Blood And Magic escrita por AnebellaCullen


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Estou de volta!!!
Então, quem aí está curioso?????
Vamos saber quem é nossa visitante misteriosa!
Espero que gostem!



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Pov 3° pessoa

Um som de passadas leves e rítmicas o despertou: Alguém se aproximava- Uma mulher, ele pôde adivinhar, pelo som do salto alto. A mulher abriu a velha porta de madeira e os raios de sol que batiam nas costas dela o fizeram estreitar os olhos. Só um segundo depois, ele conseguiu discernir quem era a tal mulher, mas ele não acreditava em que os seus olhos viam: Não pensou que a veria novamente.

Ele fitou estarrecido a menina de feições miúdas e de boneca – seus cabelos loiros estavam presos numa trança, chegando a sua cintura, assim como ela gostava de usar antigamente, mas suas roupas pareciam bem mais atuais e mais ousadas, contrastando com sua fisionomia de anjo.

-Fran? - Ele questionou, dando um passo pra trás. Nos últimos dias, muitos fantasmas do passado haviam voltado para assombrá-lo. Seria ela mais um?

-Oi Stef! Você se escondeu bem, hein? Demorou um tempão pra te encontrar! Estava morrendo de saudades! - A garota falou, sorrindo e tentando chegar até Stefan, mas sendo impedida pela barreira mágica que o prendia. - Por que esta preso? - Ela indagou, a cabeça caindo pro lado, como ela sempre fazia quando estava curiosa. Stefan continuava parado, os olhos arregalados e incrédulos.

-Fran? É você?- Ele voltou a sussurrar, em choque. A garota loira rolou os olhos e riu.

-O que foi amor? Eu sei que mudei um pouco, mas não estou tão diferente assim! - Ela brincou, dando-lhe um grande sorriso. Ele apenas continuou com o mesmo rosto atônito. - Agora seria uma boa hora pra dizer que sentiu muito a minha falta e que está feliz em me ver. - Ela disse, oferecendo a ele uma opção do que fazer, já que ele parecia não saber.

-Como? Você estava morta! Damon te matou! Eu mesmo assisti seu enterro! - Stefan acusou sombrio, começando a pensar seriamente que estava louco. A garota fez uma careta.

-Se não se importa, gostaria de esquecer esse dia. Acredite: cavar pra sair daquela cova foi horrível! - Ela disse fazendo um muxoxo.

-Como você fez isso?... Você... Você se tornou?... - Stefan engasgou sem conseguir prosseguir, não queria saber que tinha feito aquilo com ela.

-Uma vampira. - Ela completou dando de ombros.

-Quem fez isso com você?! - A expressão dele agora se tornava horrorizada.

- Boa parte do trabalho foi Damon, mas eu mesmo me matei. Ele se alimentou de mim a força e, quando percebeu que tinha exagerado, me deu um pouco do seu sangue. Quando me dei conta que tinha sangue de vampiro no meu corpo, eu me matei.- Ela respondeu distraída, brincando com as pontas do cabelos.

-Por quê? - Stefan perguntou sem encontrar sentido na narração da garota, que suspirou pesadamente, chegando o mais perto que a parede invisível entre eles permitia.

-Você sabe que eu queria ser como você! Queria passar a eternidade com você! Mas não!... Você teimou em não me transformar, queria que eu continuasse humana! Então, como sabia que o irmão prudente não me ajudaria. O único jeito foi recorrer a Damon... Agora podemos ficar juntos! - Ela terminou sorrindo amavelmente. Stefan a encarou, tentando entender o que aquela menina, agora vampira falava, as palavras demoravam demais para serem compreendidas em seu cérebro confuso.

-50 anos depois? O que esteve fazendo esse tempo todo? - Ele ironizou, dando um sorriso triste.

-No começo, estava curtindo minha nova vida, claro. Conheci muitos lugares, Stef! Mas senti tanto a sua falta.... - Ela comentou ainda animada, mas um segundo depois franziu os lábios. - E aí? Vai me contar por que está preso?

Pov Damon

Cheguei na floresta escura e não precisei nem ao menos me esforçar para procurar: Os rastros de sangue estavam por toda a parte.

-Hmm... Isso é o que dá passar tanto tempo reprimindo a violência. - Resmunguei, fitando a garganta totalmente desfigurada de uma das meninas. A outra estava caída mais a frente, o pulso dela estava coberto por sangue.

Ok, dois corpos. Mas, onde estava a nossa sortuda sobrevivente?

