Ok, Me Mata! escrita por boyblend


Capítulo 2
SEGUNDO ASSASSINATO: A humilhação volta.


Notas iniciais do capítulo

Obrigado pelas Reviews! Fiquei muito feliz mesmo!



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 ░ ▒ ▓ ██████████ Ok. Me mata.

“Humilhação: ato desprezível que o PARASITA
comete com pessoas mais fracas que ele.
Ato de coragem que faço para

destruí-lo.”

SEGUNDO ASSASSINATO.
A humilhação volta.
De lugares improváveis.

— James... Potter...  — Lily começou a dizer.

Como o garoto dos cabelos negros e bagunçados havia guardado um pomo de ouro dentro do bolso de suas vestes, o tirou de lá e continuou brincando com ele sem tirar os olhos da ruiva, sabendo que ela demoraria um pouco para falar para que tinha ido até ali.

Lily agora tentava criar coragem para aceitar o convite de James para dançar com ela no baile que haveria à noite, ou seja, para ela, era quase como se suicidar cortando os pulsos depois de beber cianureto. As palavras simplesmente não conseguiam sair de sua boca. Era como se tudo pelo que ela havia lutado contra, James Potter e seus capangas, viesse contra ela e a humilhasse. Ela nunca havia aprovado o grupo baderneiro de James, e sempre lhe dera detenções terríveis. Fazia questão de mostrar que o moreno não tinha responsabilidade nenhuma sobre nada, que era galinha, que não se importava com o sentimento das garotas, que elas eram meramente casos de uma noite, que ele morreria solteiro, e que era uma máquina de soltar cantadas baratas. Ela não conseguia crer que se rebaixaria na frente dos amigos de Potter e aceitá-lo como par. Ah, não poderia... então ela olhou aquele pomo de ouro, parecendo notá-lo pela primeira vez desde que o mesmo havia sido tirado do bolso das vestes do seu desafeto.

— James Potter! Você está brincando com uma coisa dourada e voadora, que consegue alcançar uma velocidade de 83,3 m/s em menos de 5 segundos?

Ele olhou para ela com uma sobrancelha levantada, assim como Alissa e todos os outros que estavam por perto, e respondeu:

— Se essa coisa se chama Pomo de Ouro, sim.

— E por acaso este “Pomo de Ouro” pertence à escola?

— Bem... sim, mas...

— Ótimo! — ela tirou um bloco de cor amarela do bolso interno das vestes junto com um distintivo, que mostrou com o braço esticado, esfregando a palavra “Monitora” abaixo de um leão dourado na cara de James  com um ar satisfeito — Como eu SEI que você não tem permissão alguma para estar com isso, você receberá uma detenção de duas horas e meia durante o Baile das Rosas. Me encontre às nove horas e meia da noite no salão comunal e... — enquanto discursava, Lily escrevia no papel com uma ferocidade incrível — ... traga isto. — destacou o papel e entregou-o.

— Como é que é? — Perguntaram ele e Alissa juntos.

— Exatamente o que vocês ouviram. Leia a notificação e me diga se você entendeu tudo corretamente, Potter.

Sua face, que há um instante estava completamente radiante por culpa da presença de sua adorada, transformou-se em raiva pura, também por culpa da mesma, e ele olhou para o papel contrariado. Nele, estava rabiscado:

Detenções aplicadas pelos monitores da:

Grifinória

Delito:

Ser um idiota prepotente. Uma barata mesquinha. E também por se achar o melhor e ficar bagunçando o cabelo o tempo todo.

Horário:

Nove e meia da noite.

Assistida por:

Lily Blair Evans

Local:

Salão Comunal

Punição:

Não estragar a noite. Não pisar em meus pés. Não rasgar o meu vestido. (Com punição de morte pelo Joow caso o último requisito não seja preenchido.)

Observações:
Como eu sei que você não entendeu,

eu aceito o seu convite. Não saia espalhando e pelo amor de Merlin tire esse sorriso presunçoso do rosto!”

James riu abertamente ao ler as últimas palavras. Era engraçado como Lily o conhecia tanto e ainda assim o odiava.  Pena que aquela Ruiva não sabia como mexia com seu coração. Seu cenho suavizou e ele se forçou a não sorrir de novo, estava tão feliz que sua PRINCESA havia, enfim, cedido ao seu charme irresistível. Seus olhos se iluminavam cada vez que pensava na possibilidade de roubar um beijo dela à meia-noite, em frente a todas as pessoas boquiabertas do salão que se surpreenderiam com o fato de que James Potter conquistara Lily Evans.

