Comentário: leem as notas desse cap que é importante. /\

- me larga garoto - tentei me soltar, mas foi em vão - Quem você pensa que é?

- Eu? sou seu primo que você ama e fica toda excitadinha quando vê. 

- O que? haha - eu ria com ironia. 

- Vai falar que não? - ele passou a mão por uma de minhas coxas, alisando-a - Vai negar isso agora é? - Ele mordeu os lábios, puxou minha perna pra cima e esfregou seu corpo no meu pressionando-me na parede.

- Sai daqui, eu tenho NOJO de você, sabe o que e isso? NOJO 

- aé? então me explica isso - Ele levou uma de suas mãos até minha calcinha, obrigando-me a morder os lábios, colocou-a para o lado e passou um de seus dedo em mim. Fechei os olhos e encostei a cabeça na parede. - Me explica porque ela está tão molhadinha? - sussurrou.

 Eu não respondi, simplesmente queria sair dali e falar um monte para aquele moleque abusado e infantil, mas tudo o que consegui fazer foi ficar intacta e mordendo a boca à cada movimento, à cada respiração, à cada toque dele.

Estávamos no corredor que dava para os quartos, eu não me aguentava mais de tesão, não sei o que aquele garoto tinha, mas ele me fazia tremer só pelo olhar. Senti seu dedo escorregando por mim até encontrar a entrada e quando isso aconteceu, fechei os olhos esperando pelo pior. Já que chegamos a esse ponto, o qual eu jamais havia chegado, ele colocaria tudo, sem dó, e ainda mais porque ele sabia que eu era virgem e isso era sinônimo de diversão para ele não é mesmo?

Seu dedo forçava a entradinha, porém, diferente de como pensei, ele estava cuidadoso, abri os olhos que automaticamente se encontraram com os dele, que também estavam abertos e por um segundo a Terra parou de girar, por um segundo eu vi mais do que maldade no olhar de Lucas, quase posso dizer que vi amor, se não o conhecesse tão bem.

Fechei os olhos rapidamente sentindo seu dedo entrar completamente em mim, segurei o gemido. Era uma sensação unica, uma mistura de dor e prazer, eu tremia, mas me aguentava em pé. Ainda com os olhos fechados senti a boca dele roçar no meu pescoço enquanto ele tirava e colocava o dedo em mim e sem saber o que fazer, coloquei minhas mãos nas costas dele por dentro da blusa e o arranhei tentando aliviar a vontade de gritar. 

- Geme.- ele sussurrou - Geme pra mim delicia .

Eu ignorei suas palavras, ele me pegou no colo segurando em minhas pernas e me levou para o quarto, bateu a porta e me jogou na cama. Mordeu os lábios, me encarou e disse:

- Você vai gemer para mim. - Se deitou e deu um beijinho na minha barriga, passeou com a língua por ela um estante e depois desceu, quando chegou no lugar em que planejava, apertei minhas mãos nos lençóis da cama e fechei os olhos, não aguentava mais, mas não iria gemer, não para ele.

Lucas subiu com a boca até meu ouvido, e colocou novamente o dedo.

- Eu sei que você quer.. é só gemer, e eu te dou.. - ele sorria

- Nã..- eu não conseguia falar, me faltava o ar. Sentia suas mãos percorrendo todo o meu corpo.

- LUUUUCAS. - ouvimos alguém gritar lá de baixo. - Caique está aqui ta porta te chamando. - Era a minha tia quem gritava. 

Abri os olhos e sua expressão não era nada boa, misturava raiva com ansiedade. Ficamos em silêncio por um instante, uma olhando fixamente nos olhos do outro, como se os dois quisessem estar aqui, perto, juntos..

- Quem é Caique? - Eu perguntei

- Não interessa para você - O vinculo que tínhamos até aquele momento, foi interrompido por suas palavras. Ele se levantou e se arrumou.

 - Como é que é? 

- Isso mesmo priminha não interessa. - lucas mandou um beijo e se virou para ir embora - aaah.. e depois a gente continua tá? - sorriu e saiu do quarto fechando a porta.

- hã? - eu me arrumei e me sentei na cama, parecia um sonho, minha ficha não tinha caído ainda.  - como ele pôde? - por um minuto a raiva tomou conta do meu corpo - Que.. que.. ARRRGH - Dei um soco no travesseiro.

É, muita ingenuidade da minha parte pensar que ele poderia.. Lucas jamais pensaria diferente, ele nunca mudaria.. Deitei na cama e afoguei a cara no travesseiro sentindo uma lágrima escorrer, depois outra e mais outra..  O que eu tinha feito? ou pior, a pergunta era, PORQUE eu tinha feito aquilo?