Sweet November escrita por Drey, CharlyBrooks


Capítulo 16
Missing u...


Notas iniciais do capítulo

Heey galerinha!!! tava com saudades...desculpem a demora, é q ta bem corrido a facul e os trabalhos, mas aqui está mais um capítulo, se eu demorar pra postar o próximo por favor não briguem comigo...é q ta tenso msm, se vcs quiserem me dar sugestões e opiniões estou aberta, basta me enviar um e-mail (o msm do msn) ou me encontrar no facebook (tbm pelo mesmo e-mail), espero que gostem ♥



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[Gust on]

Fui para aula determinado, apenas por uma razão: ter Charly de volta (como se ela fosse minha posse) , mas ela não chegava, achei estranho pois ela sempre chegava cedo. O professor entrou na sala e ela ainda não havia chego, comecei a me preocupar, quando de repente ela entra.

- Desculpe professor, tive alguns problemas com o trânsito.

- Tudo bem Srta Brooks, pode se sentar.

- Obrigada.

A aula foi maçante, sem contar na minha impaciência de ter que esperar a aula acabar para poder falar com ela.

Assim que o sinal tocou eu me levantei, e ela tambem e saiu da sala com muita pressa, eu tentei alcançá-la mas não consegui. Droga, vou ter que esperar ela voltar ou então falar com ela na hora da saída.

No retorno para o segundo tempo de aula ela não voltou.

- Bill, porque a Charly não voltou para o segundo tempo de aula?

- Ela foi viajar, volta segunda.

- Pra onde ela foi?

- Por que quer saber? Se nem estão se falando.

- Eu sei, e é por isso que eu queria saber, hoje eu ia falar com ela, mas não deu tempo, ia falar com ela na saída, mas pelo jeito ela já foi embora, quero pedir desculpas à ela.

- Bem... creio que agora só na segunda ou então no domingo à noite, então você vai pedir desculpas?

- Vou sim, não aguento mais ficar sem ela Bill, nunca pensei que meu cotidiano seria tão vazio.

- Então faça o que você acha que dever ser feito Gust.

[Charly on]

Que droga! Tinha que acordar atrasada justo hoje! Já vi que o dia promete. Saí correndo de casa, cheguei em cima da hora para a aula, sorte que o professor Klaus é de boa, senão perderia um dia inteiro de aula, já iria perder o segundo tempo de aula.

O tempo não passava e eu estava cada vez mais impaciente, assim que o sinal tocou saí correndo em direção à saída. Tive a impressão de que Gust estava atrás de mim, mas não tive tempo de reparar nisso, continuei correndo para a saída, onde minha mãe me esperava.

- Pronta?

- Com certeza!

Começamos nossa viagem à Stuttgart, o fim de semana seria bem longo, mas vale à pena afinal seria por uma boa causa. Minha mãe tem uma amiga q trabalha no Marien hospital onde seria o local deste tal congresso.

Foi interessante e chato ao mesmo tempo, tinha coisas que era bem legal de se saber, mas tinha algumas palestras que dava vontade de dormir.

Depois do congresso ficamos mais um tempinho para falar com o doutor palestrante principal, a amiga da minha mãe conseguiu uma consulta com ele para que eu possa me tratar.

- Olá doutor Raimbeck!

- Olá doutora Alice! À que devo a honra??

- Eu trouxe umas amigas para apresentar para o senhor, preciso de sua ajuda.

- Bem, vamos à minha sala, assim poderemos conversar melhor.

O doutor Raimbeck parecia ser legal, tinha cabelos grisalhos e aparentava uns cinqüenta anos e usava óculos.

- Bem doutor, viemos aqui hoje para falar sobre uma pessoa muito especial mas que esta com uma grave doença.

- E quem é esta pessoa?

- Charllote Brooks.

- E onde esta essa pessoa?- Tirando a parte de especial essa pessoa sou eu.

- Olá Charllote!

- Charly, por favor.

