PDV BELLA

   Ansiosa era pouco para o que eu estava nesse momento. Eu amava está grávida, amava pensar na possibilidade de ter um pequeno Edward correndo por toda a casa. Edward queria que fosse uma Mini Isabella, mas eu achava que essa possibilidade era muito remota.

- Amor? – Edward entrou no quarto e veio me abraçar. Ele estava com uma expressão cansada, passava noites no hospital.

- Oi? – me virei para olha-lo, ele estava com um grande buquê de flores.

- Feliz 6 meses de casamento. – ele aproximou-se de mim e me puxou em seguida me beijando calorosamente.

   Amanhã iriamos para o hospital, eu iria finalmente poder  ver meu filho. Minha gravidez era de risco então eu teria que fazer uma cesariana. Eu não me importava muito, contanto que meu filho estivesse em meus braços sã e salvo.

Eu estava feliz, minha vida estava perfeita. Edward era o melhor marido do mundo, tenho sorte por ele ser meu. Minha vida mudou drasticamente. As vezes paro para pensar como tudo passou tão rápido.

Há alguns meses eu era uma simples empregada com minha “família”, depois disso descobri que meus pais verdadeiros eram outros e me apaixonei pelo meu primo que era filho adotivo dos meus pais, muitas pessoas nos criticaram, falaram do nosso amor, não gostavam do nosso relacionamento, nossos amigos nos rejeitaram. Só tínhamos um ao outro e nossa família.

Meus pais nos apoiavam, nos amavam. Meus irmãos eram ótimos e meus cunhados também. Eu amava todos eles.

   Cheguei a conclusão que minha vida realmente valia a pena, cheguei a conclusão que tudo que eu sofri valeu a pena. Hoje sou plenamente feliz. Amanhã minha vida estará completa. Meu filho e meu marido. As pessoas que eu mais amo no mundo.

PDV EDWARD

         Bella estava calada a um bom tempo.

- Você está bem? – perguntei tocando no rosto da mesma.

- Sim. – ela sorrio.

 - Está tão pensativa. – analisei.

- Estava pensando em como nossa vida mudou. Principalmente a minha.

- Gostei da mudança, pelo menos para mim. Não sei você mas eu tive sorte em casar com você... Sabe, hoje não imagino minha vida sem você. – a abracei.

- Digo o mesmo de você, na minha opinião aquele moleque  que um dia existiu ai foi extinto. – ela riu baixinho – E no lugar dele nasceu um novo homem, um verdadeiro príncipe.

- Acho que só mudei por você sabe... cheguei a conclusão  de que quando a gente ama não importa o quanto custe a gente muda pela a pessoa amada, a gente da o melhor de nós mesmos.

Bella olhou em meus olhos e me abraçou com força. Era bom tê-la em meus braços, me transmitia uma segurança inexplicável.

....

- Edward! Edward! – Bella me chamava e me sacudia na cama.

- O que aconteceu? – perguntei assustado.

- A bolsa estourou. – ela sussurrou.

Me levantei na cama no mesmo estante, a olhei por um segundo.

- Sente as contrações? – perguntei.

- Sim... cada vez mais fortes a cada minuto que passa. – respondeu.

- Acha que consegue trocar de roupa?

Bella pensou por alguns segundos.

- Sim.

Ajudei a mesma a levantar-se da cama com cuidado e a levei até o banheiro, a deixei um pouco sozinha enquanto eu arrumava as coisas pare leva-la ao hospital, assim que percebi que ela já estava pronta, a coloquei no carro e dirigi rapidamente até o hospital.

PDV BELLA

   Eu sentia as dores aumentar e ao mesmo tempo um liquido escorrer pelas minhas pernas.

- Edward! – chamei mas ele não acordou. – Edward! – chamei novamente mexendo em seu corpo.

- O que aconteceu? – ele perguntou um pouco assustado.

- A bolsa estourou. – sussurrei.

   Edward se levantou da cama.

- Sente as contrações?

- Sim... cada vez mais fortes a cada minuto que passa. – respondi.

- Acha que consegue trocar de roupa? – perguntou me olhando.

Eu não conseguia nem ao menos me mexer, só queria ir logo para o hospital.

- Sim.

Edward me ajudou a levantar da cama e me levou para o banheiro, apenas entrei de baixo da ducha para relaxar e consegui isso, um banho sempre me acalmava. Senti uma contração mais forte e gemi baixinho de dor, sai do banheiro e Edward já estava com  tudo pronto. Vesti um vestido qualquer que estava na cama e juntos fomos até o carro. Edward dirigia rapidamente dentro da cidade.

...

Eu já estava na maca do hospital, a médica estava vendo os meus batimentos cardíacos e verificando minha pressão. Eu já estava anestesiada. Não sentia mais nada.

- A pressão dela está muito alta. – ouvi uma voz dizer.

- Os batimentos dela estão irregulares. – ouvi  outra voz falar.

Respirei fundo, aos poucos a anestesia estava fazendo efeito.

- Não podemos esperar a pressão dela abaixar, pode matar o bebê.

Isso me amedrontou, não podia perder o meu  filho.

- Tirem ele, o salvem. – sussurrei e logo a escuridão me tomou.