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Agora eu sei porque escondo o meu amor por você em alguns dias

Não, eu não me importo de manter isto engarrafado dentro de mim

Você apareceu e derrubou esta parede a minha volta

Parece que me encontrou, agora eu sei porque

woke up this morning, Nickelback

Pov 3° pessoa

-Acredite em mim, se eu soubesse que ela iria fazer isso eu não a teria trazido. - Klaus disse pra Stefan, se mostrando obviamente entendiado.

-Eu ouvi isso, Nick! - Franciele gritou do provador, fazendo Stefan rir.

-Era ter ouvido mesmo... - O hibrido respondeu impaciente e logo Fran voltava segurando uma pilha de roupas e entregando para vendedora.

-Ora, se não queria que eu perdesse tempo em compras, tivesse me deixado fazer as malas! - Fran ralhou e Klaus rolou os olhos.

-Pelo visto não deixou de ser mimada, hein? - Ele resmungou e a vampira pareceu ultrajada.

-Stefan! Vai me deixar ele me chamar de mimada? - Ela perguntou, virando pra Stefan que levantou as mãos em rendimento.

-Não vou me meter no meio dessa briga. - Ele comentou, estranhando o tom de familiaridade e até de cumplicidade entre o híbrido e a vampira. Klaus olhou impaciente para seu celular e bufou.

-O que foi Nick? Puxa, você está estressado esses dias, hein? - Fran cutucou, fazendo Stefan pensar se ela percebia que estava tentando irritar o hibrido original, o cara que podia matar os dois sem nem fazer esforço, mas ao contrario do que Stefan esperava, Klaus a respondeu normalmente, ignorando a brincadeira dela.

-O fato é que algo está dando muito errado e eu não estou conseguindo criar meus híbridos. Eu não entendo: Quebrei o feitiço, matei a dolpganger... O que deu errado? - Klaus perguntou pra si mesmo.

Stefan enrijeceu com o comentário do hibrido, se dando conta do problema: A dolpganger não havia morrido – Elena continuava viva. Olhando para a expressão de Fran, ele soube que ela também havia entendido. Felizmente, Klaus ainda estava distraído e não percebeu a reação dos dois.

-E aquele imbecil que ainda não me deu noticias... - Resmungou Klaus, pensando aonde Jason havia se metido afinal, checar o que Damon andava fazendo não era nada tão complexo.

-Se já terminamos, minha querida, preciso encontrar alguém. - O original perguntou a uma pensativa Franciele, que assentiu, indo buscar as sacolas.

–

-E então, vai me dizer onde Damon está ou vai ficar me encarando? - Katherine falou impaciente pra Elena, que cruzou os braços.

-Eu não faço a menor ideia. - Elena resmungou e a vampira entrou na casa e sentou no sofá.

-Ótimo. Parece que vou ter que esperar... De novo. - Ela murmurou entediada e, zangada, Elena a acompanhou, sentando e a encarando com raiva.

Foi só quando barulhos de risadas soaram do lado de fora da casa que as duas andaram até uma das janelas e avistaram Damon e Elizabeth correndo pelo jardim, rindo de sua brincadeira. Katherine deu um meio sorriso ao perceber a expressão de Elena.

-Não precisa ficar com ciumes, querida. Elizabeth é só um passatempo para Damon. - Katherine comentou e a garota a encarou alarmada.

-Eu não estou com ciumes! - Elena negou, ficando vermelha.

-O quê? Por que não admite logo que gosta dos dois? Está na cara, querida. - Katherine retrucou com um sorriso malicioso.

-Porque eu não quero ser igual a você, Katherine. - Elena rebateu num tom altivo que só causou humor na vampira.

-Oh doce e pura Eleninha... Você não é igual a mim: É pior. Pelo menos eu sou honesta comigo mesma. - Katherine comentou, já começando a ir de encontro ao casal no jardim. Só alguns segundos depois, Elena se recuperou e a seguiu.

Quando as duas mulheres idênticas chegaram ao jardim, as risadas do casal cessaram instantaneamente, dando lugar a um tenso silêncio.

-Katherine. O que faz aqui? - Lizzie perguntou olhando feio pra vampira.

-É, achamos que finalmente tinha nos deixado em paz... - Damon completou, ganhando um sorriso de Katherine.

-Eu fiquei muito magoada com você, Damon... Parece que nem se preocupou com meu sumiço... Mas sei que sentiu minha falta, não é? - Ela terminou, piscando para ele. Elizabeth se pôs entre os dois, segurando a mão de Damon.

-Onde esteve? Você me desapontou: Logo quando achei que faria algo de útil você some... - Lizzie ironizou.

-E eu estava sendo útil, querida. Estive pesquisando sabe... Já sei de todo o drama que aconteceu com Stefan enquanto estive fora: Parece que minha querida cópia não conseguiu dar conta dos dois irmãos e acabou perdendo Stefan, não foi? - Katherine comentou, ficando satisfeita com o desconforto geral que suas palavras causaram.

-Cale essa boca, Katherine! Se está aqui pra irritar, eu vou logo avisando que meu humor hoje não está dos melhores! Então, ou fale logo ou dê o fora! - Elizabeth explodiu, não aguentando mas ouvir falar daquele assunto.