— Você entendeu?

— Entendi... — ele fingiu raiva e piscou um dos olhos — Às nove e meia?

— Não, Potter! No Apocalipse! Quando o Professor Dumbledore fizer a barba! Quando McGonagall e Slughorn forem tomar chá das cinco! Ora, francamente, Potter, é claro que é às nove e meia! — respondeu sarcasticamente — Vamos, loira.

— Mas, mas... Lily... LILY! — Alissa correu atrás dela e, ao chegar perto o suficiente, começou a repreendê-la — Você ficou louca? Era pra você aceitar o convite do James e não acabar com as chances dele de ir ao baile! Sinceramente, péssima jogada, Lily! Eu nunca pensei que estragaria meu look de “matadora”  andando nesses jardins lamacentos para nada! Você vai me ouvir gritar Lily Blair Evans, coisa que eu nunca faço com as minhas perfeitas e lindas cordas vocais! O QUE VOCÊ TINHA NA CABEÇA?! — Ali estava tão furiosa que o seu salto quebrou caminho adentro do castelo e ela nem percebeu, seus olhos adquiriram uma tonalidade vermelha perigosa enquanto ela continuava a gritar — Preste bem atenção quando eu digo: você é uma ...

— CALMA! — reclamou a outra garota ao ficarem em frente das gárgulas do portão de entrada — Eu aceitei o convite!

— Ah, é?! – perguntou Alissa – Qual convite? O de ser a Ruiva mais idiota do planeta?

— Não – respondeu Lily, girando os olhos – Em vez de escrever uma detenção pra ele, eu aceitei o convite do baile.

— Me conta essa história direito? — a loura estava bastante curiosa, sinal de que ela bateria em alguém no segundo seguinte se Lily não estivesse falando a verdade.

— Lily Evans não aceita, simplesmente, um convite – respondeu a ruiva, jogando seus cabelos para o lado – Ela aceita um convite com estilo – e saiu rebolando Hogwarts adentro com uma loira “des-saltada” em seu encalço.

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— Não posso Patê, eu já vou ao baile com a Lily!

— Mas você me prometeu!

— Eu sei! Mas promessas são feitas para serem quebradas!

James e Patricia Wilson conversavam a sós em um depósito abandonado de Hogwarts, e ela não havia aceitado muito bem a notícia de que ele não iria com ela para o baile.

— James... – Patricia Wilson chorava — Você é tão cafajeste! – ele deu de ombros aceitando o “elogio” - Tenho ojeriza por tais atitudes!

— Eu sei Pat...

— Eu te amo!

— O quê? — James havia se assustado — Como você poderia me amar se nem me conhece direito?

— Beije-me, James! – ela segurou em seu braço — Lace minha língua com a sua como faziam os poetas românticos! Kisses kept are wasted; Love is to be tasted. There are some you love, I know; Be not loathe to tell them so. Lips go dry and eyes grow wet; Waiting to be warmly met. Keep them not in waiting yet; Kisses kept are wasted! Estampilhemos nossos beiços em prol do beijo primoroso, James... Assim como Edmund Vance Cooke queria!

— Não! Já disse que vou sair com a Lily! Me larga! — ele balançava o braço tentando soltar-se do aperto da garota — Como você é insistente! Me solta!

— Nunca! — ela segurou mais forte — O nosso amor jamais será atalhado! — a Corvinal puxou James para perto de si e o beijou, e o moreno, já cansado de balançar os braços, só conseguiu se soltar um tempo depois.

Mas não antes de um flash se fazer ouvir no ar.

— Quem está aí? – perguntou ele, receoso.

— Adivinha, pequeno Potter? — a voz, que parecia gélida, asca e perfurante vinha de todas as paredes da sala abandonada.

— Ranhoso? — pontuou James com irritação e com uma expressão de dúvida no rosto.

— Olá, Jamesy. — Severus Snape, um sonserino de cabelos lisos e oleosos, nariz adunco e pele mal cuidada simplesmente materializou-se no ar segurando algo em suas mãos — Nossa, vejo que está beijando mais uma garota no seu esconderijo favorito. E, OH! O que eu tenho aqui? Uma câmera para registrar o maravilhoso momento em que Patricia Wilson e James Potter demonstram a sua relação mais íntima!

— O que você está fazendo aqui, seboso? Veio roubar algum shampoo? – revidou James apontando para uma prateleira mais ao fundo da sala, onde estavam vários shampoos de cabelo.

