Códigos escrita por Daianelm


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Yo! o/

É ultra mega super-hiper evidente que Fullmetal Alchemist não me pertence, mas sim, é criação de Hiromu Arakawa. E não possuo fins lucrativos com essa fic.



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Comando de Guerra de Ametris

Trechos do Relatório da Batalha de Linie, em 05 de Março de 1917

 

“...e como pode perceber, aquelas criaturas bestiais (chamadas de ‘Colossus’ pelos nitocrianos), morreram sem a participação do nosso exército. De acordo com as autópsias, todas as criaturas presentes na cidade de Linie, morreram por contaminação pois não possuíam pele. Isso porque esta funciona como barreira mecânica contra os patógenos do ambiente, sem ela os ‘Colossus’ ficaram muito expostos e morreram. O  nosso poder de fogo, de nada adiantou contra eles...”

 

“... 80% dos militares que sofreram agressão dos ‘Colossus’, acabaram morrendo. A maioria destes morreu em Linie (70%), já os 30% restantes morreram por uma infecção bacteriana, pela espécie Bacterium gondi (1), durante o trajeto de volta pra casa. Os que chegaram ao devido destino vivos, também estão infectados. Suspeitamos que os ‘Colossus’ são responsáveis por essas bactérias patogênicas...”

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Ametris, Linie – 20 de Fevereiro de 1917

 

Ao meu amor,

 

Essa será a última correspondência que lhe enviarei daqui, pois nenhuma unidade retornará a Central a partir de amanhã. Não até essa maldita guerra abrandar. No entanto, isso não vai impedir que você continue me enviando suas cartas, porque transportes trazendo soldados, provisões e afins, não param de chegar.   Neste momento estou escrevendo às pressas, porque essa carta partirá daqui a pouco, junto com o último comboio de evacuação. Não quero preocupar você, mas as coisas aqui andam meio agitadas. Digamos assim, que não temos um tempo de trégua suficiente para cuidarmos de nossas necessidades pessoais. Portanto, me perdoe se não escrevi regularmente como você tem feito.

 

Mas saiba que eu sinto muitas saudades, mal vejo a hora de poder retornar para seus braços, Roy. Faz quase um mês e meio que não nos vemos, mas parece que decorreram séculos! Apesar de tudo, os dias aqui passam muito devagar. A presença dos rapazes ajuda muito quanto a solidão, principalmente quando nos reunimos no acampamento, mas mesmo assim eu sinto muita falta de sua companhia.

 

Falando nisso, lembra daquele trecho na sua última carta, em que você escreveu dizendo estar planejando vir pra Linie e que está dando um jeito nisso? Bem, não acho que seja conveniente. Veja, eu não estou dizendo que sua presença aqui será inútil. Muito pelo contrário, esse lugar é que será inútil para você, em relação a concretização do seu objetivo, digo, do nosso.

 

A força do exército nitocriano não é surpreendente, portanto as chances de sair alguma promoção daqui é mínima. De qualquer forma, você sabe, a guerra não é exatamente um evento notório, do qual uma pessoa queira banalmente participar. Confio que pense bem sobre isso. Ametris ainda não é metade do que sempre desejamos, mas o primeiro passo já demos. Agora é só questão de tempo.

 

Mas mudando de assunto, espero que esteja tudo bem aí com você e com o Black Hayate. Você não continua tentando alimenta-lo com cereais matinais e leite, não é? Estou meio inquieta pelas notícias que tem me enviado por carta, parece que não está se dando bem em cuidar do nosso lar. O que é estranho, porque você já foi um solteiro solitário e se deu muito bem em tomar conta de si mesmo. Tem algo que te preocupa e que esqueceu de me dizer? Não me esconda nada!

 

Bem, estou sendo obrigada a terminar de escrever agora. Eu poderia falar muito mais, mas tenho que acabar aqui. Os rapazes te mandaram saudações e já estão combinando uma comemoração para quando voltarmos. Não sei explicar, mas estamos esperançosos de que isso irá acontecer logo.

 

Te amo muito, nunca esqueça disso.

