Iron Mask escrita por Luisy Costa


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Sentem-se em um lugar confortável e aproveitem a viagem, espero a todos lá embaixo.



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No dia seguinte algo havia mudado. O humor não havia melhorado, mas ao invés de medo e apreensão um estranho sentimento de vazio estampava os rostos. Olhos que viam, mas não transmitiam nenhum sentimento. Como tudo mais, o café da manhã fora outra sopa deprimente, nem uma semana e eu poderia ver uma certa feição encovada em todos. Até mesmo a família real estava em um regime forçado, nada de assados ou pães, apenas sopas e caldos ralos com quase nada de carne.

Eram os tempos mais difíceis para quem vivia neste complexo, com toda a pouca liberdade que possuíam encerrada sob grossas e infinitas muralhas de rocha.

Depois de garantir que a sopa não voltaria pelo caminho contrário, fui em direção ao meu compromisso matinal. Hoje, assim que avistara Jasper e Emmett os pedi uma ajuda com as aulas das princesas. Então não foi uma surpresa quando os encontrei nos aposentos reais, ajudando Edward a retirar a mobília do caminho. As princesas estavam hipnotizadas com seus movimentos, mas desviaram sua atenção em um olhar acusatório na minha direção. Entretanto, faltava o sempre olhar cautelosamente curiosa da rainha, pois a mesma não se encontrava no recinto.

Talvez, e digo talvez, eu estivesse tentando melhorar o humor de algumas pessoas naquele ambiente, e resgatar minha promessa de aproximar as princesas de seus preferidos. Além de que seria muito mais chocante convidar qualquer outro guarda, enquanto Jasper e Emmett eram os únicos com cargos de autoridade. Já que não precisaria me incomodar em esconder o sorriso, apenas me controlei para manter minha posição de espiã amorosa intacta.

Os pequenos prazeres de uma vida conturbada podem ser peculiares.

— Peço desculpas pelo atraso, o café da manhã estava particularmente indigesto — acompanhei alguns pequenos sorrisos discretos, exceto por Edward que me olhava como se eu tivesse duas cabeças.

Havia decidido que a melhor abordagem para o meu problema era fingir que não existia. Se eu fugisse dele poderia alimentar qualquer suspeita, e se mudasse de atitude também. Então o melhor era fingir que não sabia de nada e continuar a viver normalmente, e assim eu evitaria mais uma preocupação. Essa era a teoria, na prática eu estava suando e minhas pernas haviam amolecido.

Depois de cinco segundos sendo encarada, percebi que estaria estragando a teoria se não agisse logo.

— Hoje teremos um dia de revisão, por assim dizer — hora da diversão, eu queria ter dito. — Quero que vossas altezas repassem seu aprendizado aplicando em Sir Jasper e Sir Emmett. Assim posso saber se serão capazes de utilizar os truques, não importa o oponente.

Elas assentiram, os problemas cavaleiros apenas pareciam receosos demais.

— Não seria de bom tom atacar uma dama, principalmente vossas altezas — declarou um muito constrangido Jasper.

— Vocês deveriam ter mais medo delas do que por elas, vossas altezas aprendem rapidamente tudo que as ensino. Além disso, aqueles homens lá fora não pensam o mesmo — eles se entreolharam de forma rápido. — Vamos começar, Sir Jasper fique, por favor de frente para a princesa Alice. Por sua vez, Sir Emmett, pode fazer o mesmo com a princesa Rosalie. Vou deixar que vocês fiquem machucados no meu lugar.

Não houve mais protesto, elas sabiam, eles não, e eu parecia a casamenteira de uma vila. Deixei as instruções para os casais e fui ao encontro de Edward, sentado em um espaldar no fundo da caverna.

— Sinto muito, vossa alteza, mas fui o único par que sobrou — ele me encarou por meio segundo nos olhos e dois longos segundos no tórax. — Vamos, também quero revisar alguns movimentos com você.

Ele se levantou, deixando a espada sobre o assento.

— Creio que minhas habilidades de luta corpo a corpo deveriam ser as primeiras.

Seus olhos me encaravam e desafiavam a dizer que não, a agir diferente. Ele esperaria comendo a interminável poeira do chão por esse dia, assenti e deixei minha espada de lado. As jovens princesas estavam levando a sério seu treinando, ou prestavam atenção demais para seus companheiros para notarem que nesse momento toda a minha existência estava sendo testada. Ele estava intrigado, era o mesmo olhar que ele me lançara durante a viagem para o esconderijo, depois da noite em que tomei banho perto demais do acampamento.

Edward parecia finalmente começar a ligar os pontos. Você que permitiu isso, Isabella. Lá estava ela, minha doce e adorável consciência pesada, atirando as flechas da culpa. Porém não era uma boa hora para distrações, então forcei minha atenção aos movimentos do príncipe.