— Hahaha... — sua risada era aterrorizante, parecia querer furar os ouvidos do garoto. Não que este estivesse com medo, mas algo na voz de Snape indicava que ele estava aprontando algo — Tão engraçado, Potter. Mas não, desta vez pelo menos. — e sorriu de maneira medonha ao respondê-lo — Não vim pegar um tratamento para cabelos qualquer, coisa que você, em minha opinião, deveria fazer. Agora, com licença, tenho que revelar este filme e mostrá-lo pra uma certa monitora da Grifinória, com quem, por acaso, você tem uma detenção hoje. — o sonserino saiu da frente de James, seguindo para o corredor principal. O grifinório seguiu-o, deixando a garota sozinha. Alcançando Snape, segurou sua mão, impedindo-o de sair do local.

— Você acha que eu vou deixar você fazer isso? — perguntou James, a sombra de um sorriso no rosto.

— Eu não acho. — Snape pegou sua varinha no bolso e agitou-a levemente fazendo a câmera desaparecer — Eu tenho certeza.

— Filho duma p...! — o garoto tentou pegar sua própria varinha no bolso, mas esta havia sumido. Quando ele procurou por Patrícia para ajudá-lo ela já estava indo em sua direção com a varinha levantada — Me dê aquela câmera! Você nunca sairá livre dessa, pequeno sebo.

— Há! Até parece que eu vou fazer isso. — então James sentiu um puxão nos pés e virou de cabeça para abaixo, preso no ar. O moreno olhou para Snape, e este estava com a varinha de volta no bolso.

— Amor! — Patê correu até o Sonserino e o beijou nos lábios. James fez uma cara de nojo enquanto olhava a cena — Fui uma boa infante? — Ela prendia a perna ao redor do sonserino e o abraçava sedutoramente, entregando a varinha de James para ele.

— Sim, meu pequeno corvo negro. — ele alisava os cabelos dela — Foi uma ótima atuação, Potter caiu direitinho.

— Patricia? Você? – Ele a olhou, incrédulo.

— Mas é claro! — respondeu ela — Você nunca me deu o zelo merecido. Encontrei toda a benevolência necessária nele!

James pegou os seus sapatos e tentou atirá-los na janela, para fazer algum barulho e chamar a atenção de alguém. Mas Snape, usando o feitiço de levitação, segurou os sapatos dele no ar.

— Oras, Potty, não me considere uma reles criatura ignóbil que deixaria você defenestrar seus sapatos atraindo a atenção alheia.

— Vem cá. — chamou o garoto — Por que não colocaram você na Corvinal? Vai falar difícil assim lá na Cochinchina! — ele conseguiu arrancar uma risada do outro — Ah! Lembrei! É porque só os sonserinos são fedorentos e sebosos. — e assim o fez fechar a cara.

— Potty, veja a situação em que está: preso pelos pés, sem varinha, sem ninguém para ajudar-lhe neste momento. E ainda por cima, com sua única chance de ter um encontro real com Lily Evans à beira de um precipício. Ou você acha que não sei que sua detenção é um mero disfarce? – riu mais um pouco, colocando suas mãos nas coxas de Patricia - Tudo isso por culpa do sonserino que você sempre humilhou, desde o primeiro ano. O que você acha disso? É ruim, não é? Mas tenho que admitir. É muito bom te ver daqui de baixo.

— O que você quer agora, Snape? Me humilhar? Tirar fotos minhas sendo humilhado? Vamos, destrua o meu sexto ano inteiro!

— Ah. Eu não faria isso. — seu semblante era pura pena pelo garoto pendurado. Tudo fingimento, claro. — Mas você vai.

— O que você quer dizer com isso? – ele olhou para o garoto de cabelos oleosos à sua frente com o cenho franzido.

— Simples. Você fará algo para mim. Destruirá Lily Evans.

— Como é?

— Você a conquistará esta noite, não sei como, mas irá. – Severus falou como se a idéia não lhe agradasse nem um pouco – E então, será o maior desapontamento da vida dela. Você fará tudo para que ela sofra com você. Você a destruirá, e eu... Ah, eu a reerguerei. Eu poderei facilmente conquistá-la quando ela estiver deprimida. Só assim não revelarei essa pequena foto e seu caso com a querida Patrícia, no dia do baile, logo após ter convidado Evans para o mesmo. Então, você não será difamado. Ainda.

— E você acha que eu farei isso?

— Ah, eu não acho, Potter. Eu tenho certeza, você não tem escolha.

— Eu me recuso!

