Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 17
Isso não podia mesmo estar acontecendo.


Notas iniciais do capítulo

Enjoy!



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E então cada um foi para seu salão comunal. Mary achara que o salão comunal da Grifinória estava muito cheio, então foi para seu dormitório. Subiu e cima da cama e começou a ler um livro depois de ter tomado um banho relaxante e ter posto seu pijama.

Quando Gina entrou no dormitório, Mary parou sua leitura, mas continuou com os olhos fixados no livro, fingindo estar lendo. Estava imaginando o que a família Weasley estava dizendo sobre ela. Talvez estivessem imaginando que realmente Mary era como os outros Malfoys e não prestasse. Talvez estivessem imaginando que Mary queria fazer mal as outras pessoas. Talvez Molly estivesse pensando em fazer Gina se afastar de Mary.

Não. Isso não podia mesmo estar acontecendo.

Fechou o livro e então foi guarda-lo em suas coisas. Voltou para sua cama e passou pela sua cabeça que seria uma boa ideia mandar uma carta para Fred explicando tudo. “Não, melhor não. Fred não iria acreditar em mim e os Weasleys iriam ficar com mais raiva ainda. Não. Não quero que isso aconteça.

Enfiou-se debaixo das cobertas e sentiu uma lágrima rolar de seus olhos. Limpou-a rapidamente e tentou logo cair no sono.

Mary sentiu alguém cutucar seu ombro de maneira irritante e teve, por um instante, jogar um cruccius em quem estava fazendo isso. Abriu os olhos lentamente e lá estava seu irmão, lhe acordando no meio da madrugada.

- Filho da puta! – Mary cochichou. – O que você tá fazendo aqui?

- Vem comigo. – Ele disse decidido e puxou a irmã pelo braço, fazendo a mesma quase capotar escadas abaixo.

Ele estava pensando em leva-la para o dormitório sonseriano, já que talvez lá fosse um pouco mais seguro. Mas seria perigoso para Mary voltar para o dormitório da Grifinória e acabar sendo pega pelo Filth. Preferiu ficar na sala comunal da casa de sua irmã para não colocar a mesma em risco. Qual quer coisa era só falar com Lucius e boa.

- E tudo é por causa daquele Weasley? – Draco perguntou. – Você parece tão triste, Maria Joana.

Ela ficou cabisbaixa. Pareceu nem ligar para o apelido, o que Draco percebeu e viu que a irmã estava mesmo muito mal. E então eles ficaram conversando a noite toda até às três e meia da manhã. Draco não gostava de ver sua irmã triste, e muito menos por causa daquele ruivo filho da mãe.

- Bem, agora vou embora. – Ele disse e se levantou logo depois a irmã fez o mesmo. – Não fique assim, Mary. – E então ele abraçou-a tão forte e confortavelmente que queria ficar naquele abraço pelo resto da vida.

- Ei, Drácula, tome cuidado para não ser pego pelo Filth ou pela madame Nor-r-ra. – E deu um sorriso fraco.

Draco só sorriu em resposta e voltou silenciosamente ao seu dormitório. Quando chegou ao mesmo, deitou-se em sua cama e começou a embalar no sono pensando, realmente preocupado, em sua irmãzinha. Queria realmente fazer algo para deixa-la mais alegre.

Mas o que os irmãos Malfoys não tinham ideia, era que Gina estava acordada todo o tempo, sem conseguir pegar no sono. Ela realmente não queria ouvir a conversa dos dois, porque achou que seria falta de educação – e realmente seria –, mas verdadeiramente não era sua culpa. Acabou por ouvir algumas partes da conversa e viu realmente como a amiga se sentia e iria tomar previdências a respeito.

Sol nascendo, Gina e Anne tendo que acordar Mary, que, aliás, estava tão cansada que não conseguia acordar de jeito nenhum. Então Anne chegou bem próxima a loirinha e...

- MARY JO MALFOY, SUA PREGUIÇOSA, ACORDE!

Mary caiu da cama num pulo e então despertou. Levantou-se rapidamente e cambaleou um pouco. Colocou a mão no ouvido demonstrando que o berro de Anne tinha sido alto demais e próximo demais de Mary.

- Opa! Acordei. – A loirinha disse e riu.

E então as garotas começaram a se arrumar para tomar café da manhã e logo depois ir para as aulas. A primeira aula seria de poções, juntamente com a Lufa-Lufa. “Primeiro dia de aula, huh? Que bela bosta.” – Pensou Mary, enquanto pegava seus livros.

Seria a primeira vez que iria rever Snape depois de ter se mudado para a mansão Malfoy. Bem, na verdade, não se mudou. Só passou um tempo lá e podia repensar se queria viver ali ou voltar para a casa de Severo, já que essa escolha foi dada por Narcisa. Mas se apegou tanto a sua família, que preferia mesmo ficar na mansão Malfoy. Só teria que avisar isso para sua família e para Snape depois.

E então chegaram à sala de poções. Snape esperava o restante dos alunos, encarando os mesmos. Quando Mary entrou na sala, Severo se levantou imediatamente e foi ao seu encontro. “Fodeu. Olha a merda, olha a merda.”

- Preciso falar com a senhorita Malfoy depois de suas aulas. Vá até minha sala. – Ele disse com seu tom de voz totalmente vazio de emoções.

- Tudo bem. – Ela assentiu com a cabeça e em sua face brotava um meio sorriso. Então foi para uma mesa, onde Anne sentou-se ao seu lado.

 Próxima aula. História da magia. Junto com a Sonserina. Todos para a sala do professor Binns. O professor aguardava os alunos flutuando de um jeito que parecia que estava sentado em cima da mesa.

E então todos os alunos chegaram e aula começou. “Olha que interessante. Draco não fala comigo quando tá perto dos amiguinhos dele, um professor fantasma e esse sono me assombrando. Tá ótima essa aula, né? Tá ótima.”

Logo o sino bateu anunciando que a hora do almoço chegou. As garotas então guardaram seus livros e pergaminhos e foram para o salão principal. Os alunos iam chegando aos poucos e Mary ia se juntar a eles e a suas amigas para começar a refeição quando foi puxada pelo braço.

- Que isso menino? – Mary perguntou quando viu que quem a puxara era Draco. – Hm, legal hein, fala comigo quando tá longe dos seus amigos. – E cruzou os braços.

- Quando eu falo com você perto deles, eles começam a me zoar e começam a chamar você de gostosa. – Ele respondeu. – Prefiro te evitar a ouvir aquelas baboseiras.

E então o loiro simplesmente abraçou a irmã e sussurrou que iria tentar fazer com que tudo ficasse melhor. Mary estalou um beijo em sua bochecha e então eles foram almoçar.

Logo depois de todas as aulas, finalmente o tempo livre chegou. Mary resolveu procurar Draco para avisá-lo que queria dormir em paz hoje, já que seu sono está todo desregulado e precisava dormir bem esta noite.

Gina subiu para o dormitório feminino e começou a escrever uma carta a Fred.

Hey, Fred, como vai?

Bem, queria te contar uma coisa. Você estava mesmo errado. O que você vira na mansão dos Malfoys era somente irmãos que estavam sentindo falta um do outro.

No trem eu contei a ela o que estava acontecendo e ela ficou mesmo muito mal. Ela não achava que nós realmente pensaríamos isso dela. Ela ficou mesmo muito chateada. Acho que você deveria mandar uma carta a ela pedindo desculpas. Creio que ela iria ficar muito feliz com isso.

Enfim. Só isso mesmo.

                                                               Beijos.

                                                                               Gina W”.


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Notas finais do capítulo

E ai? *u*



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