Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 108
Cap.108: Caminho pedregoso.


Notas iniciais do capítulo

Geeente, não me matem n fim desse capítulo! uashuahsuahs Muuuuito tenso.



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Gustav estancou o sangue de nossa  anfitriãQue  tentou  nos matar. Ele parecia já ter tudo em mente. Talvez os anos junto com a mente criminosa e ardilosa de Angel o fez  aprender

  Angel estava sentada num banco do trem, quase desmaiada perto de Gustav, que segurava a sua arma bem perto dela, por precaução. Ela estava tonta. Todos nós estávamos sentados, perto dela, de Gustav e de minha mãe, cansados. Minha mãe respirava e isso foi um alívio para mim. Peter me envolvia em seus braços, como se eu só estivesse segura ali e em nenhum lugar mais.

--- Onde ela está ela, Angel? –Gustav estava impaciente.

--- Sua... mãe está na minha casa. –Angel falava com uma voz de bêbada. –Era o único lugar seguro. Sem nenhum de meus inimigos a espreita. Cheia de armadilhas, guardas e armas.  Muitas  armas.  –Ela sorria, se divertindo com aquilo.

--- Qual  casa? –Gustav  perguntou, mais calmo.

--- A de Tokyo. –Angel respondeu, ainda "bêbada". -É onde há mais tecnologia e a mais afastada daqui.

  Gustav suspirou.  Finalmente  tudo acabara para ele. Ele não precisaria mais se preocupar. Seu  maior   tormento havia passado.

--- Vamos parar este trem, agora. –Gustav disse, seriamente. 

--- Espera, Gustav. -Eu disse, suspirando. -Angel, não fez nada demais com a minha mãe, fez? -Perguntei, preocupada.

--- Não... -Ela disse, devagar. -Ela só está desmaiada. Ela estava... -Angel tombou a cabeça para trás, num gesto de cansaço. -assustada demais e gritava demais. Mãe  idiota escandalosa.

  Revirei os olhos, concluindo que petulantes nunca deixam de sê-lo. Mas como a minha fúria poderia ser descontada agora...

  Virei o rosto como se não me importasse com o que ela tinha dito. Mas a minha bile quente que estava presa desde o começo me mandou choques elétricos de raiva. Virei-me, bruscamente, voltando a olhá-la e dei um soco seco em seu rosto. Todos ficaram de olhos arregalados. Porque não esperavam.

  Fez um barulho colossal. E minha mão doeu. Mas valeu a pena. Porque pelo menos um pouco da bile que me corroia foi-se.

--- Não toque no  sagrado e puro  nome que é  mãe. –Disse, entredentes.

--- Nossa... –Frida murmurou –Calminha, cãozinho... –Ela disse, zombeteira, enquanto Angel ficava abismada com a minha reação. Ela contorcia o rosto abrindo a boca para ver se estava tudo no lugar.

Angel controlou seus nervos, como eu fazia quando era completamente indefesa.    Ignorou. Ou fingiu...


--- E... o que vão fazer comigo? –Angel perguntou, segurando a mão de Gustav, antes que ele fosse até o vagão principal, que ficava depois do que estávamos.

--- Você vai ter o que merece da organização, Angel. -Frida disse, devagar e ameaçadoramente.

--- Oh, Fridinha, você é tão jovem. -Angel disse, arrogantemente.

  Angel aparentava estar cansada. Seus olhos estavam pesados e sem esperança. Angel parecia querer que tudo aquilo acabasse logo. Porém, eu não podia afirmar nada, visando que ela sempre fora boazinha comigo e que tudo era fingimento.

  Gustav foi até o vagão principal, enquanto nós ficamos lá, vigiando Angel.

--- Preciso de vocês aqui! -Gustav disse, de repente.

  Nós nos levantamos, aturdidos. Peter e eu, segurávamos Angel, conduzindo-a até o vagão principal, onde ficavam os controles do trem.

--- Angel, este trem é muito velho, diga, rápido, como faço para fazer com que ele pare na próxima estação? -Gustav disse, seriamente.

--- Puxe aquela alavanca. -Angel apontou para alavanca, devagar e despreocupadamente.

--- Só isso? –Gustav perguntou, de repente.

--- Puxe ela, quando estiver... perto da estação. –Angel disse.

--- Como podemos confiar nela? –Frida indagou, indignada.

--- E temos outra escolha? –Gustav disse. O desespero finalmente aparecia de verdade no seu rosto.

--- É verdade. –Peter disse, franzindo cenho.

--- Peter... -Eu murmurei, preocupada.

--- Calma, Lottie, será o que Deus quiser, agora. –Peter disse, confortando-me. Sua voz era branda e, realmente me acalmara, mas a ideia de morte, principalmente com meu filho, estava me perturbando.

  Gustav nos olhou, com uma esperança luminosa em seus olhos. Ele estava muito tenso.

--- Vá. –Frida disse, de súbito.

--- A próxima estação está a dez minutos. –Peter disse. –Esta é a próxima e única estação ativa depois das que já passamos. Fiquei observando as outras. –Ele terminou.

  Gustav então puxou a alavanca, depressa. Nós todos ficamos tensos e o trem começou a parar, vagarosamente.

--- Uff! –Suspirei, de repente.

  As portas se abriram e o trem fez um barulho de fumaça.
--- Corra, Charllottie! –Angel disse, gritando, de repente e dando uma gargalhada prazerosa.

  Não pensei duas vezes, corri. Angel tinha mais uma truque... minhas malfadas vísceras incansáveis, pulsavam, mais uma vez, me fazendo correr, o mais rápido possível. Eu larguei de Peter, sem pensar. Foi um instinto materno. Quando vi, eu já estava fora do trem. Mas olhei para a janela, sufocada. Eu estava sozinha. Peter, Gustav e Frida ainda corriam, mas as portas se fechavam antes que eles pudessem alcançá-las e eles iam embora juntamente com o trem. fiquei ali, sem movimento. Não podia parar o trem, ou tentar. Estava tudo perdido. O vento que o trem arrastou, levava meus cabelos, enquanto eu o via passar, atônita.


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Notas finais do capítulo

E ela está, novamente, longe dele.