O rosto de Katherine se tornou sério: Ela conhecia Elizabeth tempo o suficiente para saber que poucas vezes ela perdia o controle, mas quando perdia... Bom, digamos que nunca era bom ser o alvo da raiva dela.

-Por onde começar?... Bom, tenho más noticias e também uma boa. As más são que os planos de Klaus são bem mais elaborados do que pensava: Ele só não está recrutando os semi-originais, como também está tentando formar uma nova raça de híbridos e, pra completar, Stefan e aquela coisinha loira estão com ele. - A vampira listava, mas foi interrompida.

-Stefan voltou pra Klaus?! - Elena repetiu horrorizada, quase gritando e Katherine deu de ombros, confirmando.

-Franciele disse que ficaria de olho nele! - Lizzie resmungou, não acreditando que ela havia mentido.

-E você foi ingenua o bastante para acreditar na amiguinha do Klaus?!... - Katherine rebateu rolando os olhos.

-Amiga do Klaus? - Foi a vez de Damon repetir, esperando por uma explicação.

-Vocês não sabiam? Franciele esteve todo seu tempo como vampira ao lado de Klaus, era a mascote dele, ou algo assim... Como não sabia disso, Elizabeth? Pensei que era mais eficiente... - A vampira repreendeu.

-Franciele com Klaus? Não culpo ninguém por não desconfiar disso!... - Damon disse, ainda não engolindo essa historia da mimada Fran convivendo com Klaus. Um momento de silencio caiu sobre o grupo, que tentava entender a nova situação.

-Isso é ruim. Muito, muito ruim. Nós nem começamos a procurar pelos originais! Como vamos conseguir matar Klaus se ele conseguir criar esses híbridos? - Lizzie resmungou, aterrorizada com a situação complicada que se desenrolava.

-Espera. Você disse que tinha uma boa notícia. - Damon perguntou sério para Katherine, que sorriu.

-E tenho. Lembra daquele tempo em que Stefan estava em Chicago e ia de mau a pior? - Ela começou, fazendo uma pausa para que Damon assentisse, enquanto os outros olhavam com expressão vazia. - Pois bem, Stefan estava com Klaus. Ele conheceu Klaus... Eu acho que eles até eram amigos ou algo assim... Mas um dia, uns caras bem estranhos apareceram e Klaus partiu. Me passou a impressão de que ele estava fugindo desse cara. Eu tentei pesquisar o máximo que pude e consegui descobrir que Klaus realmente estava fugindo. O nome desse cara é Mikael e parece que foi preso por uma bruxa, por isso a perseguição a Klaus parou. Então, só o que precisamos fazer é encontrar esse cara e ele vai matar Klaus. Final feliz. - Katherine terminou, fitando os rostos surpresos a sua frente.

-Por que Klaus fugiria desse Mikael? - Elena balbuciou, não entendendo como Klaus podia ter medo de alguém.

-Porque ele é o único que pode matá-lo. - Katherine respondeu com um sorriso vitorioso, imaginando que estava muito perto o dia em que finalmente se livraria daquela perseguição que estava vivendo há seculos.

-Não, não... Isso não está certo. Anna e Vicki disseram para procurarmos Elijah e é isso que devemos fazer. Os originais nos ajudarão. - Lizzie disse firme.

-Ah, por favor! Você acha mesmo que os originais vão ajudar? Se Klaus conseguiu acabar com eles antes, ele conseguirá novamente. - Katherine contrariou, mas Lizzie apenas sorrio.

-Não seriam eles que matariam Klaus. Bonnie e eu cuidaremos disso. -Ela corrigiu, Katherine bufou.

-Quem garante que vocês duas conseguirão? Ouça, eu passei toda a minha existência esperando o dia em que alguém pudesse matar Klaus. Se Mikael pode fazê-lo, eu me agarrei a essa chance. Então, mexa seus dedinhos e faça a sua bruxaria pra achar o local onde ele está. - A vampira ordenou, fazendo nascer na face de Elizabeth uma carranca.

-Eu não vou fazer nada e não fale comigo como se mandasse em mim! Vamos continuar seguindo o plano. Encontraremos Elijah e depois o resto dos originais. - Elizabeth gritou de volta para Katherine, dando um passo em direção a ela com a expressão ameaçadora.

-Ei... Espere Lizzie! Talvez seja bom encontrarmos esse Mikael. Ele poderia ser de grande ajuda. - Elena falou, ganhando a atenção da bruxa.

- É muito arriscado! Por que uma bruxa o prenderia? Ele pode virar um problema! - Elizabeth discutiu, ficando realmente impaciente com a discussão.

-Lizzie tem um ponto. Nem sabemos quem esse Mikael é... - Damon comentou. Katherine levantou uma sobrancelha, incrédula.

-Damon Salvatore sendo cuidadoso? Nunca pensei que viveria pra ver esse dia... - Ironizou a vampira. - Bom, parece que não vou encontrar ajuda aqui, não é? - Disse ela dando de ombros e indo embora em sua velocidade vampírica.

