Verdadeira Ruby. escrita por JehNicolau


Capítulo 8
Capítulo 8- Celebração e Vingança.


Notas iniciais do capítulo

Woooooooooh! Finalmente a vingança de Ruby! Desculpa a demora mas acho que valeu a pena esperar. Esse capítulo vai para duas leitoras que me deram sugestõs sobre o que fazer com Draco e Pancy.Ana Claudia e Nataliaa_br, essa é pra vocês.



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Toda a escola só falava da briga de Dumbledore, e de como ele passou por dois Aurores, a Alta Inquisidora, o Ministro da Magia e seu Assistente Junior para escapar. Diferente de Harry, eu fazia questão de contar cada palavra de Dumbledore, com exeção de eu ter enfeitiçado Marietta. Uma porque eu não queria contar vantagem e outra porque poderia chegar aos ouvidos de Umbredgi.

Mesmo inoscentados por Dumbledore, Umbredgi puniu todos os membros da AD, com exessão de Cho Chang e Marietta, é claro. Ficamos sentados separadamente no Salão Principal, enquanto ela nos observava na cadeira do Diretor. Alguns soltavam grunhidos, outros, no caso das garotas, choravam silênciosamente.

E a cada hora meu ódio aumentava por aquela mulher. A detenção dos membros da AD duraram uma semana, e teria sido mais longa si não fosse por uma pessoa.

Estávamos no Salão Principal recebendo nossa punição quando ouvimos um latido monstruoso vindo da entrada. Todos nós olhamos para trás. E lá estava uma mulher de cabelos negros que iam até sua cintura, com metade dos olhos cobertos pelo capuz de sua capa vermelho escuro. Ao seu lado um montruoso cão negro sentado elegantemente ao seu lado.

-Mas o que significa isso?- perguntou Umbredgi, se levantando.

-Eu é que pergunto Dolores.- disse a mulher tirando o capuz.

-Mãe?!- disse chocada.

Ela veio andando elegantemente parando ocasionalmente para comprimentar alguns alunos, recebendo assovios dos garotos e Cachorro a seguindo como um cão rigidamente domesticado.

-Harry, querido. Como está?

-Bem, Sra.Black.

-Hermione, Gina...

-Como vai Sra.Black.- disseram as duas.

-E onde estão...- disse ela olhando em volta.-Ah sim. Fred, Jorge.

-Oh! Até você Sr.Logonborton?!- disse ela gentilmente, fazendo Neville corar.-Sua avó lhe mandou lembranças.

Ela parou em frente a Umbredgi que estava grudada na cadeira do diretor, como se temesse ser arrancada dela.

-Bom, Dolores, peço que libere esses alunos para que possamos conversar.

-Infelizmente, esse é um pedido que devo negar. Afinal, não me lembro de ter alguma reunião marcada para hoje.

-Então o erro foi seu. Pois eu lhe mandei uma coruja á uma semana marcando essa reunião. Que se eu não me engano, foi na noite da saida de Dumbledore.

-Ah, sim claro. Me lembrei agora. Mas mesmo assim, você poderia voltar um outro dia, sim? Sinto muitíssimo, mas não me programei para uma reunião hoje e estou muito atarefada.

-Receio que não Dolores. Marquei essa reunião com muita antecedencia. Pois como você sabe, estou muito atarefada agora que voltei de meu recesso. Então por favor, peça aos alunos que saiam.

-E você poderia me adiantar o assunto da nossa conversa?

-O bem estar dos alunos, é claro.

-Mas isso é um assunto realmente desnecessário para se discutir.

-Está me dizendo que o bem estar dos alunos é desnesessário Dolores?

-Não! Claro que não, é só que...

-Então devo informa-la que sou a representante dos pais de todos os alunos de Hogwarts, e como tal, posso falar por todos.

-E como representante você deve ter a assinatura de todos os pais de Hogwarts, caso contrário...

-Eu tomei a liberdade de separar de acordo com as casas dos alunos.

Ela começou a mecher em sua bola de onde saiu quatro rolos de pergaminhos que flutuaram até Umbredgi.

-Devo esperar que confira todas as assinaturas?

-Como você conseguiu?!

-Isso não vem ao caso. Vai liberar os alunos ou não?

