O Amor Acontece até em Um Elevador. escrita por nenna


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo lindo!! Adorei os meus dois reviews! Me senti tão alegre ao le-los. Ok, eu to fugindo da minha mãe a aproveitando pra postar o próximo capítulo.
Espero q GOSTEM, VIU? pq eu estou em risco de morte ao postar a essa hora. :*



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                 Ficamos sem papo por um longo tempo – que pra mim eu pensei que nunca ia acabar. Cara, eu nunca pensei que um dia na vida eu ficaria sem papo com o MINHO! – ele me olhou com um sorriso de lado e eu retribui. Mas um leve problema: Quando eu estiquei um tiquinho – juro que foi pouco – meus lábios foram se esticando até o final até eu mostrar todos meus dentes!

                  - Ai meu deus... – falei fechando o sorriso rápido e olhando para baixo e mexendo descontrolável mente. Ele riu e depois me chamou atenção passando a mão em meu cabelo durante uns dez segundos – o suficiente para eu entrar em CHOQUE – fiquei ereta e arregalei os olhos engolindo em seco.

                  - Tudo bem! Eu entendi que você é tímida! – ele riu de novo e voltou com a mão no volante.

                  - AH! Desisto! – relaxei os ombros já cansados de ficarem paralisados e soltei um suspiro. – É que eu sempre... Ai! Eu não consigo falar! – minha voz foi ficando baixa e eu fui e corando e... AI que choque!

                  - Claro que aqui ninguém conseguiria falar, está muito abafado e quieto – ele virou o carro e estacionou em uma vaga. – Pronto. Agora podemos conversar – ele abriu a porta de seu carro e eu já ia abrir a minha, se não fosse ele correndo até ela e a abrindo primeiro. – Se me dá licença – ele disse e esticou a mão para mim.

                  Simplesmente sem palavras. Peguei sua mão quente e saí do carro. Meu pé ficou preso em meu próprio pé e eu caí. Um gritinho saiu de minha boca e eu me segurei com força em seus braços me impedindo de cair.

                   - Nossa! Você tem unhas! – ele falou com um gemidinho de dor. – A-a-ai – ele falou enquanto eu tirava as unhas cravadas de seus braços. Aqueles braços fortes... bem feitos e definidos... lindos... fui perdendo o fôlego.

                    Pisquei os olhos me desconcentrando de tudo o que eu estava fazendo e falei ficando em pé o suficiente para não cair. – Me desculpe – eu corei. CARA, como uma pessoa cora assim toda hora? Revirei os olhos irritada.

                    - Tudo bem, deve ser meio estranho eu, MinHo, estar te convidando para tomar sorvete. Até mesmo eu estou envergonhado por estar na presença de alguém tão bela e desastrada – ele riu.

                    - Ok, chega disso tudo porque senão eu vou explodir! – meti a mão na cara e bati os pés no chão irritada. Ouvi uma risada maior de MinHo.

                    Fiquei calada e o acompanhei até a sorveteria. Nos sentamos na mesa do fundo e MinHo pôs um óculos escuro. – Querido, isso não vai adiantar nada. Você é o MinHo. Todos te conhecem – falei baixo rindo da tentativa dele de se disfarçar.

                    - Mas seria pior se eu estivesse sem – ele retrucou dando um sorriso sedutor.

                   - Tudo bem, então – levantei as mãos e disse: - Se caso alguma menina doida aparecer não me culpe – me levantei e fui pegar meu sorvete.

                   Peguei tudo sem me importar de ver que sabor estava pegando. “Oh my gosh!” pensei ao ver MinHo do meu lado escolhendo o sorvete também e me fitando com um sorrisinho ali, um sorrisinho aqui.

                   Nós nos sentamos na mesma mesa e senti meu celular vibrar no meu bolso de novo. Gabriela. Mostrei um dedo para ele sorrindo e ele sorriu concordando – sei lá pra que - mas me levantei indo até a porta da sorveteria.

                   - Unnie! Para de me ligar! – eu ri me sentindo a menina mais feliz da minha vida.

