Not Just Friends escrita por kantbreathe


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente betada pela (sn) da littlekone que ficou rindo muito dos meus erros, mas estou bem agradecida... Então enjoy it.



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Eu sentia algo a mais por Jihwan há algum tempo. Nossa amizade era bem forte, e aos poucos meus sentimentos foram crescendo e fui percebendo estar apaixonado por tudo nele. Eu não queria demonstrar isso, afinal, Jay nunca havia demonstrado nada além de amizade para mim; tentei esconder de todos, principalmente de mim mesmo, por algum tempo. Até havia tentado me afastar dele, mas tinha sido uma tentativa falha, como todas as outras.

Era uma noite de sábado. Karam e Mika jogavam alguma coisa no vídeo-game concentrados, Hyunmin estava na mesa lendo e escrevendo alguma coisa, enquanto Jay estava ao meu lado no sofá reclamando como uma criança manhosa de fome.

Já estava para morrer de tédio, já que a televisão estava sendo ocupada pelos outros dois. Levantei-me bruscamente, cansado por aquilo tudo, e fui até a porta, pegando meu boné que estava jogado pelo criado-mudo. Me virei para os outros na sala enquanto o enfiava em minha cabeça, percebendo olhares curiosos de Hyunmin e de Jay.

– Vou comprar algo para comermos, alguém quer vir comigo? – Perguntei sem muita esperança, direcionando meu olhar para Hyunmin e Jay, já que os outros dois nem esboçavam interesse.

Vi um brilho nos olhos e uma alegria repentina por parte de Jay, provavelmente por culpa da palavra “comida”.

–Eu vou! Eu! – Levantou a mão animado. Dei um sorriso gentil para ele, acenando com a cabeça que estava tudo bem. Vi este se levantar e vir então até mim, abri a porta e parei então por um momento, olhando para Hyunmin que logo entendeu o olhar e sorriu de canto.

– Você já está muito bem acompanhado, não vejo necessidade para eu ir, Injoonie. – Me senti feliz por finalmente ter um tempo sozinho com Jay. Adorava esses difíceis momentos, sempre descontraídos e com conversa de todos os tipos. Sorri internamente, agradecendo por de alguma forma misteriosa Hyunmin saber de tudo que acontecia naquela casa, e abri a porta por completo apressadamente, puxando um Jay lerdo gentilmente pelo pulso.

–Vamos de carro? – Se pronunciou após nos retirarmos de casa, seu tom de voz parecendo meio desanimado com a idéia.

– Não! – Disse animado, botando as mãos nos bolsos da minha calça jeans um tanto quanto surrada enquanto começava a caminhar. – Um pouco de exercício não faz mal, e bem, o tempo parece bom. – Parei um pouco duvidoso em relação a isso, olhando rapidamente para o céu e sorrindo por ele estar limpo e belo, percebendo também ser noite de lua cheia.

Voltei a andar, sendo acompanhado pelo pequeno Jay. Olhei para ele com o canto dos olhos, percebendo que brincava com suas próprias mãos enquanto caminhava. Estava nervoso e apreensivo com algo. Fiz uma careta de interrogação para mim mesmo, ouvindo uma risada vinda do maknae que provavelmente tinha visto minha careta, e ri também.

Percebi uma oportunidade para puxar assunto com ele, não que fosse tão difícil, mas só aproveitei o momento. E não fora de grande dificuldade manter a conversa, já que era fácil e tranqüilizante conversar com Jihwan sobre qualquer assunto. E assim nós fizemos, falamos sobre um pouco de tudo durante o caminho para o mercado.

Concerto meu ultimo pensamento, falamos sobre quase tudo, pois por algum motivo, quando entramos no assunto de relacionamentos, especificamente quando falei que Karam e do Mika que estavam muito juntos ultimamente e que vira e mexe eu quase os pegava se beijando por alguma parte de casa e o perguntando depois sobre o que ele achava disso, Jay simplesmente fez silencio, me deixando sozinho enquanto caminhava.

Senti sua falta ao meu lado rapidamente, me virando para olhar para ele com um olhar interrogativo. Mas já sabia o porque daquilo. Um aperto em meu peito se fez presente ao ver um Jay fitando o chão e com os ombros curvados. Estava pensativo e deprimido, fazendo-me me arrepender pela conversa.

Abri lentamente a boca para falar algo, mas fui interrompido por um alto estalo vindo de cima. Essa não, um trovão? Olhei o céu e o mesmo estava negro e cheio de nuvens carregadas de água, prontas para descarregá-la. Olhei para Jay, que estava com os olhos arregalados e me olhava amedrontado pelo barulho repentino.

Sem pensar, agarrei sua mão e passei rapidamente os olhos a minha volta. Em seguida, corri, o carregando junto em direção a um posto velho que tinha por ali, mas não fui rápido o suficiente. As grossas gotas de chuva logo batiam com força e intensidade em nossos corpos, o suficiente para nos molhar por completo antes de chegarmos ao nosso destino.

Amaldiçoei-me pela idéia de ter vindo andando, olhando algumas pessoas correndo também para se protegerem da chuva enquanto recuperava o fôlego. Olhei para Jihwan, e percebendo ainda segurar sua mão, retirei-a de lá, corando um pouco e desviando o olhar para a rua novamente enquanto ajeitava o boné molhado. Por algum tempo ficamos em silêncio esperando ser uma chuva passageira. Esperamos em vão.