 

Riza

 

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Ametris, Central – 06 de Março de 1917

 

Hospital Geral da Central – Sala de Espera

 

Roy apertou a carta de Riza junto ao peito. Ela estava certa, todos voltaram logo, mais precisamente: duas semanas após ela ter escrito aquela carta. Da primeira vez em que ele leu o que ela havia escrito, não pôde evitar esboçar um sorriso. Percebeu o quanto ela havia se esforçado para manter a máscara de que tudo em Linie estava sob perfeito controle. Usando isso até mesmo para tentar confundi-lo e evitar que ele se envolvesse no conflito. Mas não adiantou, a forma quase corriqueira que Riza utilizou para se dirigir à guerra, denunciou o seu esforço. Ele mesmo já tinha utilizado aquela técnica quando escrevia de Ishibal para os entes queridos.

 

De qualquer forma, o modo como Riza havia retornado já deixava claro o quão difícil foi aquele conflito. Três cortes profundos nas costas de uma militar experiente, feitos pela garra de um monstro enviado por Nitocris, não é exatamente o que se pode chamar de comum. E Roy ainda estava muito abalado com isso, principalmente porque recebeu essa notícia apenas ontem, quando foi recepcionar a esposa e os amigos que retornavam da guerra.

 

Riza estava consciente e sentindo muita dor na região lombar, encontrava-se acometida por uma espécie de infecção, que teria de ser tratada devidamente para não levar a loira a morte. Por isso ela fora diretamente internada naquele hospital assim que chegou a Central, também foi anestesiada para que não sentisse tantas dores. Ela e muitos outros militares, que não foram levados para o Hospital Militar por este já se encontrar lotado, estavam ali com o mesmo problema e pelo mesmo motivo.

 

Aquelas bestas foram transportadas para Ametris, apenas com intuito de serem testadas nos militares combatentes na guerra. Pelo menos foi essa a apuração das últimas investigações. Aquele ato de Nitocris era repugnante. E só de pensar que Riza havia sido usada como cobaia... O ódio que Roy sentia por aquele país só não era maior que o medo que ele tinha do que ia acontecer com sua esposa. O moreno ficou ao lado desta, desde o momento em que ela chegou a Central, só saiu de perto do seu leito há pouco tempo, quando um médico entrou no quarto para examiná-la e o jovem militar resolveu tirar aquela ocasião para comer alguma coisa e tomar ar.

 

Depois disso, dirigiu-se para a sala de espera, estava um pouco ansioso em saber o resultado dos exames finais. Mas nada que abalasse muito as suas esperanças. Afinal, pelas informações que tivera, o prognóstico dos outros militares não havia sido tão ruim. Por que o de Riza deveria ser diferente?

 

- Com licença, senhor Mustang – um homem alto e de longos cabelos castanhos, amarrados em um rabo-de-cavalo, abre a porta do quarto de Riza e chama pelo moreno. Era o médico que examinava sua esposa – Eu preciso falar seriamente com vocês dois. – diz de forma rígida, preocupando Roy.

 

- Está tão grave assim? – perguntou temendo a resposta, sentindo que os últimos fios de seu otimismo estavam sendo cortados.

 

- Por favor... – o outro apenas abriu um pouco mais a porta atrás de si, indicando que o militar deveria adentrar o quarto, para que pudesse explicar melhor a situação.

 

Roy estava com um péssimo pressentimento sobre aquilo e sentia que seja lá qual fosse o diagnóstico, deveria ser forte o suficiente para conseguir lidar com ele. O jovem dá um breve suspiro e faz o que o médico pediu, entra no recinto onde uma loira recostava-se na cabeceira da cama. Pelo visto, ela já o estava esperando e aparentava estar meio nervosa, mesmo que seu semblante estivesse bem melhor que o do dia anterior. Será que ela já estava ciente do veredicto final?

 

O militar aproxima-se e se senta na beirada da cama, segurando uma das mãos de Riza em um ato de apoio e cumplicidade.

 

- Seja lá o que vier por aí, não ouse ficar ou me deixar em depressão – pequena pausa – Isso é uma ordem. – Roy falou e Riza não pôde segurar o sorriso. Pelo menos ele ainda não havia perdido a habilidade de fazê-la relaxar.

