You Belong With Me escrita por Lillissa_M


Capítulo 6
Capítulo 1 - Parte V


Notas iniciais do capítulo

Oi, galerinha linda do meu coração! Depois de uma semana de trabalho árduo, de muito estudo (cara, deixei até questão em branco na prova de matemática - ainda bem que foi só uma) e derrotas do Brasil (o volei perdeu o ultimo set de 15x10 pro idiotas russos! Revoltei!), aqui vai mais um capítulo. Desculpa a uma hora de atraso, tá? Nos vemos lá embaixo e boa leitura!



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Já havia se passado uma semana. Alvo e Emily continuavam ali, trancados. O que eles achavam que era uma missão difícil, tornara-se uma missão impossível. A chama da paixão deles que havia quase se apagado, estava tão acesa agora que os queimavam por dentro. Mas era uma dor boa. Uma dor que os faziam agüentar aqueles dias presos ali.

Nem tudo são flores. E isso, aqueles dois compreendiam bem. Passar uma semana e meia trancado com a pessoa que mais ama sem poder beijá-la e amá-la com certeza não é fácil. Várias situações que são impostas no dia-a-dia fazem você enfraquecer cada vez mais... Eles que o digam...

FLASHBACK ON:

Alvo acabara de acordar. A noite anterior fora muito difícil. Ele que o diga: quase dormiu no sofá! Afinal, Rose bolou tão bem o plano que nem outra cama eles conseguiram fazer aparecer! Mas ele estava feliz. Dormira na mesma cama que Emily e apesar de tanto brigar e praguejar, no meio da noite, ele a sentiu dormindo em seu peito.

Quando ela deitou ali, seu corpo ficara instantaneamente quente. Era um calor que aparecia em seu corpo e espalhava-se por ele. Apesar de tentar evitar, pensamentos muito inadequados apareceram em sua mente tratando-se da pessoa que ali estava.

Olhou-a. Ela dormia tranquilamente em seu peito. A respiração lenta, um singelo sorriso no rosto e o cabelo caindo em seus olhos fizeram-no apaixonar-se mais ainda por ela do que já estava. Mas ele pressentia que o melhor a se fazer era levantar-se antes dela acordar. Porque quando ela acordasse iria fazer um escânda...

-AHHHHH!!!!

...lo. “Tarde demais”, pensou. Emily levantou-se tão rápido que chegara a cair no chão. Alvo preocupou-se.

-Tá tudo bem? – atravessou a cama e olhou-a caída ali. Emily ofegante, respondera:

-Tá – tá. – e sem dizer mais nada, o que Alvo achou muito estranho, dirigiu-se ao banheiro.

Emily entrara rapidamente. Acordara no peito de Alvo e nunca se sentira tão feliz por isso. Mas era errado. Tinha terminado com ele e mesmo se ela quisesse, ele não voltaria. Tinha magoado os dois profundamente e...

Pare com esses pensamentos, Emily Taylor Channings. Você está certa e não ele. Agora você vai sair desse banheiro e enfrentar Alvo Severus Potter como se ele fosse um qualquer... Um qualquer lindo... Concentre-se! – depois de falar consigo mesma, Emily abriu a porta e saiu. Arrependeu-se totalmente.

Ali, na sua frente, Alvo Potter estava trocando de roupa. Só com um pequeno detalhe: ELE TAVA TROCANDO A CUECA. Resultado: Emily teve uma belíssima visão da bundinha de Alvo. O que a fez ficar muitíssimo vermelha de vergonha.

Quando Alvo ouviu a porta ser aberta, virou-se rapidamente para trás dando de cara com uma Emily vermelha e com uma cara de tapada. Vestiu a cueca na velocidade da luz e virou-se gaguejando para sua ex.

-Em - Emily, tá tudo bem – bem? – o menino virara o rosto de lado e não vira que Emily olhava seu corpo muito bem esculpido pelo quadribol.

Santo quadribol...” – pensou. Quando se deu conta do que fazia, ficou mais vermelha ainda.

-Eu tô. – disse estupidamente e entrou de novo no banheiro, dando um suspiro aliviado. No lado de fora, Alvo também suspirara de alívio.

**

Passara-se três dias e Emily já queria enforcar-se. Não saberia se agüentaria passar mais uma semana e quatro dias ali, trancada com Potter. Ele a estava tentando, mesmo sem ter consciência disso. Quando ele saía do banheiro um pouco molhado sem camisa, ela, inevitavelmente, observava as gotículas de água escorrerem pelo corpo do garoto. Perdia o ar quando ele balançava os cabelos negros ou passava a mão neles, desarrumando-o. E os sonhos que ela tinha... Não poderia dizer que eram apropriados. Ainda mais quando acordava de noite (só para constar, dormindo no peito do garoto) e o ouvia sussurrar o seu nome. Seja carinhosamente ou com certo tom selvagem, ela suspirava e colava o seu corpo ainda mais no dele. Lógico, nunca confessaria isso pra ninguém.

