Novas Amigas, Novos Perigos escrita por himynameisnats


Capítulo 3
O encontro.




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Descemos do carro, e eu entreguei o dinheiro ao taxista. Graças aos deuses, sobraram alguns trocados para nós fazermos um lanche.

- Percy, vamos ali naquela lanchonete para comer um lanchinho, e depois vamos ao parque mais próximo.

- Claro! Eu estou morrendo de fome.

E fomos andando até a lanchonete. Nós nos sentamos, e cada um comeu um hambúrguer, e tomou uma Coca. E tudo isso sem problemas, até que a garçonete foi nos levar a conta. Você deve estar pensando que é porque a conta veio alta, mas não. Na verdade, a garçonete era uma empousa, que logo depois de colocar a nossa conta em cima da mesa, se colocou em sua forma original. Para quem não sabe, as empousas tem a pele branca como giz, os olhos vermelho-sangue, e suas pernas... Bem, suas pernas são diferentes. Uma perna é marrom e peluda, com um casco de burro, e a outra tem o formato de uma perna humana, mas é feita de bronze. Empousas são como vampiras, que usam sua forma humana para atrair as pessoas, para depois sugar o sangue delas. Tá, voltando ao assunto, a garçonete era uma empousa.

- Eu vou matar vocês, venham cá, me dêem um beijinho! – disse a empousa.

- Ah, não vai não. – disse Percy, que se levantou da mesa e destampou contracorrente. – Venha cá, vampirinha, vamos lutar.

E pelo jeito a empousa não gostou nada de ser chamada de “vampirinha”. Ela deu um salto na direção de Percy, que rolou no chão e desviou. Eu me levantei e peguei a minha faca. Corri na direção da empousa, que desviou e me deu um coice com sua pata de burro. Eu caí deitada no chão, enquanto Percy continuava lutando. Tentei me levantar, mas não consegui de primeira. Quando me levantei, a empousa não tinha visto, e então eu a peguei desprevenida. Pulei em suas costas, e tentei enfiar a minha faca em seu braço. Mas, pelo visto, ela era forte e conseguiu me levantar de suas costas. E enquanto ela me levantava Percy lhe deu um golpe com Contracorrente bem em sua perna de burro, e a empousa se desfez em pó. E eu, como estava sendo segurada por ela, cai bem em cima do pó de monstro.

- Ah, que saco. Agora estou toda suja de pó de monstro. E isso não é nada agradável. – eu reclamei para Percy.

- Me desculpe. Mas você está engraçada. – ele riu e eu lhe lancei um olhar fulminante. – Ta bom, me desculpe. De verdade. Você está bem?

- Ah, estou um pouco dolorida, mas fora isso, está tudo bem. Vamos, deixe esse dinheiro ali em cima da bancada, não vamos sair sem pagar.

Mesmo com esse incidente, eu não sou uma pessoa má, não saio dos lugares sem pagar... Geralmente. Mas isso não vem ao caso.

Percy levou o dinheiro até a bancada da lanchonete, e nós saímos andando.

- Para que lado nós vamos agora? – eu disse, pois não sabia bem para que lado era o parque.

- Não sei, vou perguntar.

 Percy chegou perto de um homem que estava parado no ponto de ônibus e pediu informações, em espanhol. E eu pude entender algumas coisas como “É para onde” e “Eu te amo”. Eu acho que entendi mal essa ultima frase, então resolvi não perguntar.

Quando Percy voltou, saímos andando para a esquerda, e viramos na esquina da lanchonete.

- Apesar de tudo, bom trabalho, Cabeça de Alga.

- Ah, não foi nada. Eu sei que eu luto muito bem e...

- Ta bom, pare de se achar. – às vezes Percy era muito metido, e eu não gostava disso.

Percy começou a rir, e continuamos andando.

Não demorou muito para nós chegarmos ao parque. Quando entramos, eu fiquei maravilhada. Era muito bonito. Tinham várias árvores, de todos os lugares do país. E também tinham lindas flores, e a grama era verdinha. Começamos a andar por todo o parque, admirando e observando todos os cantos.

Ficamos andando por quase uma hora, e nada de acharmos as meio-sangues. Então nós vimos um banco e decidimos nos sentar para descansar. Quando nos sentamos, uma moita que estava do lado do banco começou a se mexer. Movia-se cada vez mais, e de repente parou. Logo quando parou, pularam duas meninas da moita, e começaram a lutar comigo e com Percy. Elas lutavam com pedaços de madeira que devem ter achado em algum lugar do parque.

- Não! Parem! Nós somos seus amigos! Parem, Parem – disse Percy, se esquivando dos golpes das madeiras das meninas.

- Vocês não são monstros? Do mal? Tem certeza? – disse a menina menor.

- Não, não somos. Agora larguem essas madeiras, porque nós temos que conversar com vocês. – eu já estava irritada.

As meninas hesitaram, mas por fim largaram as madeiras, e se juntaram.

- Oi, eu sou Natália Silveira, tenho 12 anos e nasci no Brasil. Mas me chamem de Ath, por favor. – disse a menor. Ela não era muito bonita, nem muito feia. Ela tinha cabelos compridos, bem cacheados e usava óculos. Para a idade dela, ela era bem pequena.

- Olá, eu sou Mariana Fildares del Plata, também tenho 12 anos, e nasci na Argentina. Podem me chamar só de Fildares. – disse a outra. Ela tinha cabelos compridos bem lisos, algumas espinhas espalhadas pelo rosto, e era maior que a primeira.

- Nós somos Percy e Annabeth, e somos seus amigos. – disse Percy, dando ênfase a palavra amigos, o que deu a entender que ele não queria que as meninas começassem a atacá-lo de novo. – Venham com a gente, nós vamos explicar tudo no caminho.

- Mas aonde vamos? – disse Ath, que parecia preocupada.

- Só vamos passear, venham. – Percy estava com pressa, e as meninas pareciam ter percebido, e sem hesitar, elas nos seguiram até a rua.


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Notas finais do capítulo

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