What I Like About You escrita por Roxanne Evans


Capítulo 5
Pondo O Plano Em Ação




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A aula havia acabado há uns cinco minutos e a turma, Miroku, Sango, Kagome, InuYasha e Rin se encontrara para ir a lanchonete.

-Vocês podem ir à frente? Tenho uns negócios pra fazer – Falou Rin, tentando soar o mais convincente e confiável possível para a turma que a conhecia tão bem.

-Sim, mas nos encontre lá, está certo maninha? – Kagome diz olhando de esgueira para a irmã mais nova, suspeitando de que esta pudesse aprontar algo de que ela depois teria de resolver.

Como não tinha tempo e nem paciência para seguir a irmã a cada passo do que ela fizesse, teria de deixar para lá e confiar de que a pequena teria o mínimo de bom senso.

Por mais difícil que isso pudesse ser... Ai, ai, superproteção por parte das irmãs realmente não faz bem, faz você perder a noção de conseqüências...

-Hai! – Assim que Rin respondeu, todos foram se afastando, enquanto conversavam animadamente, e a menina voltou para dentro da escola, correndo, apressada. Um bom plano nunca pode esperar!

Deixou um bilhetinho escrito por computador nas coisas de Kouga, dizendo que Ayame queria vê-lo, afinal ela sabia que ele chegaria logo depois para pegar suas coisas no armário, pois hoje era o dia que ele fazia futebol. Sabia que ele leria o bilhete e iria a biblioteca saber o que Ayame queria.

Ela tinha certeza disso! A base de seu plano estava na confiança que tinha nessas informações!

A pequena já havia pegado a chave da biblioteca na diretoria, na hora do intervalo com uma desculpa qualquer sobre a foto no seu arquivo, com todo o cuidado possível para não ser pega, nem vista, tudo tinha de ter o seu tempo perfeito, nada podia ficar atrasado!

O plano tinha que sair perfeito.

Andava apressada pelos corredores, a chave guardada em sua saia, quando vê Kouga entrando na biblioteca, um pouco à frente dela, a porta fechando suavemente atrás dele.

Adorava quando estava certa! Nesse tipo de coisas não poderia errar! Ele jamais deixaria para depois qualquer coisa que Ayame lhe pedisse, principalmente quando ele não sabia o que ela queria!

Sentia-se tão bem, seu plano funcionava com perfeição! Nada podia sair errado agora!

O êxtase tomava conta do seu corpo, pontadas de felicidade se espalhando com alegria. O mais rápido que pôde, percebendo que não havia mais ninguém ali, corre para a porta, trancando-os na biblioteca, agora eles seriam obrigados a conviver mais de três segundos juntos e a admitir o que sentiam um pelo outro!

Vira-se, levemente, como uma bailarina, dando um pulo com o susto.

-O que você está fazendo? – A voz era rouca e baixa e até teria seduzido-a em outra situação, mas agora, isso não poderia ser pior! Sesshoumaru a encarava seus olhos com profundidade, inquisitivo. Ele não era um homem a ser enganado, principalmente por uma garotinha com tão pouca capacidade para mentira.

Os olhos dela pareciam brilhar com o nervosismo. Encantador...

-Ai que susto! – Ela então olha em volta, tentando procurar algo o que dizer, mexendo nos cabelos em um movimento nervoso – Eu, estou... Apenas... – Ele consegue quase ver quando a mente dela se ilumina com uma idéia qualquer do que inventar – Vendo se a porta está emperrada! – Por dentro a garota se amaldiçoava, não conseguia pensar em alguma coisa melhor não? Burra, burra, burra! Era uma desculpa muito esfarrapada! Nem ela cairia naquilo...

-Interessante... – Murmura ele baixo o suficiente para ela não ouvir, um pequeno sorriso divertido surgindo em seus lábios – Agora eu tenho que pegar um livro na biblioteca então se- – Ele ia abrir a porta quando a morena pula na frente dele, ficando entre ele e a porta.

Ela parecia tão nervosa que estava a ponto de chorar, apenas um triz para confessar o que quer que estivesse fazendo, só faltava um empurrãozinho.

-Ah, vamos lá! Você consegue fazer melhor do que isso – A voz dele soava autoritária – Eu sei que consegue, vamos, se esforce!

Ela parece encara-lo, enfrentando-o, magoada, mas após alguns segundos, por fim, volta a encarar o chão, vencida.

-Não! Está certo, eu confesso, mas não abra a porta! – Rin estava realmente desesperada, ele não podia destruir seu plano perfeito, jogar todo o seu trabalho fora, não queria que fosse tudo em vão, principalmente agora que chegara tão próximo de seu objetivo!

Nada ficaria entre ela e a vitória, nem mesmo Sesshoumaru, com sua aparência perfeita e sua voz sensual!

