Watashi Wa Anata Wo Akiramenaide! escrita por soujirouxD


Capítulo 4
Minha fantástica fábrica de violência!




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Cinco horas depois do último momento passado... Às aulas já haviam começado e, o término do primeiro ensino foi indicado com o soar do sinal. Estridente. Todos ouvem; tapando os ouvidos, até. Acho que essa coisa ta com defeito, ou os diretores são mesmo loucos. PORQUE ISSO É SINAL PRO CAMPUS INTEIRO! -.- Até eu fiquei surdo! e_e’’


Enfim... Como rotina. Corredores cheios, ao meio dia. Hora do almoço! Ihá! Com praticamente todas as salas de aulas esvaziadas pelos alunos, do lado de fora com o pequeno tempo de descanso, a faladeira vira até um escarcéu no pátio, entre outras estâncias. Mas Ayumu... O que você está fazendo aí?


– Hum? Ah, OI! O que foi, Sub-chan?! o.o


É que você... Ta andando pra trás do pátio da quadra que não é nem nos domínios do colegial do campus. Tem certeza de que é...!


– AI MEU DEUS! O que é que eu to fazendo aqui?! – Cara de espanto e cabelos para o alto!


Viu? Hahahahahá! Presta atenção! u.u Agora xô! Volta já pro teu pátio, como costuma fazer sempre!


– Sim... i.i Eu acho que acabei me distraindo. – Por que será, hem...?


– Nada disso! e.é’ Não é NADA... DISSO!


– Nada disso o quê? – Opa. Quem é você?


– Hummm... Olha só! Carne nova do outro lado aqui no nosso território?! Delícia! – E que piersing estranho é esse no seu nariz, Mané?


– Hum? Que história é essa de carne nova? o.o Eu sempre estudei aqui. Hihi. n.n – Disse Ayumu. Não na inocência, já que aquilo já estava começando a lhe incomodar. Sabe muito bem que tipos de pessoas aqueles caras podem ser!


– Ah é...? Nós sabemos, queridinha! – Falou um deles! Hum. Um dos sete que apareceram ali.


“Ferrou... Olha o que minha cabeça de vento foi me fazer!” – Hahahá, mas então, rapazes. Se vocês sabem, já sabem também que não sou carne nova. Minha carne aqui é tão velha que nem é do interesse de vocês! DIZ QUE SIM! i_i’ – Pensou e falou Ayumu. Sorrisinho meio atrapalhado, seguido de alguns “hihi’s” sem jeito.


– Aaaah... Não seja modesta! Cocotinhas assim como você deviam ter orgulho do poder que tem! – Olhando a garota de cima para baixo. – Mas a gente só quer conversar com você! Não pode esperar e tomar mais um copo?


– Eu ainda nem almocei! Não podem me esperar ir almoçar? Tenho certeza que voltarei pra falar com vocês! Hahá! – Até parece!


– Que coincidência, não é pessoal?! Nós também ainda não almoçamos! :x – Falou o suposto “líder” dos carinhas lá. De tanto secar Ayumu com os olhos, a guria até sentiu calafrios com isso! E todos também concordam com ele!


– Mas é claro que sim! E eu to com tanta fominha... Hummm! – Um se aproxima dela, sem encostar.


– Você não quer vir almoçar com a gente?! – Perguntou outro!


– Esse é seu plano, Tabuki-chan? Eu estava esperando que fossemos almoçar ela! Hahahahahá! – Falou outro, cheio de maldade no coração!


– Não sou comestível! E sabia que canibalismo é crime?! u.u – Perguntou Ayumu, cruzando os braços, e dando um passo para trás. - E outra: VOCÊS NÃO QUERIAM APENAS CONVERSAR?! e.é


– Ta brincando? Só é crime se alguém souber! Mas você não vai contar né? Já que o que a gente quer fazer não é exatamente te “devorar” com a boca e te engolir! – Falou o liderzinho vacilão!


– Hã? Não vou engolir ninguém. Mas vou usar muito a minha boca sim, Tokaji-sama! :x


– Hey, gente. Parem com isso, vai. Essa brincadeira já ta ficando sem graça! – Ayumu então ficou séria, com a forma que eles falavam, e bateu o pé direito no chão.


– O que ééé meu doce? Vamos, me diz qual é a senha da sua “xaninha”! – Mordeu o lábio inferior, um dos otários!


– What the fuck!? Não sei nem do que você ta falando! Então não existe senha nenhuma! *-*’ Hahahahahahahá! Agora pelo amor de Deus... – Sorriu. Até riu brincalhona, pra descontrair.


– NÃO TEM SENHAAAA?! – E todos eles olham uns pros outros!


– Então passa esse tchocôtcho gostoso pra cá, tesão!