Agora tinha uma duvida grande em sua mente: quando encontrasse Rose e Lily, as mataria por prendê-la ali, ou as agradeceria? “Ô duvida cruel!” – pensava.

Com Alvo não era muito diferente. Emily o enlouquecia. Quando ele entrava no banheiro e depois saía, parecia que era planejado, pois ela sempre estava vestindo uma blusa, ou algo. Ele sempre se pegava olhando as belas curvas da garota e censurava a si mesmo quando possuía sonhos impróprios com a mesma. Mas eram inevitáveis. Emily o deixava mais bobo que o normal mesmo em sonhos.

Várias vezes naquele dia, Emily e Alvo pegavam-se olhando um para o outro. Aquilo já os estava enlouquecendo. E foi Alvo que tomou a atitude de mudar isso.

Naquela noite, enquanto Emily preparava-se para tomar banho, Alvo tomou uma decisão. Reconquistaria aquela garota custe o que custar. E começaria naquela noite.

Quando Emily estava quase abrindo a porta, Alvo a chamou:

-Emy... – disse com a voz rouca, arrancando calafrios da garota. Quando ela virou-se, Alvo estava muito perto. “Perto demais...” – a garota pensou, inalando o perfume do garoto.

-O - o quê? – perguntara com certa dificuldade. O menino aproximou seu corpo ainda mais do dela e a fez encostar-se à porta do banheiro.

-Você está me enlouquecendo... – Alvo sussurrara no ouvido de Emily e beija-lhe atrás da orelha, fazendo-a arrepiar-se. Ela colocou os braços no peito de Alvo para empurrá-lo, mas desistiu quando este fez uma trilha de beijos em seu pescoço. Na verdade, ela esqueceu seu nome e sua idade. Esqueceu até de respirar! Concentrava-se nos lábios cheios do rapaz que a faziam revirar os olhos de tanto desejo. Alvo subiu os beijos para o rosto da garota, beijando aonde alcançava. Quando chegou à boca, simplesmente roçou os lábios e separou-se da garota.

-Acho melhor você tomar o seu banho. Eu também quero tomar. – e distanciou-se com um sorriso no rosto. Emily arfara e voltara-se para a porta, batendo a cabeça na mesma de tão tonta que estava. Abri-a e entrou rapidamente. Abriu a torneira da banheira e entrou de roupa e tudo. Só queria diminuir o calor que fazia. Alvo Potter era um cretino! Além de fazê-la enlouquecer só de vê-lo, agora faz isso também! “Ele só pode querer me enlouquecer!” – respirou fundo e retirou sua roupa, tomando seu banho.

Ao acabar, respirara fundo para tomar coragem e saíra. Toda a coragem que demorara a reunir se esvaíra quando viu Alvo Potter caminhando em sua direção sem camisa. Já o havia visto muito assim, mas algo estava diferente. O olhar estava mais... Selvagem. E ela não sabia se isso era bom ou ruim.

Alvo passou ao seu lado e disse em seu ouvido:

-Demorou, hein? – depois mordera o lóbulo de sua orelha e entrara no banheiro. Emily sentiu suas pernas virarem gelatina. Teve que correr para sentar-se na cama antes que desabasse no chão. Alvo estava mexendo e muito com ela. Ela não agüentaria por muito tempo.

Depois que Alvo saíra do banheiro, os dois foram deitar-se. Depois de demorar muito para pegar no sono, Emily começara a suar. Estava tendo um pesadelo. Sonhava com a noite em que pegou Amanda e Alvo beijando-se, mas ocorria em fatos diferentes. Alvo ria da cara de Emily depois dela pegar os dois beijando-se. E beijaram-se de novo. E de novo. E de novo. Quando se deu conta, acordara gritando com Alvo caindo da cama assustado. Quando Alvo olhou-a, Emily estava derretendo-se em lágrimas.

-Ei, ei... Foi só um pesadelo... – Alvo a abraçara e acariciava suas costas. Emily agarrou-se à Alvo e chorara mais, até não conseguir. Quando parara de chorar, abraçara o garoto com mais força e agradecera-o. – Não tem de quê. – falara. – Vem, vamos dormir.