Umbredgi começou a tremer compulsivamente fechando suas minusculas mãos.

-Não.

-Pois bem, então teremos essa conversa na frente deles. Alguma objeção Dolores?- ela negou com a cabeça.- Pois bem. Para começar, gostaria de saber porque esses alunos estão sendo punidos. Não. Espere. Quero ouvir deles. Ruby, pode me dizer porque está em detenção?

Eu respirei fundo e me levantei.

-Assinamos nossos nome em um pergaminho que dizia "Armada de Dumbledore". E iriamos nos encontrar com o Diretor...

-Ex Diretor.- quachou Umbredgi, ainda petrificada em sua cadeira.

-...Dumbledore, mesmo sabendo que era ilegal de acordo com o Decreto Educacional Numero Vinte e Quatro.

-É isso mesmo?- ela perguntou alto para os alunos. Todos balançaram a cabeça.

-Como ve eles não estão aqui injustamente.

-Claro que não, Dolores. Entretanto, os metodos de punição...

Ela andou até Parvati e segurou sua mão direita onde havia filetes de sangue.

-Minha filha também está sendo submetida a esta punição e não me lembro de ter sido informada sobre tais métodos, Dolores.

-A...A escola nunca informou aos pais quando seus filhos ficavam em detenção.

-Exatamente. Nós sabíamos que nossos filhos eram punidos quando infrigiam regras da escola, e acima de tudo sabíamos quais eram as punições. Fazer linhas, ajudar professores depois da aula...entre outros. Mas nunca podia imaginar que estavam sendo... qual a palavra certa...

-Torturados.- gritou Jorge.

-Isso. Obrigado Jorge. Nunca podia imaginar que estavam sendo torturados.

-Os métodos...-começou Umbredgi.

-Ainda não acabei Dolores.- disse minha mãe ríspida.- Todos os pais estão ciente de que como diretora, tem total direito de escolher as punições para nossos filhos, e que ninguém tem o direito de lhe tirar tal autoridade. Ou seja, se não gostamos do jeito que escola educa nossos filhos podemos simplismente tira-los de Hogwarts. Estou certa Dolores?

-Si-Sim.

-Pois bem. Mas a escola tem um dever com os pais. O dever de nos informar, determinadas mudanças. Estou aqui Dolores, para lhe informar as reivindicações dos pais e turores dos alunos de Hogwatrs.- isso fez Dolores quase desmaiar.- A primeira é de que pais e tutores sejam informados quando seus filhos forem punidos. Ou seja, caso algum aluno seja posto em detenção, antes dele cumprir o mesmo, a diretora terá que fazer um relatório com sua assinatura e a do aluno infrator.

-Mas isso é um absurdo.

-Caso contrário, iremos tirar nossos filhos de Hogwarts.

Ouve aplausos e gritos dos alunos e como Umbredgi estava paralisada e Filth não tinha coragem de intervir com medo de Cachorro que estava dentro do Salão, a bagunça continuou por um longo tempo.

-Casa comigo Sra. Black.- um garoto gritou, no meio da bagunça.

-Ela é minha mãe seu grande imbecil.- gritei sem saber quem havia gritado.

-Acalmem-se garotos.- minha mãe pediu em um tom de voz normal, e a sala ficou em total silêncio.-O que me diz Dolores?

-Eu...eu aceito. -Umbredgi murmurou.

-Desculpe Dolores, eu não ouvi.

-Eu aceito.- o Salão ainda estava em completo silêncio.

-Sendo assim, esses alunos não precisam ficar mais aqui. Pelo menos não, até seus pais e tutores sejam informados. Me da a honra Dolores?- Umbredgi soltou um gemido e minha mãe se virou para os alunos.- Vocês já podem ir.

Todos se levantaram e sairam do Salão, encontrei Hermione no meio dos alunos.

-Isso foi incrível. Viram só a cara dela? - disse Hermione.

Todos estavam parados no hall de entrada e quando minha mãe saiu do salão, todos começaram a aplaudir.

-Obrigada, mas agora já chega. Agora porque não vamos para o pátio conversar um pouco.

Ela simplismente foi em direção ao pátio e todos a seguiram. Ela se sentou no banco ao lado de Gina e Lilá e o resto se sentou a sua volta, no chão.

