POV BELLA

-Filha? – disse minha mãe- Por que o Edward está em cima de você – perguntou minha mãe preocupada

Edward se levantou num pulo. Ele estava todo descabelado, com a roupa um pouco amassada. Provavelmente eu estava numa situação bem próxima a dele. Levantei-me também.

-É que... -eu comecei, tentando achar uma desculpa muito convincente- Bom... É que...

-Edward você não é claustrofóbico? –perguntou Carlisle a Edward

-Sou, mas a Bella soube cuidar muito bem de mim – Será que devo acrescentar que nesse momento fiquei parecendo um tomate?

-Mas vocês ainda não me explicaram o que aconteceu. – Minha mãe disse

-Como assim, mamãe?- Eu me fiz de desentendida

-O diretor ligou para mim e para Carlisle dizendo que os dois haviam sumido, então viemos procurá-los. Estamos aqui desde as 10 da manhã, e já são 4 da tarde. –Meu Deus, o tempo passou e eu nem vi- Então podem já ir contando o que aconteceu para encontrarmos vocês naquela situação.

Com essa fiquei muda.

-É simples. Foi só que... -comecei

-Como vocês sabem, eu sou claustrofóbico- Edward me interrompeu. É agora eu o chamo pelo nome. Ainda estou me adaptando, mas tudo bem-E eu e a Bella viemos conversar com o diretor e a porta sem querer fechou e então eu comecei a passar mal – ele disse num jato

-AH! –disseram Esme e Carlilse

-Mas perai – disse minha mãe. Tinha que ser!- Por que você estava em cima dela em mocinho?

Agora foi ele que ficou mudo.

-É uma nova técnica para tratar com claustrofóbicos- disse a primeira coisa que veio na minha cabeça.

-Hãn? –disseram todos, inclusive o Edward

-Coopera! – sussurrei pelo canto da boca

-Ah, claro, claro! Essa é uma técnica francesa muito chique

-Nunca ouvi falar- disse Carlisle

-Nem eu, Carl. Mas com esse modernismo de hoje em dia tudo é possível né?

-Também acho – ele concordou

-Então podemos ir embora?- perguntei

-Claro – disseram todos.

Carlisle e minha mãe foram embora em um carro e eu e Edward em outro, já que eu havia vindo para a escola de carro.

-Sobre o beijo... - eu disse, quando estávamos na porta de casa

-Bella, eu gostaria de dizer que eu estou...

-É melhor fingirmos que nada aconteceu. - eu o interrompi

-O que? – ele disse com a voz falha

-É melhor para nós dois não nos envolvermos dessa forma.

Seu rosto murchou um pouco e ele o abaixou. Quando ele levantou, seus olhos estavam opacos.

-Não acredito que eu ia fazer isso – ele disse parecendo falando mais consigo mesmo do que para mim

-Fazer o que? – eu perguntei curiosa

-Ah... nada. Que tal entrarmos?

[...]

Aquela semana passou como um vulto. Agora começaram os preparativos para o casamento da minha mãe.

Aqui em casa está uma correria, já que a festa será aqui. É florista para um lado, organizador para outro. Estou perdida.

-Bella qual você prefere. Tulipas, rosas brancas ou Lírios? – Minha mãe pediu minha opinião

-Eu prefiro tulipas. Acho que combina mais com a ocasião. – disse sincera

-Eu prefiro rosas brancas- disse Rosalie

-Rosalie, no dia do seu casamento você coloca rosas brancas. Porque no da mamãe vão ser Lírios. Acho-os tão glamorosos. – Alice disse

-Por que eu fui ter três filhas, Meu Deus?- minha mãe olhou para cima com os braços esticados

-Quer mesmo que nós respondemos? – dissemos em sincronia

Caímos na risada, até minha mãe não teve escapatória.

-Ashley, você já conversou com o estilista sobre meu vestido?- Minha mãe perguntou para a organizadora

-Sim, Esme. Você já me perguntou isso umas 35 vezes só nas ultimas 3 horas – Ashley respondeu

-É que eu estou muito ansiosa

-Todos nós estamos mamãe- eu disse

-Mais eu sou a noiva – ela disse irritada

-Tudo bem noiva. Toma cuidado, hein. Se não acaba como a noiva do Chuck isso sim. – disse debochando

Todos na sala começaram a rir, para total desespero da minha mãe. Tadinha!

-Mãe, vou dar uma volta - Não agüento mais esse stress

No caminho sabe quem encontrei?

Quem disse o Edward errou. Encontrei Fred, um cabeleireiro muito amigo da minha família. Confiamos tanto nele, que será ele quem irá produzir minha mãe.

-BELLA- Ele gritou logo que me viu. É ele é gay. Mas que mulher não tem um amigo gay, não é mesmo?

-FRED- Gritei com quase o mesmo entusiasmo. Afinal , mais entusiasmado que ele é impossível. Nem a Alice consegue superá-lo

-O que está fazendo da vida, amoure? –ele me perguntou

-Tirando a parte do casamento da mamãe, acho que nada de interessante. E você Fred, saindo com alguém novo?

-AH! Nem te conto, conheci um bofe estes dias, lindo de morrer. Acho que apaixonei – Novidade, ele se apaixona quase todo o dia. Virou rotina

-Tem certeza?

-Absoluta.

-E posso saber como se chama o felizardo?

-Pode – ele soltou um gritinho como o de costume – Ele se chama Emmett

-Eu conheço um Emmett. - Bom , o irmão do Edward se chama Emmett ,não é mesmo?

-Sério? Bom, se for o mesmo, pode ir tirando o olho porque ele é meu – ele disse sério, mas depois começou a rir – Brincadeirinha, Bê.

-Já estava achando que era sério. – Mentira, Fred não discute nem com uma barata, quanto mais comigo.

-Imagina. Mas ele tem um irmão que vou te contar. Também é lindo. E acho que você se daria muito bem com ele. Acho que o nome dele é Roberto, Eduardo, alguma coisa assim, não prestei atenção direito.

-Nem pense nisso. O ultimo cara que você arrumou para mim ficou marcado como o pior dos piores dias da minha vida.

-Mais esse é sério, tem tudo a ver com você. Ele é lindo, gostoso, aparenta ser rico. Sem contar que iríamos ser cunhadas .AH, não seria divertido?

-Como assim Fred? Cunhadas? Mais eu nem conheci o cara ainda.

-Mais vai conhecer. Estou te falando, vocês dois tem tudo a ver. Posso até arriscar que isso no futuro ainda vai dar namoro. Não, vai dar casamento.

-Nossa então o cara é perfeito assim mesmo?

-Perfeito ? Ele é um Deus!

Só o Fred para inventar uma coisas dessas.