Sara escrita por Sakura Ikari


Capítulo 12
Um momento para ficar só




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Lara olhava par Christiano com raiva:

- Não imagina, só falou a um pássaro que ele não poderia mais voar.

 

Christiano não entendia porque os olhares de todos ali o fuzilavam, tudo que conseguia pensar era na localização de Sara:

- Hãm?

 

Julia bufou e mesmo sem nenhuma vontade decidiu explicar o que Lara estava tentando dizer:

- É muito simples Chris você só disse a Sara que ela pertencia a você, e todos nós sabemos que a Sara gosta de ser independente.

 

Christiano notou seu erro assim que Julia terminara de falar:

- Eu sou um idiota não é?

 

Cristiane olhava-o profundamente decepcionada:

- Não você só é um panaca tentando bancar o Bad Boy.

 

Matthew compreendeu a atitude do irmão, mas não pederia passar a mão na cabeça dele e sabia disso:

- É maninho desta vez vou ter de concordar com as meninas, você pegou muito pesado com a Sara.

 

Christiano tentava justificar-se, mesmo sabendo que isso seria inutil:

- Mais... Mais... Não foi minha intenção magoá-la, ai com eu sou burro.

 

Christiano começa a chorar e Ariel que até agora estava calado resolve dar sua opinião, enquanto todos ali ficam estáticos olhando as grossas lagrimas rolarem pelo rosto de Christiano.

 

Ariel olhando-o de maneira serena:

- Gente é melhor deixarmos o Chris sozinho por um tempo, acho que ele precisa esfriar a cabeça. Não é Chris?

 

Christiano pensava que finalmente alguém lhe havia entendido:

- É sim cara, obrigado por me entender.

 

Ariel arqueou uma de suas sobrancelhas, demonstrando contrariedade com as palavras de Christiano:   

- E quem disse que eu te entendo? Eu acho que você esta errado, mas não sou eu ou a galera que tem que pensar nisto, quem tem que pensar nisto é você.

 

Nick, Lara, Lia, Julia e Cristiane saíram à procura da amiga, em quanto os meninos deixam Chris à só, pensando no terrível erro que havia cometido.

 

 Christiano pensando alto

- Chris, Chris como você é idiota, como foi dizer a Sara que ela era propriedade sua agora? Como foi falar isso cara? Eu sou um idiota.

 

Respirou fundo e continuou a falar:

 

- É isso só pode ser não tem outra explicação...

Não muito longe dali, estava Sara com sua maquiagem toda borrada, com seu belo rosto inchado de tanto chorar, o arranjo de seu cabelo havia sido desmanchado pela correria e seu vestido todo rasgado pelo tombo ocorrido em sua fuga.

 

 

.:.:.:.oOoOo.:.:.:.

 

 

Sara não estava tão só quanto pensava, uma voz doce e meiga invadia a seus ouvidos enquanto ainda estava de cabeça baixa, chorado enquanto apoiava suas costas na imponente arvore que ali havia...

 

Uma mulher de vestido negro estilo indiano decotado e adornado no decote e nas mangas com detalhes em ouro:

- Sara se levante, vamos seja forte, não permita que este tal de Christiano acabe com sua alegria.

 

Sara ainda cabisbaixa:

- Por que você está tentando me animar? Creio que já soube o que aconteceu, você deve ter visto tudo não é?

 

A mulher continuava a falar doce e calmamente:

- Sara meu anjo não chore assim se não eu vou ficar chateada por não ter estado com você todos esses anos.

 

Sara levantando a cabeça olhou para a mulher de aproximadamente 28 anos que encontrava-se em sua frente e se assustou, pós nunca tivera a visto antes, e mesmo assim sentia-se segura com Ela:

- Quem... Quem é você?

