Eram 8hrs da manhã de um sábado, quando James Potter acordou. Ele abriu os olhos e rolou para o outro lado da cama, esperando que, ao virar ele trombasse em sua irmã adormecida fazendo-a cair. É, seria engraçado. Mas, ao tentar derruba-la de sua cama ele acabou caindo no chão, porque sua irmã não estava lá!

        -- Mas que diabos...

        Levantou-se do chão e olhou para o dormitório a procura de sua irmã. Até que a viu.

        Dormindo com o seu melhor amigo, Sirius Black.

        Ele correu até a cama de seu amigo, onde sua irmã estava dormindo angelicalmente com a cabeça no peito de Sirius.

        Ah! Ele ia tirar proveito disso. Correu até seu tronco e de lá tirou uma maquina fotográfica. Rapidamente voltou para perto da cama onde Hermione e Sirius dormiam pesadamente e tirou uma foto. Com o brilho do flash, Hermione acordou com um susto e se sentou.

         -- James?—Perguntou ainda meio grog.

         -- Posso saber por que você está dormindo na cama do meu melhor amigo, quando era para a senhorita está comigo, em minha cama?

        -- Hmmm... É que... – Ela não terminou a frase porque Sirius começou a mexer-se ate que acordou. Lentamente ele olhou de Hermione a James, e abriu um lindo sorriso e disse:

        -- Hey Pontas, Lina!

        --Almofadinhas, por que minha irmã esta na sua cama? – Perguntou James fingindo – se de bravo.

        -- Não é obvio? Ela estava dormindo.

        -- Obrigada capitão Obvio, você clareou minha mente.

        -- Oh! Que bom então que estamos entendidos.

        -- Sirius!

        -- James!

        -- James! – Dessa vez foi Hermione que disse. – Olha... Hm... Eu estava na cama do Sirius porque ontem eu não estava com sono, então eu me levantei e fui para a sala comunal. Então, depois eu sentei no sofá... Sabe? Aquele enfrente a lareira...

         -- Hermione resuma a historia. – Disse James, impaciente.

         -- Ok... É que eu e o Sirius, Hm... Hm...

         -- Eu e Lina estamos namorando Pontas. – Cortou Sirius para simplificar a historia. Uau! Namorando!  Ele não estava triste que eles estavam namorando. Ele estava só meio com medo, porque bem... Sirius não tem um bom histórico, ele sempre fica com as meninas e depois que cansa da garota  a joga fora. E,cara, se ele machucasse sua irmã de algum jeito, ele não gostaria de estar na pele de Sirius Orion Black.

         -- Bem... Meus parabéns ao casal. – Disse depois de sua reflexão, recebendo de ambos um belo sorriso.

          Depois de um tempo, Remus e Pedro acordaram e eles contaram a novidade a eles, onde os dois parabenizaram o novo casal também. Depois de muita conversa e brincadeiras, Hermione foi para seu dormitório para pegar uma roupa, para depois se encontrar com os marotos. (N/A: Gente eu esqueci, o Frank Longbottom não estava no dormitório dos marotos porque sempre que Hermione dormia no dormitório dos meninos ele ia dormir no outro dormitório dos meninos do quinto ano). Assim que a morena saiu do quarto James se virou para Sirius e disse:

         -- Almofadinhas, você é como um irmão pra mim e você sabe. Mas me escute, se de algum jeito você magoar a minha irmã...

         -- Pontas eu não irei fazer nada, sinceramente! Eu a amo pontas.

         -- Bem... Hm... Ok então.

          HPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHPHP

                A noticia do namoro de Sirius Black e Hermione Potter se espalhou rapidamente pelos corredores de Hogwarts. Os dois sempre eram vistos juntos pelos cantos do colégio se beijando ou apenas juntos. Era um fato que ambos se amavam muito.

              Dezembro chegou e junto trouxe a neve. Os alunos estavam muito animados com a chegada no natal. Finalmente chegou o fim de semana de Hogsmeade e Hermione combinou que encontraria com os marotos no três vassouras depois de passar um tempo com as meninas.