Os dois deitaram-se. Alvo deitara-se de lado e trouxera Emily para perto de si. Ficaram olhando-se, enquanto o menino acariciava o rosto de Emily. Logo, a garota já dormia a sono solto, tranqüila com o carinho de seu ex. Já Alvo dormira ao constatar que Emily não estava acordada.

**

Aquele joguinho já estava dando nos nervos de Emily. A menina nem podia olhar para o lado e lá estava Alvo sem camisa. Olhava pro outro, Alvo a chamava com aquela voz rouca. Esse menino ia acabar matando-a! Já fazia cinco dias que os dois estavam ali. E Emily mal podia esperar para sair.

Quando acordara na manhã do quinto dia, Emily decidira fazer algo diferente. Se Alvo estava querendo brincar, ela brincaria também.

Acordara antes dele e isso a daria uma pequena vantagem. Fora para o banheiro e tomara um belo banho quente o que a encorajara ainda mais. Depois colocara uma calça jeans colada ao corpo, uma blusa de manga comprida verde (a cor favorita de Alvo) e calçara meias. Fizera uma maquiagem que destacava seus belos olhos castanho-esverdeados e deixara seus cabelos um pouco volumosos, o que lhe dava um ar sexy e selvagem. Saíra do banheiro e deparara-se com Alvo acordando. Quando Alvo olhou-a, beliscou-se fortemente, tentando provar que não sonhava. Quando foi comprovado, Alvo engasgou-se e Emily “prontamente” fora ajudá-lo.

-Ei, Al, tá tudo bem? – perguntara com a voz rouca. Quando Alvo olhou-a, esta possuía uma carinha inocente.

-T – T – Tá. – gaguejou.

-Que bom! – Emily passara as unhas no peito do garoto, arrepiando-lhe até a alma. – Não quero você doente. – e beijara-lhe bem perto da boca. O menino ofegara fortemente e sentiu o sangue descer para certa parte... Tentou forcar-se em outra coisa, mas só via Emily ali na sua frente. Emily levantou-se e foi pegar o café da manhã na mesa. Alvo olhava-a atentamente, seguindo todos os seus movimentos.

A garota voltara para a cama com uma bandeja cheia de frutas. Pegou um morango e mordeu-o sedutoramente. Para Alvo só faltava babar. Emily sorriu e levantou-se. É, Alvo mexeu com a onça com vara curta...”

FLASHBACK OFF.

Era noite de véspera de natal. Alvo e Emily estabeleceram uma trégua mutua e silenciosamente. Alvo estava coberto com uma grossa manta – presente de Weasley – lendo um livro sobre quadribol. Quando de repente Emily o chama:

-Alvo... – pelo tom de voz da garota, percebia-se que ela morria de frio.

-Sim? – Alvo observou-a.

-Eu... – hesitou – Eu posso me sentar com você?

-Claro. – Alvo sorriu e levantou a manta de modo a deixar Emily sentar ali. A garota correu para lá, arrancando risadas de Alvo. Emily sorriu para ele e encostou a cabeça – a única parte descoberta – no peito do garoto. O garoto sorriu e continuou lendo o livro. Até que Emily disse:

-Sabe, eu queria passar o natal em outro lugar...

-Já sei. Não trancada aqui, sem ser eu como sua companhia... – o garoto dissera tristemente.

-Até que não, sabia? Só em outro lugar mesmo. Sua companhia é muito boa. Me acalma... – a garota corara.

-Bom saber... – ele beijara o topo da cabeça dela. Escutaram um barulho muito estranho atrás deles e quando olharam, um quadro aparecera. Nele, uma garotinha estava sorrindo e chamando-os com o dedo indicador. Alvo, jogando a coberta de lado, levanta-se e caminha até lá. Quando chega perto, coloca o dedo na pintura e “magicamente” seu dedo passa.

-Ei, acho que é uma passagem para fora daqui. – ele falou. Emily sorriu.

-Sério? – ele confirma com a cabeça. Emily pega seus tênis, dois casacos para ela e dois para Alvo e chega ao lado dele. – Vamos? – Alvo afirma com a cabeça. Emily, receosa, passou pelo quadro, seguida por Alvo. A menininha seguiu caminho adentro, seguida por Emily e Alvo, já vestidos com seus casacos. Seguem silenciosamente pelo quadro por um bom tempo e quando já demonstram sinais de cansaço, vêm uma luz naquele túnel escuro. Quando eles finalmente saem, aparecem em um bar estranho, o qual Emily reconhece.

-Ei, estamos no Cabeça de Javali! – ela exclama e Alvo a olha estranhamente. – Que foi? De vez em quando eu venho aqui.

