Supernatural escrita por BrownSugar


Capítulo 11
Apenas um sonho... de amor?


Notas iniciais do capítulo

Pra não dizer que não falamos sobre as flores
ta aí um pedacinho que ficou faltando do último capítulo!
boa leitura



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— Você tinha razão, Lili – disse Ella enquanto observavam a lua cheia pela varanda do quarto de hotel.

— Sobre o que? – disse Lili sorrindo – Eu tenho razão sobre tantas coisas.

Ella deu um soco, de brincadeira, no queixo de Lili, sorrindo

Ella hesitou em falar – acho que gosto dele.

Lili olhou pra irmã como se perguntasse o que ela queria dizer com aquilo então Ella falou por pensamento “Dean”.

— Ah! – disse Lili seriamente – Isso tem a ver com o que o djin lhe fez ver? – Ella assentiu com a cabeça.

— Eu descobri que o que eu mais queria é construir uma vida tranquila, ter uma família igual a que nos nunca tivemos. Não sentir como se tudo à nossa volta fosse um enigma. Tínhamos construído uma família com eles, um lar... bem louco diga-se de passagem, mas com direito a crianças e cachorros. E o mais importante, éramos felizes Todos nós. – Lili olhava encantada pra irmã enquanto ela falava – queria que tivesse visto como foi bom, foi mágico. Queria que tudo fosse verdade... Acho que estou ficando emotiva e carente de mais e esse ai é o seu papel - Lili estendeu a língua para a irmã sorrindo. – E você com o que sonhou?

— Nossos pais, a tia Rachel, Leo e...

— Raphael, né?

— É. Estavam todos vivos, e felizes. Leo estava casado com Gabrielle e eu... Você sabe, eu não ficava com ninguém por que tinha o Diogo e Raphael e eu não queria magoar nenhum dos dois. Não quero falar sobre isso. Se não vou acabar chorando e Dean e Sam vão pensar que eu só sei chorar e me meter em encrenca. – Ela sorriu com os olhos cheios d’água

— Não se preocupe eles não pensam isso, eles têm certeza. – disse Ella rindo

Elas riram juntas e se abraçaram. Passados alguns minutos foram se sentar ao lado dos irmãos.

— To com fome, vamos comer um hamburger?– disse Ella – tem algum lugar legal por aqui?

— Tem um bar que toca umas musicas bem legais e o cheeseburguer de lá é divino. – disse Dean.

— Ah não! – resmungou Sam enquanto Dean abria a porta pra Lili e Ella saírem – já tem duas semanas que você me faz ir naquele bar que toca as mesmas breguices.

— Olha lá como fala do rock – disse Lili voltando pra puxá-lo pela mão.

Os quatro saíram no impala de Dean. Sam e Dean estavam com a tradicional calça jeans com uma camisa de malha uma camisa de botões aberta e um casaco. Lili e Ella também estavam de calça jeans. Ella usava uma camisa folgada preta com escrituras em indianas em branco e Lili usava uma bata branca.

Eles chegaram ao bar e se sentaram numa mesa perto do palco onde uma banda tocava

— A versão do Joey Ramone de What a wonderful world – disse Lili

— A musica é tão linda e fizeram essa coisa horrorosa com ela – disse Sam pra provocar Lili que rolou os olhos aceitando a provocação

— Aceita um desafio? – perguntou ela

Ella e Dean se entreolharam pensando onde aquilo iria parar

— Aceito.

— Se eu perceber que você está curtindo essa musica a próxima você dança comigo.

— E se não você vira uma caneca de cerveja. – disse Sam

— Aceito – disse Lili se divertindo com a situação

Quando a musica chegou no refrão Lili percebeu que Sam estava balançando a cabeça animado, no ritmo do som. Se pôs de pé – ARÁ! Vai ter que dançar comigo.

Sam sorriu pra ela deixando claro que aquilo tinha sido de propósito

— Com o maior prazer!

Quando acabou Sam se levantou e estendeu uma mão pra Lili

— Aceita essa dança?

Lili gargalhou e pegou a mão dele se levantando. Ella se levantou e correu até o rapaz que estava cantando e cochichou no ouvido dele

— Vocês podem tocar Patience do Guns and Roses?

Sugestão: ouça a música pra ler essa parte do capítulo!

O cantor assentiu e comunicou o resto da banda. Ele começou a assoviar como Axl. A música começou e Lili colocou as mãos atrás do pescoço de Sam e ele colocou as mãos na cintura dela.

— Sempre me disseram que eu sou alta – disse Lili – mas você realmente é muito, muito alto!

— Um tema de alguém que está sem graça com a situação. – Sam riu - Mas eu vou morder sua isca. Dean só foi maior que eu até eu completar quinze anos depois eu espichei.

Os dois sorriam enquanto conversavam

— E o patinho feio fica com a garota. – Disse Dean que observava os dois. Ele afastou a cadeira da mesa e se recostou com a garrafa de cerveja na mão.

Ella olhou o rosto dele de perfil. Ele estava pensativo olhando pra o nada.

— Dean – Ella parou e respirou fundo, o ar úmido daquele lugar – Eu não sei se você reparou que na noite em que dormimos naquele motel perto do Road House, eu e Lili acordamos no meio da noite de um jeito só um pouquinho diferente.

— Só um pouquinho? – Disse Dean sarcástico – Lili deu um grito que poderia ter acordados todos do hotel se a maioria dos hospedes não parecessem tão bêbados, e você... Bom, você se jogou em cima de mim – Dean sorriu de um modo sedutor.

