Blood And Magic escrita por AnebellaCullen


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!!
Eu disse que ia postar rápido e postei!!! o/
Então, esse capitulo me custou muito pra ser feito, espero que gostem!

Ah, segue também a música do capitulo! Aproveitem!



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http://www.4shared.com/audio/7IW4j7jX/Animal_I_Have_Become_-_Three_D.htm

Pov Stefan

Eu não consigo escapar deste inferno
Por muitas vezes eu tentei
Mas eu ainda estou preso dentro
Alguém me ajude a superar este pesadelo
Eu não consigo me controlar

Faziam horas desde eu ter feito a coisa mais monstruosa que já fiz – Como eu pude machucar a pessoa que eu mais amei em toda a minha existência? Agora eu estava vagando por essa floresta tão escura quanto meus pensamentos.

Eu ataquei Elena. Por pouco – muito pouco – eu não a matei. De que adiantava tentar me controlar agora que eu havia feito a única coisa que achava que nunca seria capaz?

-Vamos! Tenho a total certeza de que é só um pouco mais a frente! Vamos logo! - Uma garota falava animada, eu podia ouvir três passos muito perto de mim. Sorri tristemente, deixando minha verdadeira natureza tomar conta de mim.

E se você pudesse ver o meu lado obscuro?
Ninguém conseguiria mudar este animal que me tornei
Ajude-me a acreditar que este não sou eu de verdade
Alguém me ajude a amansar este animal
(Esse animal, Esse animal)

Andei num ritmo humano até as garotas e parei na frente delas.

-Com licença. - A garota de cabelos castanhos e olhos verdes que estava guiando as outras pediu com uma expressão hesitante, me fazendo sorrir.

-Lamento informar, mas hoje não é seu dia de sorte. - Falei calmamente, me aproximando da garota, as outras duas pareciam divididas entre correr e ajudar a amiga.

-Fiquem exatamente onde estão. - Ordenei a elas, que ficaram paradas me encarando, lágrimas desciam de seus olhos.

-Então, queridas, quem quer ser a primeira? - Perguntei com um sorriso malicioso. A garota mais baixa e morena começou a soluçar.

-Você, então... Parece estar com medo, querida! Não fique, prometo ser rápido. - Brinquei, chegando mais perto dela e pondo meu rosto em seu pescoço. Um baque surdo. Ela havia mesmo me dado um tapa? Ri ruidosamente.

-Bem atrevida, hã? Vai ganhar mais um tempo por isso... - Murmurei, indo até a garota loira que observava calada. Ela pareceu em pânico ao perceber que meu foco se voltou para ela.

-Não, por favor, por favor! Me deixe ir! Por favor! - Ela choramingava, se encolhendo de acordo com que eu me aproximava. Deixei meu rosto se transformar e o que antes eram pequenos soluços, agora eram gritos desesperados.

-Me deixe ir seu demônio! - A loira gritou. Voltei a sorrir tristemente. Era exatamente o que eu me sentia agora. Um demônio, um monstro.

Com uma força desnecessária, inclinei a cabeça dela, expondo seu pescoço e o mordi. O doce gosto do sangue transbordava em minha boca e brincava em minha língua. O monstro dentro de mim se sentiu bem, quase satisfeito. Quase.

Eu não consigo escapar de mim mesmo
(Eu não consigo escapar de mim mesmo)
Por muitas vezes eu menti
(Por muitas vezes eu menti)
Mas ainda há raiva dentro de mim
Alguém me ajude a superar este pesadelo
Eu não consigo me controlar

Me virei para a menina de olhos azuis, largando o corpo da loira no chão com desgosto.

-Não foi assim tão divertido... - Reclamei andando até as outras garotas. -Fujam. - Ordenei para elas. Não foi preciso mais que isso: As garotas saíram correndo, cada uma para um lado. Decidi deixar a irritadinha pra depois, havia prometido mais tempo a ela.

Corri e alcancei facilmente a garota de olhos verdes, me materializando na sua frente. A garota soltou um grito de susto e num solavanco, deu meia volta e correu pro lado contrário. Eu novamente apareci em sua frente, bloqueando sua passagem.

