Hurricanes And Suns (erase And Replace2) escrita por Usagi


Capítulo 11
Direção


Notas iniciais do capítulo

Postando a pedido da Bek (madrinha dos meus futuros filhos KKK) enfim cap. tenso



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 Por Layla 
          O casamento foi simplesmente perfeito. Eu e Strify fomos embora bem depois de Bill e Hillit. Eles queriam curtir o momento juntos em um hotel antes da viagem do dia seguinte.

          Chegando em casa, eu disse para Strify que agora, depois do desfile, eu teria mais tempo para ficar com ele e que consegui que a Sr. Ronalt me deixasse trabalhar em casa alguns dias. Eu sentia que ele estava sozinho demais e do mesmo jeito que eu sentia a falta dele, ele devia sentir a minha. Ele soltou um sorriso sincero que iluminou o quarto.

          Tomei um banho, na verdade, relaxei um pouco na banheira cheinha de sabão. Chamei Strify para vir comigo, mas ele preferiu olhar de fora. Conversamos um pouco sobre o futuro e coisas bobas assim.

          Dormimos rápido, pois o fim de semana foi mesmo cansativo. 

          No dia seguinte, Strify me deixou no trabalho e disse que viria me buscar, mas que não poderia vir para o almoço. Ele ia ter que ajudar com mais um turno no seu trabalho. O dia não foi muito produtivo para mim, só na hora que eu tinha que esperar as criticas saírem. Meu coração disparava a cada pausa que Gabbe dava entre uma matéria e outra.

          No almoço, eu e Georg comemos um sanduíche mesmo. Tudo estava tão parado e a preguiça aumentava cada vez mais. Strify me ligou dizendo que já estava chegando. Eu desci as escadas fazendo com que os meus saltos deixassem um barulho chato a cada andar.

           O homem que eu via todo dia por um motivo que eu não sabia qual estava na porta. Ele começou a puxar assunto e calada, até que ele segurou a minha mão e eu fiquei mais desconfortável do que nunca. Strify buzinou e ficou olhando para mim um pouco sério. Ele encarou o homem um pouco e me mandou entrar no carro rapidamente.

           No carro, o silencio se fez. Eu queria explicar para ele, mas esperei chegar em casa. Ele desceu do carro e nem foi abrir a porta para mim como faz sempre. Subiu até nosso quarto e eu fui atrás. 

           Strify desabotoou a camisa azul com detalhes em branco raivosamente e não parava nem um instante para olhar para mim.

           -Agora eu posso ter a chance de falar? -perguntei segurando em seu braço.

           -Quer mesmo falar alguma coisa? De onde você o conhece? Como nunca me disse?

           -Mas não é nada importante.

           -Como não, Layla? Ele é meu irmão. -Strify pausou.

           Sentei na cama e ele foi ao meu lado. Segurou a minha mão e começou. Johnny, o homem que me perseguia, era irmão de Strify. Eles sempre brigaram até o dia que não se falaram nunca mais. O motivo? Johnny que ficou com a quase esposa de Strify. Johnny sempre achou que Strify tinha mais coisas quando criança, que os pais o amavam mais e que ele tinha as melhores garotas e que se dava melhor em tudo.

           Uma lágrima passou rápido nos olhos de Strify. Devia ser difícil não ter contato com a única parte da família que ainda está viva.

           Ao acordar, fui para o trabalho de carro. Nem deixei Strify acordar. Eu estava pensando em resolver toda essa situação assim que Johnny aparecesse para me atormentar de novo.

           Chegando lá, contei tudo para Georg. Ele já sabia sobre essa situação, mas não todos esses detalhes. Ele disse que nunca tinha visto aquele homem na vizinhança antes de eu ir trabalhar lá. Johnny deve estar atento a tudo que entra e sai da vida do irmão.
           Johnny ficou mais 3 dias sem aparecer até que voltou, na hora do almoço, ele estava na porta. Eu passei e disse:

           -Não gaste o seu tempo mais. Não devia ter voltado.

           -Desculpe a minha demora, mas eu viajei a trabalho. Meu tempo? Está vago para você. -ele respondeu com um sorriso de lado.

           -Eu já sei de tudo agora e não, não acho que você é melhor que o seu irmão. Com licença.

           Entrei no carro e ele seguiu atrás em seu convencível. Dobrou em uma rua antes. Pensei em comer comida chinesa e tinha um restaurante a mais ou menos 20 minutos dali. Parei no sinal e uma senhora atravessou com uma bengala. Eu sempre adorei os idosos. Sempre tão fofos.

           O sinal abriu e eu segui até que uma luz bateu em meus olhos não deixando eu enxergar mais nada, somente a cara do irmão que vinha na contra mão. Um impacto forte fez com que eu batesse a cabeça no volante e só ouvi mais algumas buzinas até um silêncio pairar.


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Notas finais do capítulo

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