Ella olhou para ele incrédula e ergueu uma sobrancelha.

— Não! Eu não me joguei em cima de você, eu caí em cima de você, o que é bem diferente! Bom... eu e Lili, somos muito unidas, Tia Rachel dizia que essa ligação toda que temos é apenas porque somos gêmeas. Mas eu acho que é mais do que isso. Naquela noite quando eu consegui dormir, eu tive um sonho que no começo foi como uma lembrança extremamente feliz. E por incrível que pareça Lili também estava tendo o mesmo sonho, e nós tínhamos consciência disso. Foi tão estranho Dean, era como se nos duas estivéssemos voltado no tempo e nos vendo de frente, junto com a minha a família, só que de repente um homem apareceu, e tudo ruiu.

— Um homem? Que homem?

— Era ele. O demônio do olho amarelo. Ele disse que estávamos nos metendo em algo que não era da nossa conta e que se pularmos fora agora, ele poderia nos poupar como poupou o meu irmão por um tempo... – ela olhou para Lili e Sam que ainda dançavam – Ou então... Sei lá, mas aí com um simples gesto dele Lili começou a se contorcer de dor, eu não sei o que aconteceu, talvez eu deva ter bloqueado o sonho e então eu acordei com o grito dela que aliás, foi por isso que eu cai em cima de vossa majestade, e eu já lhe pedi desculpas.

— Em italiano.

— Sim, mas não deixa de ser desculpas. - Ella voltou seu olhar pra ele.

Depois de um silencio que pareceu uma eternidade Dean perguntou.

— E você pretende obedecê-lo depois do que aconteceu?

Ella o olhou com um meio sorriso nos lábios.

— É claro que não! Eu quero ajudar, não quero ele faça mal a mais ninguém, nenhuma criança vai crescer órfã como eu por causa dele. Ele nos amaldiçoou. Você pode ter certeza eu ainda vou ver aqueles olhos amarelos escurecerem.

— Eu concordo com você, mas se quiser matar ele, entra na fila, porque o primeiro tiro vai ser meu.

— Eu não me importo com quem vai dar o primeiro tiro, mas eu vou está lar.

— Você sabe que vai ser difícil, né? Ele se esconde muito bem e o padrão de vida de um caçador não é muito o estilo de garotas. – Dean dava a ultima golada no restante de cerveja e já fazia sinal para que o bar man trouxesse outra.

— O que você quer dizer?

— Eu quero dizer que essa vida é cheia de desconfortos, motéis baratos, comida ruim, horas na estrada de um lugar a outro do país, nomes falsos, identidades falsas, violência...

— Então mais uma vez Dean Winchester está me desqualificando por ser mulher. – Disse Ella com um ar meio engraçado no rosto – Pois saiba o senhor que eu sou muito adaptável, eu não tenho frescura. Eu gosto do velho e bom rock in roll, adoro pegar estrada e tenho que te confessar eu sempre quis viver as margens dá lei como nos filmes. Então, acho que o senhor deve parar de me subestimar e se acostumar com a nossa presença – Ella encarava Dean com ferocidade e ele tinha um meio sorriso nos lábios.

— Ham... Eu não quis dizer isso eu só queria dizer que – Dean começou a tentar se explicar, mas logo foi cortado.

Eles ficaram alguns segundos calados até que ele disse

— Roqueira, entende de carro e ainda por cima é linda. Garota... – ele deu uma pausa pra olhar pra Ella – Você tem que casar comigo!

— Quem sabe... em Vegas?

Mais alguns momentos de silencio e Ella disse:

— Você acha que quando matarmos o demônio as pessoas que ele matou irão voltar?

— Desculpe, mas você está falando com um caçador e não com um diretor de cinema! – Dean olhou pra Ella que agora fitava o nada com uma expressão triste. Depois de alguns segundos ele disse – Você falou meu nome.

— Oi? – as orelhas dela queimaram de vergonha. Ela sabia do que Dean estava falando

— Quando estava naquele salão dos horrores, na hora em que te encontrei, você estava dizendo meu nome.

— Claro que não. Você estava sonhando, Dean! – disse Ella desviando o olhar dele. Então ele arrastou a cadeira pra perto dela.

— Eu também sonhei com você – disse ele pondo a mão no queixo de Ella, forçando a olhar pra ele – mas meu sonho não lhe fez justiça.

Ella sorriu, mas Dean continuava sério. Ele olhava os olhos castanho escuros dela.

 

— Se quer saber, eu beijei você no meu sonho.
— Beijou? – Ella olhou com um sorriso – E eu beijei bem?

— Não lembro. Beija de novo!

Então Dean que estava com a mão em em seu queixo arrastou até chegar à nuca e depois puxou seu rosto pra perto e apertou os lábios contra os dela.

— Lili, olha só – disse Sam mostrando os dois. Eles sorriram

— Achei que eles nunca iam se entender! – Sam olhou sem entender. – Vocês homens são tão insensíveis. Se isso fosse um programa de televisão todos os telespectadores já teriam entendido que Ella gosta de Dean. É tão obvio.

— Tem razão, vocês mulheres podem ser ilegíveis, mas também podem ser transparente como água.

— Me de um exemplo.

— Você iria adorar que eu fizesse uma coisa agora.

— O que? – disse Lili baixando o rosto com os olho arregalados

Então Sam à puxou pra mais perto e agora haviam dois casais se beijando no meio do salão na noite gay de um bar qualquer dos EUA


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Notas finais do capítulo

mandem reviews ;)



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