Always By Your escrita por kattycullen


Capítulo 8
Trancados e ... Claustrofobia?


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse , o capítulo iria demorar um pouco para sair. E foi realmente o que aconteceu , então por isso , espero que minhas leitoras realmente entendam a demora e saibam que qualquer opinião ou dicas para a fic estou disposta a receber.
Beijinhos...
K.C.



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POV BELLA

Eu não acredito que estou presa dentro de uma sala com o Cullen. Meu Deus, como eu tenho sorte.

-Bella, o que vamos fazer?- disse Edward

-Primeiro, pra você é Isabella. E. eu não sei o que vamos fazer – eu disse terminando a frase meio chorona.

-Tudo bem, Isabella- Será que devo confessar que fiquei um pouco mexida com ele me chamando assim? Mais só um pouco, ta?

De repente, Edward começou a respirar o ar com dificuldade e abanar as mãos.

-Be... Lla... a. Me...ajuda...- ele disse com dificuldade

-Edward, o que você tem menino? –disse parecendo àquelas avós de antigamente

-Claus. sss...trofo...bia. –ele disse começando a ficar sem ar

Ah Meu Deus. Era só o que meu faltava, a única coisa pior do que ficar trancado com o Edward em uma sala é ficar presa com o Edward claustrofóbico em uma sala.

Vejo que ele estava ficando roxo e me aproximo dele e o seguro pelo braço.

-Tudo bem, Edward. Vai ficar tudo bem. Senta aqui na cadeira do diretor que você já melhora. – disse tentando incentivá-lo de que tudo iria acabar bem. Ou pelo menos, tenho esperança de que irá acabar bem.

De repente ele desmaia no chão, já que eu não tenho força suficiente para segurá-lo.

-EDWARD!-eu gritei

Comecei a me desesperar. Vê-lo daquele jeito mexeu com um lado que eu desconhecia. Ele parecia tão... frágil . Essa é uma palavra bem estranha para descrevê-lo, mas depois de tantos anos vendo-o sempre de mau humor, com o rosto que dava medo em todas as pessoas... Aquele momento com certeza ficaria na minha memória para sempre. Ele estava mal, eu percebia isso, e meu corpo e principalmente meu coração me fazia querer ajudá-lo. Mas minha cabeça dizia que isso com certeza trairia conseqüências gigantescas em meu futuro.

Mas quem disse que eu ligo pra esse meu lado intelectual?

Eu me agachei ao seu lado e vi que ele estava muito gelado. Vi que o diretor havia deixado uma blusa de mangas em cima da cima. Eu a peguei e coloquei sobre seus braços.

-Edward, você consegue me ouvir. Por favor... –minha voz nem saia mais, e eu nem sabia o porquê.

Eu o abracei antes que eu mesma percebesse a fim de poder fazê-lo acordar de algum modo. E por acaso isso surtiu algum efeito, pois eu o senti se remexendo.

Ele tossiu e abriu os olhos em menos de um segundo.

-Bella, porque você está me abraçando?- ele perguntou com um pouco menos de dificuldade do que antes.

Eu havia me esquecido desse pequeno detalhe e o soltei imediatamente. Foi tão imediato que ele acabou batendo a cabeça no chão.

-Ai!- ele exclamou se levantando.

-Ah, me desculpe- Peraí, eu realmente pedi desculpas para ele?

Parece que até ele percebeu isso, porque ficou com uma cara do tipo ‘’Ela realmente falou isso?’’.

Passaram alguns minutos, e nós ficamos esse tempo todo nos encarando... Em silêncio. Nos sentamos no chão , uma coisa que eu não fazia a muito tempo.

-Você está mais calmo?- eu perguntei tentando mudar de assunto

-Estou. Ainda estou um pouco desnorteado por estar trancado, mas nada que eu não possa controlar.

-Você sempre teve claustrofobia? – eu perguntei toda curiosa. Qual é eu sou humana.

-Sempre. Mas no meu caso é diferente, porque a minha claustrofobia é o que podemos chamar de nível 1. Só me dá esses ataques raramente. Quase nunca.

-Ah, entendi. Então isso quer dizer que você tem claustrofobia, mas não tem claustrofobia, o que para mim é uma coisa muito estranha e esses ‘’chiliques ‘’todos só acontecem muito de vez enquanto e esse de vez em quando foi hoje? – ele começou a rir da minha frase enrolada

-Bom, eu não entendi nada do que você está falando, mas...Poderia dizer que sim.

