debaixo do chuveiro, mas acordou com alguém batendo na porta. Era alguma garota da Grifinória, provavelmente Lilá, batendo constantemente na porta e avisando que o diretor queria falar com a senhorita Malfoy.

Mary saiu do banho e se vestiu com parte do uniforme, deixando para trás o sobretudo e a meia que usava com a sapatilha. Subiu então a sala do diretor. Lá se encontrava Harry Potter, Luna Lovegood, Ninfadora Tonks, e Anne Wright.

- A senhorita Malfoy tinha conhecimento de que não era esperado que a profecia não fosse cumprida regularmente? – Dumbledore perguntou. Mary ficou estática. Mas tudo deu certo e agora as forças das trevas foram derrotadas. Bem, pelo menos as piores. – A senhorita Malfoy também tinha conhecimento de que poderia ter saído morta disso tudo, mesmo fazendo o que achava que era certo? – Deu ênfase na palavra “achava” e a loira continuava parada, apenas ouvindo e observando. – Muito obrigada, Mary Jo. Você fez o que era certo. – E sorriu enquanto batia palmas, acompanhado pelos demais que estavam na sala.

- Devo aplaudir vocês também, que arriscaram suas vidas e batalharam ao meu lado nessa profecia. – Mary sorriu e bateu palma também, junto com Dumbledore.

Todos estavam radiantes e alegres. Mary disse algo como “bem, agora tenho que ir a enfermaria ver o Draco. Se eu fosse você, Harry, também iria, para ver a Gina. E você também Anne, para ver meu irmão junto comigo.” Sorriu sarcasticamente para a morena, se despediu e saiu correndo para a ala hospitalar.

Chegou à enfermaria e sentou-se em uma maca vazia que havia ao lado da maca onde estava o irmão. A loira ficaria imensamente preocupada com o estado da saúde do irmão, já que o mesmo ainda estava de olhos fechados, se não soubesse o quanto Draco gosta de dormir.

O loiro virou a cabeça e abriu os olhos lentamente. Viu a silhueta de uma garota loira, altura mediana e cores da Grifinória preenchendo sua gravata. Imediatamente pensou em sua irmã e, para ter certeza, coçou os olhos e viu claramente Mary Jo sorrindo ao vê-lo acordado.

- Dormi demais, hein? Perdeu toda a ação da batalha.

- Sim. Graças àquela... Afinal, o que fez explodir o Expresso? 

- Não sei, provavelmente uma bomba de fumaça dos seus amiguinhos comensais. Ah, e falando nisso, estão todos mortos.

- Eles não eram meus amiguinhos. – E fez uma cara feia para a irmã. – Eram amiguinhos do papai e da mamãe. Só.

- Sei... – Mary disse e riu. – Bem, agora fique aos cuidados da madame Pomfrey. A noite está caindo e daqui a pouco será servido o jantar, creio eu... – Deu um beijo na testa de Draco e sorriu. – Acho que daqui a pouco a Anne aparece. Vocês andam bem estranhos, hein... Enfim, tchau!


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Notas finais do capítulo

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