Três meses depois...

Thalia, seu namorado e seus amigos estavam naquele momento subindo no avião. Em algumas horas, estaria na França, a capital do amor. Thalia acreditava que aquele seria o melhor lugar para passar as férias, levando em conta, que ela e Nico estavam mais apaixonados do que nunca.

— Alguém sabe falar francês aqui?

— Eu sei!

— Claro, por que não pensei nisso? Você ama tudo que é relacionado ao amor, Silena.

— Thalia, vai pastar, vai?

Thalia mostrou a língua para a amiga. A relação das mesmas melhorara muito, depois que Thalia se apaixonou. Talvez o amor fizesse isso com as pessoas, mudasse-as completamente.

— Eu to tão feliz de estar aqui com você, Nico.

— Eu também, querida.

— Sabe o que eu quero? QUE VOCÊS SE CASEM!

— Calada, Annabeth. Tá virando uma Silena da vida?

— Mais é claro que não. Não sou “paty” como ela.

— Obrigada, Annabeth. Sabe, eu vejo o tamanho do seu amor por mim.

— Grande né?

— Claro... Gigante.

Os últimos passageiros subiram no avião, e as portas se fecharam. O piloto falou algumas coisas, e o avião decolou. Thalia não se lembra de muita coisa da viagem, mesmo porque, encostou-se no ombro de Nico e dormiu.

Algumas horas depois, foi anunciado que o avião estaria pousando dentro de minutos. Thalia acordou rapidamente, e se segurou, mesmo porque, havia sido na hora do pouso, que sua mãe havia morrido.

— Quando pousar me avisa. — Thalia fechou os olhos com toda a força e se segurou na poltrona.

— Thalia, meu amor. Já pousamos. Estamos no chão.

— Já?

Thalia olhou, e todos os passageiros estavam descendo. Haviam chegado na França, finalmente.

A menina desceu rapidamente do avião e se jogou no chão.

— MEU BEBÊ! NÃO SE AFASTA NUNCA MAIS DE MIM. POR FAVOR. EU TE AMO COISA LINDA. — Dizia Thalia para o chão. As pessoas passavam por ela, e riam.

— Thalizinha, vamos levantar daí? Vamos, claro que vamos.

Nico puxou Thalia, que ficou se debatendo.

— Menina, você bebeu?

— Ainda não, Charles. Ainda.

— AINDA?

— Claro, gente. — Thalia desceu do colo de Nico. —Daqui a pouco, eu vou estar beeeem beba... AI! — Gritou, caindo no chão.

— Desculpe. — Disse um garoto, ajudando-a a levantar.

— Não, tudo bem. — Thalia olhou para o rosto do menino. — Ei... Eu tenho impressão que te conheço.

—Estranho. Eu também tenho.

— Você é da onde?

—Alemanha. Na verdade, eu estou fazendo um curso de musica lá. Sou da Inglaterra.

— Eu tinha um amigo na Alemanha que estava fazendo um curso de musica e... Qual o seu nome?

—Dan.

— Dan de Daniel?

— Isso. Como você sabe?

— Dan! Sou eu, a Thalia.

— Você tá brincando? O que você tá fazendo aqui na França?

— De férias. Com meus amigos e meu namorado.

— Onde eles estão?

— Aqui. Estamos aqui. — Disse Silena apontando para eles.

— Bem, essa é Silena, Charles, Percy e Annabeth. Ah, e aquele menino ali é Nico, meu namorado. — Thalia abraçou Nico, de modo que o mesmo retribuiu.

— Thalia, eu acho que você deve uma explicação para nós. Só acho.

— Ah, é verdade. Então, ele era meu melhor amigo na Academia de Musica. Ele sabe todos os meus conflitos com você, Nico. Porque eu desabafei. Ele sabe quando eu tentei me matar, porque ele viu. Conhece meu ex-noivo. Éramos melhores amigos, eu, Dan, meu ex e a Stephanie. Só que depois que eu terminei meu noivado, cada um foi pro seu lado. Stephanie ficou do lado de meu ex e Dan ficou do meu lado.

— E vocês não namoraram por quê? — Disse Thalia, levando um tapa de Annabeth, que doeu até na alma — Ai filha da mãe.

— Claro, sou filha do meu pai também, só pra você saber.

— Ei Thalia... Elas são sempre assim? — Murmurou Dan.

— Sempre. Se pudessem, todos os segundos.

— Enfim, eu já vou indo. Foi bom te ver, Thalia. Só para avisar, talvez você trombe com Stephan por ai. A Academia está com uma excursão para cá.

A garota ficou pálida. Parecia que ia desmaiar.

— Thalia? Thalia tá tudo bem?

— Não... Quer dizer, sim. Espera... Você disse que Stephan tá aqui?

—Está. Toma cuidado, porque ele jurou te destruir, e iria até os Estados Unidos para fazer isso.

— Quem é Stephan?

— Meu ex-noivo... O que eu vou fazer agora?

— Agora? Agora vamos para o hotel, relaxar e depois veremos o que vamos fazer mediante a isso.

— Tá bom, tá bom, Nico. Tchau Dan.

Thalia se despediu de seu amigo e entrou no taxi, seguida de seus amigos.

“Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?” – Será de Legião Urbana.