-Sério?

-Sério. – deu de ombros e saiu. Quando abriu a porta, o sininho de porta tocou e uma voz grave se fez presente:

-Quem está aí? – Emily saiu correndo, tendo Alvo em seu encalço. Correram e correram até não agüentarem mais. Quando pararam, sentiram o vento frio em seus rostos e, inconscientemente, sorriram.

-Estamos livres! – Emily comemorou abraçando o garoto, que rodou a garota. Quando pararam, ficaram olhando-se e foram aproximando-se, aproximando, aproximando...

-Não. Não podemos... – Emily disse distanciando-se.

-Não podemos, ou você tem medo de não resistir? – Alvo perguntou.

-Não... Não podemos. – disse no final, separando-se de Alvo e seguindo seu caminho. Pelo menos tentando, pois o garoto segurou em seu braço e a trouxe para perto. O frio que antes ela sentia desapareceu completamente.

-Por favor – o garoto implora com água nos olhos. – Deixe-me explicar...

-Explicar o quê? Que você beijou a Hopkins? Ou que não queria que eu descobrisse que você estava me traindo?

-Por favor, me deixa te explicar... – Emily silenciou-se e Alvo aguardou a resposta pacientemente.

-Você tem dez minutos no máximo. – ela disse finalmente, fazendo o garoto abrir um sorriso que a fez prender a respiração.

-Venha, vamos para outro lugar. – ele pegou na mão dela e levou-a até o Caldeirão Furado, que estava aberto. Quando chegaram lá, encontraram Hopkins sentada com suas “fieis” amigas, bebendo um líquido vermelho. – Vamos sair!

-Calma! – Emily o segurou. – Vamos pegar pelo menos um chocolate quente. – ela foi ao balcão e pediu os chocolates para viagem. Dois minutos passaram-se e o barman apareceu com as duas bebidas. Assim os dois saíram e andaram até o topo de Hogsmeade, onde podia ver todo o vilarejo.

-Então comece. Você tem dez minutos. – disse tristemente, com um frio no coração.

-Tudo começou com um bilhete... – e Alvo explicou tudo, colocando cada detalhe que se lembrava. Quando terminou, Emily levantou-se muito, muito furiosa. Começou a andar, mas Alvo a parou perguntando:

-Aonde você vai?

-Resolver uma coisinha. – ela saiu pisando duro e Alvo achou melhor segui-la. Quando percebeu para onde ela estava indo, tentou Pará-la, mas já era tarde demais.

Emily abriu a porta do Caldeirão Furado com bastante força, atraindo a atenção de todos, inclusive Amanda, que se assustou e tinha o pavor estampado em sua face.

-VOCÊ! – apontou para ela que se viu sozinha na mesa, pois suas “amigas” haviam fugido. – EU VOU TE MATAR! – atacou-a, puxando o seu cabelo, jogando-a no chão.

-SUA LOUCA! O QUE EU FIZ?

-O QUE VOCÊ FEZ? – gritou raivosa. – VOCÊ DEU UMA POÇÃO ALUCINOGENA PARA O MEU NAMORADO E O FEZ ME TRAIR! EU HAVIA TE AVISADO QUE SE MEXESSE COMIGO VOCÊ IRIA SE ARREPENDER. E AGORA VOCÊ VAI! – sentou em cima de Hopkins e bateu em sua face o mais forte que podia. Batia e batia, enquanto a garota embaixo dela só se protegia. Depois percebeu alguém a puxando e pelo arrepio que teve, constatou que era Alvo. – ME SOLTA! EU VOU ACABAR COM ESSA CADELA!

-Ei, calma! Vamos sair daqui, vem! – Alvo puxou-a para fora. A última visão que ela teve do bar foi Amanda levantando-se com um rosto roxo. Sorriu vitoriosa. – Você é louca?

-Sou! E me orgulho!

-Por que você fez isso? Tá certo que ela é uma cadela mesmo, mas não precisava acabar com a raça dela, né?

-Não, que isso? – disse sarcástica. – Ela só usou uma poção alucinógena em você e nem merecia apanhar, né?

-Poção alucinógena? – Alvo perguntou confuso.

-É uma poção que quando a pessoa bebe só vê em sua frente aquela coisa que mais deseja... – Emily ficara rubra de vergonha.

-Então, eu... Eu tô perdoado? – pergunta esperançoso. – Nós vamos voltar a ser namorados?

-Perdoado você está. Mas não sei se nós devemos ficar juntos. – o sorriso que Alvo possuía desapareceu.