Elena encarava o local onde Katherine havia sumido e depois olhou para Damon.

-Poderia ser uma boa ideia... - Murmurou ela para o vampiro, que ficou pensativo.

-Pode ser perigoso. - Elizabeth se intrometeu, repreendendo Elena com o olhar.

Pov. Júlia

Permaneci sentada calmamente em um dos sofás, esperando pra que Willian chegasse de mais uma viagem de caça, ou seja lá o que ele fazia quando saía. Demorou algumas horas, mas finalmente ouvi passos calmos pisarem no lado oposto a porta e me preparei pra me divertir.

Corri até a porta e me apressei em abri-la antes que Willian tentasse e ele me encarou confuso por uns segundos, tentando entender meu gesto, sendo que havia dado gelo nele até que Katherine e ele saíram.

-Hmm... Você fica mais educada quanto está sóbria. - Observou Willian e eu dei um sorriso malicioso em expectativa.

Foi hilário: Will, tentou entrar na casa, mas foi barrado por um tipo de barreira invisível. Com a expressão confusa, tentou novamente tendo o mesmo resultado. Nesse ponto, ele já estava com a expressão ameaçadora.

-O que é isso? - Ele rosnou pra mim e meu sorriso aumentou.

-Sabe Will... O confortante na minha situação de órfã foi que, pelo menos, meus pais me deixaram com uma herança bem satisfatória, e quando se é rica é tão fácil se livrar de coisas desnecessárias, como casas infestadas de vampiros... - Comentei, sorrindo enquanto a barreira invisível me separava do vampiro furioso a minha frente.

-O que você fez? - Ele perguntou, agora cruzando os braços e desistindo de tentar entrar.

-Vendi essa casa. Estou oficialmente de mudança. Você deveria procurar um lugar também, sabe? Ah! Talvez algum sótão em alguma mansão mal-assombrada, que tal? - Perguntei com animação, me deleitando com a raiva nos olhos dele.

-Hilário... Como se eu já não tivesse ouvido essa... - Ele zombou depois me encarou. -Me convide a entrar. - Ele ordenou, usando compulsão. Abri minha boca hesitante, mas em vez de o convidar, dei uma risada.

-Fala sério! Posso ter passado muito tempo como sua escrava, mas já aprendi minha lição: Estou tomando verbena, querido. Isso quer dizer que você vai ficar bem longe da minha mente e, ao menos que queira uma Katherine vingativa atrás de você, vai manter distancia de mim também. - Expliquei, sendo bem convincente na minha ameça. Will bufou.

-Não tenho medo de Katherine. Se eu quiser que você me ajude nos meus planos, você irá. -Ele rebateu, a ameaça tão convincente quanto a minha. Cruzei os braços em um puro gesto de teimosia.

-Posso ser apenas uma humana, mas não vou deixar você me usar. Lembre-se que ainda posso usar Lizzie a meu favor. Ela ficaria horrorizada com o que você está tentando fazer. - Respondi e a expressão desafiadora de Will vacilou.

-Cheque-mate, vampirão. - Cantarolei sorrindo da expressão enfurecida, porém vencida dele. Com um ultimo sorriso falso, fechei a porta com força com um barulho alto que fez as paredes tremerem e sentei novamente no sofá da minha ex-casa, feliz com minha vitória.

Pov Fran

-Ei querida, que tal uma dança enquanto as bruxas trabalham? - Klaus propôs, estendendo a mão pra mim em convite, sorri de lado e aceitei. Logo estávamos dançando naquele bar quase vazio. O que posso dizer? Nick sempre foi divertido...

Eu não queria mentir pra ele. Primeiro, porque apesar de ele me esconder várias coisas, eu ainda o considerava como meu melhor amigo que eu já tive. Segundo e mais importante, era que eu sabia que ele ficaria furioso quando descobrisse que eu sabia o porquê do seu plano falhar e não havia contado. Um fato: Eu realmente não queria ele descontando sua fúria em mim, principalmente agora que havia redescoberto que ele era um lobisomem/vampiro original.

-Nick, você acha que essa sua bruxa vai demorar a descobrir o porque do seu plano estar dando errado? - Sondei no tom mais desinteressado que pude.

-Espero que sim, ou ela descobre, ou vira pó. - Nick respondeu em tom de brincadeira, mas eu sabia que a ameaça era real. Estremeci, pensando o que ele faria se soubesse que eu sei o motivo.

-O que foi? - Ele perguntou, sentindo minha tensão através da nossa proximidade. Soltei o ar de um vez.

Que se dane o que Stefan vai achar disso. Eu não estou disposta a morrer por aquela mosca-morta.

-Nick, eu sei porque seu plano está dando errado e vou te contar, mas não tenha reações violentas, ok? - Pedi hesitante. Klaus, que antes estava totalmente relaxado, me encarava agora tenso.

-O que é? - Ele perguntou num rosnado que me fez tremer.

-Prometa que não vai pirar primeiro. - negociei, tentando ao máximo deixar as coisas mais leves. Com isso, Nick respirou fundo e assentiu.

-Você tem a minha palavra. - Ele prometeu.

-O que está errado é a dolpganger. Elena continua viva.