-Não se preocupe , às vezes nem eu me entendo.- eu disse séria

Ficamos alguns segundos em silêncio, até que deu uma espécie de ‘’acesso de loucura ‘’ no Edward.

-Hahaha. - ele começou a rir descontroladamente.

-Do que você está rindo?

-De nós - Não sei por que, mas gostei muito de como ele falou ‘’nós’’

-Como assim de nós? – Dessa vez um boiei geral.

-Me diz quando nós passamos mais de 10 minutos sem brigar?

-Hãn... Nunca?- disse como se fosse à coisa mais óbvia do mundo.

Foi aí que começamos a rir como loucos.

-Me diz aí, porque a gente sempre brigou?- ele me perguntou

Nossa, pensando bem, não existia um motivo para a gente brigar. Eu sempre o achei insuportável por supor que ele é insuportável, mas olhando para o passado, eu nunca o conheci realmente. Nossa rivalidade sempre existiu, mas nunca houve motivo.  

-Acho que é porque o destino não gosta da gente- Eu disse tentando ficar séria , mas não consegui e comecei a rir , e ele me acompanhou.

-Pra falar a verdade eu sempre quis ser seu amigo- ele me disse. E me pareceu muito sincero

-Pois eu não. Nunca quis ser sua amiga- disse mentindo, a fim de deixá-lo sem graça. Mas a graça estava tão aparente no meu rosto que não consegui enganá-lo

-Eu sei que está mentindo. Todos querem ser meu amigo. Afinal, sou lindo, gostoso, cheiroso, amigo, estiloso...

-Não se esqueça de modesto, também. - disse debochando

-Ah, é que são tantas qualidades que me esqueço de algumas. – ele disse fazendo piadinhas. Realmente esse era um lado dele que eu desconhecia , e que por incrível que parece , estou gostando muito de conhecer.

Começamos a rir novamente.

De repente paramos e ele começa a rir mais do que o normal, como se lembrasse de algo.

-Você por acaso sabe do que esquecemos? –Bem que estou sentindo que estamos esquecendo algo, mas o que será que é?

-Bom, eu poderia dizer que sei, mas estaria blefando. Então, o que estamos esquecendo?

-De irmos embora daqui. –Nossa realmente me esqueci desse detalhe

-Será que agora vamos conseguir abrir a porta?- eu perguntei

-Ah, não custa tentar, não é mesmo?- ele me disse

Ele se levantou primeiro, e quando eu fui repetir o ato, cai de bunda no chão. Ele começou a rir e não teve como não rir também.

-Provavelmente se eu te visse rindo de mim outro dia eu te bateria. Mas hoje é exceção. -eu disse

-Tudo bem, me dá a sua mão que eu te ajudo- ele disse estendendo a sua mão. Eu a peguei, mas acabamos nos desequilibrando e caindo no chão.

Mas dessa vez, caímos deitados no chão, com ele em cima de mim.

Começamos a rir, mas a proximidade era tanta, que eu até podia sentir seu hálito quente próximo a minha boca.

-Me desculpa pelo que eu irei fazer – ele me disse

-Como assim...?

Ele se aproximou de mim e me beijou como se o mundo fosse acabar amanhã. Aos poucos eu fui cedendo, e aquele beijo foi se aprofundando. Toda aquela corrente elétrica que eu sentia quando tocava ele, se tornou um turbilhão de sensações, e eu senti que necessitaria de senti-las para sempre. Foi à melhor sensação do mundo. Quando a falta de ar foi se tornando insuportável, nós nos separamos dando selinhos.

Aquele com certeza foram o melhor beijo da minha vida.

De repente a porta se abre com tudo – enfim, ela se abriu – e quem eu menos esperava ver aparece.

-Mamãe? – eu disse

-Pai – Edward disse

Como eu irei explicar o porquê do Edward estar em cima de mim e tão próximo? Enfim, estou perdida.


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Notas finais do capítulo

Enfiim , o tão esperado beijo ! Eba!
Próximo capítlo irá ser sobre a preparação do casamento -Não o da Bella e do Edward , haha. Mais sim , dos pais deles- Então , continuem lendo ''Always By Your''
Vocês acham que nosso casalzinho finalmente iram se tornar amigos ou algo mais?
Só lendo para descobrir.
Beiijinhos...
K.C.



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