Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 20
Mas só pode ser brincadeira!


Notas iniciais do capítulo

Helloo!!!!
Bom, gente, eu não demorei taaanto quanto da última vez, não é mesmo? Haha, consegui! ;D
Então, gostaria de agradecer a todas as pessoas que continuam lendo (acreditem, me surpreendo por vocês ainda lerem isso) e que comentam. As que não comentam também ^^ Mas reviews são tão legais!!! hehe
Aqui está o capítulo, desculpem-me pelas bobagens =D
Não tem nada, assim, tãao importante (ok, tudo é importante na vida), mas... Aproveitem!



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PVD Hermione

“O que você disse?” o cretino pôs a mão no ouvido. “Eu não escutei direito, dá pra repetir?”

Inspirei todo o ar que pude reunir no momento e depois expirei lentamente. Calma, Hermione. O garoto pode mesmo não ter escutado. Passou um pássaro piando, não foi mesmo? O som... Mediocremente baixo e inocente pode ter atrapalhado.

“Ok, Malfoy. Vamos acabar logo com essa palhaçada de cantar.” Repeti humildemente.

“Hum.” Ele encostou a mão no queixo. “Não sei do que você tá falando. Poderia ser um pouco mais específica?” ele sorriu.

Arregalei os olhos em descrença.

COBRA MALDITA!

Senti a veia pulsar loucamente em minha testa e minha mão coçar, ansiando quebrar de uma vez por todas aquela maldita arcada dentária que insistia em se exibir naquele instante.

“Malfoy...” eu disse por entre dentes. “Você sabe exatamente do que estou falando... Pro seu bem, não me provoque.”

Ele me ouviu? ELE POR ACASO ME OUVIU?

“Granger, Granger... Quem sabe, se você reformular a frase, eu acabe lembrando... Sabe como é, minha memória é um pouco falha.” Seu sorriso se alargou ainda mais.

Filhote de cobra choca.

“Hum, tenho uma ideia melhor.” Eu sorri. “Quem sabe, se eu arrancar seus olhos e der de presente para algum trasgo, você acabe se lembrando... Sabe como é, um pequeno incentivo.”

Ele estreitou levemente os olhos e soltou uma risada debochada.

“Nossa, tinha me esquecido o quanto você é delicada...”

“Que é isso... São só os seus olhos.” Sento-me e dou uma piscadela.

“Há-há.” Ele revira os olhos e cerra os lábios para reprimir uma risada. Nesse gesto, um sorriso torto forma-se em sua face, deixando-me completamente abobalhada e concentrada ridiculamente no garoto. Até que ele fica bonitinho assim...

Na verdade, agora, observando-o atentamente, noto que a brisa sopra suavemente em seus cabelos platinados, tornando-o assim muito... Interessante. E os raios solares acabam realçando a cor incomum de seus olhos, fazendo-me ver que ele é tão...

“Admirando a paisagem, Granger?”

Idiota.

Pisco diversas vezes para me situar e perceber a loucura que eu estava pensando.

“Hein?” Não se enganem. Esse “hein?” não foi pronunciado num tom de revolta ou indignação. Foi um “hein?” patético e balbuciado nervosamente por uma garota ridícula e insana.

O maldito riu gostosamente e passou as mãos nos cabelos.

Metido!

“Ai ai, Granger...” Ele suspira.

“Ok, Malfoy. Vamos parar de bobagem e ir direto ao pont...”

“Você por acaso brigou com o Weasley?” ele pergunta de repente, olhando para o nada.

“Hein?” meu cérebro querido falha mais uma vez ao processar essa informação.

“Francamente, Granger, você anda mais lerda do que nunca.” Ele suspira. Maldito. “Eu perguntei se você brigou com o cabeça de cenoura.”

Pisquei algumas vezes antes de responder. Que mal faria, não é mesmo? NÃO RESPONDA!

“É. Pode-se dizer que sim.” Encostei-me à árvore e abracei minhas pernas.

Senti seu olhar sobre mim.

“É por causa da loirinha?”

“É... Aquela hiena cretina é grande parte do problema.” Resmunguei.

“Hiena?” ele riu. “Sempre desconfiei dessa ligação genética...”

Eu o encarei, arqueando uma sobrancelha.

“Você por acaso sabe o que é uma hiena, garoto?”

Ele me fitou com desdém.

“Ora! Que pergunta mais idiota! Mas é claro que sei!” Indignou-se. “Não sou burro, Granger!”

“Oh, não tenho tanta certeza disso...” eu disse sarcástica.

“Merlin!” ele ergueu as mãos, em um gesto de revolta. “Cara, mas você é muito chata! Vai ser irritante assim lá no inferno, garota! É um dom? Sério, você tem o dom de destruir a felicidade dos outros? Porque só pode, minha filha! Você é pior do que eu!”

Pus a mão no peito.

“O que?” exclamo num tom falsamente surpreso. “Não, não diga isso Malfoy! Ninguém consegue essa proeza, acredite. Você é único.” Dou um sorriso animado.