O garoto apenas se afastou da porta e ficou a fitá-la, esperando, afinal de contas, agora com certeza teria uma explicação melhor de tudo aquilo. Rin parece entender. Mentir para ele não adiantaria, então para que tentar? Abaixa a cabeça, envergonhada, antes de começar a se explicar

-Eu tranquei o Kouga e a Ayame aí – Ela volta a encara-lo, como uma criança que espera pela aprovação do pai, com medo de sua fúria, mas ao ver o aparente ar surpreso que ele lhe lançava, continua antes que ele pudesse interrompe-la – Eu ia soltá-los, eu juro! Depois do almoço eu ia voltar aqui... – Rin faz uma pausa enquanto voltava fitava seus pés, como se fossem a coisa mais interessante do mundo – Só queria que eles se acertassem, como uma declaração sabe? Eles merecem isso – Então ela dá um pequeno sorriso, quase melancólico.

-Hum...Interessante... – Sesshoumaru continua a fitá-la, ela levanta seu olhar um pouco e depois volta ao chão, embaraçada e amedrontada.

Definitivamente não queria ver o que viria a seguir!

-Mas, por favor, não conta para ninguém – Ela volta a encara-lo, implorativa – Senão eu vou me encrencar – Tinha um resto de esperança de que ele pudesse não fosse tão severo como parecia.

Afinal, a última coisa que suas irmãs mereciam era que ela entrasse em mais uma encrenca! Elas ficariam furiosas! Odiava vê-las decepcionadas, só aquele pensamento já a fazia ter vontade de chorar.

-Feito – Rin se admira com a resposta, até se assusta, e o encara surpresa – Mas, em troca, você terá de fazer algo por mim... – O sorriso maldoso voltava a brincar nos lábios dele, misterioso.

"Sabia que estava bom demais para ser verdade..." – Pensa, um pouco desolada e também com um pouco de medo, a proposta não parecia nem um pouco boa, mas afinal de contas, se quisesse se manter longe de encrencas, que escolha tinha? – Ok, mas, o que você quer que eu faça? – Ela tinha um olhar conformado, mas irritadiço, que fez o yokai sorrir.

Aquilo iria ser melhor do que ele pensara!

-Não pensei ainda... – Sesshoumaru fala pensativo – Mas não se preocupe, não te deixarei esquecer.

-Tudo bem, eu sei que não – Ela lhe sorri, irônica, antes de prosseguir, humilde – Mas como prova de minha honestidade, de que irei soltá-los depois, se quiser você pode vir comigo no almoço em grupo... – Franze então o cenho. Droga! Aquilo parecera um convite para sair, não era assim que ela queria que tivesse saído!

-Tudo bem – Ele então volta a sorrir daquela maneira que, pelo que Rin perceberam ainda a tiraria do sério, e então os dois se afastam da biblioteca, saindo do colégio.

No caminho, encontram Bankotsu, muito preocupado com Kouga que não havia aparecido no treino. Rin e Sesshoumaru então, dessa vez juntos, inventaram uma desculpa qualquer e o convenceram a ir com eles na lanchonete. Esse, depois de algum tempo, acaba aceitando e os três seguem juntos para seu destino...

-/-

Kagura entra na sala de Kikyou, curiosa, colocando primeiro a cabeça para dentro, antes de entrar com toda a propriedade, um sorriso brincalhão acompanhava-a.

-E então, o que aconteceu com você e o Naraku? – A amiga conseguia ser bem irritante quando tentava. – Eu vi você se movendo com um furacão para a sala da megera, pronta para dar o bote, mas quando vocês voltaram, ele não parava de te olhar, tem algo rolando aí! – Ela se senta na cadeira à frente a mesa da outra, ainda sorrindo, curiosa.

-Eu já disse Kagura, não há nada rolando entre eu e o Naraku! Quantas vezes você precisa que eu te diga? – Ela parecia irritada, sem tirar os olhos do computador.

-Ahhh, mas você não me convence, eu vou precisar de mais do que isso! Principalmente depois de ver como ele te encara! – O sorriso dela parecia alargar de uma maneira irritante, fazendo Kikyou encara-la, sem paciência.

-Kagura, por favor, eu estou tentando trabalhar aqui, se quiser conversar sobre isso, vai ter de esperar, porque tenho coisas mais importantes a fazer – Usou seu tom mais imponente, tentando fazer a amiga deixar de incomoda-la.

A morena faz um muxoxo, se levantando com desânimo, o que faz a que trabalhava suspirar, aliviada. Quando chega a porta, a de roupas roxas ainda continua.

-Mas não pense que escapou! Depois continuamos isso! E depois, não diga que eu não avisei – A moça sorri, saindo da sala fresca do ar condicionado.

Kikyou volta a suspirar, dessa vez de desânimo.

De fato, hoje seria um longo dia, talvez fosse melhor pedir desde já uma aspirina, porque tinha certeza de que ia precisar!


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Notas finais do capítulo

Oi gente, indo rápido não? :)
Espero que gostem e esperem por mais ^^



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