- Okay Charly, a que devo a sua vinda? – nesta hora olhei para Alice, não queria ter que explicar para ele tudo o que estava acontecendo.

- Bem doutor, Charly tem leucemia e o motivo dela ter vindo de Hamburgo para cá é que ela precisa de sua ajuda.

- Muito bem Charly, precisaremos fazer alguns exames para ver como você esta para depois analisarmos qual será a melhor forma de tratar isso. Podemos começar hoje?

- Hoje? – mas já? Pensei que isso iria demorar mais tempo, esse doutor é rápido!

- Sim, porque assim os resultados saem amanhã de manhã e assim já poderei analisar como devemos proceder ao tratamento.

Mesmo achando tudo muito rápido concordei, prefiro perder meu fim de semana fazendo exames do que tomando remédios para o resto da vida (se ela durasse muito né).

No dia seguinte (qual é em pleno domingo!) fomos ao consultório dele novamente, ele estava com alguns papéis na mão, pelo que eu vi pareciam ser meus exames.

- Bom dia Charly.

- Bom dia doutor! E ai? Como estão as coisas?

- Entre e vamos conversar sobre isto.

Ele não me pareceu nervoso, mas me deu muito medo na hora de entrar na sala dele.

- Bem Charly, no seu caso o tratamento tem sido feito através remédios, mas os resultados não tem sido muito evolutivos, por isso eu tenho duas opções:

A primeira seria com injeções e quimioterapia.

- Como seria este processo? – minha mãe estava mais preocupada do que eu.

- Vacinas para leucemia não são como as que a maioria das pessoas acham quando pensam em vacinas. Diferente da maioria das vacinas, as para leucemia são usadas para tratar alguém que já tem a doença. A vacina introduz uma molécula chamada antígeno no corpo. O sistema imunológico reconhece o antígeno como um invasor e o ataca. Pesquisadores estão estudando uma vacina na qual o antígeno seja a mesma proteína anormal que os remédios para leucemia atacam. A vacina faria com que as células imunológicas destruíssem as de leucemia que contêm essa proteína. Mas este tratamento requer algumas exigências.

- Quais são? – meeeu Deeus, odeio agulhas e ele ainda me fala de exigências?

- Bem este tipo de tratamento é feito em três fases: consolidação, reindução e manutenção, isto é, é um tratamento contínuo. Mas...

- Mas? – estava ficando nervosa.

- Charly! Isso é jeito de falar com o doutor?

- Desculpe, é que eu estou nervosa.

- Haha, não tem problema Charly eu entendo o seu lado.

- Desculpe doutor, mas me diga qual o porém de tudo isso.

- Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária o internamento do paciente nos casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento. E seus cabelos podem vir a cair devido à agressividade do tratamento

- ESSE TRATAMENTO ESTA FORA DE COGITAÇÃO PARA MIM!!!

- Charly! – minha mãe estava pra me bater.

- Compreendo, eu imaginei que seria esta a sua reação, mas com eu disse eu tenho duas propostas. – ele disse sorrindo.

- Desculpe doutor, mas é que eu não quero perder meus cabelos, se tem uma coisa que eu temo neste mundo é perdê-los.

- Eu sei, muitas mulheres optam por tratamentos alternativos por causa disso, mas enfim, a segunda proposta seria um transplante.

- Transplante?

- Sim, um transplante de medula óssea, este é o tratamento mais rápido e eficaz que tenho para te oferecer.

- E como que é este tratamento?

- Bem, precisaremos de um doador que fará um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%, isto não afeta em nada no doador.

- Okay, mas isto é para o doador, e eu?

- Bem. Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, você recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, você ficará mais exposta a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantida internada no hospital, em regime de isolamento. Por um período de duas a três semanas, necessitará ser mantida internada e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, somente para ter certeza do sucesso da cirurgia você precisará ter visitas diárias ao hospital.

