The Ghost Ship escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 1
O início - Queen Mary 2 e Justin Bieber!


Notas iniciais do capítulo

Clara_Sousa escrevendo!



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Emily POV:

-Você está linda, Emily. – Meu pai disse, quando saí do meu quarto. Eu usava um vestido bege com babados na cauda, bordado dos lados. Meu cabelo castanho-escuro estava preso em um rabo de cavalo de lado. Eu usava um saltinho bege. Não estava lá grande coisa.

-Nem tá tão bonito assim. – Resmunguei. – Não pra conhecer o Justin Bieber.

-Claro que está! Você está linda, filha! – Ele disse. Eu dei um mínimo sorriso, e fomos para o deck do navio, o Queen Mary 2, aonde o meu ídolo me esperava. Ele iria cantar na minha festa. Uau, que honra.

O Queen Mary 2 estava no limite marinho de NY, para a minha festa de aniversário, que seria dali a dois dias, quando o navio voltaria para o porto para receber os convidados. Eu ia fazer 15 anos dia 7 de Dezembro de 2010. E, Justin Bieber, o astro da música que é meu ídolo, iria fazer um show para mim. Eu seria sua OLLG! Tudo bem, ele era uns anos mais velho que eu, mas, não tira a magia.

Eu estava meio temerosa pelo fato de minha festa ser num navio. Morro de medo de mar, não sei nadar... O pacote completo.

Quando cheguei no deck, vi Justin Bieber parado na frente de seu empresário Scooter. Sabia disso por que vi umas 500 mil fotos deles juntos. Justin ria de alguma coisa. Seu sorriso era hipnotizante... Ele estava usando uma calça jeans com efeito de rasgada, tênis, uma camisa social, colete daqueles de ternos e gravata borboleta. Seu cabelo estava arrepiado, e ele parecia nauseado, mesmo rindo.

Eu respirei fundo e meu pai e eu chegamos mais perto de Justin e Scooter.

-Justin Bieber! – Papai disse, apertando a mão de Justin. – É um prazer conhecê-lo!

-O prazer é meu. Sr. Browning. – Ele disse, simpático. Papai cumprimentou Scooter Braun, e depois me apresentou á Justin.

-Justin, quero que conheça minha filha Emily. É pra ela que você vai cantar na festa. – Ele disse. Eu dei um mínimo sorriso.

-P-prazer. – Titubeei. Logo que Justin me fitou, percebi um olhar tipo Uau. E ele apertou minha mão.

-Prazer em conhecê-la. – Ele disse. Depois de apertar minha mão, ele me deu um beijo em cada bochecha. Deus, eu quase pirei. Voltamos a nossas posições, e meu pai começou a falar com Scooter sobre coisas do tipo cachê, acomodação, segurança, etc. Quando Justin viu oportunidade, ele perguntou se podia dar uma volta comigo para conhecer melhor a garota para o qual ele iria cantar na festa.

Scooter e meu pai permitiram que saíssemos, e assim fizemos.

-Navio... Legal. – Ele disse, observando toda a estrutura do navio. Deck’s, piscinas, era incrível mesmo.

http://www.flickr.com/photos/tipsfortravellers/3459876485/

-É mesmo. – Eu disse. – Queen Mary 2. É meio antigo, mas...

-É incrível. – Ele completou.

-É. – Falei. Ficamos olhando o mar dali, em silêncio.

-Mas, me conte sobre você. – Justin disse, cortando o silêncio.

-Só se você falar sobre você primeiro. – Brinquei. Ele riu.

-Como se ninguém soubesse quem eu sou. Você sabe, né?

-Sei. Mas é legal ouvir isso de você – Eu disse. Justin riu, e começou a falar dele. Contou sobre sua mãe, seu pai, que eles se separaram quando ele tinha meses de idade, que ele cresceu numa cidade pequena... A história completa. Eu não prestei atenção em nada, só fitei seus olhos cor de mel, acho que com uma cara de retardada.

Quando Justin terminou e pediu para que eu falasse sobre mim, eu levei um susto.