-Por quê?

-Alvo, você merece uma pessoa melhor do que eu! Uma pessoa que acredita em você, uma pessoa que não te fizesse sofrer. Eu gosto muito de você, na verdade eu te amo, mas acho que não sou a escolha certa pra você. – diz e vira para ir embora, deixando Alvo muito revoltado.

-Como é que é? – Emily vira-se assustada. – Você acha realmente isso? Ah não, não acredito! Depois desse tempo você ainda acha que não somos feitos um pro outro? Até as outras pessoas perceberam que devemos ser felizes juntos! A Rose nos trancou lá ma Sala Precisa para nos juntar e quando eu disse que estava enlouquecendo com você lá dentro eu não tava mentindo! Você não sabe o quanto eu estava sofrendo! Sempre que você aparecia na minha frente, minha respiração e meu coração aceleravam! Eu tenho tantos sonhos com você que nem sei mais o que é sonho e o que é realidade! Eu tomei uma poção alucinógena na qual eu vi na Hopkins você! A coisa que eu mais desejava e desejo! Agora você vem e me fala que não é a pessoa certa pra mim? Você ainda não percebeu que a coisa que eu mais amo é você! Eu te amo, Emily Taylor Channings! Eu não vivo sem você! – Alvo terminou vermelho de tanto falar, enquanto Emily estava estática no lugar, paradinha com os olhos arregalados.

-Mas – mas...

-Ah, meu Merlin! Você fala demais! – Alvo a puxa com força e beija-a apaixonadamente. Emily, no início, paralisada, se solta e no fim, já beijava Alvo com a mesma vontade que ele. Os dois terminam o beijo com selinhos. – Por favor, não me deixe.

-Nem se eu quisesse. – o beija de novo. Os dois riem no meio do beijo e separam-se.

-EU TE AMO, EMILY! – Alvo grita para toda Hogsmeade.

-Eu também te amo! Te amo demais! Te amo! Te amo! – Alvo a pega pela cintura e a gira, beijando-a. Quando os dois param, estão ofegantes e sorrindo um para o outro. A alegria, a energia em seus olhares havia retornado. E ninguém, daquela vez, iria separá-los.

-Mas agora, temos que fazer uma coisa. – Emily refletira.

-Que coisa?

-Preparar uma surpresinha para aqueles traidores... – sorriu maliciosamente.

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Rose, Hugo, James, Lily, Fred e Scorpius estavam de volta à Hogwarts, ansiosos para saber se o plano dera certo ou não.

-Será que deu certo? – Lily pulava no lugar.

-Espero que sim. – respondera Scorpius. – Meus pais achavam até me acharam estranho, pois enquanto eu dormia, ficava falando “Tomara que dê certo!”.

-E deu muito certo. – uma voz atrás deles os fez virarem-se assustados. Ali, na frente deles, estava Alvo e Emily abraçados e completamente felizes.

-Alvo! Emily! Há quanto tempo, né? – Lily dissera meio histeria.

-Pode parando por aí, queridinha. Eu sei o que vocês fizeram... – disse misteriosa, fazendo todos engolirem em seco. –... E agradeço muito. Valeu! – e abraçou a todos ali, que respiraram aliviados.

-Então, eu tenho uma surpresinha para vocês, afinal eu tenho que retribuir o favor! – ela diz feliz.

-Sério? Surpresa? Eu adoro surpresas! – Hugo dissera radiante.

-Claro, uma surpresa! E muito boa! Lá na Sala Precisa! Vão lá e depois me contem o que acharam tá?

-E por que vocês não vêm com a gente? – Fred perguntou desconfiado.

-Porque eu quero aproveitar o meu Alvo sozinha! – e beijou o garoto, fazendo todos os garotos, menos Scorpius, fazerem sinal de nojo.

-Tá bom, vamos lá! – os seis dirigiram-se para a tal sala e quando entraram lá não viram nada de especial.

-Aqueles dois nos enganaram! Não tem nenhuma surpresa! – Hugo disse birrento.

-Eu acho que tem uma sim... – James dissera receoso.

-Qual? – Hugo perguntara alegre.

-Estamos trancados aqui!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Infelizmente acabou a história de Alvo e Emily, mas... Já tô bolando outra história! Independente dessa aqui, tá? O nome já está escolhido: Como Água e Óleo. É uma Dramione e a Rose vai ser substituída por Amélia Gibson - que não é filha da Hermione. Depois vocês vão entender. Pretendo começar a postar semana que vem. Já tô na metade do primeiro capítulo. Beijinhos e espero reviews, tá? Beijinhos!