Music Of The Heart escrita por Giovanna
Notas iniciais do capítulo
PERDÃO! Eu sei que demorei. Só que esses dias eu fiz muitas besteiras e me senti mal por causa disso. Se quiserem saber o que, e me ajudar nessa minha tristeza, mandem uma MP. Eu to precisando de ajuda, sério. Mas enfim, boa leitura.
Thalia entrou em sua casa. Aquela casa estava vazia e não seria assim por muito tempo, então Thalia subiu para seu quarto rapidamente para pegar suas coisas, pois estava decidida que iria embora, não se sentia bem naquele lugar.
A menina abriu a porta de seu quarto, e já encontrou a mochila quase pronta. Thalia nunca gostara de carregar muita coisa. Sempre fora básica. Por isso, estava levando apenas uma mochila e sua bolsa. Thalia começou a mexer em seu armário e encontrou uma caixinha. Deixou tudo o que estava fazendo e a abriu. Encontrou a foto de sua mãe, com uma garotinha de menos de seis meses no colo e um homem, a mulher e o homem sorriam, igualmente a criança. Thalia reconheceu sua família feliz ali. A pessoa que mais importava para ela anda estava viva. Involuntariamente, apareceu um sorriso em seu rosto. Na próxima foto, encontrou a garotinha mais crescida, com aproximadamente dois anos, sentada no sofá, e ao seu lado, sua mãe com um garotinho no colo. Thalia sorria ao ver todas aquelas fotos. Mas uma chamou sua atenção: O velório de sua mãe. Thalia estava com flores em sua mão, e com os olhos vermelhos. Com uma aparência muito triste. Sua expressão mudou rapidamente, de um sorriso, se tornou em lágrimas grossas e tristes.
A menina escutou o barulho da porta. Pegou sua caixinha e colocou no fundo de sua mochila, para não deixar ninguém ver. Limpou seu rosto, e continuou a arrumar suas coisas. Ao terminar, fechou a mochila, e desceu.
Na sala, se encontrava Jason, Nico e uma garota ruiva. Thalia sentia que a conhecia só não se lembrava de onde.
— Meninos e... Menina?
— Thalia! Vem cá.
Thalia terminou de descer as escadas, e foi até o meio da sala. Ali deu para ver claramente o rosto da menina, e todos os seus instintos estavam corretos: Ali era ninguém mais, ninguém menos que Rachel. Mas o que aquela cobra estava fazendo aqui?
— O que a vadia ruiva tá fazendo aqui?
— Vocês já se conhecem?
— Até mais que eu desejaria, Jason.
— E por que você a trouxe aqui, Nico? Sabendo dos nossos problemas?
— Como eu ia imaginar que você estava aqui?
— Por que hoje era o meu dia de sair do hospital? Nico! Você não é tão burro assim.
— Thalia, não...
— Não vem falar não, coisa chata. Não to a fim de escutar sua voz irritante.
— Thalia, você dever-me-ia xingar. Agora somos meio irmãs também, sabia?
— O quê? Você é outra filha do meu pai? Oh merda. Cada hora fica pior.
— Não, nesse sentido. Eu e Nico estamos namorando.
— Vocês o quê? Nico, podemos conversar?
— O que...?
Thalia foi até Nico e o puxou pelos cabelos macios.
— Thalia tá machucando! É SÉRIO!
— É PRA MACHUCAR MESMO, TO FALANDO.
— O que você quer?
— Você tá namorando com a vaca ruiva?
— Não, somos só amigos.
— Escuta, se você namorar com ela, eu juro que acabo com você e com ela.
— Por que, Thalia? Fala. Por que eu não tenho liberdade de namorar com quem eu quero?
— Por que...
— Fala, Thalia. Três palavras. Sete letras. Um sentimento. E tudo vai mudar.
— Eu...
— Eu sabia que você ia amarelar, você sempre faz isso.
Nico saiu de lá batendo os pés. Foi até Rachel, levantou-a e a beijou. Os olhos de Thalia marejaram. Ela ia chorar. Não, ela não podia. Jason se assustou com a cena e com a irmã.
— Quer saber? Que o casal perfeito se pegue ai. Tchau pra vocês.
— Não, Thalia...
— Para Jason. E... Parabéns Nico. Estragou tudo.
Thalia foi até ele e deu um tapa em seu rosto, o que fez ficar a marca mão delicada, mas ao mesmo tempo forte, de Thalia.
— E você, Rachel, ganhou a batalha, mas não a guerra. — Sussurrou Thalia, de modo que só Rachel escutou.
— É o que veremos, princesa negra. — Sussurou Rachel, no mesmo som.
Thalia deu outro tapa em Rachel. Andou até seu irmão e o abraçou. Depois disso, saiu daquela casa, onde fora o cenário de tantas brigas. A partir daquele momento, Thalia recomeçaria sua vida, de uma forma diferente, e melhor.
— Silena, onde fica esse bendito apartamento?
— Eu me esqueci de te falar, você vai morar comigo!
— O QUÊ?
— Isso mesmo, no momento eu estou morando sozinha. Quero dizer, Charlie está aqui comigo, mas você vai ficar aqui, mesmo assim. Somos amigos e não terá problema.
— Silena...
— Thalia, não reclama e vem logo.
Silena desligou o telefone.
O motorista do taxi deu a volta, indo em direção a casa de Silena. Thalia achava que sua amiga era muito maluca por fazer isso, mas decidiu não insistir, não é fácil discutir com Silena.