-Agora escutem com atenção, por favor. Peço desculpas mas isso foi o máximo que consegui fazer por vocês.

-Tá brincando?! A Sra. Foi incrível.- disse Lilá.

-A Armada de Dumbledore, é mais do que um simples grupo de alunos treinando feitiços. E eu gostaria que ficassem cientes disso.- ela olhou em volta e sussurrou.-E Dumbledore também.

-DUMBLE...AI!

-Fala baixo seu idiota.

-Você esteve com Dumbledore?- Gina sussurrou.

-Sim. Logo depois de sua fuga. Ele parecia uma criança quando contou o que havia feito.

-Tem certeza de que é seguro nos contar?-perguntei.

-Seguro não é. Mas Dumbledore disse que vocês o deicharam tão orgulhoso, que me pediu que viesse e contasse. Ele só pede que tenham cuidado e fiquem sempre unidos. Que cuidem uns dos outros como se cuidassem de sua própria família, que é o que vocês são. Bom, eu tenho que ir.- disse ela se levantando.

-Mas já?

-Fique mais um pouco Sra.Black.

-Eu também gostaria de ficar, mas tenho coisas importantes pra fazer. Fred Jorge, eu deveria pedir que se comportassem, mas como Umbredgi é a diretora...

-Nós sabemos.- disseram em uníssimo.

-E enquanto a você Ruby...Só não seja pega.

-Pode deichar.

-Hermione tive muito prazer em conhecer seus pais. Sua mãe é uma mulher maravilhosa.

-Obrigada.- disse Hermione radiante.

-Rony e Gina, Molly ficou tão furiosa quando soube, que disse que era muito bem feito vocês estarem sendo punidos.- Gina e Rony, ficaram envergonhados.- Mas no fundo nós sabemos que ela está muito orgulhosa, não é?- eles balançaram a cabeça.

Ela continuou falando dos pais dos alunos. Ela realmente tinha ido falar com todos eles.

-Lilá, sua mãe ficou um tanto chocada, mas seu pai está muito orgulhoso por ter uma filha com personalidade.

-Neville! Nunca vi uma mulher tão orgulhosa em toda a minha vida, quanto sua avó. Nós brindamos a você e tudo mais. Agora eu realmente tenho que ir. Não preciso dizer que minha casa está de portas abertas para todos vocês, não é mesmo? Si quiserem conversar, ou apenas tomar chá, apareçam. Fica nos arredores da Floresta dos Tordos, mais conhecida como casa Mechenta, tem cortinas vermelhas e tudo mais. Eu realmente preciso ir.

Os alunos se arrastaram para entrar no castelo, apenas Harry, Hermione e eu ficamos.

-Eu nem preciso dizer o que ele acha não é Harry?- perguntou minha mãe com a voz mal humorada, mas com um sorriso na boca.

Harry sorriu de volta e balançou a cabeça.

-Eu gostaria de saber, como a Sra. conseguiu as assinaturas dos pais da Sonserina.- disse Hermione.

-Quando eu falava com alguém receptivo a Dumbledore eu falava uma coisa, quando era com alguém a favor do Ministério eu falava outra completamente diferente. As vezes até sujerindo um possível abaixo assinado pedindo a expulsão de Harry. Foi engraçado ver o brilho nos olhos daqueles idiotas quando sujeri isso.

-Brilhante.- disse Harry.

-Agora estou indo de verdade. Ruby, acho que vou deichar Cachorro com você, pra manter Filth afastado caso precise. Adeus garotos.

-Er...Mãe. Como...Como vai, Lucy?

Ela suspirou e sorriu, como si tivesse orgulhosa.

-Bem. Muito bem querida.

-Que bom.

Ela se foi, e nós entramos no castelo. Enquanto ia para o Salão Comunal, era seguida por Cachorro que me seguia silênciosamente. Só tinha um ou outro aluno fazendo deveres de ultima hora.

-Dumbledore não vai ficar longe por muito.- disse seguramente enquanto saiamos da aulda de Herbologia.-Eles não conseguiram afasta-lo por muito tempo no segundo ano e não vão ser capazes de fazer isso agora.