Meus olhos vagaram pelas arvores e eu não a encontrava, só quando me concentrei, pude ouvir um tamborilar descompassado de um coração. Virei e me deparei com uma garota assustada e de olhos arregalados. Ela segurava um galho pontudo, o que na verdade era muito estranho. Me aproximei devagar dela, que apontou o galho pra mim de uma forma ameaçadora que me fez rir.

-Se chegar mais perto, eu juro que enfio isso no seu peito! - Ela tentou me intimidar, mas pude enxergar o medo em seus olhos. Ela era mesmo corajosa pelo visto...

Corri rápido demais para que seus olhos acompanhassem e apareci logo atrás dela, arrancando o galho de sua mão, como se ela fosse uma criancinha brincando com algo perigoso. Ela soltou um grito de medo e se virou o mais rápido que pôde.

-Ah, não! De novo não! Por que não me deixam em paz, seus projetos de demônios! - Ela disse, a voz agora numa lamúria cansada. Isso me fez rir.

-Calma, eu não vou fazer nenhum mal a você hoje, pode relaxar. - Murmurei pra menina enquanto ligava pra xerife.

-Xerife Forbes falando.

-Oi Liz. Temos probleminhas aqui na floresta. Você seria de muita utilidade.

Suspiro irritado do outro lado da linha.

-Ok, Damon. Estou indo aí com meus policiais.

Desliguei o celular e peguei o rosto da menina em minhas mãos – O rosto dela era familiar, muito familiar. Era estranho, me faziam não querer feri-la. Balancei a cabeça e me concentrei no meu trabalho.

-Você vai esquecer de tudo o que aconteceu aqui. Um animal atacou suas amigas, mas você fugiu e conseguiu se salvar. - Falei me certificando de que ela não lembraria de nada.

Depois que a xerife chegou e aquele momento de “eu ainda odeio vampiros, mas amo minha garotinha” passou, cuidamos da garota que ainda estava muito estranha, pensativa e calada demais para aparentar o medo que deveria.

Quando tudo foi acertado, já estava amanhecendo e eu fui pra minha casa. Na sala, as duas bruxas não tão interessantes quanto a bruxinha-vamp estavam de mãos dadas fazendo uma daquelas coisas estranhas que as bruxas fazem. Nada que me interesse. Subi pro meu quarto tomar um banho, já que estava imundo. Mal havia acabado e saído do banheiro, ouvi passos se aproximando do meu quarto e a porta foi aberta de uma vez.

-Ah meu... Hã... Desculpa! Eu não queria entrar de repente! -Lizzie se desculpou, ficando totalmente vermelha de vergonha. Os olhos dela caiam frequentemente para meu corpo, só coberto pela toalha. Eu sorri malicioso.

-Você pode entrar na hora no meu quarto sempre que quiser...- Falei indo até ela e a abraçando. Ela retribuiu, mas logo se afastou, parecendo incomodada. Franzi o cenho, confuso.

-Er... Acho melhor você se vestir. - Ela disse constrangida, me fazendo rir da cara dela.

-Sério? Ficar só de toalha na sua frente te incomoda? Bom, posso dar um jeito. - Falei, puxando a toalha de uma vez. Ela me deu as costas assim que eu o fiz.

-Damon! - Ela reclamou num tom de choque, me fazendo rir ainda mais. Ela limpou a garganta. - Não tem graça! Vamos, vista-se! Precisamos conversar. - Ela falou. De tempos em tempos, ela quase virava pra mim, mas no meio do percurso parecia lembrar da situação e voltava a ficar de costas.

-Sim senhora! - Zombei enquanto ia me vestir. Quando terminei, Lizzie batia o pé freneticamente, parecendo inquieta.

-Não precisa mais ficar nervosinha, agora já estou vestido. - Sussurrei no seu ouvido, passando os braços em volta da cintura dela. Seu corpo pequeno estremeceu.

-Damon, temos um assunto sério a tratar e você não esta me ajudando a ficar concentrada. - Ela sussurrou de volta, virando de frente pra mim e colocando os braços em meu pescoço.

-Uhumm... - Murmurei, enquanto me inclinava e selava cuidadosamente nosso lábios. Ela então me puxou com mais força, suas mãos se enlaçando em meus cabelo enquanto eu aprofundava o beijo, nossas línguas moviam-se numa sincronia perfeita, uma harmonia que só havia entre nós. No meio de todas as sensações boas que o beijo dela me traziam, senti uma dor em meu lábio inferior e me afastei um pouco, percebendo que meu lábio sangrava.

-Delicioso. - Ela falou, passando a língua pelos lábios. -Como consegue ser tão bom em antos sentidos? - Ela disse afagando minha nuca. Ri surpreso: Aquela coisinha podia ser muito atrevida quando queria. Eu adorava isso.