               Elas andaram por toda Hogsmeade. Foram a Dedosdemel, a Zonks (N/A: É assim que escreve?) , e umas lojas de roupas e até passaram por uma casa de chá muito confortável que chamava Madame Clair. Depois de muita persistência, Hermione convenceu as meninas a irem ao três vassouras para se encontrarem com os marotos.

                Assim que chegaram as meninas avistaram os marotos e foram se sentar. Hermione, é claro, sentou-se ao lado se Sirius, e para a infelicidade de Lily, ela teve que se sentar ao lado de James, para sua felicidade.

               Logo, pedirem cervejas amanteigadas e começaram a conversar, o clima de tensão entre Lily e James foi esquecido e todos entraram numa calorosa discussão. De repente, um barulho muito alto fez os marotos e as meninas pararem de conversar, assim como toda a multidão que constava no três vassouras. Uma mulher com aspecto estranho levantou-se e foi até a janela do bar. Rapidamente abriu a janela e gritou com o que viu.

              Todos do bar se levantaram e foram para as janelas mais próximas e ficaram chocados com o que viram. Homens com longas capas pretas e mascaras pratas. Comensais da morte.

              Pessoas de todas as idades corriam de pavor dos homens mascarados. Alguns não conseguiam escapar dos comensais e eram torturados até desmaiarem. Era um pandemônio.

              As pessoas do bar entraram em desespero e começaram a tentar a aparatar, mas eles não conseguiam. Havia alguma coisa que os impediam de aparatar e desaparatar de Hogsmeade.

             As pessoas estavam histéricas, havia gente chorando em um canto e gente pedindo a Merlim que os ajude em outro. Hermione, vendo que parecia que ninguém ali era responsável o suficiente para tentar por ordem no local, subiu em uma cadeira e assobiou bem alto. Toda a gritaria que antes, ocupava o três vassouras sumiu, e todos começaram a olhar para Hermione.

             -- Chorar e pedir para Merlim ajudar não vai adiantar nada. – Disse. – Agora, me escutem: Quem aqui é de Hogwarts? –  2/3 das pessoas que estavam presentes no bar levantaram as mãos. – Ótimo, agora quem é de Hogwarts não deve sair daqui dos três vassouras Ok? – Os alunos balançaram as cabeças. – Há algum prefeito aqui além de mim e Remus? – Cinco pessoas levantaram suas mãos. – Ótimo. Prefeitos esse alunos são responsabilidade suas, não deixem que eles saim daqui. E gente – Disse se virando para os marotos e para a as meninas – Eu não quero colocar ninguém em perigo, mas nós precisamos ajudar lá fora.

            -- Olha, eu sei que você é uma prefeita, mas, porque eu deveria escutar você Potter? – Perguntou um sonserino, que recebeu apoio de outros sonserinos.

            -- Não me escute e então morra. – Respondeu. Novo silencio. – Como eu estava dizendo antes de ser interrompida... Eu não sei sobre vocês – Disse aos marotos e as meninas – Mas eu vou lutar.—Depois que disse tudo isso, Hermione corre até aporta abriu e saiu do três vassouras.

             A sua volta os comensais estavam torturando e disparando feitiços que ela desconhecia em pessoas inocentes. Eles não demonstravam nenhum sentimento de pena, só demonstravam deleite. Não agüentando mais essa cena ela decidiu agir. Ela estuporou um comensal que estava torturando um menino que parecia ser de Hogwarts e desviou de uma maldição que foi mandada a ela por alguém.

            Três comensais da morte que estavam um pouco mais adiante viram Hermione estuporando o comensal e resolveram vingar seu “amigo” nocauteado. Eles estavam frente a frente com a garota e um deles disse:

           -- Olha se não é a menina Potter.

