Sara escrita por Sakura Ikari
Lara olhava par Christiano com raiva:
- Não imagina, só falou a um pássaro que ele não poderia mais voar.
Christiano não entendia porque os olhares de todos ali o fuzilavam, tudo que conseguia pensar era na localização de Sara:
- Hãm?
Julia bufou e mesmo sem nenhuma vontade decidiu explicar o que Lara estava tentando dizer:
- É muito simples Chris você só disse a Sara que ela pertencia a você, e todos nós sabemos que a Sara gosta de ser independente.
Christiano notou seu erro assim que Julia terminara de falar:
- Eu sou um idiota não é?
Cristiane olhava-o profundamente decepcionada:
- Não você só é um panaca tentando bancar o Bad Boy.
Matthew compreendeu a atitude do irmão, mas não pederia passar a mão na cabeça dele e sabia disso:
- É maninho desta vez vou ter de concordar com as meninas, você pegou muito pesado com a Sara.
Christiano tentava justificar-se, mesmo sabendo que isso seria inutil:
- Mais... Mais... Não foi minha intenção magoá-la, ai com eu sou burro.
Christiano começa a chorar e Ariel que até agora estava calado resolve dar sua opinião, enquanto todos ali ficam estáticos olhando as grossas lagrimas rolarem pelo rosto de Christiano.
Ariel olhando-o de maneira serena:
- Gente é melhor deixarmos o Chris sozinho por um tempo, acho que ele precisa esfriar a cabeça. Não é Chris?
Christiano pensava que finalmente alguém lhe havia entendido:
- É sim cara, obrigado por me entender.
Ariel arqueou uma de suas sobrancelhas, demonstrando contrariedade com as palavras de Christiano:
- E quem disse que eu te entendo? Eu acho que você esta errado, mas não sou eu ou a galera que tem que pensar nisto, quem tem que pensar nisto é você.
Nick, Lara, Lia, Julia e Cristiane saíram à procura da amiga, em quanto os meninos deixam Chris à só, pensando no terrível erro que havia cometido.
Christiano pensando alto
- Chris, Chris como você é idiota, como foi dizer a Sara que ela era propriedade sua agora? Como foi falar isso cara? Eu sou um idiota.
Respirou fundo e continuou a falar:
- É isso só pode ser não tem outra explicação...
Não muito longe dali, estava Sara com sua maquiagem toda borrada, com seu belo rosto inchado de tanto chorar, o arranjo de seu cabelo havia sido desmanchado pela correria e seu vestido todo rasgado pelo tombo ocorrido em sua fuga.
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Sara não estava tão só quanto pensava, uma voz doce e meiga invadia a seus ouvidos enquanto ainda estava de cabeça baixa, chorado enquanto apoiava suas costas na imponente arvore que ali havia...
Uma mulher de vestido negro estilo indiano decotado e adornado no decote e nas mangas com detalhes em ouro:
- Sara se levante, vamos seja forte, não permita que este tal de Christiano acabe com sua alegria.
Sara ainda cabisbaixa:
- Por que você está tentando me animar? Creio que já soube o que aconteceu, você deve ter visto tudo não é?
A mulher continuava a falar doce e calmamente:
- Sara meu anjo não chore assim se não eu vou ficar chateada por não ter estado com você todos esses anos.
Sara levantando a cabeça olhou para a mulher de aproximadamente 28 anos que encontrava-se em sua frente e se assustou, pós nunca tivera a visto antes, e mesmo assim sentia-se segura com Ela:
- Quem... Quem é você?
A feição calma e mórbida da mulher a sua frente a deixava inquieta e ao mesmo tempo lhe despertava a vontade de correr para os braços da figura a sua frente que mais parecia uma boneca de porcelana viva de tão branca. Seus cabelos eram castanhos, os olhos apesar de verdes extremamente claros e lembrar um olho de falcão eram gentis e carinhosos.
A mulher deitou a cabeça para o lado ainda de pé tentando ter uma melhor visão do rosto de Sara:
- Você Sara é fruto do amor proibido entre eu e seu pai Ariel...
Sara não deixou-a terminar de falar, as lágrimas grossas antes secas pelas palavras doces e gentis, agora voltavam a correr livres:
- Mais ambos não deixaram de existir quando eu nasci?
A mulher apenas sorrio olhando a pequena e inocente criança chorar:
- Não necessariamente, nós só fomos banidos de nossos mundos ocultos e claro amaldiçoados.
Sara sentiu-se tão bem ao lado dela queria saber toda a história de sua mãe mais decidiu não fazer tantas perguntas... assim de uma só vez num primeiro encontro:
- Mamãe, posso te chamar assim não é mamãe?
Ela alargou um pouco mais o sorriso e calmamente se abaixou sem tirar os olhos de Sara:
- Claro que pode, pra mim essa palavra é musica saindo de seus lábios, minha filha.
Sara sorrio olhando-a:
- Mamãe qual foi o seu castigo? Ou melhor, dizendo qual foi a sua maldição? E... Bem... Qual é o seu nome?
A mulher respirou fundo, lembrar de tudo sem chorar era algo realmente difícil, e essas lembranças lhe traziam dor e angustia:
- Sei que pode parecer meio “cafona”, mais minha maldição foi deixar você, e ainda sim ter de protegê-la de longe... Eu sempre estive com você meu anjinho... Só não podia aparecer... Pelo menos não naquela época, e é bem provável que você já tenha me visto varias e varias vezes... Só não me notou... E meu nome é Pandora Buer Demond.
Sara ficou quieta por alguns instantes abaixando sua cabeça... Era inacreditável o que estava acontecendo com ela e agora ainda tinha mais essa, sendo uma noticia boa ou não era um fato a ser processado, e ela não poderia ficar adiando aquilo como sempre faia com as demais coisas.
Pandora fitava-a preocupada:
- Sara... Você está bem?
Sara erguendo novamente seus orbes azuis claros ao encontro dos de sua mãe:
- Estou sim mamãe.... A propósito vamos ficar jutas agora?
Pandora olhou-a com pesar:
- Não. Só vamos ficar juntas quando eu for te guiar para os duelos subterrâneos.
Ela desanimou-se por alguns momentos:
- E quando eu vou ver o papai?
Pandora calmamente pós sua mão gélida sobre a fase de Sara, acariciando-a enquanto a mesma arrepiava-se com o toque delicado:
- Eu não sei, ele é quem ira decide a hora certa.
Sara indignou-se... Estava cansada de descobrir sua vida aos poucos, talvez por mimo ou por rebeldia, ou seja lá o que, passará a ter uma “ataque” interno dentro de si:
- Mais quando será à hora certa?
Pandora não sabia o que falar:
- Eu não sei isto depende unicamente dele.
Pandora tomou calmamente Sara em seus braços, que embora a aperta-se transmitia carinho e amor, uma coisa única de mãe e filha. Logo Pandora sumiu deixando a apenas como um presente, a roupa e a maquiagem da filha como nova.
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Voltando para Chris que continuava a falar alto:
- Chris como você é um canalha, cafajeste, imbecil...Como pode magoá-la daquela forma... Sabendo como ela é... Burro e eternamente imbecil
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Nha.. Atualizei *-* mais ainda não vou voltar permanntemente T.T
Tenham um óima leitura Kissus
de deixam comentários para que eu possa saber se estão stando ok?