Isabeou, Uma Dama em Apuros escrita por Hellen Tâmara


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É um romance do século 18, na Espanha. Quanto se a história coincide com os fatos reais, não, eles não coincidem; é um história completamente iinventada por mim. E,aliás, histórias épicas são minha paixão *_*



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Tinha dezesseis anos, quando o vi pela primeira vez. Era primavera e o sol nos dava a graça todos os dias, permitindo que às manhãs, antes do desjejum, pudesse caminhar com minha ama e minha adorada égua, a valentin.

Em um de meus passeios matinais, na fazenda de meu pai, encontrei entre a grama orvalhada, uma medalhinha de ouro, com o formato de coração. A mostrei para Naná, minha ama, mas esta disse que a deixasse lá, pois não pertencia à mim. Peguei assim mesmo, às escondidas. 

Perto das seis da noite, uma carruagem parou em frente de casa; não  possuía muitos artifícios luxuosos, mas tinha certo charme. Desceram de lá três pessoas, dois homens e Castelliano, que provavelmente estava em seus dezessete, dezoito anos. 

Corri para a saleta e abri a porta, eu mesma. Ambos os três me fitaram com ar de surpresa, e ao mesmo tempo de superioridade para com a minha pessoa. 

_Onde está o seu responsável, garota?

Papai apareceu por trás de mim, me pondo à seu lado. 

_Estou aqui. O que desejam, cavalheiros?

_Receio que uma jóia foi perdida aqui, na noite passada enquanto voltávamos de nossa viagem. Tinha o formato de um coração, e sua corrente, assim como o pingente, era de ouro. 

_Entrem por favor.

Todos entraram e logo se acomodaram no sofá, e entre cochichos e murmúrios, a empregada entrou com uma bandeja,servindo-lhes café. Castelliano, veio sentar junto à mim no pequeno divã, ao lado da lareira. 

_Qual seu nome? -- ele se aproximou, de uma forma intimidadora.

_Isabeou. -- um sorriso efêmero e estúpido surgiu em meus lábios.

_E a senhorita não avistou minha corrente, por estas bandas? A corrente ao qual ganhara de minha mãe, quando ainda pequeno?

O fogo crepitou, e suas chamas se equivocaram, aumentando consideravelmente a temperatura do ambiente. Os homens que conversavam com papai, impacientaram-se e logo começaram a questioná-lo sobre a corrente.

_Com sua licença. -- saí da sala a caminho de meu quarto, onde se econtrava a tal corrente.

Subi as escadas com todos os olhares sobre mim, e dirigi-me à meu quarto. Como a noite chegara, e não houvera tempo para acenderas velas de toda a casa, meu quarto estava escuro e onde escondera a jóia, estava de difícil acesso.  

Parei por um momento minha procura e pus-me a ouvir a conversa que se inicio na sala, devido, talvez à minha saída da mesma. Mas pouco consegui escutar, falavam muito baixo, quase à cochichos. 

_E o acordo como se sucede? -- falou uma voz grave e soberba

_Ainda penso na reação de minha Isabeou, talvez devêssemos consultá-la antes. O que acham?

_Não há necessidade. Ela terá de aceitar.


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Notas finais do capítulo

Em breve continuação... Continuem lendo,pois a história promete.



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