-Peguei! - Ri sadicamente. Mas o que estava acontecendo comigo?

Agarrei o pulso da garota e o mordi, seu sangue começou a transbordar. Ela tentou lutar, cravando as unhas em minha pele, seus braços se agitando, mas sem nunca realmente me interromper. Com o tempo, suas forças foram esvaindo-se e somente meus braços a mantinham de pé.

Eu podia sentir. Sabia que meu corpo estava completamente cheio, não precisava mais me alimentar, mas mesmo assim, eu queria. Não, eu realmente não queria, mas meu instinto me fazia continuar, o monstro dentro de mim queria matar.

Alguém me ajude a superar este pesadelo
Eu não consigo me controlar
Alguém me acorde desse pesadelo
Eu não consigo escapar deste inferno

Segui o tamborilar apressado do coração da última garota. Diferente da outra, ela não tentou correr, mas tentou se esconder atrás de um pequeno morro. Fui numa corrida apressada em direção ao tal morro, mas fui impedido de chegar ao meu destino por um empurrão forte em meu peito, que quase me fez cair.

-Saia do meu caminho! - Rosnei ameaçadoramente para Willian.

-Você não quer fazer isso, Stefan! - Ele disse tranquilamente. Eu grunhi de modo animalesco e me lancei contra ele, o fazendo cair no chão, minhas mãos prendendo seu pescoço.

O rosto dele mudou e ele me empurrou com força de cima dele. Cai agachado, já em posição de ataque. Num golpe rápido, ele segurou uma de minhas mãos e dobrou meu braço para trás, me imobilizando. Eu grunhia e me debatia, tentando me soltar.

-Acredite em mim, você ainda vai agradecer por isso. - Willian falou e senti uma estaca sendo enfiada em minha barriga. Não só uma simples estaca: Eu pude sentir a queimação da verbena na ponta que já estava em meu estomago, me enfraquecendo. Logo depois uma leve pontada em meu braço e mais verbena foi implantada em meu corpo.

A ultima coisa que vi depois disso foi Willian me largar no chão e ir até a menina. Então, tudo ficou distante, exceto a maldita queimação que se concentrava em meu estomago e se espalhava por todo meu corpo.

E se você pudesse ver o meu lado obscuro!?
Ninguém conseguirá mudar este animal que me tornei
Ajude-me a acreditar que este não sou eu de verdade
Alguém me ajude a amansar este animal que eu me tornei
Ajude-me a acreditar que este não sou eu de verdade
Alguém me ajude a amansar este animal
(Este animal que me tornei)

Pov Lizzie

Saí pelas ruas de Mysticall Falls procurando por algum sinal de Stefan, mas sem nenhum sucesso. Eu estava ficando mais e mais preocupada, de acordo com que o tempo passava, e já haviam se passado horas!

Parei numa rua escura e deserta. Estava sentindo algo diferente, uma estranha sensação de estar sendo observada. Olhei pros lados, certificando-me de que estava mesmo sozinha. Não, não era nenhum vampiro, pelo menos, já que não podia sentir mais nenhuma presença.

Elijah.

Me sobressaltei tanto com o nome quanto com a voz em minha cabeça, uma voz feminina que eu nunca havia ouvido, com certeza.

Elijah. Comece por Elijah.

Outra voz ressoou na minha mente. Vicki e Anna? Qual é? Agora eu estava sendo assombrada?!

É o nosso ultimo conselho. -As vozes soaram juntas e a sensação estranha desapareceu.

O que aquilo significava? O que Elijah tinha a ver com isso?

Bem, não podia ficar me perguntando sobre isso agora: Gritos vindos da floresta tomaram toda a minha atenção. Isso tinha uma grande probabilidade de ter algo com Stefan. Corri para o lugar de onde o som vinha e, ao adentrar mais na floresta, senti o cheiro inconfundível de sangue humano. O que Stefan havia feito?!

Fui seguindo o som, que agora era só pequenos gemidos assustados e me deparei com Will encarando uma menina morena que parecia bastante confusa, enquanto Stefan estava largado no chão, agonizando com uma estaca no estômago.