– É! Mostra pra gente do que é feito o seu amor, gata! :x


– Não tenho amor pra dar pra nenhum de vocês! Hahaha, hahá! e.e Não me peçam por algo impossível! E quanto ao resto das coisas desprezíveis, eu nem comento! – Falou Ayumu, com os olhos arregalados, atônita.


– Quer que a gente tire de você, de uma maneira mais selvagem então?! ¬¬ - E o líder otário olha sério para ela.


– Tirar o que de mim! Meu Deus do céu?! @_@’ Vamos fazer o seguinte: eu dou o meu almoço pra vocês, ou pago o almoço pra vocês. Mas tirem essas idéias da cabeça! Eu não sei nem o que é “tchocôtcho”! u.u


– Tchocôtcho é esse par de gostosuras enormes que você tem aí atrás de você, gata! ;D


– E olha só, gente... Ela quer mesmo que a gente almoce bem! :x – E todos eles foram cercando Ayumu por completo.


– Esperem. A gente pode negociar! Tehiiii! Tehihiiii! ><’ Agora sejam bons garotos e me ouçam! – Mais um passo para trás, com os braços encolhidos pros seios. Mas como estava cercada, Ayumu acabou esbarrando em um com suas costas.


– Peguem ela. Meu pau já ta latejando e minha barriga roncando por causa da fome! Oó’ – Falou o líder depravado, e os seus seguidores começam a pensar em relar a mão nela. “Mas... Porém... Todavia... Entretanto!”


– Ayumu-san. Ta se divertindo ai com seus amiguinhos? – Perguntou Kazui, em uma chegada triunfal!


– Qual é! Eu pareço estar me divertindo? i.i’ Porque se for o caso, não quero ir para o inferno! ;o; - Ayumu faz carinha de choro, com direito a cascatinha de lágrimas.


– Foi o que pensei. u.u Agora vamos lá... Dou 5 segundos pra vocês saírem de perto dela... SE NÃO QUISEREM VIRAR CARNE MOÍDA! – De uma expressão séria, surgiu um demônio. Olhos mais vermelhos do que um par de Sharingan’s. Ou melhor! Olhos mais vermelhos do que os de Shabranigdu! Que medo! @@’


– Ih a lá. Olha só, meu povo! O “brothi” ta tentando meter medo na gente! Hahahahahá! – Falou o líder, cheio de soberba! Só que... Será que vai dar certo, isso do Kazui querer se meter com eles?!


Ayumu: - Claro que vai! u.u’ Tenho certeza!


– Sai daí, seu viadinho! Olha só! O cabelo dele é tão grande, que parece até um travesti! E vai até a bundinha magra dele!


– É grande pra esconder o buraco desse rabo dele que já deve estar todo estou...! – Lá vai o primeiro soco. Bem no meio dos dentes. Agora quem ta com algo estourado no corpo?!


– Quem é o próximo a brincar? Acho que o senhor “boca estourada” ali pediu arrego, já! rs – Riu com desdém, Kazui. Olhando na face de cada um. Um por um, enquanto estralava os dedos de suas duas mãos, uma de cada vez. Começando da esquerda, pra depois com a esquerda estralar os da direita.


– COMO É QUE É?! Esse filho da puta ta pensando que é quem?! – Falou um deles, trêmulo, porém, querendo avançar.


– Podem vir todos de uma vez. Ou um por um... No fim das contas, vão ter o mesmo destino que o outro ali. :/ - Kazui faz expressão de indignação, pelo tempo esperado. Mas logo o primeiro vai pra cima, esticando o braço pra socar.


Kazui então nem espera este chegar perto. Já pranchou uma solada de pé bem na região da boca do estômago. Coitado... O guri lá acabou sendo varado pra parede que ficava a uns... Dois... Três, não! QUATRO METROS DALI!


– E o próximo? Já foram dois... u.u Não vão parar? Vou dar essa chance pra vocês. Agora se não aceitarem... – Deixou o que vai acontecer no ar, se bem que já da pra ter uma noção.


– Kazui-san... Não sei se é certo isso. Acho que você ta exagerando mas... QUE SE DANE! METE A PORRADA NELES MESMO! *------*’ Num to nem aí! xP – Fez festa, e mostrou a pontinha da língua ao terminar.


– Ah é? Posso mesmo? – Virou para Ayumu, sorrindo. E logo se voltou para eles, olhando psicoticamente. – Vocês tiveram a chance de escaparem. Já que não souberam aproveitar... O show agora vai ser da Ayumu-san! – Caminhou até um deles, mas desesperado, o desgraçado logo partiu pra cima.


– VAI SE FO...! – Apagou a luz. Acho que ele nem viu o Kazui puxar seu crânio com a mão direita, - pela nuca - e depois chapar o nariz dele bem no meio de seu joelho. Já por trás, apareceu outro, com uma barra de ferro empunhada nas mãos e tentou acertar Kazui. Só que saindo da frente, Kazui deixou ele fazer o trabalho com o próprio amigo com o nariz melado de sangue. Acertando o pobre coitado já apagado no meio da cabeça. Nota final: STRIKE!