“Nossa. Tocante.” Ele revira os olhos e se deita.

Inclino-me no intuito de imitar seu gesto, mas paraliso. Remexo-me no local, disfarçando o que eu supostamente faria.

Mas eu sou mesmo uma égua. O que eu estava pensando? A pateta aqui iria mesmo se deitar ao lado de Draco Malfoy? No sentido puro da palavra, por favor! Hum, quer dizer, com toda a inocência do gesto e... Ah! Dane-se!

“Então...” bato uma mão na outra, limpando a sujeira que não existe. “Os seus amiguinhos finalmente te abandonaram?”

Amiguinhos?” Ele ironiza. “Que amiguinhos?... Se eu tenho algum amigo nesse mundo, com certeza é a minha coruja. Me acompanha, me escuta e faz o que eu mando, sem pedir nada em troca.” Ele hesita. “Pensando bem, eu dou alguns pedaços de biscoito a cada entrega...” Ele ri sem humor. “É, parece que somos só nós dois nesse mundo...” Suspira longamente. “Eu e minha beleza gloriosa.” Ele dá uma piscadela para mim.

Revirei os olhos.

“Aham, e eu sou Morgana, prazer.” Murmuro sarcasticamente.

“Não entendi esse seu comentário, Granger.” ele se vira para me fitar.

“Francamente, Malfoy, você anda mais lerdo do que nunca!” Sorrio em deboche. “Eu simplesmente quis dizer que no dia que eu concordar que você possui alguma beleza – além de eu me internar no St. Mungus – eu me visto como uma sonserina e ainda almoço com os primatas da sua casa.”

Ele gargalha.

“Granger, Granger... Eu não vou me esquecer disso...” ele se senta e aproxima seus lábios de meu ouvido. “E então, vou refrescar sua memória e te fazer lembrar desse exato momento...” ele ri, travesso. Não me orgulho do que vou dizer, mas... Minha nossa, eu me arrepiei. Completamente. A voz rouca, a respiração tranquila me fazendo cócegas... E os lábios, oh Merlin! Roçavam levemente em minha pele, causando uma fumigação no local.

Respirar tornou-se um ato difícil (malditos pulmões!), mas eu tentei ao máximo não expor essa minha fraqueza ridícula.

Malfoy se afastou e retornou a sua posição inicial, murmurando casualmente:

“Hey, Granger, que tal irmos à cabana do Hagrid?”

“Hum... Tudo bem.” Eu balbucio relutante.

Então sorrimos em cumplicidade e decidimos voltar juntos às aulas.

É. Esse foi o meu cérebro infeliz projetando um falso desfecho pra essa palhaçada toda.

O cretino não se afastou porcaria nenhuma; ele somente desceu seus lábios para minha clavícula e decidiu que ficaria ali pelos próximos, hum, quinhentos anos!

DESGRAÇADO.

E como se não fosse o suficiente, ele envolve meu rosto delicadamente com sua mão e o vira para si.

E o que eu faço? O que eu faço? Eu simplesmente fecho meus olhos, temendo perder o resto de sanidade que me resta, porque se eu encarasse aqueles olhos...

Hum... Oi? Eu preciso de uma ajudinha aqui... Acho que um tiro na cabeça resolve tudo (na minha, na dele, tanto faz!).

Sinto seus lábios perigosamente próximos dos meus, e percebo: é o meu fim. Mas eu vou matar esse vagabundo, eu vou matá-lo! Bom, quando meu cérebro decidir voltar às suas atividades obrigatórias, é claro.

“Granger, Granger...” Um asteróide? Uma bomba? VOLDEMORT VOLTANDO DO ALÉM? Alguém, por favor! “Te vejo na detenção... Já que você pediu com tanto jeitinho, eu aceito te dar as aulas... Haha, eu vou me divertir muito...” Ele ri. E subitamente não há mais mão alguma me segurando, ou lábios encostados nos meus. Nada.

Abro os olhos e noto que estou sozinha. Largada estupidamente ao pé de uma árvore. Porém, esse não é o pior. A parte mais cretina é a fumigação na pele que ainda persistia. E os pensamentos dementes.

O maldito estava brincando com a minha cara!

Minha vista foi tornando-se vermelha devido à fúria que surgia de maneira rápida, e imagens assassinas tomavam forma em minha mente.

Te vejo na detenção... Eu vou me divertir muito...

Desgraçado! A única pessoa que vai se divertir nessa droga de escola com certeza vai ser...

E o vermelho sumiu, na mesma velocidade em que deu as caras.

Detenção? Mas que...

Oh céus. Só pode ser brincadeira. Haha... Valeu, Merlin!

É muito azar para uma pessoa só.


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Notas finais do capítulo

Entãaoo?? Uma merda? Cocô? Bacaninha? No próximo acho que já vai ser a detenção "injusta" dela. Err. Vocês acreditam que eu tou toda perdida nessa fic?? Oh, mas é claro que sim!! Com certeza vocês já perceberam... =p
Obrigada pessoal pelo apoio e até o próximoo ♥