-Mas o que diabos aconteceu aqui? - Eu perguntei surpresa. Will virou pra mim sorrindo.

-Stefan ia atacar a bonitinha aqui, mas eu o impedi. Ah, ele matou as duas garotas que estavam com ela, você precisa dar um jeito nisso... Ah, espera, eu faço. - Ele falou ainda sorrindo e se virou para encarar a garota assustada.

-Qual seu nome, querida? - Ele perguntou docemente pra menina.

-Júlia... - Ela sussurrou, amedrontada.

-Certo, Juh, a historia é a seguinte: Você estava andando com suas amigas pela floresta, quando algum animal atacou vocês. Você correu e conseguiu se salvar. Depois disso, só sabe que acordou aqui, não conseguirá lembrar de nada mais. - Ele falou a encarando seriamente.

- Estava andando com minhas amigas pela floresta, mas aí algum animal nos atacou. Corri e conseguiu me salvar e só me lembro que acordei aqui. - Ela repetiu numa voz morta. Will voltou a sorrir e a pegou no colo, a levando em segundos até uma arvore, a fazendo sentar escorada ao tronco.

-Fique aqui, logo a ajuda vai chegar. - Ele falou pra menina, que assentiu.

-Cara! Eu sou praticamente um santo! Como você consegue reclamar de mim? - Ele disse fazendo uma cara de espanto. Eu revirei os olhos.

-Há algo errado com Stefan. Eu sei que ele não é mau... - Murmurei pensativa. Certo, eu conhecia um pouco do passado de Stefan, sabia que ele tinha um histórico ruim, mas eu também sabia que ele abominava ser assim. Willian assentiu, dessa vez sério, encarando Stefan.

-Ele está desorientado. Não tinha percebido antes, mas parece que Klaus já desbloqueou a parte original de Stefan. - Will disse pesaroso.

-Desbloqueou? - Repeti confusa.

-Mais ou menos isso... Nós, descendentes dos originais, temos que “desbloquear” nossa parte original para poder usufruir dos plenamente dos nossos poderes. A melhor parte? Quando você é desbloqueado, seus pensamentos lógicos ficam escassos, uma vez que você perde um pouco o controle, age inteiramente por instinto. O começo é a pior época. - Ele explicou com um sorriso infeliz no rosto, como se recordasse algo.

-Deve estar sendo horrível para Stefan! Ele já tinha essa fraqueza por sangue humano antes, agora então, deve estar sendo impossível controlar! - Eu disse com pena de Stefan.

-Eu sei bem como é, ainda mais com Klaus... Ei cheguei a assassinar centenas de pessoas logo no inicio. Não é fácil ficar consciente quando Klaus está sempre te incentivando a matar... - Willian murmurou, os olhos angustiados injetados no passado. Me senti mal por ele.

-Lamento que tenha passado por isso sozinho. Eu teria ajudado se soubesse, você sabe... - Eu disse preocupada com o pesar de Will, principalmente por que eu era uma das causas que o levou a servir Klaus.

-Eu sei, ruivinha... - Will disse, dessa vez sorrindo afetivamente pra mim. Seu dedo indicador passeando pelo meu rosto.

-Will... Temos que tirar Stefan daqui. Vou levá-lo pra casa. - Eu disse, indo até o corpo de Stefan, mas antes que eu o levantasse ( coisa que eu certamente poderia fazer) , Will o pegou e o atirou sobre os ombros de modo indiferente.

-Deixa que eu levo. - Ele disse despreocupado.

-Ok, mas seja mais delicado com ele, o coitadinho deve estar sentindo dor com essa estaca na barriga... - Eu censurei e Will riu.

-Lizzie, ele é um vampiro! Não é uma florzinha pra que eu precise ser delicado...- Ele rebateu divertido e eu rolei os olhos e comecei a me dirigir a minha atual casa: A mansão Salvatore.




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Notas finais do capítulo

E aí????
Pois é, tive a ideia de colocar essa menina aí lendo os reviews e uma certa pessoinha disse q tinha ficado com inveja da Elena...
kkkk'
Bjo muuuuuuito especial a todos os leitores da fic! Sério, pessoal, vocês arrasam muito!!!
*--*