as Loucuras do Amor. escrita por vicvi_11
Notas iniciais do capítulo
Desculpe pelos erros de ortografía.Só posarei o segundo capítulo com 1 review... Bjs. Boa leitura!.
Aquele era seu pior inimigo. O mais cruel, cínico, o mais impiedoso. Um inimigo que falava a verdade. Sempre. Sempre a verdade. Toda aquele verdade que Victoria conhecia muito bem, e nunca a deixava.
Ainda com a escova de cabelo na mão, Victoria não podia deixar de encará-lo. E lá estava ele. Encarando a garota de volta, com os próprios olhos da menina. De um lado, eles estavam molhados. Do outro, refletiam gelados, sem compaixão.
-Feia.
Victoria sufocou um soluço.
-Gorda...
Uma lágrima formou-se.
-Que cabelo horroroso.
A lágrima saiu da sua toca. E escorria quente pelo seu rosto.
-Você plantou uma rosa no nariz é?
-Cale a boca... Por favor.
-Sabe que esta rosa vai ficar amarela, amarela e grande.
A lágrima escorreu até a boca de Victoria,que reconheceu esse gosto salgado e amargo, que era comum em momentos com esse.
-Por favor... Me deixe em paz...
-Você vai espremer a rosa amarela... Seu nariz vai inchar...
Aquela garota que sempre tinha resposta para tudo, sempre uma gozação na hora certa, que deixava qualquer provocador sem graça, não sabia o que dizer quando seu grande inimigo apontava sadicamente cada ponto fraco que havia para apontar.
-...E você vai ter vergonha de voltar ás aulas semana que vem...
-Para! Por favor...
A escova que Victoria estava na mão, voou em direção ao inimigo, bem em cheio, no rosto.
-Victoria venha cá. Morreu ai no banheiro foi?
O chamado penetrou-lhe os ouvido, acordando a menina do pesadelo que sofria acordada. Era a voz irritante da mãe.
Devia estar com dor de cabeça, como sempre.
O combate com o inimigo estava suspenso, por enquanto. A última olhada pro inimigo. Ele a olhou de volta, agora com uma rachadura de cima a baixo.
“Sete anos de azar” Pensou Victoria. “Ah... O que são sete pra quem já viveu quatorze anos mais azarados do mundo?”
-Victoria!–Ainda mais irritada, a voz de sua mãe invadiu o banheiro –Não me ouviu chamar?
“Quatorze anos de azar” Suspirou a menina ao abria a porta. “Será que minha mãe quebrou DOIS espelhos quando nasci?”
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