 

A feição calma e mórbida da mulher a sua frente a deixava inquieta e ao mesmo tempo lhe despertava a vontade de correr para os braços da figura a sua frente que mais parecia uma boneca de porcelana viva de tão branca.  Seus cabelos eram castanhos, os olhos apesar de verdes extremamente claros e lembrar um olho de falcão eram gentis e carinhosos.

 

 A mulher deitou a cabeça para o lado ainda de pé tentando ter uma melhor visão do rosto de Sara:

- Você Sara é fruto do amor proibido entre eu e seu pai Ariel...

 

Sara não deixou-a terminar de falar, as lágrimas grossas antes secas pelas palavras doces e gentis, agora voltavam a correr livres:

- Mais ambos não deixaram de existir quando eu nasci?

 

A mulher apenas sorrio olhando a pequena e inocente criança chorar:

- Não necessariamente, nós só fomos banidos de nossos mundos ocultos e claro amaldiçoados.

 

Sara sentiu-se tão bem ao lado dela queria saber toda a história de sua mãe mais decidiu não fazer tantas perguntas... assim de uma só vez num primeiro encontro:

- Mamãe, posso te chamar assim não é mamãe?

 

Ela alargou um pouco mais o sorriso e calmamente se abaixou sem tirar os olhos de Sara:

- Claro que pode, pra mim essa palavra é musica saindo de seus lábios, minha filha.

 

Sara sorrio olhando-a:

- Mamãe qual foi o seu castigo? Ou melhor, dizendo qual foi a sua maldição? E... Bem... Qual é o seu nome?

 

A mulher respirou fundo, lembrar de tudo sem chorar era algo realmente difícil, e essas lembranças lhe traziam dor e angustia:

- Sei que pode parecer meio “cafona”, mais minha maldição foi deixar você, e ainda sim ter de protegê-la de longe... Eu sempre estive com você meu anjinho... Só não podia aparecer... Pelo menos não naquela época, e é bem provável que você já tenha me visto varias e varias vezes... Só não me notou... E meu nome é Pandora Buer Demond.

 

       Sara ficou quieta por alguns instantes abaixando sua cabeça... Era inacreditável o que estava acontecendo com ela e agora ainda tinha mais essa, sendo uma noticia boa ou não era um fato a ser processado, e ela não poderia ficar adiando aquilo como sempre faia com as demais coisas.

 

Pandora fitava-a preocupada:

- Sara... Você está bem?

 

Sara erguendo novamente seus orbes azuis claros ao encontro dos de sua mãe:

- Estou sim mamãe.... A propósito vamos ficar jutas agora?

 

Pandora olhou-a com pesar:

- Não. Só vamos ficar juntas quando eu for te guiar para os duelos subterrâneos.

 

Ela desanimou-se por alguns momentos:

- E quando eu vou ver o papai?

 

Pandora calmamente pós sua mão gélida sobre a fase de Sara, acariciando-a enquanto a mesma arrepiava-se com o toque delicado:

- Eu não sei, ele é quem ira decide a hora certa.

 

Sara indignou-se... Estava cansada de descobrir sua vida aos poucos, talvez por mimo ou por rebeldia, ou  seja lá o que, passará a ter uma “ataque” interno dentro de si:

- Mais quando será à hora certa?

 

 Pandora não sabia o que falar:

- Eu não sei isto depende unicamente dele.

 

Pandora tomou calmamente Sara em seus braços, que embora a aperta-se transmitia carinho e amor, uma coisa única de mãe e filha. Logo Pandora sumiu deixando a apenas como um presente, a roupa e a maquiagem da filha como nova.

 

 

.:.:.:.oOoOo.:.:.:.

 

 

 Voltando para Chris que continuava a falar alto:

 

- Chris como você é um canalha, cafajeste, imbecil...Como pode magoá-la daquela forma... Sabendo como ela é... Burro e eternamente imbecil


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Notas finais do capítulo

Nha.. Atualizei *-* mais ainda não vou voltar permanntemente T.T
Tenham um óima leitura Kissus
de deixam comentários para que eu possa saber se estão stando ok?



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