- Mas isso depende da compatibilidade sanguínea doutor, e se meu corpo rejeitar o transplante?

- Raramente isto acontece, no começo seu organismo pensará que há invasores no seu corpo, por isso você sentirá febre e ficará mal por alguns dias, mas isto é comum, depois que o organismo se acostumar veremos qual será a verdadeira reação. Mas como eu disse para que seja um sucesso o doador deverá ter total compatibilidade com o seu organismo para que não haja rejeições.

Meu Deus, nunca pensei que seria tão complicado tratar de uma doença. Me senti numa aula de ciências, mas no fim minha mãe também achou mais eficaz optar pelo transplante, o único problemas seria: o doador, quem poderia ser compatível comigo para um transplante?

O doutor nos acalmou e disse que sempre aparecem doadores, que meu nome ficaria numa lista de espera e assim que surgisse um doador compatível eu serei informada. Mas caso demore muito para que chegue um doador eu terei que fazer a quimioterapia.

Enfim, saímos do hospital e ainda tínhamos muito o que aproveitar.

A parte mais legal foi conhecer a amiga da minha mãe, Alice, só havia falado com ela por telefone e pela internet, ela era bem legal, me levou para vários lugares maravilhosos depois do congresso.

Fomos embora no domingo à tarde, foi um fim de semana e tanto, mas a parte mais legal com certeza não foi o congresso nem o hospital (¬¬).

Chegamos em casa domingo à noite, estava podre e no dia seguinte ainda teria aula (ninguém merecee!!!!), mas enfim, faz parte né.

Durante a viagem postei muitas fotos no blog, Bill comentou a maioria delas, adorei aquela cidade. Mas confesso que estava doida pra voltar pra casa, senti saudade da minha cama, do Bill,do meu quarto, do Gust...e como sentia falta principalmente dele.

Infelizmente segunda de manhã tive que acordar e ir pra escola (¬¬) o bom é que eu iria rever o Bill e o Gust tambem. Cheguei na escola em cima da hora e com cara de sono, mas vamos poupar os detalhes.

No caminho para a escola estava muito trânsito (tudo pra ajudar né....) então minha mãe já começou a falar:

- Charly, não se esqueça que semana que vem vamos começar.

- Começar o que... Ah tah! Já sei – disse me desanimando.

- Charly é sério, você precisa começar o tratamento, foi por isso que fomos à Stuttgart e você sabe muito bem disso.

- Okay mamãe, será como você quiser.

Quando esta muito trânsito minha mãe costuma ouvir as notícias no rádio para saber o que esta acontecendo, bem nesta hora o rádio anunciou:

“ E na avenida principal no centro de Hamburgo um caminhão tomba impedindo a passagens dos carros, o trânsito esta impossível no local e a previsão de retirada do caminhão ainda não foi informada.”

- O QUE? TEM UM CAMINHÃO PARADO ENTUPINDO A AVENIDA E NÃO SABEM QUANDO VÃO TIRAR! TÁ DE BRINCADEIRA! – nunca vi minha mãe nervosa com o trânsito desse jeito, acho que ela tambem precisava tirar um cochilo. – Charly, você venceu, vamos voltar pra casa agora!

(YEEEEEEES!!!!! Vou voltar pra camaa \o/)

Chegando em casa não pensei duas vezes antes de voar pro quarto e dormir até a hora do almoço.

[Gust on]

Que estranho, a Charly não veio pra aula hoje, será que aconteceu algo com ela? Se acontecesse não me perdoaria jamais. Na hora do intervalo eu resolvi perguntar ao Bill, talvez ele saiba por que ela não veio.

- Bill, vc sabe porque a Charly não veio hoje na aula?

- Ela me mandou uma msg, ficou presa no trânsito então a mãe dela achou melhor ela voltar pra casa. Mas porque a pergunta?

- Acho que vou passar na casa dela hoje, preciso falar com ela.