A diferença entre sua primeira aula e o presente eram notáveis, havia ganho mais agilidade e começara a usar seus atributos para ter vantagem. Estava começando a ficar trabalhoso o vencer, mas a maioria das vitórias ainda eram minhas. Entretanto hoje Edward estava especial determinado a me por sob seu aperto, seus braços estavam se movendo com agilidade e seus pés distribuíam bem o peso para aguentar minhas investidas.

— Eu posso sentir o cheiro do seu suor, está ficando difícil para você, frangote? — sempre que ficava enraivecido, o príncipe começava a me ofender, mas hoje seu tom parecia levemente depreciativo.

— Isso é um sinal de que você já pode mover sua bunda real como um verdadeiro lutador, alteza — joguei em retribuição.

Depois dessa troca foi apenas silêncio, ele me atacava, eu recuava ou revidava. Ele tentou me prender mais vezes, após a quinta tentativa eu perdi o espaço para me liberar por um segundo. Então ele me girou, pressionando minhas costas contra o seu peito, prendendo os meus braços e tendo certeza de que não poderia reagir com as pernas.

Eu estava presa nos braços deles, as nossas cotas de malha faziam um leve atrito e eu podia sentir a força que Edward estava fazendo para manter o controle sobre mim. Então sua cabeça se inclinou até a altura do meu ouvido, apertando a lateral da máscara, imediatamente pressionada contra o meu rosto.

— O que eu deveria fazer agora no seu lugar, Aaron? — ele sussurrou apenas para que eu ouvisse, criando uma onda de calor que desceu por todo meu corpo, acumulada especialmente entre as pernas. — Deveria pedir clemência? Usar meus pés? Ou meu peso?

Eu estava muda, excitada e chocada com a sua voz e o tom acusatório de suas palavras. Não era apenas sobre o treino que falava, Edward poderia não ter certeza, mas ele estava buscando por qualquer afirmação que eu pudesse dar, talvez me influenciando a confessar. A tentação pairou por um instante, apenas pelo tempo de lembrar dos doces olhos de mel de Nessie, do sorriso luminosa da minha mãe, de Truddy e o verdadeiro Aaron que haviam se casado, da pequena filha adorável dos dois.

A raiva cresceu em mim, assomando meu corpo com rapidez e substituindo a luxúria. Então eu fiz aquilo que deveria, meu compromisso maior.

— Use apenas a segunda e terceira opções — exclamei, e antes que ele tivesse a oportunidade de apertar, flexionei meus joelhos, troquei o ponto de equilíbrio dos pés e puxei o corpo dele para frente.

Assim, quando Edward percebeu, estava no chão gemendo de dor, rolei para o lado rapidamente e levantei para admirar a minha obra. Os outros haviam parados, não havia sorrisos como das outras muitas vezes em que derrubara o príncipe. Ou, pela primeira vez, possa ter excedido o limite da lição e os havia deixado em choque.

Se só dependesse de mim, eu o deixaria continuar a me forçar, permitiria que ele me expusesse. Mas assim como lutaria até a morte contra os Volturi por todos que aqui viviam, morreria para defender minha família.

As princesas se aproximaram junto com seus companheiros, pararam lado a lado comigo e observaram enquanto o irmão recobrava o folego.

— Por sorte mamãe não nos está assistindo hoje — ofereceu uma levemente chocada Alice. — Ela com certeza pediria a Sir Jasper para o castigar por machucar Edward.

Rosalie bufou, em uma atitude nada principesca.

— Ele precisava descobrir como sairia da situação que ele mesmo causou, minha irmã. Mamãe no máximo encerraria a aula e pediria mais cautela.

Enquanto as duas conversavam, Jasper e Emmett se limitavam a me encarar, perguntando silenciosamente qual era o meu problema. A situação estava começando a ficar mais exagerada do que eu pretendia e era necessário que a resolvesse. Me aproximei do príncipe e agachei ao seu lado, ele estava estirando, mas começava a forçar para levantar.

— Fique deitado um pouco, deixe-me conferir se seus ossos estão todos no lugar

Parecendo levemente transtornando, o príncipe recuou a princípio, mas logo em seguida permitiu que eu movesse lentamente suas pernas e braços. Apertei algumas costelas e pescoço, depois o pus de lado e verifiquei as costas. Houveram algumas reclamações, mas no fim não haviam ossos danificados.

— Você vai ficar bem, seus ossos não estão quebrados, mas provavelmente você tem um hematoma em algum lugar — ofereci ajuda para que levantasse, ele aceitou sem falar mais nada.

