Watashi Wa Anata Wo Akiramenaide! escrita por soujirouxD


Capítulo 1
Trabalho enfadonho!




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“Passados anos e anos de educação compulsiva, para o preparo de um futuro melhor... É ou não é uma questão fundamental para sua vida?... “Para que universidade você quer ir”? e, “Que sonhos você tem para o seu futuro”? talvez uma bela questão a se discutir, quando se leva a vida de maneira séria, ou não. Para muitos, essa é a base fundamental que clareia os caminhos de quais quer que sejam as pessoas que pensam um pouco nesta, mas nesse caso, “yareee”... Pensar muito nisso me dá tanta preguiça, que mesmo querendo algo bom para mim, nesse exato momento eu apenas queria relaxar, e seguir esse caminho passo a passo, sem pressa! Hum. Eu me chamo...”

- Moritashi Kazui! Preste mais atenção enquanto estamos chamando por você! – Em meio da sala de aula, um objeto voador não identificado acaba de acertar a cabeça do nosso amigo “avoadinho”. Um grande susto quando está perdido nos seus próprios pensamentos; ou estava querendo compartilhar eles com vocês?

- Era mais ou menos isso, subconsci...!

- Da pra parar de falar sozinho, idiota?! O que você andou usando dessa vez, hem?! – Gritou a professora de Biologia da turma 3-B, Yuzuhiro Miho. Nervosinha ela, não é? E ainda mais com ele, que às vezes não está nem aí pra nada. Mas até que ela achou engraçado o que aconteceu com ele, depois de ter varejado um artefato de apagar anotações de quadro.

- Tudo bem, desculpa, Miho-sensei... Mas não se deve ACERTAR A CABEÇA DOS OUTROS COM UM APAGADOR DE GIZ! – Acaba de falar, Kazui, esquentado, demasiadamente não tendo conformação com o que acabou de acontecer – isso porque já aconteceu esse tipo de coisas inúmeras vezes!

- Eu lanço apagadores de giz na cabeça de quem eu quiser, enquanto estou dentro da minha sala de aula, e dentro da minha aula! E DENTRO DAS MINHAS EXPLICAÇÕES! Então é melhor você...!

- ...É melhor eu te processar por agressão e abuso de poder, sua infeliz, maldita, cretina, “saláfra”! Filha duma...!

CENSURADO! CENSURADO! CENSURADO! CENSURADO!

E minutos depois...

- Vamos continuar com a aula, e Kazui-“chan”... Volte aqui, por favor!

- Mas você não tinha me tirado de cena? – Perguntou Kazui, franzindo a sobrancelha direita, por não ter entendido “qual era” a da professora Miho, todavia, havia um ar de zombaria nas palavras dele.

- Sim. Mas fique, por favor. Eu sei que deveria te ferrar hoje, por te expulsar da sala de aula, mas seria maldade demais. A aula de hoje é importante demais para você perder.

- Hum... Então é isso? Sempre, sempre me subestimando... Mas você sabe que isso não seria problema pra mim, não é?!

- O QUE É QUE EU SEI?! Eu num sei de nada! E se realmente se garante em sair da sala sem assistir essa aula, provavelmente irá se garantir em não assistir minhas aulas durante um mês inteirinho! – E com o mesmo ar de zombaria, ela gritou com ele.

- TABOMEUFICO!

- Bom ga-ro-to. Agora, sente-se.

- Tudo bem. – E se sentou Kazui, de cabeça baixa, porém, se forçando a olhar para frente, quieto.

- Então vamos continuar... Também já avisando que: absorvam o máximo de conteúdo das matérias dessas próximas aulas, daqui por diante, pois... Hum... Estou com preguiça de aplicar uma superprova esse mês... – Suspirou a professora Miho, sorrindo de canto de lábios. Consequentemente também jogou as pernas cruzadas sobre a mesa onde residia sentada próxima, em uma cadeira comum, possuindo quatro rodinhas. Então abismados com o que ela acabou de dizer, o ar dos alunos naquela aula mudou completamente; de verdade, por inteiro! Sorrisos de orelha a orelha se formavam, até as falas e comentários de felicidade começarem a incomodar os ouvidos da professora que até então... Não tinha terminado de dizer o que queria dizer.