-O Frei Gorducho me disse.- sussurrou McMillan, Hermione, Rony, Harry e eu tivemos que nos aproximar dele para ouvir.- que Umbredgi tentou entrar no escritório dele a noite passada, depois que fizeram a busca por todo o castelo e arredores. Não conseguiu passar pela gárdula. O escritório do diretor se trancou sozinho para impedir a entrada dela.-Ernesto deu uma risadinha maliciosa.-Aparentemente ela deu um piti.

-Ah, ela ia se sentir a toda poderosa sentada na cadeira do diretor.- disse Hermione maldosamente enquanto subiamos os degraus de pedra que dava ao Saguão de Entrada.-Mandando em todos os outros professores, com aquele "hum, hum" irritante, aquela velha louca e...

-Não vai terminar a senteça, Granger?- Draco Malfoy apareceu de repente detrás da porta, seguido por Crabbe e Goyle, replandecendo de malícia.-Receio que vou ter que descontar alguns pontos da Grifinória e da Lufa-lufa.- disse com voz arrastada.

-Apenas professores podem tirar pontos das casas, Malfoy.- disse Ernesto.

-É. Nós somos monitores, esqueceu?- grunhiu Rony.

-Caramba Malfoy. Acho que ser o cachorrinho da Umbredgi está afetando sua mente.- disse friamente

-Eu sei que monitores podem descontar pontos Rei Weasley.- zombou Malfoy me ignorando.- Mas membros do Esquadrão Inquisitorial...

-O Esquadrão o que?- retrucou Hermione.

-O Esquadrão Inquisitorial, Granger.- disse Malfoy, apontando para um pequeno "I" prateado em suas vestes, bem ao lado de seu emblema de monitor.- Um seleto grupo de estudantes que apóiam o Ministério da Magia, escolhido a dedo pela professora Umbredgi.

-Um seleto grupo de puchas sacos traidores, você quer dizer.- disse com certo nojo na voz.

-De qualquer forma, membros do Esquadrão Inquisitorial têm o poder de tirar pontos... Então, Granger, vou descontar cinco pontos de você por ter ofendido a nova diretora. Macmillan, cinco pontos por me contrariar. Cinco porque não gosto de você, Potter. Weasley, sua camiseta está amassada, então vou tirar mais cinco pontos por isso. Ah, e eu ia esquecendo, você é uma sangue-ruim, Granger, dez pontos a menos.

Rony puchou sua varinha mas Hermione a tomou dele.

-Esqueceu de mim, Malfoy.

-Não seja boba. Não tiro pontos de garotas bonitas como você.

-Eu vou vomitar.- murmurou Rony.

Eu estava prestes a sacar minha varinha quando vi uma luz. Fred estava vindo por trás de Malfoy.

-Sério, Draco?- perguntei com uma incrivel imitação de Pancy.

Eu cheguei bem perto de Malfoy e o abracei, piscando para Fred, que abriu um largo sorriso.

-Quer dizer que se eu beijar um garoto, aqui e agora, na frente de todo mundo, você não vai tirar pontos de mim?

Draco arregalou os olhos.

-É... é claro que não!

-Que bom. Crabbe, Goyle, não tirem os olhos do que estou prestes a fazer, sim?

Eles balançaram a cabeça estupidamente. Com as mãos nos ombros de Malfoy, umideci a boca e mordi o lábio para não sorrir, e Draco engoliu em seco.

-Você enlouqueceu?!- perguntou Hermione, que ainda não tinha visto Fred.

Eu me afastei de Malfoy e me virei para eles e pisquei. Suspirei, e quando Malfoy segurou minha cintura e se inclinou para mim, eu nos girei e me soltei dele indo em direção a Fred.

-Mas o que...- Malfoy começou.

-Oi.- disse a Fred.

-Oi. Pronta?

-Sempre.

Abracei ao redor de seu pescoço e começamos a nos beijar. Não prestei muita atenção a nossa volta, e só persebi que Draco havia ido embora quando Rony falou atras de mim.

-Então...Er...Ele já foi. Podem parar agora.

Fred nos virou ficando de costas para Rony.

-Vocês deveriam ter vergonha.- disse Rony saindo.-Se atracar desse jeito na frente de todo mundo.

-Vamos logo Rony.- chamou Hermione.

Depois de um longo tempo, ouvimos um assobio tão forte que paramos para olhar. Era Jorge.

-Por Merlin.- disse ele ficando entre nós.-Tenham descência.