O olhar estranho seguia em seus olhos, algo o perturbava, algo que ele queria arrancar de mim. Jamais conseguiria.

— Acho que é melhor repousar um pouco, amanhã pedirei para que avisem caso eu tenha condições para uma aula.

— Claro, vossa alteza.

O príncipe seguiu em direção aos seus aposentos. Por minha vez, declarei que a aula estava encerrada, mas pedi para conversar com os cavaleiros no Grande Salão sobre o desempenho das princesas. Eles se despediram cordialmente com reverências simples, pedindo que os encontrassem antes do poente no Grande Salão. As princesas pareciam triste sobre o desfecho abrupto da manhã, mas se despediram igualmente de todos e seguiram ambas para os aposentos de Alice.

Assim que todos haviam saído, recolhi minha espada e fui para o escuro dos túneis de depósito. Meu corpo estava exausto de todo o estresse, me joguei no colchão e relaxei um pouco. Tantas emoções acabariam me matando antes de uma espada.

.

.

Algum tempo depois retornei ao Grande Salão para conversar com minhas cobaias amorosas. Pela falta de cheiro de fumaça, Tanya já havia terminado suas experiências culinárias malignas e as estava servindo como uma espécie de almoço, ou tortura. Minhas previsões não falharam, quando cheguei ao Grande Salão encontrei as três amas de saída. Tanya e Irina desviaram seus olhares com um ar de superioridade, não era como se elas que fossem responsáveis pelos dejetos reais. Ao contrário de suas irmãs, Kate passou o mais distante possível de mim, cumprimentou com uma ceno suave de cabeça e depois a manteve baixo, seguindo em passos rápidos. Algo nela me deixava inquieta, ela sempre fora amedrontada comigo, mas agora ela parecia querer ir ao inferno do que ter a minha companhia.

Ou talvez eu estivesse começando a delirar por uma nova fome das cavernas.

Deixei o assunto de lado, me direcionando a Jasper e Emmett que coordenavam as trocas de turno e as incursões noturnas. Nas últimas noites as incursões ao topo do fosso do Jardim eram feitas contando com a presença de um dos dois. Eles queriam garantir que não fossem vistos e que pudessem tomar decisões rápidas caso o contrário. Aguardei que terminassem os arranjos, decidindo que Paul e Emmett subiriam após o poente, e me aproximei deles enquanto conversavam em voz baixa.

Assim que estava imediatamente com eles, a conversa cessou e eles me encararam por um instante antes de Jasper tomar a dianteira.

— Você deu um golpe muito duro em vossa alteza, Iron — ele me recriminou abertamente, sem nenhum traço de humor na voz. — Compreendo que o príncipe deva estar preparado, mas se ele houvesse se ferido você estaria em graves problemas.

— Sua preocupação é válida, prometo tomar mais cuidado — ofereci em resposta para apaziguar a situação. — Entretanto, estou aqui para perguntar sobre o desempenho das princesas.

Então as expressões graves se abrandaram, Emmett até sorriu levemente para o chão, exibindo as pequenas covinhas que encantavam a princesa Rosalie.

— Princesa Rosalie certamente não está pronta para sair em batalha — Emmett gracejou. — Mas ela me deu um tempo difícil, tem movimentos fortes e sabe empunhar com confiança o punhal.

— A jovem princesa Alice é muito rápida — seguiu a vez de Jasper apresentar suas ponderações. — Vossa alteza usa com grande potencial seu tamanho e acessórios contra um oponente. Eu realmente não esperava que agulhas para penteados fossem tão nocivas.

— Podem ser mortais um dia, nas mãos de vossa alteza. Eu mesmo tenho algumas pequenas lesões — ri levemente, o som propagando quase profanamente pelo Grande Salão. — Há algo em que creem que elas possam melhorar?

Eu tinha essa resposta, ambas eram intempestivas como o irmão, cada uma ao seu próprio jeito.

— Talvez trabalhar mais o uso das pernas, ela parece um pouco receosa em me acertar algumas vezes. Creio que um pouco mais de preparo faria da princesa Alice uma dama fatal.

Jasper confessou com um sorriso, embora acreditava eu que não fosse somente das habilidades de luta que ele estava falando. Emmett parecia pensar sobre a questão seriamente, considerando sobre quais seriam as palavras mais adequadas.

— A princesa Rosalie é furiosa como o mar revolto — ele declarou finalmente. — Tal como o príncipe, ela precisa aprender a usar toda essa fúria de forma assertiva.

Concordei com um gesto suave de cabeça, eles estavam sendo cuidadosos com suas palavras, mas o sentimento empregado na fala evidenciava como se sentiam sobre as princesas. Pobres amantes desafortunados, jamais poderiam estar juntos como mereciam. Em tempos de paz poderia até ser possível que um deles desposasse a uma jovem princesa sem pretensões ao trono. Eram senhores de vastas de terras, possuíam riquezas conhecidas por todo o reino e gozavam da confiança do rei. Com alguma sorte o amor venceria para eles, mas somente na paz.

