Blood Moon escrita por Lost star


Capítulo 38
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Gente, pouquíssimas pessoas me pediram para fazer uma segunda temporada. Então eu ainda não sei se vou fazer, acho melhor deixar tudo parado por um tempo.
Juro que mando notícias até março. Ah, o capítulo em homenagem as noivas do país vai sair aqui mesmo, então não parem de acompanhar a fic mesmo ela tendo acabado, beleza?
Foi realmente muito bom o tempo que passei com vocês, eu queria poder ficar mais, mas não dá.
Eu vou sentir muita falta de todos vocês e dos gritinhos que eu dava toda vez que recebia um review ou uma recomendação.
Obrigada mesmo, gente! Acho que nem preciso dizer que você são os melhores leitores do mundo.
E então, pela última em Blood Moon...
Boa leitura!



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–Sarah, seus pais já estão saindo, querida. Melhor se apressar.- Esme tagarelou enquanto invadia meu quarto com seus biscoitos recém tirados do forno.

–Sei, como está Brian?- Esme revirou os olhos.

–Seu irmão está bem, mas você sabe o que vai acontecer se os Volturi descobrirem, agora desça logo. Sua mãe quer se despedir.- eu suspirei e comecei a descer as escadas.

Acho melhor eu explicar. Logo depois de voltarmos da batalha, descobrimos que os mal estares de minha mãe eram na verdade uma gravidez. Claro que sabíamos da ameaça dos Volturi, por isso minha mãe, meu pai e Ephraim Brian- sim, as esposas de meu pai tinham algum complexo com o nome Ephraim.- estavam se mudando para a ilha Esme com o resto dos Cullens.

Quanto a nós? Nós já tínhamos idade suficiente para morarmos sozinhos e a alcateia não podia ficar sem um alfa. Mesmo assim, Esme moraria conosco. Combinamos que ela visitaria os Cullens uma vez por mês durante um ano antes de podermos morar sozinhos de vez. Seria triste para todos essa separação, talvez não tanto para Sally, já que ela não gostava do cheiro de meus familiares. Meus pais voltariam quando meu irmão já tivesse terminado o seu crescimento. O problema é que Brian crescia lentamente, mais devagar do que Anthony e eu. O que por um lado era bom, já que minha mãe e meu pai poderiam aproveitar bastante a infância dele.

–Eu vou sentir tanta falta de vocês.- Minha mãe exclamou antes de nos abraçar.- sei que a Leah vai ficar de olho, mas eu não confio tanto nela quanto gostaria.- Leah, que estava parada ao lado de minha mãe, não pareceu ofendida.

–Mãe, você sabe que precisa ir. Meu irmãozinho merece uma infância sem ameaças, como eu e Anthony tivemos.- Meu irmão passou um braço pelos meus ombros e me abraçou de lado.

–Isso mesmo, todos nós aqui já estamos comprometidos, ele não ia querer segurar vela. A menos que ele queira ficar com Aaron, você sabe que não somos preconceituosos.- Minha mãe bateu de leve no braço de meu irmão e ele gargalhou.- brincadeira, mãe.

Meu pai e vô Billy apareceram na porta de casa, meu pai segurava meu irmão em seus braços. Ele era tão pequeno e fofo que dava vontade de esmaga-lo.

–Não esqueça, Jacob, ele é uma criança, não uma Barbie. Deixe aquela loira psicótica longe do meu neto.- Mesmo a distância pude ver o momento exato em que meu pai revirou os olhos.

–Pode deixar, Rosalie não vai chegar perto do meu filho.- ele gargalhou. Meu pai pegou a mala que meu avô carregava consigo e levantou-a na altura dos ombros. Sally esperava por eles no fim da escada, Nahuel estava ao seu lado e começou a passar recomendações para meu pai antes mesmo que ele descesse o primeiro degrau.

Reviramos os olhos.

Todos os outros Cullen já haviam ido, meus pais estavam indo depois porque achavam mais seguro. Minha mãe pegou meu irmão do colo do meu pai e passou-o para o meu. Os olhos castanhos de meu irmão me observavam com cuidado. Desde o nascimento de Brian, eu passava a maior parte do tempo com ele. Seth chegava a ter ciúmes, mas a verdade é que eu sabia que aquele garotinho teria tudo que eu e Anthony não tivemos. Ele seria criado com o pai, teria uma infância sem ameaças e viveria numa família confusa, mas onde todos o amavam.

–Cuide deles por mim, Brian. Sei que quando você crescer talvez não se lembre de mim, mas...- meus olhos ficaram marejados e eu acabei rindo. Ignorei a vontade de dizer que eu o amava e tirei um pouco do seu cabelo cacheado de sua testa. Depositei um beijo ali.- Aproveite sua infância, pequeno.

Entreguei-o a minha mãe, que colocou-o no carro. Após uma longa despedida, meus pais partiram.

–Vai sentir falta deles?- Aaron perguntou se aproximando de mim enquanto todos observavam o carro dobrar a esquina no fim da rua que levava para fora da reserva.

–Bastante.- respondi.

Eu e Aaron havíamos nos tornado melhores amigos depois da batalha. Apenas amigos.

Seth caminhou até nós e passou o braço ao meu redor. Anthony e Jannie logo se aproximaram, Melanie e Ephraim vieram logo depois deles. Sally e Nahuel demoraram um pouco mais.

–Hey, o que acham de procurarmos uma namorada para o Aaron?- Anthony sugeriu.- Podemos ir na praia.

–Estamos no inverno, Anthony. Ninguém vai a praia quando neva.- Nahuel lembrou-lhe. O tapa que ele deu atrás da cabeça de meu irmão também ajudou-o.

–O que acham de um chocolate quente?- Jannie sugeriu.- E daí que não sentimos frio. Podemos fingir que sentimos e tentar ter uma tarde como os humanos, talvez até nos matriculemos numa escola.

Os olhos de todos brilharam. Eu sorri.

–Guerra!- gritei tocando uma bola de neve suja em Ephraim. Eu me escondi atrás de Seth quando ele contra-atacou. E ri quando uma bola de neve acertou em cheio o rosto de Melanie, deixando-o encharcado.

–O que acha de entrarmos, Esme? Eles vão querer chocolate quente quando pararem com essa brincadeira.- Leah sugeriu à Esme.

–Ótima ideia.- Leah e Esme entraram em casa. Óbvio que nós quase nem percebemos, porque nossa brincadeira estava muito divertida.

E foi daquele jeito que nós ficamos, brincando como crianças. Passamos a tarde assim e os dias que vieram até o fim do inverno. A cada tarde minha mãe ligava e perguntava como estávamos, em todas respondíamos que estávamos bem, apesar da saudade estávamos felizes. No início do verão Sally e Nahuel anunciaram que estavam noivos, mas que queriam esperar para casarem. Esperariam o crescimento de nosso irmão. Falei para eles que aquilo demoraria. Então Sally me respondeu que não importava, pois tínhamos a eternidade.

Fim.


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