P.V Seth

Dessa vez ela não gritou nem pareceu sentir dor, mas depois que se transformação ela parecia uma estatua, ficou parada com o olhar vago a noite toda, e quando ela voltou ao normal ela desabou a chorar e disse que era uma assassina. Mas eu não podia acreditar, ela era doce, bondosa, nunca mataria ninguém. Depois disso ela desmaiou, e eu a levei de volta para casa.

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Eu fiquei na casa dos Cullens esperando ela acordar, ela ficou um dia inteiro dormindo, só a noite mesmo ela foi acordar.

_Oi. – disse assim que ela abriu os olhos. Ela olhou em volta meio perdida e depois focou seus lindos olhos em mim. E uma coisa que despedaçou meu coração foi ver a tristeza em seus olhos. – Hei! O que foi que ta acontecendo?

_Me abraça? – ela me perguntou com um fio de voz.

_Não precisa nem pedir. – disse rindo. Mas ela começou a chorar no meu ombro. – Me conta o que aconteceu que você ta assim, quem sabe eu posso te ajudar.

_Ta! – disse ela limpando as lagrimas – Quando eu estava transformada, eu vi tudo o que eu fiz durante todas as minhas transformações, eu causei dor Seth, causei dor nas pessoas, eu destruí uma cidade inteira, todos os habitantes, estão mortos, por minha culpa, Brasil, Egito, Inglaterra, todos aterrorizados pela fera que eu carrego dentro de mim. Eu destruí famílias, eu sou um monstro, eu, eu, sou uma assassina.

Eu não podia acreditar mesmo eu a amando muito era difícil ver as coisas desse modo, mas eu tinha que analisar a situação. Ela não sabia o que estava fazendo, ela não estava em si, ela estava dominada pelo lobisomem. E ela já pagou por isso, toda a dor da transformação que ela passava a fez pagar durante um século, todas as mortes que ela cometeu.

E mesmo que eu quisesse e eu não quero, eu conseguiria odiá-la pelo que ela fez, ela é meu imprinting e nada vai fazer eu larga-la, justo agora que ela mais precisa de mim.

_Seth? Pode dizer você me odeia não é? Eu sei, eu aceito, porque ate eu mesma me odeio. – disse ela olhando pra baixo. Coloquei minhas mãos de cada lado de seu rosto e fiz com que ela olhasse nos meus olhos.

_Eu nunca, nunca odiaria você. Você é o amor da minha vida, você é minha vida, e eu te amo muito, muito, muito mesmo. Você tem noção do que é isso Luna Cullen?- disse fazendo ironia. E eu consegui tirar um misero risinho dela.

_Sei que não é maior do que o amor que eu sinto por você. – e eu dei um beijo apaixonado na minha garota. Começou calmo, mas depois ficou mais urgente, ate que a gente teve que se separar em busca de ar. Eu olhei pra ela e no seu rosto aquela tristeza estava menor, e perto de mim ela ia desaparecer.

_Bom eu to morrendo de fome, que tem pra eu comer la na cozinha?

_Bom eu não sei, quer que eu vá la olhar?

_Não, me ajuda a levantar, e eu vo la.

_Ta bom minha linda.