Contrato de Amor escrita por Srta Snow, Tahy S Snow


Capítulo 46
Insegurança e Desejo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores amados...Mil perdões pela demora rs a faculdade realmente tomou meu tempo...pela primeira vez eu pensei que passaria a noite em claro fazendo trabalho srsrs...consegui uma folga hoje e ja fiz questao de digitar o mais novo capitulo da historia..
espero que tenham sentido saudades deles tanto quanto eu senti de vocês..se não gostarem deste capitulo me avisem viu? Pq to meia enferrujada nela kkkkkkkk...
Enfim...desculpe pela demora novamente e boa leitura..
ahh para lembrar estou com nova historia no site...se quiserem dar uma passadinha por lá..serão bem vindos xD
Bjss e ate o proximo cap, o qual prometo não demorar para postar xD



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Três dias após o encontro com Fernando, Jessica continuava escondendo o encontro que tivera com ele. Ela estava sentada em sua mesa, quando escutou o telefone tocar, atendeu e sorriu ao escutar que a pessoa, a qual deveria ser entrevistada já havia chegado. Ela foi abrir a porta e viu Jared, parado de forma imponente, olhando para ela. Ambos sorriram e se olharam de forma apaixonada.

-Interrompo? – um homem mais baixo que Jared perguntou com um sorriso – Soube que já tinha chegado – falou a Jared – vim para fazermos a entrevista na sala de Jessica, acho que será mais cômodo. Prazer, meu nome é Marcus. Thomas não pode vir por problemas pessoais e me mandou.

Ambos assentiram e entraram. Jessica sentou-se de frente para Jared enquanto Marcus ficou ao lado dele.

-Podemos começar com perguntas simples – Marcus disse ao ler algo em seu, pequeno, caderno – Por que decidiu essa área para advogar e como se tornou um dos melhores do país?

-Sempre gostei de ajudar as pessoas e encontrei no direito à forma mais rentável de fazer isto, estou brincando– falou sorrindo – Sempre pensei que uma pessoa tem o direito a falar a sua versão da história, e a partir daí ser julgada como inocente ou culpada. E por ver tantos casos sendo negligenciados, resolvi virar advogado e fazer diferente, talvez por isso eu tenha chegado onde cheguei.

-Então a sua vontade de mudar o mundo o fez chegar onde está?

-Não precisa ser radical – sorriu – não tenho pretensões políticas ou idealizações utópicas, apenas achei que poderia melhorar a vida de algumas pessoas, simples assim.

-Entendi – falou olhando para outra pergunta – o caso Freeman, o qual você abandonou no meio do tribunal. Por que fez isso?

-Isso faz anos. Foi no começo da minha carreira. Simplesmente a minha idéia não foi compatível a do meu cliente. Resolvi deixá-lo.

-Você se mostra sempre inflexível?

-Somente com as coisas que vou contra.

A entrevista continuou por mais alguns minutos ate Marcus perguntar sobre a vida amorosa dele.

-Essa pergunta é para as nossas leitoras, como sabe... Você é um dos solteiros mais cobiçados como seria a sua mulher ideal?

-Minha mulher ideal? – disse dando um sorriso – posso dizer que ela deveria ter fibra, ser inocente, insegura, mas sempre direta e honesta com seus sentimentos. Minha mulher ideal é do tipo... Senhora. – sorriu olhando para Jessica, a qual se encontrava envergonhada – Gosto das mulheres intelectuais e posso afirmar que as jornalistas me atraem – piscou para ela.

-Isso foi ótimo – Marcus disse. – Você continua solteiro? Soubemos que sua ex namorada voltou, há uma possibilidade de reconciliação?

-Não, meu passado foi deixado para trás. A única coisa que tenho em mente é na mulher do meu presente e do meu futuro.

-Uau, isso foi lindo, e quem seria ela?

-Ela... – Jared olhou para ela e viu o sinal, discreto, que ela mandava para ele – é uma boa mulher, prefiro deixar em segredo.

-Ok. – falou com um sorriso no rosto.

-Acabamos não é? – perguntou levantando-se.

-Sim. Muito obrigada pela entrevista e por tudo. Adorei entrevistá-lo – Marcus disse apertando a mão de Jared.

Jared manteve sua expressão séria, despediu-se friamente de todos e saiu. Ao fechar a porta da sala de Jessica olhou para trás e fez uma careta.

-Agora eu sou segredo é? – resmungou ao ir embora.

Marcus olhava extasiado para Jessica, sem acreditar que havia entrevista Jared Hunt, um dos advogados mais prestigiados e famosos.

-Ainda não acredito que ele nos deixou entrevistá-lo – disse alegre.

-Nem eu – falou fingindo um sorriso – a entrevista foi bem, não foi?

-Foi ótima. Eu percebi os olhares que ele lhe lançava. Rolou algum clima?

-Hã? Claro que não.

-Sei.  – parou para pensar um pouco – será que a nova namorada dele é desta revista?

-Hã?

-Ele nunca da entrevistas e se propôs a ser entrevistado, assim do nada? Muito estranho.

-O que importa é que ele veio e respondeu todas as perguntas, não foi?

-Mesmo assim...

-Ora, não precisa ficar desse jeito por apenas uma bobagem. Vou começar a escrever uma parte e lhe enviou hoje mesmo, ok?

-Certo. – disse saindo da sala dela.

Jessica suspirou antes de começar a digitar, horas depois enviou a sua matéria para Marcus, espreguiçou-se, pegou a sua bolsa e foi embora. Ao abrir a porta da revista sentiu a brisa, suave, passar por ela. Respirou fundo e olhou para frente encontrando Jared parado do lado de fora de seu carro. Caminhou ate ele sorrindo, mas ao se aproximar o ver a expressão dele fria, estranhou.