Depois da aula eu fui pra casa como sempre, almocei e enrolei um pouquinho, tentei controlar a minha vontade de vê-la, tentei fazer um pouco de lição, mas nada me concentrava, precisava saber como ela estava. Quando deu 4 horas da tarde resolvi ir para casa dela.

[Gust off]

[Charly on]

Ai que delicia de soninho, nunca dormi tão bem como hoje.

- Boa tarde bela adormecida!

- Que horas são?

- 12:30hs.

- EU DORMI TUDO ISSO!!! O.O

- Sim, se arrume e desça para almoçar.

- Okay.

Minha mãe saiu do quarto e foi para a cozinha que por sinal estava com um cheiro muito, muito bom.

Estava me trocando quando meu celular começou a tocar era o Bill me avisando que estava saindo da escola e que iria me ver naquele exato momento. FUDEU! Eu nem terminei de me arrumar e meu quarto estava todo bagunçado por causa da mala de viagem!

O jeito foi socar tudo dentro do guarda-roupa e me trocar correndo, foi bem a tempo assim que coloquei o pé na escada Bill tocou a campainha.

- Oiiiii- corri e o abracei.

- Hey Charly! De onde vem tanto ânimo?

- Bem, é que hoje eu descansei muito então to com pique total!

- Que ótimo por que hoje o Gust falou que vem te ver!

Na hora foi como se eu não tivesse cabeça para pensar, fiquei parada como uma estátua sem demonstrar qalquer sentimento ou reação.

- Charly?

- Bill, não brinca comigo desse jeito, porque não tem graça!

- Eu não estou brincando Charly, ele hoje de manhã veio e me falou que vinha te ver, ele quer conversar com você.

Não sabia se ficava feliz ou triste por ouvir aquilo, eu queria e muito ver o Gust, mas não sabia se ele viria para fazermos as pazes ou então acabar com tudo de vez (que sinceramente era o que eu mais temia), não estava pronta para receber um acontecimento desses, mesmo sabendo que estávamos brigados ouvir isso dele seria a pior coisa do mundo pra mim. Se bem que estava muito pessimista, mas sempre me preparei para o pior, sempre, não por que gosto, mas porque sempre aprendi que é necessário.

- Olá Bill! Veio a esta hora? Venha almoçar com a gente! – minha mãe sempre prestativa.

- Olá senhora Brooks! Obrigada, eu aceito o convite.

Entramos e almoçamos, mas como não aguentava mais ficar em casa com a minha mãe me enchendo resolvi sair com o Bill.

- Charly não se esqueça de que seu transplante ainda não aconteceu então até lá você ainda precisa tomar os remédios.

- Okay mamãe, não se preocupe.

- Se eu estou falando é porque vocêjá me deu motivos para me preocupar.

Enfim, levei os remédios para que ela parasse de me encher, depois eu tomaria eles.

Eu e Bill saímos, ele queria conversar comigo, e não estava afim de ficar em casa mesmo. Saímos sem rumo, apenas estávamos andando e apreciando a paisagem, estava um dia lindo, sol e uma temperatura bem agradável.

- Charly, aposto um cd do Kiss se eu acertar em quem você esta pensando agora.

- Está tão obvio assim?

- Sim

- Desculpe, mas é que quando você me falou eu não estava preparada, tenho medo do que ele possa falar.

- Tenho certeza de que será algo mto bom.

- Como pode ter certeza?

- O Gust é meu amigo Charly, eu conheço ele muito bem e sei que ele quer voltar a falar com você, vocs são inseparáveis.

Senti uma alegria tão forte quando Bill falou aquilo, mas eu realmente gostaria de ter a mesma certeza que ele, pode parecer banal, mas eu não confiei em Gust para contar meu maior segredo, eu o traí, eu prometi à ele que nunca esconderia nada.

Andamos por um bom tempo, já era quase quatro horas da tarde quando resolvemos voltar para minha casa.