- MAS QUE DROGA É ESSA?! Por que estão felizes?! Qual’é a de vocês? Não fiquem eufóricos assim. Haverá um “megalohipergod” trabalho, no final das contas... Mas podem ficar despreocupados, que será realizado em grupos de quatro pessoas.

- Hum... Até aí tudo bem. Seus trabalhos não me assustam; então não sei porquê querer meter esse ar de soberba medíocre que você está querendo aplicar aqui, Miho-“sensei”. Mas veja lá como você irá organizar esses grupos. Você sabe das confusões que acaba causando, devido as suas escolhas propositais pra no final das contas ver todos se matando e acabando de não conseguirem entregar os trabalhos por conta das suas estratégias para “fazer o mal”! – Ó, Kazui.  Objetivo, com aquele olhar certeiro e calculista para sua “querida” professora.

- Então é assim que você pensa de mim, Kazui-chan?

- Não só eu como a metade do oriente. ^^

- Hum, entendo... Então, talvez você deva fazer medidas das suas palavras, ouviu? Pois se eu quiser, você até PODE FAZER O TRABALHO NO MODO “INDIVIDUALISTA”, SEM TER ALGUÉM PARA TE AJUDAR!

- Blablá... Isso não me mete medo – falou baixinho ele, prendendo os risos ao olhar bem a fundo nos olhos de sua professora - mas eu ficarei quietinho. Não quero que sinta a dor da verdade. (LOL).

-...! Então, meus queridos alunos... ^^ Daremos continuação à aula, sim?

E todos dizem: - Certo. Vamos continuar... – Suspiravam de angustia com todo aquele “caô”. Mais ainda, de como apenas “Moritashi Kazui” havia de ter paciência com aquela professora, pois bem, que presente de Deus, não acham?

“Esses dois se dão tão bem que... Hihi, essa aula se torna até mais divertida quando os dois começam com esses ataques de superioridade irônica, um com o outro...” – Esta é Sushikawa Ayumu. A pensadora do momento. Adorável, apenas apoiou o queixo na mão direita, e ficou a observar Kazui de beira de vista.

“Paciência...? Não creio que esta seja a palavra “certa” para aulas como esta, apesar do que, é um fator que devemos ter para aguentar essas quase rebeliões de um aluno só. Mas eu acredito que algo melhor seria dizer... “dinâmica” e “presença de espírito”. Ah, e um pouco de “egoísmo” também, porque além do mais... Nossos conhecimentos dentro de uma sala de aula vêm em primeiro lugar, pra depois pensarmos nos dos próximos. Só que... Err, bem. Deixa eu me apresentar MELHOR, já que o nosso querido subconsciente se encarregou de dizer meu nome na minha frente! Meu nome é Sushikawa Ayumu. Tenho 17 anos. Gosto de estudar bastante, apesar de apreciar esses pequenos distúrbios extracurriculares dos dia-a-dias que nossos pequenos amiguinhos apresentam por aqui. Sabe? Mostra de cara suas fortes personalidades. Apesar de ter este interesse apenas em poucos por aqui. Continuando... Gosto de ler bastante – incluindo mangá – e também gosto bastante de compor poesias, músicas, histórias ou fanfic’s como esta. Ah, e também gosto muito de desenhar... E até acho que em todos os casos, seja o meu maior sonho! Ser uma mangaká, ou algo do tipo. Mas não posso colocar isso em primeiro lugar hoje em dia... É muito difícil. Então... Muitas das pessoas neste colégio me consideram estranhamente, sem me conhecer, uma “pattyzinha”...

