I Think I In Love escrita por BleachFanMax


Capítulo 7
Capítulo 7- A Doença


Notas iniciais do capítulo

E Aí pessoal? Td beleza?
Aqui está pra vcs o capítulo 7, quentinho, bonitnho, acabou de sair do forno!!!
Eu ia postar ontem, só que deu problem no Nyah!....Ficou o FDS todo fora do ar.
Já to fazendo o capítulo 8!
Nao demoro tá?
Boa Leitura!



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Acordei com um barulho do meu lado..logo depois sinto alguém tocando meu rosto. Abro os olhos e viro a cabeça devagar. Vejo o Ichigo deitado de lado na cama com um sorriso no rosto. Coro rapidamente. Ele dá uma risada.

- Tá se sentindo melhor, Rukia?- pergunta ele, como sempre preocupado. Faço que sim com a cabeça e sinto uma coisa molhada descendo da minha testa.

- O que é isso?- pergunto curiosa. Ele tira da minha testa.

- É um pano.- responde ele. Faço uma cara do tipo “ eu sei que é um pano, idiota.” Ele ri- Você tava com febre de noite- ele cora violentamente- ai...eu botei...em você..- olhei para ele curiosa. O que será que aconteceu?

- Porque você ta vermelho? O que aconteceu?- perguntei curiosa. Ele virou a cabeça.- Ichigo!!!!!

- É...que...quando você tava com febre....acho que....você tava...com dor....e começou a chamar....- ele olhou para baixo, a cara queimando.

- Chamar...?- perguntei muuuuuito curiosa. Olhei para ele e ele corou mais do que já estava vermelho.

- Chamar....m-meu....n-n-nome....-  Eu corei violentamente. Ah não....não acredito....OH MEU DEUS O QUE EU FIZ!!!! Peguei o travesseiro e tampei o rosto. Ouvi uma risadinha e levantei o travesseiro. Ichigo tava todo vermelho, olhando para o lado, com um sorriso no rosto e com a mão na cabeça. Dei uma risada baixa e tirei o travesseiro do rosto.

- E você gostou de eu ter chamado por você? Perguntei com ironia. Ele deu um pulo e olhou zangado para mim.

- C-Claro que não!!! Não, não gostei!!!- respondeu ele, parecendo um tomate. Eu comecei a rir. Só ele mesmo....

- Então...acha que já pode ir pra escola?- perguntou ele, já de pé e se espreguiçando. Parecia de bom humor.- Acho que sim...já me sinto bem melhor...- respondi sorrindo. Tentei me levantar, só que tudo girou e senti a mão do Ichi me segurando. Ele me sentou na cama de novo. Sentou do meu lado, com a mão em cima da minha.

- Você ta mesmo se sentindo bem?- perguntou ele  preocupado.

- To sim..é sério...essa tontura foi porque eu fiquei muito tempo deitada.- ele suspirou aliviado e sorriu. Adoro esse sorriso do meu moranguinho..

- Então quer ajuda em alguma coisa? – perguntou ele.

- Hum...pode pegar meu uniforme para mim?- pedi para ele. Ele foi até o armário e pegou meu uniforme. Deixou em cima da cama e olhou para mim. Levantou a sobrancelha.- Não, idiota, isso eu me viro!- ele riu. Me beijou na testa e saiu do quarto.

- To aqui qualquer coisa, ta?- ouvi ele falando. Eu sorri olhando sua sombra na porta. Esse Ichigo...sempre preocupado comigo.

Peguei a minha roupa e me arrumei. Me levantei e de repente senti uma forte dor na cabeça. Caí de joelhos, com a visão embaçando, e apertando-a fortemente.

-I...chi...i...chi...- tentei chamá-lo, mais a dor era muito forte, e eu não conseguia falar. De repente a porta começou a se abrir e a luz forte que vinha dela piorou a dor. Apertei-a mais.

- Rukia você ta pront- RUKIA!- ele me viu caída no chão  e correu para perto. Me pegou no colo e desceu correndo a escada. Me deitou no sofá  e pós minha cabeça no seu colo.

- Rukia? Calma, calma o que aconteceu?- perguntou ele. Eu via tudo embaçado e só vi o vulto do seu rosto.

- M....Minha...ca...ca..beça...tá...do...doen..do...mu...mui....mui...to....- respondi com muita dificuldade, pois senti um formigamento no meu rosto e no meu braço esquerdo. Ele ficou assustado e correu para pegar um pano molhado.

Minha cabeça começou a doer mais e eu comecei a ficar assustada. O que é isso? Eu não quero morrer! Comecei a chamar por Ichigo.

- I.....chi...go...I...chi...go – tentei chamá-lo, mais o formigamento pirou e eu não conseguia falar direito. Também não sentia meus braços e pernas. Comecei a chorar de medo. Ele me ouviu e ligou  correndo para seu pai. Veio até mim e se sentou comigo no seu colo. Botou o pano na minha testa.

- Vai ficar tudo bem....calma vai ficar tudo bem....- falava ele baixinho. Eu não enxergava mais nada. Tentei ver seu rosto. Sorri com dificuldade.