— Háháhá, Potter, você é tão engraçado. — com outro agito da varinha, a câmera apareceu na mão esquerda — Eu mencionei que, para você ser expulso de Hogwarts com estas provas é daqui pra outra, não? Sem contar das outras inúmeras fotos que eu tenho suas com pelo menos metade do corpo estudantil feminino de Hogwarts. E essas fotos não se resumem somente a beijos.

— Víbora! São montagens! Eu ainda sou...

— Virgem? Há! E quem é que vai acreditar nisso?

— Argh! Peçonhento!

— Ah, Potter, isso não é nada mais que um elogio, e, pelo visto, você concordou com minhas regras. —  Severus esboçou um sorriso, a câmera sumia novamente, e James caía no chão — Vamos. Se arrume, não temos o dia todo, já são cinco da tarde. Não se esqueça de não mencionar nada do que aconteceu aqui para ninguém, muito menos aquele Black maldito. Te mandarei mensagens todas as manhãs, espere-as para saber seu próximo ato. E... — ele lançou James na parede mais próxima com um movimento da varinha, e largou a varinha do outro no chão — Não se esqueça. Você é a minha marionete agora.

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— Isso sim, foi coisa de gênio! — exclamou o garoto com os cabelos castanhos desalinhados após uma briga de travesseiro. Seus olhos cor de mel, levemente prateados, estavam brilhando. Ele tinha um sorriso estampado em seu rosto, o que o deixava mais bonito, apesar de ser bem magro e estar cheio de cicatrizes

— Sirius, como você fez isto?

— Um simples feitiço de perseguição e de ilusão, meu caro Remus. Não é lindo? O mais novo artefato Maroto! O infernizador de vidas! Jogue-o nas costas de um inimigo e ele será, instantaneamente, irritado por cópias miniaturas do professor Binns e da McGonagall! – Os olhos do garoto brilhavam em excitação, numa expressão que lhe dava um tom maníaco – Eu sei, eu sou um gênio, não precisa falar. — falou o moreno de cabelos lisos que lhe caíam ao rosto. Seus olhos, que eram azuis, estavam fechados, e ele alisava com sua bochecha algo similar a um adesivo, adorando-o.

— Como a vida é bela! — falou o mais miudinho de todos os garotos, com cabelos desgrenhados que lhe cobriam a testa. Seu rosto tinha o formato de uma bola de futebol americana, só que menor e mais arredondada.

James, que acabara de entrar no quarto, era, digamos assim, o líder do grupo. Ele e Sirius eram os que se metiam em confusão; Pedro, o baixinho e gordinho, era aquele que balbuciava sempre que falava com um professor; e Remus era o garoto que os tirava da enrascada da vez. Juntos formavam Os Marotos. O grupo mais famoso de toda Hogwarts. O moreno estava na cama mais próxima da porta, e ele ainda pensava no acontecido.

— JAY! CO-MO-VO-CÊ-TÁ-BO-NI-TO-HO-JE-QUE-VO-CÊ-VAI-SAIR-COM-A-E-VANS! — Sirius brincou com James, como se tivesse seis anos, pulando em cima do amigo e apertando suas bochechas.

— Almofadinhas... dá pra... você fazer o favor de tirar o joelho do... Hércules — o moreno de olhos castanhos falou, enquanto fazia uma careta de dor, empurrando Sirius para longe.

— Nossa! Se ele é tão forte assim, pra ser chamado de Hércules, ele deveria agüentar um pesinho, não?

— Sai de cima, sua cadela pulguenta!

— Viado!

— Vira-lata!

— Dá pra vocês pararem! – exclamou Remus, enquanto revirava os olhos.

— Essa poodle que começou!

— Nossa! Que mau humor... Melhor ficar bem pra noite, viu? – respondeu Sirius divertido – A Lily não vai sair com alguém mais irritado do que ela.

— Eu sei... é que... — “Não se esqueça de não mencionar nada do que aconteceu aqui para ninguém.” — Aconteceram algumas coisas chatas.

Remus, Sirius e Pedro se entreolharam e falaram ao mesmo tempo:

— Desembucha.

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— Lily! Uau... como você está linda! — falou Alissa sentada na cama de Joow.

— Sério?