-Foi mal.- disse Fred dando de ombros.

Fomos até os outros que estavam olhando as ampulhetas que marcavam os pontos das casas. Fiquei ao lado de Hermione que apertou os lábios e abanou a cabeça.

-Que foi?- sussurrei.

-Vocês também repararam?- Fred perguntou.

Quando olhei para as ampulhetas, que apenas a da Sonserina estava inalterada, enquanto a das outras casas estavam diminuido sem parar.

-Malfoy acabou de descontar cerca de cinquenta pontos da gente.- disse Harry furioso.

-É, Montague tentou fazer isso com agente no intervalo.- disse Jorge.

-O que querem dizer com "tentou"?- perguntou Rony.

-Ele não teve tempo de dizer todas as palavras.- disse Fred.- devido ao fato de que nós o obrigamos a entrar naquela Cabine de Desaparecimento no primeiro andar.

-Mas vocês vão se meter numa encrenca terrível!- disse Hermione chocada.

-Não até que o Montague reapareça, e isso pode levar semanas...Eu nem sei pra onde nós o mandamos.- disse Fred friamente.- De qualquer forma, nós decidimos que não nos importamos mais em nos meter em encrenca...

-E algum dia vocês se importaram?- perguntou Hermione.

-Lógico que sim.- disse Jorge.- Nunca fomos expulsos, não é mesmo?

-Nós sempre soubemos qual era o limite.- disse Fred.

-Talvez nós tenhamos avançado um dedinho além dele ocasionalmente.- disse Jorge.

-Mas nós sempre parávamos antes de causar problemas realmente sérios.- disse Fred.

-E agora?- perguntou Rony.

-Bem, agora que...- disse Jorge.

-...que Dumbledore foi embora...- disse Fred.

-...nós achamos que um pouco de caos...

-....é exatamente o que nossa querida nova diretora merece.

-Vocês não devem.-Hermione sussurrou.-Vocês realemente não deveriam! Ela adoraria ter um motivo para expulsar vocês.

-Você não entendeu, não é, Hermione?- disse Fred sorrindo.-Nós não nos importamos mais em continuar aqui.

-Nós já estariamos fora daqui se não tivéssemos determinados a fazer uma pequena vingancinha em nome de Dumbledore antes. Apropósito, acho melhor desistir cunhadinha.

-Nem vem.- eu disse.

-Ficar se agarrando com Fred na frente do Malfoy não é nada original. Deveria se juntar a nós.

-Tente entender.- disse Fred.- Levamos quase sete anos para ter a reputação que temos.

-Você tem talento, nós reconhecemos.

-Mas não vai conseguir do dia pra noite...

-Tá. Tudo bem.- gritei.-Vocês ganharam.

-Ruby! Não.- disse Hermione aterrorisada.

-Mesmo que eu seja expulsa agora, Dumbledore vai me aceitar de volta quando ele estiver no comando de novo. E eu só tenho uma exigência.- disse me virando para os gêmeos.-Vocês não vão tocar na Parkison nem no Malfoy. Eles são meus.

-Claro.- disseram os dois.

-Bem, de qualquer forma.- disse Jorge olhando seu relógio de pulso.- a primeira parte está para começar. Eu iria para o Salão Principal almoçar se fosse vocês, de forma que os professores possam ver que vocês não tem nada a ver com isso.

-Isso o que?- perguntou Hermione ansiosa.

-Vocês vão ver.- disse Jorge.-Agora se mandem.

-Esperem.- eu disse.-Já ia me esquecendo. Não posso dizer como fiquei sabendo, mas...- olhei para os lado fazendo sinal para se aproximarem.- Umbredgi, está chamando alguns alunos para conversar e tomar chá. Digamos que não é boa ideia consumir qualquer coisa naquela sala, se você tem algo a esconder.

-Como assim?- perguntou Rony estupidamente.

-Só não tomem nada que ela oferecer. Ela está usando Veritaserum para interrogar os alunos. E algo me diz que ela vai começar por você Harry. Não recuse o que ela oferecer ou ela vai saber que a informação vazou, apenas finja que estão bebendo, ok?- todos abanaram a cabeça.- E não se esqueça de passar a informação com cuidado, ela não pode descobrir.

Me afastei deles e fiquei entre Fred e Jorge.