Assim que chegamos subimos direto para o meu quarto. Estava tudo bem até que de repente me deu uma tontura e a luz foi ficando fraca, na hora gritei para Bill que estava ao meu lado, na hora ele chamou minha mãe, eu estava desmaiando.

- Bill! Acho que vou.....

-Sra. Brooks! – Bill gritava desesperadamente.

- Vou chamar uma ambulância!!! – minha mãe estava em pânico.

[Gust on]

Estava a caminho da casa da Charly e não tinha a mínima noção do que falar para ela, mas pelo simples fato de vê-la já seria bom, estava sentindo sua falta, estava muito chateado por ela não ter confiado em mim, mas tambem confesso que agi de um jeito muito infantil não precisava fazer todo aquele drama, mas eu fiquei realmente chateado, pois eu nunca esperaria algodesse tipo dela, mas enfim, estou aqui indo me desculpar.

Quando já estava no quarteirão da casa dela eu percebi um movimento estranho na casa dela, havia uma ambulância parada em frente à casa, por instinto comecei a correr, quando cheguei em frente a casa de Charly, uma maca estava saindo da casa com alguém nela, e para o meu desespero era Charly.

Bill estava do lado de fora com cara de assustado, sem reação, apenas olhava.

- O que aconteceu com ela Bill? – minha voz estava falhando, estava em pânico ao vê-la desacordada.

- Eu também não sei, estávamos no quarto e..

- Como não sabe? Você não estava com ela??

- Sim, mas...

- E como não sabe??

- Gustav, calma ta legal? Eu estou mais nervoso do que você por queeu vi ela desmaiando! Eu não sei o que houve ela estava bem o dia todo, estávamos no quarto dela quando de repente ela gritou meu nome e só deu tempo de pegá-la para que não caísse no chão.

Fiz questão de ir ao hospital precisava ficar perto dela. Até que o doutor nos impediu de entrar no quarto, apenas enquanto ele fazia os exames.

Meia hora depois ele apareceu de novo, a sra. Brooks não parava de chorar, Bill estava sem reação e eu estava aflito sem saber noticias se estava bem se havia morrido ou se já poderia ir para casa.

- Como ela esta doutor?

- Esta tudo bem, foi apenas uma recaída devido à falta de remédios no horário, mas ela já esta bem, esta apenas dormindo e poderá ir para casa assim que acordar.

- Posso vê-la? – perguntei ao doutor.

- Poder você até pode, mas ela ainda esta dormindo.

- Não tem problema, eu só quero vê-la.

- Pode entrar então.

Não pensei duas vezes em entrar no quarto, quando a vi dormindo um alivio no meu peito começou a fazer efeito, afinal ela estava bem, apenas dormindo.

- Charllote Brooks sua idiota! O que estava pensando? Você me assustou sabia? Apesar de estarmos sem nos falar eu ainda me preocupo com você! Penso em você todo dia e em como me faz falta, nunca mais faça isso comigo ok? Eu estava indo pra sua casa para me desculpar e me deparo com você em uma maca indo pro hospital! Onde você estava com a cabeça? Eu nunca me perdoaria se acontecesse algo, sem que eu houvesse me desculpado. Eu prometi um dia pra você que nunca te abandonaria, eu quebrei isto, mas estou disposto a voltar atrás e corrigir o grande erro que cometi, me desculpe Charly. – eu sei que parece idiotice falar com ela dormindo, mas eu precisava desabafar mesmo assim, ela me assustou de verdade.

Me aproximei de sua cama e beijei sua testa, sai do quarto, precisava sair dali, vê-la em uma cama de hospital era algo tenebroso.

- Voce esta bem? – Bill me olhava com certo medo da minha resposta.

- Acho que sim, pelo menos sei que ela esta bem. Ainda não consigo entender o que houve.