- Eu...te....a...mo...- E de repente, Tudo apagou.

///////////// ICHIGO PART /////////////////

Enquanto ela fechava os olhos devagar, murmurando “ eu te amo”, meu coração parou de desespero. Ela tinha desmaiado de novo e eu não sabia o que fazer. Levantei com ela no colo, fechei a casa e fui para o hospital. Peguei um táxi e implorei que ele fosse mais rápido. Fiquei abraçando ela todo o caminho.

- Rukia fica comigo....por favor....fica...- murmurei para ela, desesperado. Sentia as lágrimas descendo meu rosto.

Chegamos no hospital as 10:00 e corremos para a emergência.

-Por favor, senhora ela ta muito mal, me ajuda por favor!- pedi a atendente, já chorando e em total desespero.Ela ficou assustada com a minha situação e  se aproximou e examinou-a. Logo após ela fez uma cara de preocupação.

-O que aconteceu com ela?- perguntou a atendente. – Me diga enquanto andamos.

- Ela começou a sentir uma forte dor de cabeça, e dizia ver tudo embaçado e a sentir formigamento. E do nada ela desmaiou.- respondi, sentindo dor no coração e tentando me segurar para parar de chorar. Eu segui a atendente até uma sala onde tinha um médico nos aguardando. Ele pediu para por ela na cama. Começou a examiná-la e seu rosto começou a demonstrar preocupação. Ele olhou preocupado para a enfermeira. Meu coração doía.

- O que ela tem doutor? É grave?- pedi a ele desesperado. Ele olhou para mim como se pensasse em um bom jeito de dar uma má notícia.

- Ela terá que ser internada. Vamos ter que fazer exames e ainda não sabemos o que ela tem.- respondeu o médico. Senti um vazio no meu peito e ficou difícil de respirar.

-Posso ficar aqui...um pouco?- perguntei ao médico com a voz embargada.

- Claro que sim...Não demore...- ele saiu com a enfermeira e eu fiquei sozinho com ela. Me aproximei do seu leito e peguei sua mão. Ela parecia dormir. Senti meus olhos queimarem. Apertei sua mão.

Sou um incompetente...ela tava sofrendo....e...eu....não pude fazer nada....ela pode morrer...sou um inútil...

Senti as lágrimas rolando pelo meu rosto e abaixei a cabeça. Apertei mais sua mão. Sequei as lágrimas, me sentindo mais vazio e dolorido que nunca. Me aproximei e beijei sua testa.

- Nunca vou te abandonar....eu vou ficar aqui....- falei baixinho, só pra ela ouvir. Ouvi o médico me chamando, e enquanto saía da sala, olhei uma última vez para ela.  O vazio cresceu.  Saí da sala e me sentei em uma cadeira. Passei a mão pelo rosto. Meu coração não batia mais direito, e sentia um vazio no meu peito. Decidi ir lavar o rosto, e fui ao banheiro.

Chegando lá, eu abri a torneira e joguei água no meu rosto. Levantei a cabeça e olhei no espelho. Meus olhos já não tinham brilho e estavam vermelhos. “ Rukia...” Sequei o rosto e fui para a recepção esperar meu pai.  Sentei em uma cadeira  e botei o rosto sobre as mãos.

Senti uma mão sobre meu ombro e levantei a cabeça. Meu pai tinha chegado, e junto vinha Inoue, Tatsuki, Chad e Ishida.  Sorri triste para meu pai e ele sentou do meu lado.  De repente ele me abraçou, e nesse abraço tudo o que eu tava sentindo começou a querer sair. Meus olhos começaram a arder, eu via imagens da Rukia sorrindo, alegre, vermelhinha, que logo foram substituídas por ela ajoelhada no chão, chorando, e ela desmaiando no meu colo.

Meus braços se fecharam em volta do meu pai e eu comecei a chorar. Chorei feito uma criança. Solucei.

- Deixe tudo sair.....isso filho....calma.... – fiquei chorando por um bom tempo.

Logo após, eu parei de chorar, até me sentia mais leve, mais o coração ainda doía muito. Ele olhou para mim, e eu olhei ele. Ele também se sentia triste.

- Como ela está?- ele perguntou. Não consegui responder na hora, pois pensar nela fazia doer ainda mais.

- Ela teve que ser internada...e terá que fazer....exames.- respondi com a voz sem vida. Sabia a pergunta que ele faria agora.

- E você? Como esta se sentindo?- ele perguntou. Virei a cabeça, tentando me controlar. Como ele acha que eu estou me sentindo??

- Me sinto um...inútil...ela nesse....estado...e...eu...- fechei os punhos- EU SÓ SEI CHORAR!!! MEU CORAÇÃO....TA DOENDO...TA DOENDO MUITO PAI!!!- gritei alto. Abaixei a cabeça e deixei as lágrimas rolarem.- eu...só queria...poder...ajudar...só...ajudar..- falei baixinho, me sentindo ainda mais vazio.

Meu pai sorriu e botou a mão no meu ombro. Eu olhei para ele desolado.