          -- Olha se não é Avery, Nott e Goyle, pai. – retrucou – a. Os comensais a olharam com um misto de surpresa e ódio e, antes que eles sequer pensassem em atacar a menina, Hermione estuporou um, e desarmou outro. O único que sobrava era Avery, que a olhava com raiva. Então ele ergueu a varinha e disse:

        -- Sectusempra. – Hermione rolou para o lado desviando da maldição, se levantou e disse:

        -- Estupefaça! – Logo o comensal gritou protego. Então ela decidiu ir para os feitiços silenciosos. Ela jogou tudo que podia e o comensal revidou, ele era bom. Mas não o suficiente. E com um simples petrificus totalus ela terminou a luta. Depois de terminado ela pegou a varinha dos três comensais da morte, colocou no chão e gritou:

         -- Bombardia! – E é claro, as varinhas explodiram. Mudando de direção, Hermione viu os marotos lutando contra alguns outros comensais. Ela procurou pelas meninas, mas não as viu em lugar algum. Mudando de tática, Hermione se escondeu atrás de uma arvore e petrificou um comensal que passava. Rapidamente ela chamou sua varinha e explodiu-a igual fez com as dos outros comensais. Ela saiu de trás da arvore e decidiu se juntar aos marotos, mas seu plano foi frustrado. Porque ele apareceu. Voldemort. Parado a sua frente olhando-a com curiosidade.

   Oh - ou.

         Ele não se parecia em nada com o ser horripilante que ele era no seu futuro. Se ele não fosse o bruxo mais malvado do mundo, você poderia dizer até que ele era bonito. Claro, um quarentão, mas mesmo assim, bonito. Seus olhos eram azuis, muito profundos, mas se você olhasse direito veria que se pareciam muito com olhos de gatos: Medonhos. Seus cabelos eram pretos ondulados e sedosos. Maravilhosos. E seu rosto era quase angelical, mas como diz aquele ditado: Os santinhos são os piores. Poisé, porque aquele homem, por mais lindo que seja por fora, por dentro ele é um ogro. (N/A: Não do tipo Shrek porque bem... eu o acho um fofo).

            -- Quem é você? – Perguntou Voldemort. – Eu sei que você é a menina Potter... Mas quem de fato é você?

           -- Eu não faço a mínima idéia do que você está falando. – Respondeu Hermione.

           Todos que antes lutavam tinham parado de lutar, pois os comensais haviam aparatado e levado aqueles que estavam inconscientes (A maioria tinha sido nocauteado por Hermione, é claro). Depois do choque do abandono dos comensais, as pessoas começaram a olhar para os lados a procura de feridos e acabaram vendo Hermione conversando com o Lord das trevas. E foi nesse momento que Alvo Dumbledore, junto com alguns aurores resolveram aparecer (N/A: Acho que foi meio tarde em Dumbledore?). Voldemort, vendo que Dumbledore e os aurores chegaram fez um rápido movimento de varinha. E de repente um escudo mágico envolveu ele e Hermione, impossibilitando que alguém interrompa a conversa dos dois. Todos estavam em completo silêncio, e a única coisa que se ouvia era a conversa entre o Lord das trevas e Hermione Potter.

          -- Eu vou perguntar novamente: Quem é você?

          -- Você é surdo? – Perguntou Hermione, que foi recebido com gemidos de medo de todos os espectadores. Os pais de Hermione que eram aurores já estavam chorando e tentando tirar o escudo, mas não importa o que eles fizessem nada quebrava aquela coisa. Alvo Dumbledore, além estar com muito medo pela menina, estava bastante intrigado em saber o porquê de Tom querer saber quem ela era, já que era bem claro a todos que ela era Hermione Potter, não era? Os marotos e as meninas estavam desesperados. Eles não sabiam o que fazer! Hermione estava lá com o cara mais psicopata de todo mundo e ninguém conseguia tira-la de perto dele.

            -- Meu nome é Hermione Potter e você sabe muito bem disso

            -- Olha menina não me venha com gracinhas. Eu vou perguntar de novo: Quem é você?