-O quê?! – Perguntei, me recompondo. Ele caiu na risada. Acho que estava acostumado com esse tipo de reação de fãs.

-Agora fale sobre você! – Ele disse, entre risos. Eu não me impedi de sorrir.

-Tudo bem! – Falei. – Eu nasci em Nova York. Não tenho irmãos. Meu pai ficou rico escrevendo livros, antes de eu nascer. Quando eu nasci, ele comprou uma rede de barcos, com esse aqui incluído, e passou a escrever sobre negócios. Resolvemos nos mudar para Los Angeles quando eu tinha cinco anos, e então eu comecei a ver o que era ser rica de verdade. E te conheci no YouTube. E essa sou eu.

-E sua mãe? – Ele perguntou.

-Bem, é...

-Não pode ser tão ruim, não é?

-Ela morreu há dois anos. Num acidente de carro. Ela se jogou em cima de mim pra me proteger. E não resistiu. – Falei. Justin arregalou os olhos, e se arrependeu em ter perguntado sobre mamãe.

-M-me desculpe, e-eu não sabia que... Que... – Ele gaguejou.

-Tá tudo bem. – Disse. – Já superei isso.

-Meu Deus, eu sou um idiota. – Ele disse, rindo de si mesmo. – Curioso, diria.

-Nem acho. – Disse. – Você é mais pra... Incomum. – Completei. – Um incomum muito fofo e lindo... – Deixei escapar. Percebi que Justin corou, e, ao perceber o que eu disse, eu cobri a boca.

-Ah, desculpe, eu não devia ter dito isso. – Disse, tímida. – Eu te deixei corado! Eu sou muito... Muito...

-Tudo bem, haha. – Ele disse, me cortando. – Está tudo bem. E-eu nunca ouvi isso de ninguém. É só isso. Só corei por causa disso.

Sorrimos, e continuamos a conversar. Ele disse que havia ensaiado por semanas para não fazer besteira no show que iria fazer na minha festa. O tempo passou, e nem percebemos. Quando vimos, já era seis horas da noite. Bem, como passeamos, nós nem percebemos também, por que, quando vi, estava de mãos dadas á Justin. Deus, Eu estava de mãos dadas com Justin Bieber!

Ele pareceu perceber isso também. Nós dois coramos, mas a vergonha deu lugar aos gritos, por que, em um passo que demos, o chão desabou debaixo de nós dois, e nós quase despencamos três andares de altura. Justin segurou na base do chão e segurou meu braço. Ficamos pendurados lá.

-M-meu Deus!! – Gritei. – Eu vou cair!

-Calma!! Calma, Emily! – Ele disse. – Estou segurando você! Você não vai cair!

Ele começou a gritar por ajuda, mesmo lá de baixo eu via que ele havia batido o rosto em algum lugar, por que um corte em sua bochecha sangrava um pouco. Ele não soltava meu braço por nada, e tentava achar apoio para os pés. Quando seguranças vieram nos socorrer, ele quase desabou. Mas foi segurado e retirado de lá. Ele ainda não soltava meu braço.

Quando me ergueram e me tiraram, Justin me abraçou, arfante. Bem, nós dois arfávamos. Justin tinha alguns arranhões pelo corpo, nas mãos e braços, além do corte no rosto. Eu estava ilesa. Só estávamos assustados. Bastante.

Justin foi para a enfermaria, quem sabe o corte que ele tinha era grave, e eu fui para meu pai, escoltada por um segurança. Scooter e papai já tinham ouvido o que acontecera com nós dois, e estava um pouco preocupado por Justin. Eu assegurei a ele que ele só havia ferido o rosto, mas não pareceu o suficiente.

Meu pai disse que era melhor eu ir para meu quarto descansar um pouco. Eu assenti e fui para meu quarto. Pedi alguma coisa para beliscar, tomei um banho e fui dormir. Já passavam das oito quando peguei no sono.

Está tudo começando... Uma voz soou em meus sonhos. Uma voz feminina. Você não vai estar preparada, Emily.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por que foi MUITO complicado procurar essas fotos e fazer essa capa, e escrever isso!



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