-Oi – disse com um sorriso no rosto.

-Entre no carro – Jared falou frio entrando no carro. Esperou Jessica dar a volta, abrir a porta e entrar em silencio – precisamos conversar – disse ligando o carro.

-O que aconteceu?

-Por que você não quer que saibam de nós?

-Como?

-Hoje na entrevista, porque fingiu que mal me conhecia? O que está acontecendo? – perguntou furioso.

-Não é nada demais – falou tranqüila – apenas não quero ser vista como a namorada de Jared Hunt. Quero ser vista como Jessica Belinazzo, a repórter. Entende?

-Não, eu não entendo.

-Eu fiz aquilo mais cedo por mim. Não quero que pensem que você aceitou fazer a entrevista apenas por minha causa.

-Mas foi exatamente por isso que eu fui lá. Não gosto de dar entrevistas, não acho algo proveitoso.

-Jared...

-Não. É melhor ficar calada. Você acabou de deixar claro que não sou importante para você.

-Você está sendo ridículo. Muitas pessoas do escritorio ja me viram com você, afinal quantas vezes você veio me buscar?

-Você quer comparar uma pequena aglomeração de pessoas com todos os leitores daquela revista? – riu irônico – isso é ridículo.

-Você está agindo assim porque não...

-Por... - a interromepeu, mas deu de ombros - Esqueça – falou voltando a sua atenção para a estrada – eu estou agindo assim porque fiquei magoado. Queria poder dizer a todos que estou com você, mas parece que não quer a mesma coisa, pensou ao olhar rapidamente para ela.

Jared estacionou o carro no estacionamento de seu prédio. Saiu em silencio, esperando por ela em frente ao elevador. Entraram em silencio e logo estavam de frente para o apartamento dele. Jared tirou seu paletó, sentou-se no sofá e a encarou.

-Quais os seus motivos verdadeiros?

-Hã?

-Quais os seus motivos para ter feito aquilo?

-Eu já lhe disse – falou sem paciência.

-Thomas tem alguma relação com isso?

-O que Thomas teria haver com isso? Você é louco.

-Sim ou não?

-Não.

-Então...

-Jared... Esqueça, se você não quer acreditar em mim, não posso fazer nada – foi em direção a porta – quando recobrar a consciência, me telefone ou me procure, adeus – disse saindo.

-Ela está errada e ainda faz show – falou levantando-se, pegou suas correspondências que havia deixado na mesa pela manha, abriu a primeira, a qual não tinha remetente, e parou surpreso ao ver a foto. – Isso não pode ser verdade – murmurou.

Natalie limpou a lagrima que teimava em cair de sua face, comeu mais pipoca e pausou o filme ao escutar a campainha. Levantou-se arrumando a blusa larga que vestia, ao abrir a porta deparou-se com Jin Ho segurando  duas sacolas e um sorriso na face.

-Espero que não esteja interrompendo nada – falou ao olhar o rosto dela – você estava chorando?

-HÃ? Não. Entre- disse dando passagem a ele – o que veio fazer aqui? – perguntou ao fechar a porta.

-Vim te ver, não posso?

-Pode sim, é que fiquei surpresa.

-A idéia era essa. – olhou para a televisão ligada e o saco de pipoca em cima da mesa de centro – estava vendo qual filme?

-Um amor para recordar, sempre choro nele. – admitiu sorrindo.

-Então vamos melhorar esse humor – disse tirando dois filmes de uma das sacolas – um de besteirol e outro de terror, e ainda temos sorvete e pão de queijo para acompanhar.

-Você veio fazer uma sessão de filme comigo?

-Claro.

Natalie sorriu e o abraçou. Ela não fazia idéia, mas Jin Ho estava decidido a pedi-la em namoro aquela noite. Ele ponderou e viu que, talvez, ela gostasse dele de verdade. Resolveu dar uma chance a ela. Ele colocou o filme O Ritual no DVD, sentou-se ao seu lado no sofá, colocou seu braço por trás da cabeça dela, puxando-a para si. O filme transcorreu de forma agradável, em algumas cenas Natalie se assustava e procurava abrigo nos braços dele. Ele por sua vez, não demonstrava, mas o seu plano estava dando certo. No final do filme colocou outro, em seguida, Não é mais um besteirol americano. Passaram quase uma hora rindo das cenas hilárias e bobas que passava.

-Obrigada por vir hoje – Natalie disse olhando em seus olhos – eu gostei muito.

-O prazer foi meu – falou sorrindo.

Ele a encarou como se estivesse hipnotizado. Aproximou-se dela, lentamente, olhou para os seus lábios sem consegui evitar um pequeno suspiro. Segurou em seu pescoço e a puxou para si, beijando-a. Natalie retribuiu com ardor. O beijo começado de forma apaixonada foi se acalmando aos poucos. Jin Ho afastou-se, relutante, e levantou do sofá.

-É melhor eu ir embora.

-Por quê?

-Não quero que... Você interprete errado. A minha única intenção hoje aqui...

-Não precisa falar – disse levantado, colocou um dedo sobre os lábios dele – eu entendo que você veio aqui para assistir filme comigo, apenas isso, mas... Fique essa noite, por favor, não quero ficar sozinha. – pediu colocando os braços ao redor do pescoço dele.

Jin Ho não disse nada, apenas a enlaçou pela cintura e a beijou de forma apaixonada. Logo as suas roupas estavam pelo chão da sala dela. Dois corpos uniam-se em plena sintonia. A lua brilhava do lado de fora da janela do quarto de Natalie, onde duas pessoas se amavam sem preocupar-se, apenas queriam saciar seus desejos e acabar com a carência.


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