-Sou um pacote completo, docinho. - Brinquei rindo e ela me acompanhou. Voltei a selar nossos lábios, dessa vez rapidamente, sabendo que ela podia sentir o gosto do meu sangue e estava se aproveitando disso. Quando me separei, ela fez um biquinho contrariado.

-Hey, desfaça esse biquinho! Não era você que queria conversar o mais rápido o possível? - Acusei, ela rolou os olhos e assentiu, ainda contrariada.

Chegamos a sala, onde toda a trupe estava reunida e Lizzie começou a narrar seu mais novo encontro com as fantasminhas camaradas.

Ok, o que concluímos, então? Temos que encontrar Elijah, o traidor. Que a caça aos originais comece,então.

Pov Fran

Eu simplesmente não acreditava nisso! Como eles foram, capazes de prender Stefan? Ah, mas isso não ia ficar assim. Não ia mesmo!

Cheguei na porta da casa dos Salvatore, que estava mais pra uma pensão de tanta gente que estava morando aqui. Ah, é! Lembrei um pequeno detalhe: A casa agora pertence a uma tal de Elena, namorada do meu Stefan.

Grwéé. Acho que vou vomitar.

Sério que ele e Damon tinham dado uma mansão pra essa vadia? Mal podia esperar pra por minhas mãos em cima dela. Ela ia lamentar ter tentado roubar o que era meu.

Bati a porta com mais força que o necessário e de forma petulante e ouvi as vozes tensas na sala. Parecia que boa parte do grupinho estava lá. Ótimo.

Logo, vieram abrir a porta pra mim, para meu total prazer, era Damon.

Deus! Tinha esquecido de como ele pode ser gato... Foco!

-Como se atreveu, Damon Salvatore! Ah, eu vou matar você, seu ingrato! - Ameacei, ainda do lado de fora, por motivos óbvios.

Logo, uma legião de intrometidos apareceu atrás de Damon, que ainda me olhava de olhos arregalados. Uma garota ruiva e um pouco mais baixa que eu se pôs ao lado dele, segurando sua mão de forma protetora. Levantei uma sobrancelha para a garota que me olhava desconfiada.

Foi só quando ela se mexeu que eu a percebi: Uma mulher morena,magra e muito bonita me fitava ansiosa. Gelei nesse momento, medo invadindo meu cérebro.

-Katherine? Ela não devia estar na tumba? - Sussurrei temerosa para Damon, dando dois passos pra trás.

-Fran? Como? O que faz aqui... viva? - Damon perguntou confuso. Suspirei cansada de tanto explicar isso.

-O que acha? Você tem a memória muito fraca, Damon. Ok, vou simplificar: Você me deu seu sangue, eu morri e me tornei vampira. - Expliquei quase entediada, mas logo mudando meu tom para a raiva quando continuei. - Como você fez isso, Damon! Prendeu seu irmão! Eu vim aqui te dar uns bons tapas ,seu irmão ingrato! - Falei, pondo tudo pra fora de uma vez,coisa que sempre franzi a quando estava tão brava. Damon riu.

-Ok, estou convencido de que é você mesmo... - Ele falou, rolando os olhos. Damon, sempre reclamão... Ainda estava com raiva, mas não tinha como mentir que não senti a falta dele.

-Você me reencontra depois de achar que estou morta e não me dá sequer um abraço? - Reclamei, abrindo os braços em oferta. Ele balançou a cabeça e saiu de dentro da casa, ao mesmo tempo em que corri para abraçá-lo.

-Você me meteu em problemas! Até hoje São Stefan me culpa por ter matado a namoradinha dele...-Damon brincou.

-Você podia muito bem ter negado. - Murmurei de volta.

-Hm... Acho que não, isso meio que fez bem a minha reputação... - Ele voltou a brincar, me fazendo rir. Damon estava de bom humor, muito diferente de anos atrás... Deveria ser por que tinha encontrado Katherine. Mas porque era a baixinha ruiva que estava me encarando mortalmente enquanto eu o abraçava e não Katherine? A ruiva pigarreou, se aproximando mais de Damon.

-Damon, por que não nos apresenta sua amiguinha? - Ela falou me fitando. Tinha certeza de uma coisa: Se um olhar matasse, já estaria morta. Damon se afastou de mim, rindo maliciosamente pra baixinha, que apenas o fitou de volta com olhos semicerrados.


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Notas finais do capítulo

Hehehehe....
E aí?
Espero que tenham gostado!
Bjões pra todo mundo que tá acompanhando!