Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 18
Comprovo que realmente sofro de algum distúrbio


Notas iniciais do capítulo

Ahm..... Olá?...
Por favor, por favor, quem ficou esperando o capítulo por todo esse tempo... Er, não me matem, oks?
Tenho uma explicação totalmente séria e realista sobre esse meu sumiço...
Bom, eu estava sem inspiração ;D
É, eu sei, eu sou uma idiota e malvada e...
Mas aqui estou! Rá! Eu não desisti! Não sei o que deu em mim, mas resolvi não parar com a loucura dessa fic e aqui está o capítulo.
Desculpem qualquer coisa e obrigada pelo apoio de todos!



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PVD Hermione


Bom, acho que não preciso dizer que com certeza sofro de algum distúrbio mental ou de um tipo muito raro (e grave) de desequilíbrio emocional, pois minhas recentes (e anormais) ações dizem por si só. Creio que toda essa remessa de acontecimentos sinistros e aterrorizantes, onde os presencio desde os meus onze anos de idade – veja bem, eu comecei muito novinha -, fizeram com que eu desenvolvesse algum problema psicológico. Acredito que ninguém pode me julgar levando em conta tudo que já ocorreu comigo. Me considero uma garota muito forte, pois tenho absoluta convicção de que a maioria das pessoas que conheço surtaria se sofresse um terço do que já sofri...

Traduzindo: JOGUEM LOGO A DROGA DESSE AVADA KEDAVRA BEM NA MINHA FUÇA DE JUMENTA!

Sim, eu escutei a Gina me chamar. Sim novamente, eu queria muitíssimo falar com ela. Mas não! Eu não podia. E por quê? POR QUÊ? Pelo simples e terrível fato de que eu estava me enroscando com aquela cobra albina!

Então, o que eu poderia fazer? Transformá-lo parcialmente (ou talvez não) num inseto, impedindo assim de Gina vê-lo?

MAS É CLARO QUE NÃO!

Ainda não alcancei esse nível de inteligência.

Então o que eu fiz? O quê?

Er... Na verdade eu não sei, porque eu simplesmente apaguei.

É. Pelo visto não sou tão forte quanto julgava.


Não demorei muito a acordar, mas a vergonha me cercava, sussurrando insistentemente em minha cabeça.

Meu Merlin... O que é que deu em mim? O QUÊ?

Eu certamente não me lembro de ter cheirado ou bebido algum tipo de substância estranha...

MAS EU SÓ PODIA ESTAR DEMENTE!

Nunca, nunca em meu estado “normal” que eu iria manter um contato físico com Draco Nojo Malfoy. Desculpe, mas contrair calazar não está no topo das minhas prioridades.

Poção, feitiço, macumba, alguma coisa ele deve ter feito para que eu reagisse daquela forma alienígena! Com certeza o cretino está rindo da minha cara de boboca nesse exato instante... Infeliz... Mas quando eu encontrá-lo, vou...

“Granger?”

Virei-me e dei de cara com a vítima dos meus pensamentos assassinos.

Meu rosto ficou extremamente vermelho.

Mas é claro que não foi de raiva! Eu não sou normal! A pateta aqui ficou simplesmente constrangida pelo episódio que ocorreu.

Minha vida é uma porcaria.

“O que aconteceu?” ele perguntou curioso. “Quando a ruiva te chamou, você simplesmente...” ele revirou os olhos e colocou a língua pra fora. Há-há.

“Hum.” Fechei os olhos. Eu começaria a chorar a qualquer instante.

“Humm... Não me diga que...” Abri-os novamente. O infeliz estava com um sorriso malicioso no rosto. “A tensão sexual foi de mais para você...”

Senti meu rosto esquentar mais ainda.

“O... O quê? M-mas do que... Hein?...” Boa, Hermione. Gagueje mais. Escreva logo uma plaquinha com um IDIOTA bem grande e cole no meio da sua cara. Não existirão mais dúvidas sobre sua sanidade.

O nojento riu mais ainda. Mas você não entendeu! Quando eu digo “riu”, significa que passou mal de tanto relinchar.

“Ai, ai...” Ele se recompôs. Droga. Era pra ter morrido. Ainda não foi dessa vez que alcancei essa glória.

“Se você não está feliz com sua vida, me diga logo. Garanto que nem Azkaban amenizaria o êxtase de lançar um Avada bem no meio dessa sua cara pálida e nojenta.” Consegui reunir todo meu sentimento de afeição por ele.

O maldito não seu abateu.

“Ora, ora... Vejo que já está voltando...” arqueei uma sobrancelha. “... a ser a mesma depravada de sempre.”

Calma Hermione. Ele não vale a pena.

“Malfoy...” Eu o chamei suavemente. Ele ergueu as sobrancelhas. “Vá tomar no meio do seu...”

“Que é isso, Granger?” Ele exclamou horrorizado.