-Ruby, o que pensa que...-gritou Hermione.

Era tarde. Nos enfiamos em meio a multidão de alunos que desciam as escadas. Fomos até um corredor no terceiro andar, onde havia armaduras, paramos em frente a penultima armadura do corredor.

-Pronta para uma vida de rebeldia e glórias?-perguntou Jorge.

-Quando ver o que está prestes a ver, não terá mais volta.- Fred avisou.

Coloquei a mão direita em cima do coração.

-Eu juro solenemente que não farei nada de bom.

Eles riram, e Fred se enfiou atrás da armadura e deu um tapinha na parede. E como si estivese sendo riscada uma entrada se formou e Fred passou pela parede como se ela fosse apenas uma miragem. Olhei para Jorge e ele fez sinal que eu entrasse. Era uma pequena sala cheia de caixas de madeira e pra minha surpresa havia uma cama e uma poltrona.

-É aqui que ficamos quando não queremos ser importunados.-disse Fred se sentando na poltrona.

-Foi aqui que tivemos nossas melhores idéias.

-Então? O que faremos?

-Grandas Enlouquecidas Weasley.- disse Jorge abrindo uma caixa.

Fui até ele e vi granadas coloridas, peguei uma e a girei na mão.

-Não me parece ser diferente das granadas de fogos comuns.

-Realmente acha que vamos usar fogos comuns?- perguntou Fred fingindo estar ofendido.

-O que elas fazem exatamente?

-São impossíveis de se conter.

-E toda vez que se usa feitiços para atordoalos eles se multiplicam por dez.

-Impressionante. Como vamos usar?

-Vamos solta-los no segundo andar.

-Eles tomarão a escola toda depois de alguns minutos.

-Quando faremos?

-Agora.- disseram em uníssimo.

Eu fui na frente para ver se o caminho estava livre, os corredores estavam vazios pois todos os alunos estavam almoçando. Assoviei alto, como minha mãe quando chamou Cachorro. Fred e Jorge apareceram, cada um com uma caixa nos braços e com todo o estoque do esconderijo flutuando atrás deles.

Eles empilharam todas as caixas, e se afastaram para adimirar a obra prima.

-Precisamos fazer de uma só vez.- eu disse, e eles concordaram com a cabeça.- Prontos?- peguei minha varinha e respirei fundo.

Nos afastamos devagar sem virar as costas para a grande pilha de fogos, e quando ganhamos uma boa distância apontamos nossas varinhas.

-No três.- disse Fred um tanto sádico.- Um...

-Dois...- disse Jorge.

-TRÊS.- gritei.

-Bombarda!- gritamos juntos.

Pedaços das caixas voaram para todos os lados. Corremos e os fogos voavam sob nossas cabeças, protegemos nossos rostos com o braço, que se iluminavam de acordo com os fogos que voavam. Em meio a fumaça de poeira, Dragões verdes, espirais rosa choque, foguetes, e um enorme morcego roxo emergiam. Paramos de correr quando encontramos uma porta onde entramos e minutos depois vimos Umbredgi e Filth correrem atrás dos fogos. Ouviamos seus gritos e choravamos de tanto rir, eu não me aguentei em pé e tive que sentar. Eu nunca tinha rido tanto em minha vida e meu estomago doia demais.

-Impressionante.- ouvi Harry diser.- Realmente impressionante... Vocês acabaram com ela, sem sombras de dúvidas...

Naquela noite eu fiquei na forma de animago para entrar no Salão Comunal da Grifinória, apenas Hermione sabia que era eu. Fred e Jorge foram aclamados como heróis, e em meio aos gritos e aplausos eu uivava e latia. Dino e outros jogavam sapos de chocolates que eu pegava no ar.

-Vocês foram incríveis.

Fui até Hermione e mordi seu ropão puchando, para chamar sua atenção.

-O que foi?

Choraminguei um pouco e a fiquei encarando.

-Ah claro. E não se esqueçam da Ruby.- Hermione gritou.

-Ruby Black?- um garoto perguntou.

-É claro, qual seria.- disse Jorge.

-Ela ajudou?-uma garota perguntou.

-É claro que ajudou. Estava com agente e tudo.- disse Fred.