                   - Para de ligar? PARA DE LIGAR? – ela gritou com raiva no meu ouvido. – Primeiro, você não está na lanchonete porque a Da Ji disse que você saiu com ELE!! Sua menina nee-chan que me dá nos nervosos! – ela falou mais nervosa ainda. Ela estava nervosa agora.

                   - Ok, eu conto onde estou! Estou indo pra casa! Agora calma que senão quando eu chego em casa eu não saio de lá viva! – ri e ela respirou fundo.

                   - TÁ! Mas você tem dez minutos pra chegar senão eu te mato mesmo! – ela desligou e eu sorri assustada para o celular.

                   - Alguma coisa errada? – ele disse. Ele mexia com o sorvete de um lado pro outro e me olhava com um pouco de sorvete no canto do lábio.

                  Senti o riso sair contra minha vontade por meus lábios. – Calma – peguei um guardanapo e passei por cima daquela pequena mancha de doce. Me agachei e passei mais uma vez vendo que aquilo era calda, então estava toda melada ali no canto. Eu sorria ao ver aquela cara de bebê me encarando.

                   - Não quer sair? – ele disse.

                   Passei a ponta do dedo de leve em meu dedo polegar e passei naquele lugar. Meu sorriso foi se fechando ao ver o que realmente estava fazendo. Ah! Mas agora foi! Sorri de novo e falei: - Agora sim – me levantei. – Saiu.

                   Agora quem estava corando era ele. Awn! Ele era tão fofo corando! – Quem é o envergonhado agora? – ri e peguei uma colher de meu sorvete.

                   - Ah! Eu sou assim, poxa! – ele reclamou.

                   - Há-há – enfiei outra colher. – Mas isso só quando eu não estou quase explodindo. Quando me solto aí sim você fica parado que nem... – pensei em várias coisas vermelhas. Mas tinha uma que venceu de todas. – Quem nem eu! – levantei os braços para cima e ele começou a gargalhar.

                  - Não se preocupe, eu vou me soltar com o tempo. Quando eu for te vendo mais vezes e te conhecendo melhor... Hum, poderia me fazer um favor? – ele disse.

                  - Claro! – eu quis gritar e rolar no chão de tanta vontade de gritar: LEE CHOI MINHO ME PEDIU UM FAVOR! Parece bobo, e eu sei que é, mas é o Choi MinHo dos SHINee!

                   - Tudo bem, então. Lá vai. Você poderia ir até a minha casa para você conhecer os outros meninos? Adoramos conhecer novas fãs – ele sorriu.

                   Fiquei em choque. JongHyun, eu vou conhecê-lo. Oh! Para tudo que eu vou cair. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu tampei minha boca. Balancei minha cabeça negando. – Não posso – minha voz saiu tremida.

                    - Mas por que está chorando? – ele perguntou segurando minha mão e acariciando de leve com o polegar.

                     - Você quer que eu morra. Pega em minha mão e me pergunta o que está acontecendo – sorri por entre a visão turva. – Brincadeira. Não se preocupe comigo, eu só estou chorando porque minha prima veio pra Coreia comigo – expliquei. – Porque nós erámos apaixonadas por vocês...  – hesitei. – E eu meio que contei pra ela que eu estava te atendendo lá na lanchonete e ela ficou histérica! – funguei. – E agora que ela descobriu que eu saí de lá ela quer que eu volte pra casa. MAS EU QUERO IR COM VOCÊ! – fiz um biquinho gigante e banquei a menina mimada sendo contrariada.

                     Ele deu uma risada simples e rápida. – Sem problemas, levamos ela também – ele deu de ombros como se fosse uma coisa muito óbvia.

                     Tirei minha mão debaixo da sua para o clima não esquentar demais. Ou será que era só eu que estava quase assando? Ri com o pensamento bobo. – Quer dizer então que podemos leva-la também? – me levantei e joguei o potinho fora.

                      Ele engoliu em seco e concordou colocando o potinho no lixo também. – Podemos. Agora vamos senão sua prima vai te matar, não é? – ele sorriu e foi até o caixa pagar o sorvete.

                       Seu rebolado era tão... tão... Ai! Tão sexy! Mordi o lábio virando o rosto para não ficar totalmente tonta com a cena. Ele voltou e me olhou com os olhos fechados com força e com o lábio já vermelho de tanto mordê-lo.

