No Teu Olhar escrita por And_Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Esta é a minha primeira História no fanfiction.Estou feliz por estar deste lado a escrever para um público tão especial quanto vós.O meu nome é Andreia e vou dar-vos a conhecer um pouco mais acerca da história de Rebecca Carolines. A história já está concluída portanto quanto mais reviews receber mais capítulos posto. Mais do que um talvez... voçes mandam, eu posto! BOA LEITURA!



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APRESENTAÇÕES:

Música a ouvir: The Heart Never Lies--> McFly

(http://www.youtube.com/watch?v=LJuDbZHFHx0&feature=player_embedded)

Aquele dia… tinha eu 12 anos. Parece que foi ontem, mas a verdade é que se passaram já 6 anos. Foi exactamente há seis anos que pela última vez o vi. Depois disso, apenas me lembro de ouvir o pranto incessante da minha mãe, de sentir um abraço de conforto da minha melhor amiga e… uma brisa suave a bater-me no rosto!

-Mãe onde vai ficar agora o pai?

- No lugar mais bonito do mundo! Vai ficar junto a Deus, no meio da paz dos anjos. Ele está bem, não te preocupes com ele - dizia a minha mãe.

Depois disto uma e outra pá de terra deixavam uma das pessoas mais importantes para mim, tão longe, mas ao mesmo tempo tão perto! 6 Anos se passaram e o que parece estar igual está completamente diferente…

-Rebecca! Acorda filha! Estás atrasada! Rebecca! - Gritou a minha mãe abrindo a janela do meu quarto.

 - Ainda é cedo… Só mais um pedacinho - Contestei eu

-Sabes o que preparei para o teu pequeno-almoço? Bolo de nata com queijo fresco! O teu preferido. – Disse a minha mãe com um sorriso na voz Ok, a minha mãe sabia muito bem aquilo que me fazia levantar às 08:00h da manhã da cama.

-OK, OK! Já estou a ir. Tenho de confessar que dormi mesmo mal esta noite! Fartei-me de dar voltas na cama, tive pesadelos horríveis com o meu pai! Foi o que considero como uma noite infernal! Já não choro quando penso nos pesadelos que tenho com o meu pai. A final de contas já é o 6.º ano que passo assim. De inicio doía muito, Cheguei a faltar vários dias às aulas, mas agora… conformei-me com a dor da perda.

- Mãe hoje venho mais tarde. Combinei com a Mia que ficaria com ela até os pais chegarem de Marrocos. Não te importas pois não?

- Fiz aquela carinha de anjo à minha mãe.

-Não me importa nada! Vou aproveitar e marcar cabeleireiro para esta tarde - disse a minha mãe piscando-me o olho.

 -Ok, até logo – disse saindo porta fora, com uma fatia de bolo na mão. Entrei no meu Renault e segui para a escola, embrenhada nos meus pensamentos. A minha mãe é uma das pessoas mais queridas e adoradas na nossa cidade. Chama-se Elisabeth e tem 36 anos. Desde que o meu pai morreu, toda a gente passou a vê-la como uma mulher modelo. A melhor mãe, a melhor dona de casa, a melhor amiga, a melhor vizinha… Costumo dizer na brincadeira que quando crescer quero ser assim. Mas a verdade é que não quero. Não é o meu sonho enviuvar com 30 anos, ficar sem a pessoa que mais amo na vida e ainda por cima com uma pré-adolescente de 12 anos ao cuidado. Sinto que se disse-se isto à minha mãe ela ficaria ofendida, porque como ela diz, “Eu tenho tudo aquilo que sempre sonhei ter, mas duas vezes mais”. Eu finjo que acredito, mas… eu sei que é difícil para ela quando alguém lhe pergunta pelo meu pai. Se para mim é difícil e eu só vivi com ele 12 anos imaginem a minha mãe que sempre o conheceu desde os 6 anos. O meu pai era o presidente da nossa cidade, daí toda a gente conhecer a nossa família. Para sempre seremos a mulher (viúva) do presidente, a filha do presidente… A minha mãe nunca trabalhou, dedicara-se a mim praticamente toda a vida, mas sempre teve o gosto da escrita por isso tirou Licenciatura em Literatura. Licenciatura essa que nunca utilizou, tudo por mim, tudo pela nossa família. Há uns 3 ou 4 anos a minha decidiu mudar o rumo da sua vida, por isso começou a escrever um romance, que publicou o ano passado. Desde aí nunca mais teve descanso. Convites atrás de convites…entrevistas a toda a hora, jantares com toda a gente da socialite… Já lhe perguntei por inúmeras vezes o porquê de escrever sobre Vampiros, as únicas respostas que obtenho são: “Eu sempre gostei de um bom romance negro” ou “Está na moda, e se está na moda é porque é bom, certo?” Sim, eu sei, a minha mãe têm um, ou dois parafusos fora do lugar, mas…eu amo-a assim e isso é o que verdadeiramente importa. Quando dei por mim já estava à porta do Liceu. Estacionei o meu lindo azulinho (não gozem com o nome do meu carro ok?) e fui logo ter com a Mia, a minha querida melhor amiga! Ela é linda! Tem um cabelo absolutamente perfeito, liso com pequenas ondulações nas pontas, de um castanho avelã espectacular! Tem 1.72m, logo é um pouco mais baixa que eu. É magra, não aquela magreza fútil de quem só come verduras…é uma magreza bela, que a torna super atraente ao olhar dos rapazes e super invejada ao olhar das raparigas. -Bom dia querida! Atrasada, como sempre! – Disse dando-me um beijo na face esquerda -Eu não estou atrasada, cheguei mesmo na hora, logo, sou pontual Disse piscando-lhe o olho. - Sempre a mesma tu! - Disse Mia- Com esta conversa toda da treta esqueci-me de te avisar… sabias que amanhã vai entrar para a nossa turma um novo rapaz? - Perguntou  com um fervor na voz. - Não, não sabia de nada. Espero que não seja mais um com a mania que é bom. Agora deixa-te disso e vamos mas é para as aulas antes que o Senhor Elliot nos marque falta.


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Notas finais do capítulo

Espero com sinceridade que estejam a gostar de ler aquilo que tanto gosto me deu escrever.Mais um capítulo daqui a pouquinho!´Beijinho Andreia,



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