Revolução de Palavras escrita por Batatisa
Notas iniciais do capítulo
Como sempre, não poderia deixar de haver um capítulo com os famosos paradoxos amorosos. Haverá apenas 2 poemas nele, mas ambos são relativamente grandes.
Flores e espinhos
Oh, amor!
Flor flamejante repleta de espinhos
Que machuca com carinho
Fere a alma sem doer
Ah, mas tesouros aguardam quem
[desvenda então
Os segredos do coração
E consegue apreciar
Seu perfume discreto e singelo
Que colore o mundo, o torna mais belo
Mas antes de se entregar
E deixar a brisa do amor te levar
Saiba que sempre tempestade trará
Para tentar de derrubar
Saiba que ele traz solidão, tristesa
[traição
E se não aguentas fortes correntesas
Não navegue nas águas cruentas
Que cercam seu coração
Porém, há um preço:
Irradie solidão
Doença obscura
O que é o amor?
É a triste ilusão de uma
[eterna solidão?
Ou uma explosão de emoções,
[formando um furacão?
Seria uma dádiva a arrecadar?
Ou a maldição mais horrenda que há?
"Por que dizes isso", tu estás a pensar
Pois respondo, então
Logo verás que estou com a razão:
O amor nos cega, ludibria o olhar
Só nos mostra pureza, te faz sonhar
Mas todo sonho, hora ou outra acaba
E então, teu mundo desaba
Simples assim, a maldosa paixão
Tira o que presa, sem hesitação
Mas mais vale um momento feliz (será?)
Que uma vida de desilusão
Apesar de deixa-lo ser um tormento
Oh, Deus, diga, por favor!
Afinal, o que é o amor?
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Nada muito complexo, só simples poemas. Imagem em breve.