- Bem, vou te contar tudo desde o começo: assim que sai da escola fui para casa de Charly para visitá-la depois da viagem, almoçamos e resolvemos dar uma voltinha, quando chegamos ela estava bem, fomos para o quarto e estávamos conversando, quando de repente ela gritou meu nome, quando me virei para ver o que estava acontecendo não deu tempo de pensar, eu apenas segurei para que ela não caísse no chão. Foi isso que aconteceu. Mas do jeito que eu conheço a Charly amanhã ela ta nova!

- Ok, vou pra casa, talvez amanhã eu converse com ela, até amanhã!

- Até – abracei Bill como despedida e fui para casa.

[Gust off]

[Charly on]

Quando acordei estava meio tonta ainda, na cama do hospital.

- Hey dona Charllote! Então já esta acordada? - doutor estava entrando no quarto neste momento.

- É, acho que sim.

- Voce se esqueceu que não pode deixar de tomar os remédios?

- Desculpe, acabei esquecendo.

- Não faz mal, é normal na sua idade esquecer esse tipo de coisa, mas tome cuidado, por favor.

- Okay.

- Bem além de sua mãe estar nervosa tem mais dois amigos seus lá fora te esperando.

- Dois?

- Sim, um magrelo alto e um mais baixinho com cara de que está sempre calmo. – meu Deus, era o Gust, só poderia ser ele, então ele realmente veio me ver.

- Por favor não quero falar com ninguém agora.

- Tudo bem, mas eles vão querer entrar, o que eu digo à eles?

- Quero apenas um de cada vez, e diga que estou dormindo por favor.

- Okay, será como você quiser, e realmente precisa descansar.

- Obrigada doutor.

Ele saiu do quarto, estava aflita em ficar naquela cama, odeio hospital, estava pensando em como iria falar com Gust depois de tudo isso, mas meus pensamentos foram interrompidos quando a porta do quarto se abriu. Por instinto eu fechei os olhos e fingi estar dormindo, para minha sorte pois era Gust. Ele entrou com uma expressão estranha, como se sentisse dor, mas relaxou assim que me viu “dormindo”, de repente ele começou a falar.

“-Charllote Brooks sua idiota! O que estava pensando? Você me assustou sabia? Apesar de estarmos sem nos falar eu ainda me preocupo com você! Penso em você todo dia e em como me faz falta, nunca mais faça isso comigo ok? Eu estava indo pra sua casa para me desculpar e me deparo com você em uma maca indo pro hospital! Onde você estava com a cabeça? Eu nunca me perdoaria se acontecesse algo, sem que eu houvesse me desculpado. Eu prometi um dia pra você que nunca te abandonaria, eu quebrei isto, mas estou disposto a voltar atrás e corrigir o grande erro que cometi, me desculpe Charly.”

Aquilo veio como um tapa na minha cara, então era verdade, ele sentia a minha falta, ele iria em casa hoje à tarde para me pedir desculpas, minha vontade era de levantar da cama e correr para abraçá-lo mas meus pensamentos me impediram de fazer isso, amanhã, é melhor amanhã, estarei mais preparada. Tomei um susto quando ele se aproximou, pensei que iria descobrir que não estava dormindo de verdade, mas me deu apenas um beijo na testa e saiu do quarto.

Esperei um tempo para abrir os olhos com medo de que ele voltasse, quando percebi que ninguém mais abriu a porta eu “acordei” e comecei a chorar, não sabia por que, mas precisava chorar, por para fora tudo aquilo que sentia naquele exato momento, Gust havia me perdoado, me sentia a pessoa mais feliz naquele momento. A porta começou a abrir quando olhei era Bill, ele veio ao meu encontro e me abraçou.

- Ele veio para me desculpar. – falava aos soluços.

- Eu sei, eu havia te dito isso, ele te perdoou Charly.

- Mas não tive coragem de falar com ele, eu estava “dormindo”, ele me contou tudo Bill.

- Calma Charly, o importante é que agora você esta bem e que já sabe que ele te perdoou. Agora eu preciso ir, te vejo amanhã ok?

- Okay, obrigada Bill!