- Você já esta fazendo alguma coisa, filho. Você ta aqui, sofrendo, mais ta aqui. Ela sabe que você nunca a deixaria sozinha, e só o fato de você estar aqui filho já da forças a ela!- falou meu pai. Me senti até mais motivado, e senti uma chamazinha dentro do meu coração dolorido. Sorri para ele.

- Obrigado pai. Obrigado mesmo.- falei, emocionado. Sequei as lágrimas com a manga da camisa.  Eu não vou mais chorar. Ela precisa de mim.- Vocês querem ir vê-la? Acho que ela ficaria feliz em ver vocês...

- Claro que sim. – respondeu Inoue. Chad, Tatsuki e Ishida também fizeram que sim. Levei eles até o quarto dela.

Chegando lá, nos aproximamos da janela. O médico nos autorizou entrar. Entramos no quarto e eu me aproximei da cama. Segurei sua mão e sorri.

- Rukia, você tem companhia. O Chad, Ishida, Inoue estão aqui. Eles e eu queremos que você melhore. – Me afastei enquanto eles iam falar com ela. Meu coração estava doendo menos. De repente ouvimos o médico entrar. Ele estava sério.

- Sr. Kurosaki, posso falar com o senhor um instante?- perguntou o médico. Meu pai fez que sim e eles saíram.  Me aproximei da cama e me sentei do lado a Rukia, acariciando sua mão. Lembrei de como ela ficava vermelhinha se eu fizesse isso, e dei uma risada baixa.

- Kurosaki-kun...pode ficar com ela um pouco. Estamos lá fora.- falou Inoue. Olhei para os outros três e ele fizeram que sim com a cabeça. Sorri agradecido

- Obrigado Pessoal...Obrigado mesmo.- enquanto eles saiam, eu me aproximei dela e a beijei. Olhei para fora e vi meu pai falando com o médico. Ele parecia muito triste e olhou para mim e balançou a cabeça.

Continuei segurando a mão da Rukia e olhando seu rosto. Senti uma mão no meu ombro e olhei para cima. O médico pediu para eu ir lá para fora, porque ele queria me contar uma coisa. A Chamazinha tremeu levemente.

- Bem...Tenho uma boa e má notícia. Qual você quer ouvir primeiro?- Fiquei nervoso e minha garganta secou.

- A b-boa.- falei, com a voz tremida. O médico suspirou.

- Descobrimos o que a Rukia-san tem.- Fiquei aliviado e a chamazinha cresceu. Suspirei aliviado.- A má é que....ela está em coma profundo.- Gelei. Arregalei os olhos e  a chamazinha apagou. Meu coração falhou uma batida. – Seus batimentos estão fracos e...não sabemos se ela vai sobreviver.- Não sentia mais minhas pernas e caí de joelhos no chão. Abaixei a cabeça e comecei a chorar. Agarrei minha cabeça.

- É mentira...por favor...é mentiraaa....rukiaaaa...- murmurei entre soluços. Chorei compulsivamente e alto. Não conseguia me controlar. O buraco no meu peito  latejava e doía. Meu pai se agachou e me abraçou, também chorando.

Inoue chorava abraçada a Tatsuki, Ishida estava sentado com a mão na cabeça, e Chad chorava também. Todos compartilhavam a mesma dor.

- Vocês querem ir vê-la?- perguntou o médico, triste também.

- Sim...por favor.- meu pai respondeu por todos. Ele me levantou do chão e me segurou pelo caminho. Eu olhava fixamente para a frente, sem forças.

Quando chegamos ao quarto e entramos, e eu vi a Rukia, eu me desesperei totalmente. Corri para sua cama e segurei suas mãos, chorando.

Enquanto isso, meu pai chamou o médico em um canto para conversar.

- O que ela tem...é muito grave?- perguntou meu pai, preocupado. O médico olhou para mim.- Ela é muito importante para ele, né?- perguntou ele triste.- Porque foi a primeira vez que eu senti tamanha tristeza ao dar a notícia ao garoto...

- Sim...Ela é importante para ele. Ela é a vida dele, é a pessoa mais importante e querida que ele tem. Eu nunca vi ele assim, tão desesperado, por nenhuma outra menina antes. Ele realmente a ama de coração.-falou meu pai

- Hum...Vou cuidar bem dessa menina..- falou o médico, sorrindo.- Meu pai olhou para o médico, com o rosto tenso.- O que ela tem?

O Médico olhou sério para meu pai, antes de responder.

- Ela..

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO

 


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Notas finais do capítulo

E aaaaai? Gostaram?
Torço que sim! \o/
Ah e obrigado pelos reviews, me dão vontade de continuar!!
Pra uma escritora novata,isso é otimo!!!
Cara ouvi o barulho de um carro batendo aqui!!!*TACAM TIJOLO* Quer dizer....
Se vcs gostaram desse, se deram ataques de fofura(?) lendo esse epi...vcs vao amar o próximo!!!!
Eu mesma to dando ataques só de ler!!!
Beijs Até a Proxima....



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