 

- Não seja bobo, eu estou me sentindo bem, agora. – falou com uma voz arrastada e em seguida sussurrou para que apenas o moreno pudesse escutar – Se quer saber, esse médico é que me parece ser dramático demais.

 

Refletindo melhor, até que aquilo era verdade. Riza não parecia estar tão pior que os seus companheiros de guerra, nisso ele tinha de concordar e teria continuado a conversa particular se não tivesse sido interrompido pelo doutor:

 

- Ham, ham – fez como se estivesse limpando a garganta, mas na verdade queria chamar a atenção dos outros dois. Quanto mais rápido desse aquela notícia, mais rápido se livraria daquela situação. Pelo menos por enquanto – Acho que agora eu posso me articular, certo?

 

Os outros ocupantes do quarto acenaram a cabeça positivamente e ele viu que tinha a atenção que queria.

 

- Bem... Vocês já devem estar a par das principais circunstâncias em que você, Sra. Mustang, se encontra. – e foi listando enquanto passava as folhas da prancheta que segurava – três incisões na região lombar feitas pelo agressor, e uma característica infecção bacteriana. Mas... Bem, como já devem ter percebido, vim aqui para trazer novidades. E já vou logo dizendo que tenho pra vocês uma notícia boa, seguida de uma péssima.

 

Então, existia mesmo algo grave.

 

Dessa vez o médico voltou o olhar para o casal que estava a sua frente. Os rostos atentos virados em sua direção expressavam uma considerável ansiedade. Era um belo par, concluiu em uma rápida análise. Não mereciam o que estava por vir e era nessas horas que ele preferia não ter o cargo que tinha. Mas como já estava incumbido daquela tarefa, resolveu continuar sem levar pelo lado pessoal. E já que a dupla não havia se manifestado, optou anunciar primeiro a ‘boa’ notícia. Até porque era necessário que ela fosse dita primeiro.

 

- Muito bem, vou falar a boa notícia – os outros dois mudaram rapidamente suas expressões, como se só agora tivessem percebido que haveria algo agradável a ser dito – Sra. Mustang... – fez um suspense, havia tempos que não proferia aquelas palavras – Você está grávida!

 

Ambos os destinatários daquela mensagem arregalaram os olhos em completo espanto. Esperavam qualquer coisa, menos aquilo. Se a notícia era boa? Claro que não. Ela era maravilhosa! E de repente, os dois esqueceram todos os problemas pelos quais passaram recentemente. Aquela novidade era mais importante no momento.

 

Riza, com o coração acelerado, leva a mão ao ventre, com uma expressão incrédula. Existia mesmo uma pessoinha ali? Céus, ela iria ser mãe e já deveria estar fazendo uns dois meses! Como não havia descoberto isso antes? Perguntou-se. Já Roy, nem pensou nisso. Após o sobressalto inicial, sentiu uma onda de alegria percorrer o seu corpo e não pôde conter o sorriso. Na verdade ele teve uma vontade imersa de gritar e agir feito um bobo, mas achou melhor deixar isso pra quando o médico saísse. Tudo o que fez naquele momento foi ficar ainda mais pertinho de Riza e lhe dar um beijo no rosto. Um filho seria a representação viva do amor entre os dois. Agora ele entendia como Hughes se sentia.

 

A loira olhou para ele, ainda parecia estar meio confusa, e disse:

 

- Roy, nós iremos ter um bebê! – falou como forma de confirmar o que tinha ouvido.

 

- Eu sei, isso não é incrível?! – ele exclamou e ambos sorriram. Em seguida abraçaram-se. Mas no momento em que Riza fez o movimento para efetuar esse ato, sentiu uma conhecidíssima dor clamar em seu dorso e não conseguiu segurar um grunhido de aflição enquanto apoiava a face no peito do moreno.

 

- O que houve? – escutou Roy perguntar de modo preocupado. O efeito da anestesia estava se esvaindo.