– Que papelão... – Disse Kazui, pisando na nuca do rapaz com
a barra de ferro na mão, cravando a cabeça dele no concreto do chão. – Ops... Espero que não tenha sofrido. -.- Que sua passagem desse mundo para com o outro tenha sido tranquila! – Posição de oração, venerando a ironia com o companheiro apagado.


“Nossa, que demais... O Kazui, dando conta desses caras todos?” – Pensou Ayumu, um pouco inquieta.


– Já foram quatro. Vão querer mesmo vir? – Kazui olhou mais sério do que nunca dessa vez. E moveu o pescoço para esquerda e para direita, estalando-o.


– Eu vou dar conta dele. Podem deixar... Vou vingar os nossos companheiros, então fiquem tranquilos. – Se moveu lentamente o líder, se aproximando de Kazui. Sereno. E o piersing no nariz sustentava uma corrente que ia direto até a orelha direita do caro rapaz delinquente, que era presa também a um brinco. Mas Kazui olhou estranho pra tal corrente. Chegou perto e a puxou rapidamente com força!


– E isso aqui... É coisa de homem? Não seja hipócrita, e não me incrimine de coisas do tipo que você falou ao proferir sua insignificância a minha pessoa! – Falou Kazui.


– O QUE VOCÊ É, MISERÁVEL?! UM MONSTRO?! FILHO DE UMA...! – Nem deu tempo de completar a frase, também. Kazui abriu a mão direita e segurou o rosto dele com a palma por inteira, então se movimentou correndo até a parede que o rapaz de antes havia se chocado, e logo encravou a saraivou a cabeça do rapaz nela, também fazendo um buraco com a mesma ali!


– Faltam dois. Quem vem agora?! HÃ?! – Kazui se virou pros outros dois. Fitou os dois do jeito que estava, cheio de fulgor. Mas não levou muito tempo pra eles entenderem que “não ia ser uma boa idéia”, e saíram correndo, cada um pra uma direção.


– Você está livre, Ayumu-san. Pode ir... – Ainda de costas pra Ayumu, Kazui disse aquilo. Ele estava pra seguir naquela direção mesmo, bem longe do colegial.


– Hey, Kazui-san...


–...! Sim?


– Obrigada! – Então Ayumu sorriu.


– Ah, quanto a isso, não precisa se preocupar. Então... Nos vemos por aí. – E saiu andando.


– Hey, Kazui-san... Espere! – Chamou por ele.


– Hum? – Kazui parou e se virou. Curioso.


– Onde você vai almoçar? – Perguntou Ayumu.


– Bem... Eu já almocei. Só estou indo até o meu “lugarzinho”. rs... – Respondeu ele. Curto, e objetivo, pra variar.


– Ah! Entendo. Mas, tudo bem... Pode ir. Não vou mais te encher o saco. i.i – Reverenciou a Kazui, abaixando e subindo o seu tórax, como nos costumes. - E mais uma vez... Obrigada!


– É sério. Não precisa agradecer, e bem... O Takeshi-san te achou uma pessoa bacana. E pediu pra avisar que... Você pode comparecer mais quando quiser aos ensaios da banda. E eu também acho isso legal; por mais que não seja...!


– Eu aparecerei! Tudo bem? Realmente achei superinteressante, saber como esse estilo de música pode chamar atenção das pessoas! Sério... O meu pai ouve bastante esse tipo de gênero, sabia? Mas é muito mais interessante ver a forma que vocês trabalham, do que apenas ouvir. – O modo em que Ayumu dizia aquelas coisas era com fascínio. Sim, o mesmo fascínio de sempre, se tratando do assunto “Moritashi Kazui”. E isso arrancou um sorriso do mesmo, que ergueu o braço direito e acenou para ela, mais uma vez se pondo a caminhar.


– Hum... Sendo assim, então confio em você pra aparecer lá, Ayumu-san! Até!


– Pode contar comigo, Kazui-san! E se você ver o Takeshi-Kyon, mande lembranças minhas! Te-hi-hi! – E para o outro lado, Ayumu tomou seu caminho. Esquivou-se de um corpo ali e outro cá, saltando sobre eles docemente, e enfim, lá se foi ela pro lugar certo!


“Takeshi-Kyon... Hahahahá! Essa Ayumu...”


“E pode ter certeza que você poderá contar comigo pro que
você quiser, seu bobão! Só basta enxergar mais um pouco, que irá notar...”


São estes os pensamentos de Sushikawa Ayumu e Moritashi Kazui! Os últimos deste capítulo!


Como dois pássaros que se cruzam no mesmo céu... E com a oração para o mesmo azul; lá estão eles, ligando seus destinos pouco a pouco!


– Tehii! MEU... HERÓI! *----*’ Nunca pensei que apreciaria tanto um show de horrores dessa forma!


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