Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 12
CANTAR?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!! Sumi por um tempinho, mas aqui estou =D
Gostaria de agradecer aos comentários, amei todos de coração!! ^^
Agora a história vai ficar mais legal, eu prometo! XD
Bom, aproveitem!



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PVD Hermione

Uma semana se passou. Uma semana inteira sem dirigir a palavra ao senhor Ronald Weasley. Então você me pergunta: Mas por quê? E eu lhe respondo: Não faço a mínima ideia.

É engraçado perceber que nesse ano estão ocorrendo muitas coisas fora de minha compreensão. Acho que preciso estudar mais...

É. Como se o que eu precisasse estivesse nos livros...

Minha vida se tornou monótona. Todos os dias acordo; faço minha higiene matinal; sou insultada pelo Malfoy, o mando tomar naquele lugar; assisto às aulas; faço minhas lições; converso um pouco com a Gina e com o Harry; retorno ao meu salão comunal; troco mais algumas palavrinhas amistosas com o jumento oxigenado e por fim vou dormir.

É. Eu sei. Muito interessante a minha vida, não?

Pra falar a verdade, a única coisa que me impede de cortar os pulsos é saber que em poucos meses- é importante ressaltar que ainda estamos no início das aulas- terei que fazer os NIEM’s. Estudo desesperadamente em qualquer tempinho vago e às vezes nem me lembro de comer. Harry pega bastante no meu pé, mas eu sempre consigo enrolá-lo. Afinal, quem precisa de comida, não é mesmo?

Pensando bem, eu deveria cortar logo meus pulsos...

EU TOU FICANDO DOIDA! NÃO ME ALIMENTO MAIS, MAL CONVERSO COM MEUS AMIGOS, NÃO FALO COM MEU NAMORADO HÁ UMA SEMANA, DURMO NO MESMO  AMBIENTE QUE UM FILHOTE DE COMENSAL E O MALDITO PROFESSOR FLITWICK ME DEU UMA DROGA DE DETENÇÃO PORQUE EU O XINGUEI DE ANÃO DEFICIENTE MENTAVISUAL...

FOI LEGÍTIMA DEFESA! ELE QUERIA ME RETIRAR DA AULA PORQUE EU DORMI! SÓ POR ISSO!

Alguma alma caridosa aí presente teria a bondade de me matar e acabar logo com esse sofrimento? Eu sei o nome do feitiço, é só você apontar a varinha pra mim e dizer: Avada Kedavra! Viu? Facinho, facinho...

Hum, que horas são mesmo? Hora do jantar... Então, lá vamos nós. Rumo à biblioteca, é claro.

“ENFIA ESSA DETENÇÃO NO TEU OLHO DE TRÁS!”

Como aquele anão do mal ousa me lembrar daquela detenção injusta? Como ele ousa pedir outro trabalho mesmo sabendo que os NIEM’s são mais importantes? Ai! Desisto de viver! Acho que vou trabalhar em Hogsmead, na Dedos de Mel. Pelo menos, lá eu vou ter o que comer.

“Granger? Cabulando aula? Oh Merlin! É o Apocalipse... Salvem-se quem puder!”

ALGUÉM? ALGUÉM AÍ? POR FAVOR, ME MATEM!

Respirei fundo e virei-me lentamente para encarar o loiro mais repugnante que já passou pelo nosso planeta.

 “Malfoy... Por favor. Me deixa em paz, sim?” Hum... Acho que pedir isso é o mesmo que pedir ao Voldemort que adotasse o Harry. Ai ai.

“Deixá-la em paz?” ele riu sarcasticamente “ Granger, Granger... Isso é me pedir demais... Como vou sobreviver sem você?” MALDITO!

“É, Malfoy. Muito engraçado. Agora me diga: O que você está fazendo aqui fora? Por acaso não deveria estar na aula?” eu perguntei cruzando os braços.

Ele deu de ombros.

“Não estava com vontade de assistir aula. Além do mais, aquela suposta professora não sabe ensinar nem a uma pedra como cair.”

Lancei-lhe um olhar reprovador, o qual ele naturalmente ignorou.

“Qual é a matéria?” Perguntei, tentando soar indiferente. Espera aí! Tentando não, estando total e convictamente desinteressada.

Malfoy fitou-me desconfiado e respondeu um pouco receoso.

“Astronomia.”

“Ah, meu querido. Essa professora é doida.” Resmunguei, lembrando-me das aulas completamente confusas que tenho que assistir toda semana.

Ele arregalou os olhos.

“O que foi?” Eu quis saber.

“É você mesmo? Hermione Sabe Tudo Granger? Porque agora eu tô confuso. Primeiro você cabula aula; agora chama uma professora de doida? Merlin... Realmente é o Apocalipse.” Ele se afastou mais ainda de mim, fingindo estar realmente apavorado.

“Rá. Rá. Malfoy, fique sabendo que ser uma garota responsável e aplicada não significa ter que gostar de todos os professores e consequentemente concordar com o método de ensino deles.” É claro que eu iria me defender.

Após isso, ele ficou me encarando por alguns segundos. E por fim, perguntou curioso:

“Por que não gosta dela?”

Eu franzi a testa em confusão.

“Como assim?”

Ele caminhou em minha direção e passou lentamente ao meu lado, quase que me convidando a segui-lo.