Mal interpretada. Muito mal interpretada!

“Sim. Você está certo, Sub-chan! Eu sou mal interpretada. Mas isso não me impede de ser feliz. Eu apenas gosto de me vestir bem, e não tenho culpa, se meu pai gosta de me presentear com coisas peculiares, assim eu chamo. Mas fico sem graça de recusar, além do mais, eu faço por onde em tudo, e ele sabe disso. Mas por nota final... Eu só posso no fim das contas rir disso tudo e permanecer quieta, pois eu sei que há pessoas que não acham certas coisas de mim de maneira errônea e inescrupulosa, e uma dessas pessoas...”

Ta olhando pra ele, e ta ficando coradinha!

“...Moritashi Kazui... Eu sinto que ele não pensa assim de mim, por fatos ocorridos de comparação. Ele geralmente, com quem realmente carrega esse título, até gosta de tirar sarro, mas por que será que ele não faz isso comigo?”

Ta sorrindo pra ele... Ta sorrindo pra ele!

“E de certa forma, eu tenho bastante admiração nisso... Hum, por inteiro, eu tenho bastante admiração nesse “Headbangerzinho” descolado. Sabe? Eu o admiro por ele não ser o que até agora, talvez vocês estejam pensando o que ele é... E mais do que tudo, ele é bastante inteligente. Tão inteligente que chega até ser ironia, ao ver esta figura que ele está sendo aqui dentro desta sala de aula. O Kazui é o tipo de pessoa que se dedica ao que quer realmente fazer, porque sabe que isso pode ser crucial para seu futuro. Por isso essa soberba toda diante das ameaças da Miho-sensei...”

Hey. Ayumu-chan. Olhe para frente...!

“Esses dois se entendem no final das contas, e a Miho-sensei só faz isso porque gosta de pentelhar o Kazui por ele não falar muito dentro de sala de aula como os outros, além do Mikazu-san e da Atsui-chan; por ele ter deixado os cabelos crescerem, e por ser Headbanger, ou outras coisas do tipo.”

Tudo bem, Ayumu-chan... Mas OLHE PRA FRENTE, AGORA! AAAAAA! @_@’

- E eu sei também o tanto que eles se gostam, apesar de TUDO. Mas deixando isso de lado...

Sim. E é melhor que você olhe para frente, Ayumu-chan!

- Hum, o que foi...?! i.i Deixa de ser chato, Sub-chan! ¬¬ – E olhou para frente ela, até...

- Não acredito que até você...? Ah Ayu-chan. Não me diga que você anda se drogando que nem o Kazui por aí?! – Falou a professora Miho, com expressãozinha de preocupação, porém, cheia de ironia.

- E EU LÁ ME DROGO, SUA INFELIZ?! Como tem prova de que eu faço uma coisa horrível como essa? ¬¬’ – Quanta indignação.

- E você xiuuu! Já ta todo errado aqui! Mantenha-se calado, por favor.

- Ora, sua... -.-

- Mas Miho-sensei... O que foi que eu fiz? – E ainda pergunta o por quê? Ayumu-chan! Você estava tão distraída com seus pensamentos que não notou nem que estava falando sozinha! E olha em volta. Estão todos olhando para você! (Sim. Estão todos olhando para ela.).

- Ai meu Deus! x_x Me desculpem! Me desculpa Miho-sensei! Eu não queria ter...! – E corada ao extremo devido ao “pequeno incidente”, Ayumu está totalmente sem jeito por causa da situação. Muitos alunos começam a rir dela – de intenso sarro, até mesmo comentários do tipo: “aaaah! Ela realmente está bem?”; “parece apaixonada, kyah!”.

- Ta tudo bem, tudo bem. Mas preste atenção na vida, Ayu-chan. Você estava falando sozinha, como o “sub” disse. Agora vamos continuar a aula mais uma vez, E SEM MAIS INTERRUPÇÕES! Entenderam?