 

Foi nessa hora que ela relembrou o verdadeiro motivo por estar ali e de tudo o que passou nos últimos dois meses. Então, sua mente clareou e uma terrível lógica veio para lhe atormentar ainda mais: ela havia ido para a guerra estando grávida! Mirou discretamente o médico que estava diante de si, ele exprimia uma aparência fúnebre para quem havia acabado de anunciar algo tão maravilhoso. “...tenho pra vocês uma notícia boa, seguida de uma péssima.” Era como se escutasse ele dizer outra vez.

 

- Não... – exprimiu, já sabendo que: seja lá o que acontecesse com ela, o bebê também seria afetado. E se o que estava por vir não era nada bom... Seu olhar se cruzou com o de Roy e este pareceu captar a sua mensagem de angústia. Na verdade, a partir do momento em que ela emitiu o grunhido de dor, ele também começou a seguir o mesmo caminho lógico dela.

 

Toda a súbita alegria que há pouco envolvia o casal, foi lentamente se esvaindo, até que a apreensão retornou a se instalar naquele local. Toda a tenção deles se voltou para o outro ocupante do quarto e num fio de voz, Roy perguntou:

 

- E qual é a má notícia?

 

O médico deu um suspiro e passou uma mão pelos seus longos cabelos. Ele realmente conseguia ser muito dramático quando queria, mas esse era o seu jeito de preparar as pessoas para receber informações ruins. Acreditava que assim, o abalo psicológico delas era abrandado um pouco, ou pelo menos por um espaço de tempo suficiente para ele escapulir após dar o recado. De qualquer forma, era melhor acabar com aquilo de uma vez e resolveu escolher as melhores palavras pra isso.

 

 - Como todos nós sabemos, o seu estado Sra. Mustang, não é o que poderíamos chamar de adequado para uma gravidez. – “é totalmente inadequado” – Além do mais, o seu período inicial de gestação foi marcado por ocasiões conturbadas de guerra. – “nem quero imaginar pelo que o feto deve ter passado” – É até compreensível que não tenha previsto ou percebido a sua gravidez antes, mas infelizmente isso trará terríveis problemas. – pausou pensando em como continuar.

 

- Que tipo de problemas? – Riza perguntou em aflição, já sentindo seus olhos começarem a arder. Se fosse algo que atingisse diretamente o seu filho, estaria claro que toda a culpa seria dela. Por ser estúpida o suficiente para não notar que uma pequena criatura crescia em seu ventre. Ela sentiu sua mão ser segurada ainda mais firmemente por Roy.

 

- Calma, querida. Deixe-o pelo menos terminar. – falou já prevendo a explosão antecipada da esposa. Riza era conhecida por controlar facilmente suas emoções, mas em se tratando das pessoas que ela ama, ficava abalada de forma muito rápida e exacerbada a menor menção de uma complicação. – Continue, por favor – pediu ao médico em um modo um pouco brusco. Já estava ficando nervoso. Por que aquele homem se estendia tanto? Será se ele não percebia, que todo o teatro que fazia, só piorava ainda mais aquela situação que já era tensa?

 

“Esse casal é problemático. Não percebem que estou tentando não ser curto e grosso?” pensou estressado ao notar que a dupla já estava bem alterada. No entanto, continuou normalmente:

 

- Um início de gestação conturbado, pode ou não trazer consequências graves para o bebê. Mas isso para nós, por enquanto, é o de menos. O nosso principal problema está no seguinte fato: o tratamento contra a Bacterium gondi é muito forte, isso garante em 100% a cura do hospedeiro. Mas em uma grávida, nem mesmo uma criança do segundo trimestre de gestação consegue resistir a esse tratamento e então ocorre um aborto. – os outros dois praticamente prenderam a respiração quando ele pronunciou a última palavra – Por outro lado, caso a escolha seja não fazer o tratamento e deixar que seu sistema imunológico tente dar conta da infecção, haverá uma pequena, na verdade mínima chance do bebê sobreviver. – “falando sério, só sob um milagre” – Isto é, se você mesma conseguir sobreviver sem passar pelo tratamento. É muito arriscado e as chances dar certo são quase nulas.