- Ah! A propósito se você fizer aquilo de novo eu juro que te mato! Você me deixou mto preocupado viu!!!

- Haha! Desculpe, mas eu tambem fiquei com medo por isso te gritei.

Dei um beijo de despedida e Bill foi embora.

Quando foi á noite, sei lá eu que horas o medico me liberou para ir pra casa, minha mãe estava surtando.

- Onde já se viu esquecer de tomar seus remédios menina? Você quer me matar do coração é? Me desmaia do nada no quarto deixa eu e seu amigo mais do que preocupados... Charly o que esta acontecendo?

- Não sei mamãe, eu apenas esqueci poxa, não foi por mal, me desculpe.

- Tudo bem, amanhã você descansa e...

- Nem pensar! Vou pra escola!

Minha mãe me olhou assustada.

- Ta ai uma cena que eu nunca vi, uma adolescente que quando tem a oportunidade de faltar acha ruim e pede pra ir pra escola, tinha que ser minha filha, hahahaha. – rimos da situação.

- Mas é sério mãe, eu quero ir pra escola amanhã. – precisava MESMO ir para a escola.

No dia seguinte acordei já com vontade de dormir, quando olhei para o relógio quase tive um surto.

- SETE HORAS!!!! MANHEEEEEEE por que não me acordou??

- Desculpe Charly, mas é que você precisava descnasar depois de ontem então eu pensei que...

- Pensou nada! Preciso ir pra escola! Desço em 10 minutos! – o que ela tava pensando? Eu disse que precisava ir para a escola, qual a parte do PRECISAVA ela não entendeu??

Quando cheguei na escola estava em cima da hora, todos já estavam na sala e por sorte cheguei junto com o professor.

Sentei na cadeira e o professor entrou na sala, nem deu tempo de respirar. Gust já estava na sala, quando entrei Gust estava na mesa ao lado. Nos olhamos mas não dissemos nada, fingi que nada tinha acontecido, afinal ele não sabia que eu sabia que ele havia ido me ver ontem.

Na hora do intervalo Gust saiu voando da sala, eu continuei tranquila e sai da sala sem pressa, somente quando sai da sala me dei conta que Gust estava do lado de fora, encostado na parede. Como não estavamos nos falando passei reto de cabeça baixa, quando achei que já havia passado Gust eu olhei pra frente e tomei um susto ao vê-lo de frente pra mim.

Nos encaramos por um bom tempo, até q não aguentei e meus olhos começaram a arder e encher de lágrimas, não foi preciso dizer nada, apenas nos abraçamos por instinto.

- Voc prometeu....você prometeu pra mim.

- Euê sei, por isso eu estou aqui agora, me desculpe, fui idiota e egoísta, te abandonei quando você mais precisou de mim.

- Não se culpe por isso, eu tambem fui egoista.

- Não precisa me contar, não agora, quando se sentir segura para isto eu estarei aqui, agora para sempre - *--------*

- Não Gust, já chega de esconder, eu vou te contar. Eu estou doente, na verdade sou assim desde pequena, mas minha mãe tbm tentou esconder de mim por muito tempo, descobri faz pouco tempo, eu tenho leucemia, e preciso de tratamento, viajei este fim de semana para que encontrasse uma forma de tratamento, pronto falei.

Gust ficou quieto por um tempo, não sabia se ele estava bem ou não, acho que fui muito direta ao assunto, mas não queira mais enrolar, ele queria saber a verdade então disse a verdade. Quando pensei que tinha matado o coitado ele resolveu reagir, simplesmente me abraçou novamente.

- Nunca me deixe Charly...

- Eu não vou dexar... hey! Perai, eu não vou morrer! Se não morri até agora deposi de todos esses anos porque morreria agora? Gustav eu vou te bater! – começamos a rir – vamos voltar logo pra aula que já esta na hora.

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Notas finais do capítulo

espero q tenham gostado!!! Mereço reviews??



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