“Ora, Granger... Deve haver algum motivo para que não goste dela.”

Ele foi se afastando aos poucos.

E eu o segui.

“Bom... Não é que eu não goste dela... É que, sei lá... Parece que Astronomia se torna algo chato e sem-graça quando ela abre a boca pra falar sobre galáxias.” Murmurei, procurando as palavras exatas.

Ele assentiu com a cabeça.

“Sei o que quer dizer.” Ele falou, olhando para frente.

Eu o encarei surpresa.

“Sabe, é?”

Percebi seus lábios se curvarem em um pequeno sorriso. Interessante... Não me lembro de ter notado o quanto eles são carnudos... E parecem mais vermelhos que os do Rony... Mas hein? Tá doida Hermione? Procurei desviar meu olhar e meus pensamentos de Malfoy.

“É claro. Astronomia é uma das melhores matérias daqui de Hogwarts. Se não a melhor.”

“E desde quando você estuda Malfoy? Você precisa freqüentar as aulas, para depois comentar sobre elas. Você pelo menos sabe quantas matérias Hogwarts oferece?”

“É claro que sei! Não seja estúpida, Granger!” Ele exclamou aborrecido.

“Quais são?” Insisti. Não acredito nele.

Mas o garoto apenas revirou os olhos.

“Você é tão chata.” Eu bufei entediada.

“E você é uma ótima pessoa para reclamar da minha chatice, não é Malfoy?” Perguntei sarcástica.

“Não entendi.” Ele disse inocentemente. Até parece um anjo. Um anjo vindo das profundezas do inferno, feito especialmente para me atormentar.

“Eu que não tô entendendo pra onde que nós estamos indo.” Comentei desconfiada.

“Granger, em que planeta você vive? Não, seja sincera, por favor.”

“Hã?”

Ele suspirou.

“Vai comer, vai Granger!” ele me disse lentamente, como se eu não fosse normal.

Maldito.

Foi quando ele se afastou que pude perceber onde estávamos.

 No saguão principal. Onde todos jantavam.

Direcionei meu olhar à mesa da Sonserina e agradeci internamente àquele loiro insuportável.

Caminhei de encontro aos meus amigos da Grifinória e finalmente fiz as pazes com o Rony. Ele nem tocou no fato de eu ter aparecido lá junto com o Malfoy.

Depois do jantar, segui com o Malfoy para fazer nossa ronda diária. Porém, no instante em que íamos separando-nos, Minerva aparece.

“Quando terminarem a monitoria, venham os dois à minha sala. Sem falta.”

Encaramo-nos em confusão, mas depois seguimos nossos caminhos.

A ronda foi um tédio, como sempre. O incrível é que hoje não surpreendi nenhum garoto com produtos suspeitos ou em qualquer outra situação ridícula.

Terminada a monitoria, fui direto à sala da MacGonnagall. Eu estava curiosa a respeito do assunto que teria de ser tratado na minha presença e na de Malfoy. Muito estranho.

Cheguei alguns minutos antes que ele.

“Sentem-se.” Minerva ordenou.

Obedecemos em silêncio.

“Muito bem, creio que já saibam por que os chamei aqui.”

Continuamos a encará-la, sem entender.

Ela acenou negativamente com a cabeça, em sinal de desaprovação.

“Que seja. Convoquei-os até aqui para que me digam qual é o projeto que irão realizar aqui na escola.” Ela esclareceu de forma direta.

Demorei alguns segundos para assimilar a frase.

Um. Dois. Três.

FERROU!

Minha respiração tornou-se ofegante e meu coração acelerou. Minhas mãos gelaram e começaram a tremer descontroladamente. Ferrou, ferrou.

Numa última tentativa de escapatória, lancei meu olhar desesperado ao Malfoy.

Ele pareceu compreender minha aflição, pois se pronunciou após esse momento de terror.

“Na verdade, professora, nós decidimos fazer algo diferente... Bom, é que queremos que seja surpresa.” Ele disse naturalmente e até sorriu no final.

E eu, é claro, dei um risinho amarelo em concordância.

“Sei... Mas entenda que isso é impossível, senhor Malfoy. Eu devo saber sobre o que se trata para que eu possa começar com os devidos preparativos.”

FERROU! FERROU!

“Er... Entendo professora. Já que insiste, né?...” Ele tentou se esquivar. É ISSO AÍ! CONTINUA ASSIM!

“Sim senhor Malfoy. Eu insisto.” MERDA! A VELHA NÃO VAI DESISTIR!

“Hum... Bom, era pra ser uma surpresa...” O coitado tentou novamente.

“Senhor Malfoy, lamento, mas você vai ter que me dizer agora o que planejaram. É uma ordem.” AI... ELA SE IRRITOU!

“Certo... Bem...” FERROU! FERROU!

Mas então, parece que uma luz se acendeu na mente do bendito rapaz, fazendo com que ele deixasse escapar um sorriso vitorioso.

“Nós vamos cantar.”

E mais uma vez meu raciocínio foi um pouco lento para decodificar essa mensagem.

Um. Dois. Três.

CANTAR?


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Notas finais do capítulo

Então pessoal?? O que acharam??
Estou pensando em botar PVD DRaco no próximo cap., mas preciso da opinião de vocÊs, oks?
Bjinhos e até o próximo



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