Não demorou muito, e a mesma já estava em frente à casa de Silena. Saindo do carro, Thalia avistou uma Silena na porta de um prédio luxuoso e ao seu lado, seu namorado.
— Tem certeza que não vai atrapalhar, Silena?
— Thalia, me diga: Quando você me atrapalhou?
— Tá, tá. Você ganhou. Vamos subir?
— Simbora, gorda.
— Pelo menos eu não vomito depois de comer.
— Vomitava. Eu consegui parar.
Thalia, Charles e Silena entraram no elevador e desembarcaram no décimo quinto andar.
— O que tem pra comer? Eu to com fome. — Silena e Charles se olharam. — Qualé, eu não comi.
— Depois diz que não é gorda. — Charles.
— Não mesmo. É... Charles me empresta seu celular?
— Aqui. Por quê?
— Gorda mais inteligente. Eu vou ligar para fora do país.
— Thalia! Não...
— Haha.
Thalia discou o numero de sua casa. Não falaria para Charles que ligaria para lá.
— Alô.
— Jasssssssie?
— Thalia?
— Eu mesma. Então, só para avisar, estou na casa da minha amiga Silena.
— Seria melhor você ter ficado aqui.
— Não enche, irmão.
— Tá, tá. Thalia, não dá pra falar muito. Vamos sair.
— Você, Nico e aquela idiota?
— Ela não é tão mal assim, Thalia.
— Não, azedo. Claro que não. Quer saber? Sai logo com essa sai. E me esquece.
Thalia desligou o telefone. Charles e Silena estavam olhando para ela e Charles estava tentando pegar o celular dele.
— Me devolve, Thalia.
— Aqui. — Thalia jogou.
— Que droga, você acabou com meus créditos.
— Ah, vai cagar, vai?
Charles mostrou a língua para Thalia.
— Se eu tivesse uma tesoura, eu arrancava fora.
— Cala a boca, Thalia.
— Thalia, vem. Vou te mostrar o seu quarto. Querido, traz as malas de Thalia?
— Já vou, Silena querida.
Silena levou Thalia até o fim do corredor, e abriu uma porta. Thalia viu ali um quarto enorme, tão grande quanto o de sua antiga casa. Seria bom passar um tempo na casa de Silena, para esquecer-se de seu pai, um pouco pelo menos.
— Bem, você decora.
— Silena! Obrigada, amiga. Juro que não vou sair daqui.
— Que nada, Thalia. Seremos uma família, a partir de hoje.
— Você é demais, Silena.
— Eu sei.
— Quer saber? Eu retiro o que eu disse. Você não é demais.
— Eu sei, também.
— Ah, cala a boca, Silena.
— Agressiva...
— Eu disse que não era uma boa ideia ter a Thalia aqui.
Thalia fez bico. Charles abraçou-a.
— Eu te amo, boba.
— Eu também te amo, cabeçudo. Demais.
— Eu também amo os dooooooooooois. — Disse Silena se jogando em cima dos amigos.
— Se você não sair daqui agora, eu vou fazer uma coisa que você não gosta.
— O que... PAAAAAAARA THALIA! SOCORRRRRRRO — Disse Silena correndo e gritando, devido às cócegas de Thalia.
Thalia e Silena se conheciam há muito tempo. Silena era mais velha, mas parecia muito mais nova que Thalia e Annabeth juntas.
As duas voltaram para a sala, e caíram no sofá. Estavam cansadas.
— Pararam, crianças? Ou precisão que eu ligue para a babá malvada dar ordem em vocês?
— E quem seria a babá?
— Percy.
— Ah não. Ele não. Ele é maluco. Piradinho. — Disse Thalia, fazendo gestos.
— Ele é mais normal que você, Thalia.
— Precisa jogar na cara?
— Precisa. — Disse Charles e Silena em uníssono.
— Poxa, valeu. Não esperava ouvir isso dos meus amigos. Eu amo vocês. To falando. Vocês são ótimos. São os melhores amigos do mundo.
— Simbora chamar seu irmão e o povo?
— Minha irmã pode vir também?
— Você tem irmã, Silena?
— Parece estranho, mas eu tenho. Filha da minha mãe com o marido novo dela. Ela tem a idade do seu irmão.
— Tá brincando? Silena, porque você nunca disse sobre ela?
— Eu não sabia. Ela nasceu quando minha mãe estava casada com meu pai ainda. Mas foi uma traição. Eu descobri faz pouco tempo. Nem o Charles sabia.
— Eu achava que no nosso relacionamento não tinha segredos.
— E não tem. Desculpa-me, vai?
— Ah não. Não faz essa carinha. Desculpo. — Charles beijou Silena ternamente.
— Ah, quando terminarem a ceninha, me avisem. Eu vou ligar para o meu irmão.
Thalia saiu da sala, enquanto deixava Charles e Silena se beijando.
A menina pegou o telefone e discou para sua casa.
— Alô?
— Nico? É a Thalia. Não fala nada, só escuta. Chama o Jason, e vem aqui pra casa da Silena. Você tem dez segundos pra chegar. Tchau.
Thalia colocou o telefone na parede. Só de escutar a voz dele, e depois de tudo que aconteceu naquele dia entre ela, ele e Rachel, doía muito.
Thalia sentia que estava perdendo Nico, de novo. Mas não deixaria isso assim. Iria fazê-lo pagar. De alguma forma, iria magoá-lo, para ele sentir o quanto ela está sofrendo. Disso a garota tinha certeza.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ficou horrendo. Mas reviews?