Sweetest Thing escrita por LadyAnnaBlack
Notas iniciais do capítulo
N/A: Oi! Tratem com carinho essa minha Remus/Tonks, porque deu trabalho, viu?
Aproveitem!
Beijos
Lady Anna Black
Sweetest Thing
- Sr. Lupin? Já pode entrar, se quiser. – a enfermeira segurava a porta aberta.
- Obrigado. – entrei no quarto e fiquei encarando o chão por um segundo ou dois.
E se ele fosse um lobisomem? A culpa seria minha, inteiramente minha. Como ele iria para a escola? Será que conseguiria fazer amigos?
- Querido? – Tonks falou primeiro. Sua testa estava molhada de suor, mas os olhos não transpareciam o cansaço; apenas brilhavam de excitação.
- Oi, amor. Você está bem? – eu não sabia se a pergunta era para ela ou para o pequeno embrulho em seus braços.
- Nós estamos melhores do que nunca! Agora, venha conhecer o Teddy, nosso filhote.
Meu estômago deu cambalhotas á menção da última palavra.
- Não Remus, de novo, não. Toda vez que eu falo filhote, você fica branco de medo. Acredite, ele não é um lobisomem. A enfermeira fez o teste... Além do mais, esse rostinho lindo não combina com dentes afiados e garras enormes; não é, meu lindinho? - Tonks passou o indicador na bochecha rosada do menino. Ele abriu a boca, visivelmente com sono. Tinha bastante cabelo pra quem acabara de nascer. Pesava três quilos e quatrocentos gramas, o medibruxo havia me informado ao sair da sala de parto.
- Não é um lobisomem? – perguntei, espantado.
- Não, não é. Não sei por que toda essa surpresa; eu te disse que ele seria perfeito... Agora, venha até aqui.
Eu me aproximei dos dois, sentei na beirada da cama e estendi as mãos, meio sem saber como segurá-lo.
- É assim que se faz, veja. – ela indicou os próprios braços, mostrando como deveriam ficar posicionados e depois pediu que eu fizesse o mesmo com os meus. Então, depositou com cuidado o pequenino entre eles – É bem fácil, com o tempo você pega o jeito.
- Eu te amo, sabia? Não sei o que faria sem você. – suspirei, colando meus lábios nos dela.
- Essa frase é minha, Rem. Mas vou deixar você usá-la hoje.
Sorri e baixei os olhos para examinar o pequenino.
- Ele... Muda de cor? Quer dizer, o cabelo dele está ficando roxo? – observei a rápida mudança de tonalidade.
- Aha! Eu sabia que ele tinha o super gene da mamãe aqui! – ela sorriu e continuou – Geralmente, é mais difícil controlar os tons quando somos crianças. Eu só comecei a controlar melhor as cores quando fiz cinco anos; mas isso não é uma regra...
Deixei que a voz de Dora se perdesse enquanto eu admirava o novo Lupin. Ele esticou os bracinhos em minha direção, encostando-os de leve em meu rosto.
Meu coração disparou àquele toque; eu finalmente experimentava a sensação maravilhosa de ser pai.
De repente, dois grandes olhos castanhos me encararam e então, mudaram. Agora, eram azuis e estavam a caminho de trocarem de cor novamente, quando aconteceu. Um sorriso se desenhara no rosto redondo de Teddy; era doce, inocente. E eu poderia ficar ali por toda a eternidade, pois nada mais seria necessário. Eu tinha tudo.
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