Estávamos em guerra, e casamentos sempre se tornavam mais valiosos nestes momentos. Se durasse por muito mais tempo, acordos seriam feitos em troco do apoio de outros reinos. E se acabasse em pouco tempo, uniões de sangue seriam a garantia de selar o bem-estar entre os povos outrora inimigos.

Divagar sobre o amor era irônico, visto que eu sou o próprio exemplo de pessoa apaixonada sem perspectiva de viver a minha paixão. Sonhar machuca, Isabella. Obrigada, consciência.

Me afastei das divagações e voltei a prestar atenção na conversa entre eles, era sobre os próximos arranjos de turnos e sobre comida. O estoque estava perigosamente escasso, em breve eles seriam obrigados a arriscar uma ida mais comprometedora ao exterior. Queria me levantar veementemente contra, mas não havia sido convidada a participar. Então apenas me afastei e recostei na parede oposta ao local em que discutiam.

Uma súbita fraqueza me assomou, fruto de uma dieta tão pobre, e de certa forma de todo o cansaço mental que a presença dos Volturi ocasionava. O tempo passou incerto, os guardas iam e viam, as amas retornaram com água fresca e me ignoraram, as tochas estavam cada vez mais brilhantes e meus olhos pensavam.

Adormeci, um sono inquieto e desconfortável, o velho pesadelo com a minha Nessie e mamãe havia surgido e me deixado com uma sensação ruim. O final fora diferente, Nessie havia me dito para correr e me esconder com elas. Ia alcançar a mão que ela me estendia quando passos pesados me despertaram, alguém estava correndo e fazendo mais barulho do que o desejo.

Levantei rapidamente e olhei para todos os lados, os olhos doendo enquanto se acostumavam a claridade. Quando por fim podia enxergar, vi Paul sendo ofegante, parecia contente com algo. Me dirigi a ele, assim como todos os outros, ele se recuperava rapidamente e um cantil foi oferecido a ele. Após tomar um gole, ele ajustou sua postura e sorriu levemente.

— Não há uma fogueira em qualquer direção, não no alcance da visão — os suspiros aliviados e os pequenos sorrisos foram surgindo aos poucos. — Emmett quis ficar um pouco mais para verificar, mas me enviou para avisar a todos.

Esse deveria ser um bom sinal, um que diria que tudo estava bem, mas não estava certo. Eu mesma afirmara que logo eles partiriam, mas havia algo errado sobre isso.

O algo errado aconteceu em seguida, um estrondo ecoou pelo corredor da entrada. O ar pesou ao nosso redor e todos ficaram sem ação por um instante e então o som de espadas sendo desembainhadas e tochas sendo apagadas foi ouvido imediatamente.

  Jasper enviara Quil para buscar Emmett, poderia gritar agora que sabíamos que não havia mais salvação. Paul e Jacob ladeavam a entrada corredor, Jasper estava ao meu lado, me sacudindo.

— Iron, me escute, vá até os aposentos reais, apague as tochas, os coloque junto às amas na área dos depósitos, sem luzes. Assim que Emmett e Quil chegarem, enviarei Emmett para o meio do caminho.

A tensão era palpável no ar, quase espesso demais para ser respirado. Eu já estivera em situações como essa, mas nunca em uma que meus interesses estavam em lados opostos. Eu sabia que deveria proteger a família real, proteger Edward, mas Durna estava a meio caminho de ser encontrada, e ela era tudo que eu tinha naquele momento.

— Durna.

Exclamei quase como um suspiro, mas Jasper escutou e não se revoltou, apenas me olhou profundamente nos olhos.

— Ela está segura, Iron, as tochas ainda não foram acessas e, com esse barulho ecoando, eles não vão escutar nada até chegar aqui. Além disso, nem um demônio experimentaria chegar perto da montaria do diabo.

Dito isto, meus pés agiram e eu corri, meu coração batia desesperado, cheguei aos aposentos reais e encontrei todos na sala de entrada, as amas estavam servindo um chá. Os risos de um gracejo foram quebrados com a minha visão repentina e o chá foi derramado.


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Notas finais do capítulo

Agora que as fortes emoções passaram, levantem devagar e respirem com calma. Sim, é hora de que todos sejam provados, e isso é tudo que posso dizer sobre o próximo capítulo.

Espero que tenham gostado e agradeço a todas as leitoras que me enviam seu carinho através de reviews.

Nos veremos em breve, é uma promessa.


Luisy.



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