-Um brinde a Ruby Black.- Jorge gritou erguendo sua caneca de cerveja amanteigada.- A Sonseriana mais leal e incrível que existe.

-E a mais linda também.- Fred completou.

-Á Ruby.- os dois gritaram.

-Á RUBY!- Os grifiorianos gritaram.

Eu uivava e latia mais alto do que nunca. Quando os alunos começaram a entrar em seus dormitórios Hermione abriu a porta e me desejou boa noite. Enquanto corria para o Salão Comunal da Sonserina encontrei Madame Norra no caminho e para meu desespero Filth estava vindo logo atrás dela. Mas antes de ele me ver me encolhi atras de um banco mas aquela gata miserável começou a miar compulsivamente. Não adiantava eu rosnar para ele, porque ela parecia saber que era eu.

-O que foi minha querida?- disse Filth se abaixando para pegar Norra no colo.-Ah, o que temos aqui.

Ele me viu acuada atrás daquele banco e pegou seu chicote quando eu comecei a rosnar. Ele ergueu o braço jogando o chicote para trás com um sorriso horrível. Mas aí ouvi um rosnado alto, que fez Filth congelar. Era Cachorro, que deu um latido que fez Filth correr como se sua vida dependesse disso. Ele veio até mim e começou a me cherar.

-É garoto, sou eu. -disse voltando a forma humana.- Você salvou minha pele.

Ele foi comigo até o Salão Comunal e se sentou aos meus pés em frente a lareira.

-Já passa das onze Black.- disse Parkison atrás de mim.

-Foi bom você ter aparecido Parkison.- disse ficando de joelhos no sofá para me virar para ela.

-É mesmo Black?!

-É. Eu queria diser que não gostei nenhum um pouco do que você fez na aula do Hagrid aquele dia.

-Fico feliz então.

-Si eu fosse você não ficaria.-disse sombriamente.- Si eu fosse você, se comportaria muito bem agora que Dumbledore se foi. Quer diser, ninguém nunca fez aquilo com os fogos quando Dumbledore era diretor. Imagina o que podem fazer com uma tridora como você.

-Foi você.- disse Parkison chocada.-Você fez aquilo não foi?

-Pode ter sido eu, ou não. O caso é... Onde está Montague, Pancy?

-Você...- disse Parkison sacando sua varinha com as mãos trêmulas.

-Eu não faria isso, se fosse você.

Cachorro foi andando em direção a ela lentamente com seu rosnado aterrorisante. Ela estava pálida de terror, e apontava sua varinha de mim para Cachorro.

-Afaste esse monstro de mim, Black, ou eu vou gritar.

-Não, não vai.- disse sacando minha varinha.-Silêncio.

Parkison abria a boca mas nenhum som saia de sua boca. Ela estava acuada e correu.

-Incarcerous.- e ela caiu no chão se debatendo com cordas invisíveis a prendendo.-O que eu fasso com você Parkison?

Ela me olhava aterrorisada.

-Levicorpus.- eu disse a levitando.

A coloquei embaixo da mesa que ficava encostada na parede para o caso de alguém descer. Fui até o dormitório onde Melissa dormia profundamente e abri meu malão em busca de uma caixa preta, onde eu havia escrito: "Para inimígos." Eram novos tempos, então peguei dois pequenos frascos e desci. Parkison ainda estava sob o efeito dos feitiços que usei contra ela. A levitei novamente colocando-a em cima do sofá.

-Petrificus Totalus.

Ela ficou paralisada como uma estátua. Peguei um dos frascos e deichei cair apenas uma gosta em sua boca.

-Finiti.

Ela voltou ao normal e agora dormia profundamente. Peguei o segundo frasco e derramei metade do líquido marrom em sua boca. Depois usei o feitiço Obliviate para que ela esquecesse que eu tinha feito isso com ela.

-Durma com os anjos Pancy, querida.

Sobi para o dormitório junto com Cachorro, que se enfiou embaixo da minha cama. Dizem que a vingança é um prato que se come frio, por isso eu adoro sorvete. Nunca dormi tão bem em toda a minha vida.


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Notas finais do capítulo

Muahahaha! Acharam mesmo que eu ia conta tudo de uma vez?!?!Desculpa mas eu não pude evitar. kkk Até mais!
E não esqueçam de indicar a história. Brigaduul



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