                       - Aconteceu alguma coisa...? – ele tentou me olhar mas eu fiquei parada naquela posição que nem uma estátua boba. Ai Lorenna! Que coisa! Ele nem é tão bonito assim! Nossa! Que mentira feia eu acabei de falar para mim mesma.

                        Respirei fundo e me virei abrindo os olhos. – Não – minha voz saiu fina. Cocei a nuca. – Vamos agora? – falei e saí da sorveteria na sua frente.

                        Ele abriu a porta para mim. Dei um sorriso meio torto e voltei a morder o lábio. “Daqui a pouco você vai sentir um gosto de sangue, morena! Para de morder seus lábios tantas vezes assim!” pensei para mim mesma me chamando pelo apelido que meu pai me chamava. Entrei no carro e olhei para o lado vendo MinHo entrar também.

                        - Onde é sua casa? – ele me perguntou enquanto ligava o carro.

                        - Na verdade não é muito longe daqui. Siga reto que eu vou lhe mostrando quando virar e pra onde ir – falei sem lhe dar pistas de que nem sabia qual era o endereço de minha casa.

                        Subi no pequeno elevador depois de dar as instruções a MinHo. Apertei o último botão que dava para meu apartamento e peguei minhas chaves. Minhas mãos tremiam um pouquinho. Claro! Queria o que? Quando estava perto de abrir a porta elas “escaparam” de minha mão e caíram no chão.

                        - Ai meu Deus... – murmurei para mim mesma e me abaixei para pega-las. Bati a cabeça em minha própria maçaneta. – AI! – falei alto me levantando de uma vez e colocando minha mão no lugar onde havia batido.

                        Dessa vez consegui abrir a porta sem deixar as chaves caírem. – Unnie! – gritei dando um pequeno eco na casa. Ouvi panelas caírem e saltos um pouco alto baterem no chão.

                        - Nee-chan! Você me assustou! – fui até a cozinha e a vi com as panelas pequenas de alumínio todas molhadas no chão. Comecei a rir de sua carinha vermelha.

                         - Desculpa prima. Mas agora você tem que... Na verdade nós temos que trocar de roupa em cinco minutos – fui até ela dando-lhe um beijo e peguei as panelas. – Vá que eu tenho uma surpresa para te contar.

                         - O que é? – ela fez aquela cara de bebê e sorriu.

                        - Troque-se primeiro senão não conto – falei já colocando as panelas na pia e indo correndo para meu quarto.

                        Peguei uma das primeiras roupas e a vesti na velocidade que eu nunca pensei que vestiria na vida. Passei um perfume no ar e entrei dentro dele como aquelas meninas metidas e riquinhas. Mas foda-se! Sou eu que estou indo pra casa dos SHINee, então...

                        - Acabei! Agora pode me contar... – Gabriela veio até meu quarto. – Me contar o que é?

                        - Vamos a casa dos SHINee – falei simplesmente puxando-a para fora de casa e trancando a porta.

                        Apertei o botão para a portaria e ela fica na minha frente com lágrimas. – Eu vou a casa de quem... Nee-chan, se por acaso isso for uma brincadeira... – ela disse.

                         O elevador desceu e eu disse: - Não estou brincando. Agora segure essas lágrimas e vamos logo que o MinHo está esperando nós duas lá embaixo.

                         Minha unnie deu um grito. Comecei a rir e a mandei calar colocando um dedo em sua boca. – CAALMA MINHA FILHA!! – falei rindo junto com ela.

                         - NÃO ME MANDE ACALMAR! O MINHO ESTÁ LÁ FORA E VOCÊ QUER QUE EU ME ACALME? – ela revirou os olhos e riu de novo. – Essa minha nee-chan viu...


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Notas finais do capítulo

EU SEI, EU SEI q eu parei em uma parte meio chata de se parar mas é que eu vou ficar uns tempos escrevendo minha outra fic (não posso deixa-la parada no meio do caminho, né?) e aí eu queria postar um tiquinho só pra não ficar sumida demais.
ME MANDEM REIVEWS!! NÃO SE ESQUEÇAM!!
Beijos... Lorenna