“...cabelo ensebado. Você não me deixou completar a frase, idiota.” Revirei os olhos.

Ele bufou.

“Ah, eu deveria saber que você não conseguiria formular insultos decentes.”

Eu ri sarcástica.

“Você quis dizer insultos como os seus? Testa - rachada, cabeça de cenoura e sangue-ruim?” Eu revirei os olhos mais uma vez. “Francamente, Malfoy! Isso é coisa de pirralho do primeiro ano.”

“Olha quem fala! A garota que vive me insultando!”

“Mas é diferente...”

“Com certeza...” Ele debochou.

“É porque eu posso fazer isso.”

“Oh, é claro que sim. E por que exatamente você pode fazer isso?” Ele sorriu sarcástico.

“Hum. Eu não lhe devo satisfações.” Brilhante resposta.

Ele deu uma risadinha debochada.

“Tudo bem... Eu vou fingir que aceito sua suposta superioridade, você fica animadinha e encerramos essa conversa.” Ele sorriu, mostrando todos os dentes impecavelmente brancos. Hein? Não, não. Eu quis dizer todos aqueles dentes podres e caindo aos pedaços, é isso...

“Faça o que quiser.” Desviei o olhar.

Ele riu mais uma vez.

Mas que diabo é isso? É impressão minha ou o garoto está muito alegre? (feito impossível para qualquer um que carregue o sobrenome ‘Malfoy’)

“Malfoy?” Fitei-o desconfiada.

“Hum?”

Por que exatamente você está aqui?”

Ele desviou o olhar.

“Bem, eu estava passando por aqui, então...” Deu de ombros.

“Sei.” Olhei para o relógio de cabeceira. “Às duas da manhã?”

Ele começou a mexer nos dedos nervosamente.

Espera aí... ELE ESTAVA CORANDO?

“É. Certo. Acho melhor voltar para o meu dormitório.” Ele se levantou.

Por favor, não me perguntem o que deu em mim. Acho que ainda era o efeito da ‘substância’...

“Não, não.” Segurei seu braço. Ele se virou automaticamente, sustentando uma expressão atônita em seu rosto. “Hum, bom... É que alguém pode te ver nos corredores e... Bem, não seria muito... Recomendável.” Virei o rosto, completamente envergonhada.

OH, CÉUS! O que deu em mim?

“Hum, certo. Então, eu...” ele se deitou na cama ao meu lado. “Acho que é melhor me fingir de doente.” Deu um meio sorriso.

Ok, vamos ignorar o fato de que meu coração palpitou ridiculamente no meu peito; afinal de contas, não existe um motivo racional para isso, certo?

“Hum, tudo bem.” Murmurei, ficando de costas para ele. “Ahm, boa noite?” Não era para soar como uma pergunta... Droga.

Ele soltou uma risada nervosa.

“É, acho que sim.”

E a conversa acabou.

Por uns dez segundos.

Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts,
Teach us something please,
Whether we be old and bald,
Or young with scabby knees…”

“Que porr* é essa, garota?” Malfoy exclamou alarmado.

“O hino de Hogwarts.” Respondi. Preferi omitir o que apareceria no fim da frase.

“Oh, jura?” E o sarcasmo mais uma vez.

“Pra que perguntou, então?” Revirei os olhos. “Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts, teach us something…”

“Granger. Para.”

“O que é, Malfoy?” perguntei irritada.

O que é? Hum, vejamos, você está simplesmente assinando seu atestado de demente. O que acha?” Ergueu uma sobrancelha.

“Não vejo por que.” Eu disse apenas.

Ele me encarou como se eu tivesse acabado de dizer: na verdade, Malfoy, eu sou uma comensal da morte.

“O quê?” Eu perguntei inocentemente.

Ele bufou.

“Mas por que o Hino de Hogwarts?” Ele exclamou inconformado, erguendo as mãos de maneira dramática.

“E o que você queria? Louvores a Salazar Syltherin?”

“Hum... Pode ser!” Ele abriu seu sorriso irritantemente perfeito.

Suspirei derrotada.

“Que seja, Malfoy.” Me cobri até a cabeça com o cobertor.

Dez segundos depois...

“Sua voz até que não é ruim, Granger.”

Franzi as sobrancelhas em incerdulidade.

“Hein?” Encarei-o, afastando o cobertor do meu rosto.

Ele não me olhou; ficou observando ao teto da sala.

“O que você disse?” Repeti.

“Você ouviu.”

Respirei fundo e me virei.

Nenhum de nós se pronunciou novamente.


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Notas finais do capítulo

ENTÃAAAAAAAO???
Uma porcaria? Uma bosta? Merece o esgoto? Dá pro gasto?
COMENTEEEEM!!!!
Ah, e gostaria muito de desejar a todas vocês um Feliz Natal atrasado e um próspero Ano Novo, oksss???
Beeeeeeeijinhosssssss ♥