Fim de papo. e.é’ Deveras ser até engraçado ver algo assim, mas Kazui e Ayumu nesse aspecto são bem parecidos. Só nesse, eu acho, ou temos de descobrir mais coisas? Só cabe a curiosidade de todos, inclusive a minha. Hum... – Horas depois. A Aula de Miho finalmente acabou 4 da tarde, dessa Quinta-Feira.

            Os alunos saem da sala normalmente. Cada um pra seus devidos destinos. Kazui, segura sua pasta com a mão direita, apoiando-a no ombro de mesma direção, e com a esquerda, ajeitou a alça da capa de uma guitarra, que estava rente a lateral de seu corpo, virada para de acordo com as costas. O mesmo então, projetou-se a caminhar até a saída do prédio escolar onde eles todos os dias planejam e assistem às aulas. A terna sensação... Como o futuro estava para ser agarrado aos poucos, por diversas pontas de sacrifício; nobres e contemplados pelo seu coração amador. Um sorriso leve, de tanta satisfação ocorre, predestinado a mais um dia de diversas emoções ao adentrar o prédio da parte de trás do condomínio escolar – a universidade do colégio de Atarashima. Lá os alunos, ao terminar o ensino médio, podem prosseguir com suas jornadas promissoras a partir do plano de faculdade que o colégio oferece para estes. Uma bela causa a se pensar, não é? Mas quem disse que Kazui faz parte daquele prédio por isso? Lembrem-se: ele está no terceiro ano; turma 3-B. Mas a questão é...

- E aí pessoal. Como estão?

- Kazui-chaaaaan! – Espontâneo. Obter atenção? Sim! Só que não de forma bem sucedida. – AAAAH! VOCÊ VEIO, MEU AN...! – Sem essa. Kazui enfia a mão na cara do indivíduo como se fosse um trapo e o aparta pela lateral. Por isso que as pessoas acabam se machucando por besteira, e agora temos a prova disso. Olha só a confusão entre as carteiras lá atrás? Afinal de contas ele saiu rolando, catando-as de forma desagradável!

- É PRA ME SEGURAR, CARA! i.i Deixa de ser chato! – Levantou Mizore Takeshi. Uma pessoa nada quieta. Afável. Gente boa pra caramba. Usa uma bandana negra na testa, cobrindo a parte da nuca. Os cabelos longos, de um tom castanho quase loiro, grandes até metade das costas, e uma franja rala e esparramada na face, devido à queda forte com as carteiras – tinha ali também uns fiapos que se destacavam para cima – fora a roupa... Headbanger? Vestia uma camisa preta, mostrando o que parecia a capa de um álbum; “Vision Divine; Strean of Consciousness”. Nos punhos, cada lado havia “Spikes” (seis pontas afiadas cada uma delas), e uma calça jeans bem escura. Um tom de cinza bem escuro. Por fim, a botina de mesma cor que a camisa, pretas, um pouco desgastadas, mas isso completava a silhueta do jovem rapaz, que parecia ser um dos companheiros de Moritashi Kazui, que estavam ali.

- Oi para você também, Takeshi-san. Bem, vamos tocar o que hoje?!

- Ensaiaremos as mesmas músicas de sempre, Kazui-san. Ou talvez apenas “This Dying Soul” e “Endless Sacrifice”. Vai ficar ao critério de cada um, ou do tempo. – Respondeu outro de seus amigos, que ajeitava o pedestal de um microfone. Mas falaremos dele mais tarde.

Uma banda de rock...? Olhando pelas ditas palavras do rapaz, o gênero parece ser progressivo, tocando no nome de duas músicas do “Dream Theater”. Um cover apaixonado; cheio de âmago? Sincopado por cada um deles? Isso nós vamos ver logo, logo... Para mais surpresas... Ficaremos atentos ao que eles irão tocar!


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