— Também, né? Com um vestido destes até a Sabrina Maddison, aquela verruga disfarçada de gente , ficaria bonita! — falou Joow, orgulhoso de seu trabalho — E olha que deu um trabalhão fazer um negócio destes em tão pouco tempo, hein! – exagerou o moreno - Agora... Vá terminar de se arrumar porque o baile já vai começar! Vai, vai! Chô do meu quarto! Até parece que eu tenho que ser seu life trainer! – exclamou ele enquanto os companheiros de quarto do moreno começavam a sair do banheiro masculino - Por falar em se arrumar... Eu tenho um Josh Eric me esperando lá embaixo, então EU tenho que me arrumar. Não se esqueça de que cobrarei, viu?

- Jos... Josh ERIC?! – exclamou Alissa, chocada.

- Uhum, honeybee – falou o outro com os lábios em bico, tentando imitar uma negra de Nova York.

- Eu nunca imaginei que ele fizesse parte do clã homossexual de Hogwarts! – ela colocou a mão no peito, com uma expressão de choque ainda maior no rosto – EU me amassei com ELE numa sala vazia ano passado, só pra descobrir que ele é mais bicha que o Alex Briley do Village People!

- Ele não é mais bicha que o Alex Briley – falou Joow revirando os olhos, como quem diz "ninguém é mais gay que Alex Briley" – E não existe um clã de homossexuais em Hogwarts.

- Isso é verdade, Alissa – falou Lily – Ele pode muito bem ser bissexual – concluiu, mas virou-se para Joow e colocou uma mão no ombro dele – Mas como assim não existe um clã? É claro que existe! – ela agora estava com uma sobrancelha levantada – Vocês até promovem reuniões contra a homofobia! É claro que a comunidade bruxa estaria utilizando melhor o seu tempo, já que homessexualidade não é um tabu em nossa sociedade, graças a Merlin, fazendo reuniões sobre aceitar nascidos trouxas de maneira mais íntegra.

- Ah! – falou Joow com as mão levantadas, enquanto seus colegas de quarto saíam do banheiro usando apenas suas toalhas, fazendo as garotas corarem – Eu não vou discutir com vocês! É óbvio que estão com inveja...

- Inveja? – exclamou Alissa escandalizada – Eu não sinto inveja de você – falou com um sorriso no rosto, dando a entender para o moreno de que estava apenas brincando – Eu só não consigo entender como a população masculina gostosa de Hogwarts consegue trocar isso – aponta então para seu corpo esbelto – por isso – e então estica o dedo em direção ao meio das pernas do amigo, fazendo Lily rir muito alto e concordar com ela.

— É bom vocês pararem... tá? Oras, onde já se viu? Um homem não pode escolher sua opção sexual? Afinal, gays estão na moda. Ou seja, bai-bai bichinhas invejosas! O meu par me aguarda! — ele as expulsou do quarto e Lily colocou um lençol por cima do vestido para não ser vista por ninguém com ele antes da hora. Desceu as escadas e foi terminar de se arrumar, afinal, faltavam apenas 1 hora e 47 minutos para festa.

Joow, depois de expulsar as garotas do quarto e pedir desculpas aos amigos (Daniel Lewis, Victor Rosch e Anthony Brooke) por ter alugado o quarto por duas horas, voltou sua atenção a um papel jogado em cima de seu criado mudo. Suspirou pensando na melhor maneira de consertar a burrada que havia feito tempos atrás, e continuou a ler, de onde havia parado, a carta sem remetente.

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— Pára! – gritou Alissa no quarto delas enquanto tentava colocar os cabelos em um coque alto, forçando Lily a parar de irritá-la – Não vai dar tempo de me arrumar direito! Oh! Minha maquiagem, vestido, cabelo e tudo por culpa sua, Lily! — brigou a loura.

— Minha culpa? Ok! Me Mata!


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Notas finais do capítulo

N/B: EU ODEIO O SNAPE COM TODAS AS MINHAS FUCKING FORÇAS, NA BOAAA. P*** que me pariu, cara chato do c****** e_é enfim, deixem reviews pelo Joow gay lindo e a Alissa loira burra! N/A: Okay, mais um capítulo pronto! Espero que não me matem por ter parado onde parei.. hehe. Eu sei que está um pouquinho mais curto que o último, mas eu não agüentava mais escrever T-TPor mais que eu goste do Snape, e saiba que ele nunca havia conseguido humilhar o James... bem, não desta maneira, eu não consegui deixar de fazê-lo malvado. Mas não se preocupem meninas e meninos, tudo vai acabar bem no final... eu acho.Gente, o capítulo saiu bem rápido porque eu já tinha ele escrito. A história tá pronta até o terceiro capítulo, que eu vou postar esses dias tbm, mas o quarto capítulo ainda vai demorar uma semana pra escrever eu acho >.



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