 

Após dizer todo o necessário, o doutor calou-se e ficou a esperar o pronunciamento de um dos outros presentes no quarto. É claro, eles ainda estavam tentando processar aquelas informações. Estavam brancos feito papel, era como se alguma das vidas já tivesse sido perdida.

 

- Então é isso? – Riza falou com a cabeça baixa, em um fio de voz – Essas são as únicas opções? – elevou a face mostrando que deixava filetes de lágrimas cair de seus olhos, em seguida gritou com certa fúria – E o que quer que eu faça? Que eu escolha se quero que meu filho morra agora ou depois?!

 

O médico deu um passo para trás assustado. Droga, ele odiava ver esse tipo de cena.

 

- Eu sinto muito – foi tudo o que conseguiu dizer.

 

Sentia muito? Como assim, sentia muito? Aquele homem não sentia e não sabia de coisa alguma! Se sentisse, não estaria agindo como se aquilo não fosse nada. Se soubesse como era doloroso e se realmente se importasse, ele acharia uma forma de contornar aquela situação. Não estaria ali em pé, dizendo todas aquelas coisas absurdas, sem dó ou piedade.

 

- Não, não, não pode ser. Deve haver outra forma. – Riza dizia inconformada, enquanto era aninhada nos braços de um transtornado Roy. Este estava com os olhos fechados e os dentes trincados fazendo um esforço enorme para se manter firme. Não poderia fraquejar, não agora, porque deveria ser o suporte da esposa naquele momento tão difícil. – Por que tinha de acontecer isso conosco, Roy? Por quê?

 

- Não sei. Eu realmente não sei. – foi tudo o que o moreno conseguiu emitir, já que o resto ficou entalado em sua garganta.

 

A loira chorava amargamente e de forma descontrolada, enquanto o marido tremia por tentar segurar grande parte de suas próprias emoções, praticamente em vão. Toda aquela cena era bem triste de se ver, capaz de partir o coração de qualquer pessoa, até mesmo de quem nem conhecia o contexto dela. E o doutor vendo que nenhuma decisão seria capaz de ser tomada naquele momento, resolve sair do quarto. Ele ainda tinha muitas outras obrigações a serem cumpridas naquele dia.

 

- Eu voltarei mais tarde, quando tiverem uma resposta. Enquanto isso, chamarei alguém para que traga algum calmante para vocês, irão se sentir melhor. – disse enquanto andava em direção a porta e quando mal havia aberto esta, ouviu o jovem militar falar determinado e com uma raiva contida:

 

- Nenhum remédio será capaz de apagar a nossa dor. E eu não admitirei que você volte aqui sem uma terceira opção que não envolva a morte da minha esposa ou do meu filho.

 

O médico olhou para o moreno. Típico. As pessoas nunca aceitam a verdade. E ele odiava ter que lidar com aquele tipo de situação. Talvez estivesse recebendo algum tipo de castigo, pelos seus recentes atos. Quem sabe...Ou talvez aquela fosse uma oportunidade que estava recebendo para remediar pelo menos uma das consequências de suas ações. Pensando bem, toda aquela situação era bem curiosa.

 

- Hum... Tudo bem. Eu aceito essa sua circunstância. – falou e saiu para o corredor, fechando a porta atrás de si. Mesmo assim, o pranto da mulher ainda podia ser ouvido.

 

“Eu aceito. Caso contrário não me chamaria Julius Herman.”

 

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Notas finais do capítulo

(1) Essa bactéria só existe no meu mundo da imaginação. Qualquer semelhança é mera coincidência.

Olá povo! Como é que vão? Eu sei que faz meses que não atualizo. Me desculpem ç.ç
Mas, enfim. Espero que tenham gostado desse capítulo e que não tenham visto nada de confuso nele. Meus textos normalmente são confusos.

Eu sei, acho que fui um pouquinho malvada com o meu casal favorito. Mas infelizmente foi necessário. Esperem só pra ver os próximos capítulos. Mwahahahaha! *risada malígna*

Cof, cof... Bem, então eu termino por aqui.

Mandem review!



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