            -- E eu repito de novo: Você é surdo? – Ela não demonstrava medo por ele e era isso que mais o intrigava! Não havia uma pessoa em todo mundo que não temia ele, a não ser é claro, Dumbledore. Mas quem era aquela menina para desafiá-lo desse jeito?

             -- Você é muito corajosa eu vejo... Seria ótima para a minha causa. Está decidido. Você será uma comensal da morte!

            -- HAHAHAHAHAHA... Você bebeu? – Perguntou Hermione retoricamente – Eu vou me juntar a você só quando o inferno congelar, Tom. – Agora foi a gota d’água! Como ela sabia do nome dele? Só Dumbledore sabia além dele! Será que Dumbledore lhe contou? Mas por que ele contaria isso a uma menina de 15 anos?Mais que inferno!

            -- Como você ousa me chamar assim sua traidora do sangue inútil!

           -- Sabe... Você é muito irônico. Por que pense comigo... Você é um mestiço, certo? Seu pai não era um trouxa? O que te faz um meio - trouxa. Por que um cara que é meio-trouxa quer matar todos os trouxas? Muito irônico de sua parte... Tom Riddle.

           -- Ora sua... Crucio!

          Uma onde de dor atingiu o corpo de Hermione. Era como se mil facas atravessassem todo seu corpo. Era a pior dor que ela já sentiu em toda sua vida. Mesmo sentindo muita dor ela se recusou a gritar. Ela permaneceu quieta, sem gritar. Ela não daria o prazer de seus gritos a Voldemort.

           Os espectadores estavam histéricos novamente. Voldemort estava torturando uma menina de 15 anos. E o mais estranho de tudo. A menina nem estava demonstrando dor!

           -- Agora me diga menina estúpida: Quem é você? – Perguntou Voldemort aumentando a potencia da cruciatos.

          -- Vá para o inferno Tom Riddle. – Ela respondeu. Logo depois ela o viu apontando a varinha novamente a ela e ela só fez uma coisa quando viu um raio verde: aparatou para o lado de seus pais. Como ela aparatou de lá? Ela não fazia a mínima idéia, já que tinha um feitiço anti-aparatação. Mas ela só sabia que ela conseguiu aparatar.

            Todas as pessoas estavam em choque quando viram um raio verde indo para a direção de Hermione. Mas quando era para a maldição da morte pega-la a menina sumiu! E depois de um segundo caiu nos braços de seus pais.

            Assim que Hermione caiu nos braços de sua mãe, Voldemort aparatou de volta a mansão Riddle.

           -- Hermione? Oh... oh meu amor .... – A Sra. Potter chorava histericamente e afagava os cabelos de sua filha. O Sr. Potter soltou um longo suspiro de alivio, e foi se juntar a sua esposa para abraçar sua filha. James caiu no chão e começou a chorar. Ele não se importava que muitas pessoas o assistissem, ele simplesmente não conseguia parar de chorar de alivio por sua irmã não ter morrido e tristeza porque ela teve que sentir tanta dor. Sirius,assim como James,caiu no chão e começou a chorar. O amor de sua vida tinha quase morrido diante dos seus olhos. Ele tinha a visto receber uma maldição cruciatos de Voldemort! E ele não pôde fazer nada. As meninas choravam com medo do que poderia acontecer com sua amiga, elas não sabiam o que fazer ao ver Hermione tão indefesa aos braços de sua mãe, o mesmo pensavam Remus e Pedro.

              Tudo estava muito embaçado para Hermione. Ela ouvia sua mãe chorando e dizendo que tudo ia ficar bem, os soluços desesperados de seu pai, os choros de seu irmão gêmeo e de seu namorado lindo, o choro de suas amigas pedindo que tudo fique bem com ela. A ultima coisa que ela ouviu foi o professor Dumbledore falando para coloca – la em uma maca para que ela fosse levada ao castelo. Depois disso, ela desmaiou.