– Injoon... - Jay chamou minha atenção falando meu nome com a voz tremula. Um trovão o interrompeu, fazendo-o se encolher um pouco. – O-o que iremos fazer? – Sua voz falhou, fazendo ser um pouco difícil entender o que falava, mas não era preciso muito para saber do que se tratava.

– Vou ligar para os meninos e pedir para eles virem nos buscar, está tudo bem Jay, qualquer coisa, eu estou com você... – Olhei confiante para ele, do mesmo jeito que falei. Estava tentando passar segurança para ele e de alguma forma surtiu efeito.

Peguei meu celular, discando alguns números e esperando que atendessem, enquanto lembrava que Jay nunca havia gostado de chuvas. Nunca soube mesmo o porquê daquilo, mas sempre achava que a chuva não combinava com ele mesmo. Jay estava mais para combinar com um dia calmo, aconchegante e belo de primavera.

Após algumas tentativas de ligar para nossos amigos, desisti ao perceber que nenhum deles atendiam, “Ótimo”... Bufei.

– Então? – Jay estava apreensivo pela resposta, seus olhos brilhando como se esperasse alguma boa notícia.

– Nada deles... Nenhum atendeu, nem mesmo Hyunmin. – Disse cabisbaixo, me sentindo inútil por não poder fazer por Jihwan.

– Está ficando frio, a chuva não quer parar e ninguém atende o telefone, e agora? – Perguntou mais para si mesmo do que para mim enquanto andava de um lado para o outro. Ficou assim por um tempo, parando vez ou outra por causa de um trovão. Vê-lo daquele jeito era como uma tortura para mim, me deixava agoniado e irritado. Não era a primeira vez que me encontrava inútil para ele...

Retirei meu boné e me direcionei para a porta velha da loja de conveniência do posto, passando por ele e botando meu boné por cima de seus cabelos castanhos que estavam úmidos pela chuva. Chegando ao meu destino, me sentei no degrau que tinha na porta da loja.

Estava ficando desesperado e prestes a entrar em um conflito interno. Queria proteger Jay, queria ajudá-lo, queria tirá-lo dali, mas nada podia fazer, nada... Droga!

Por algum tempo ficamos assim, distantes. Vez ou outra observava Jay tentar ligar para alguém, provavelmente para os meninos, mas pelas suas expressões, nada conseguia.

A chuva aumentava e diminuía o tempo todo e parecia que não iria parar tão cedo. Enquanto isso, o frio tomava conta do local cada vez mais.

Fiquei a observar o chão, que estava ficando molhado, pois cada vez que um vento forte batia nas gotas de chuva as trazia para dentro do posto. Estava tão entretido em meus pensamentos depressivos que nem percebi a presença de alguém a minha frente.

– Ei, Joonnie... Posso me sentar ai com você? – Disse meio sem jeito, apontando para o degrau onde me encontrava. Percebi então ocupar quase todo o degrau. Me movi para o canto, dando-lhe espaço para ele se sentar, e assim o fez.

– Sabe, você não me parece muito bem.... Tem medo de chuva? – Disse brincalhão, tentando quebrar o clima desconfortável. Conseguiu, me fazendo soltar algumas gargalhadas. Ele sabia me animar.

–Olha quem pergunta, o senhor da chuva... – Disse irônico, porém brincalhão também, olhando-o com um sorriso de canto. Nossos olhares se encontraram, fazendo ele desviar para o chão, e fechei meu sorriso.

– Sério Joon, eu te fiz algo sem querer? Você se distanciou derrepente e parecia chateado, eu... Se foi algo comigo, me desculpe... – Sua voz falha e chorosa chegou aos meus ouvidos como um choque, me fazendo mal. Queria abraçá-lo e dizer que não era nada daquilo, que eu iria protegê-lo para sempre, mas era impossível. Percebi então que ele brincava novamente com as suas próprias mãos. Era uma mania inocente e fofa dele que fazia quando estava sem jeito ou apreensivo com algo.

– Não se preocupe com isso, e nem foi sua culpa Jay, é só... – Pensei por um momento no que iria falar, ficando calado. Tinha que controlar meus pensamentos. Deixei para lá, após o som de um dos muitos trovões ecoar sobre nós, segurei suas mãos sem pensas, num reflexo ao ver que ele parara de brincar com elas ao ouvir som.

O senti puxar as mãos de volta para si quando a minha as tocaram, percebi então que elas não eram bem vindas ali e que o que tinha feito tinha sido mais uma das muitas falhas minhas. Retirei minhas mãos das mãos dele, trazendo-a para depositá-la em cima de minha perna novamente, mas o caminho fora interrompido quando Jay a segurou e a puxou de volta para perto de si.

–Então... O que te chateou Joonnie? Eu te conheço, sei que está chateado com algo. – Ele voltou seu olhar para mim, parecia realmente preocupado. Senti um peso sobre meu peito ao perceber que ele nunca seria meu, que nunca passaria de amizade.

Aquela sua voz decidida daquele dia passou por minha cabeça, me lembrando daqueles momentos.



Havia sido numa manhã, Hyunmin havia me mandado chamar Jay e Karam, que estavam ensaiando alguns passos novos no quarto de Jay, para dividirmos as partes da nova canção e então ensaiarmos todos juntos.


Caminhei tranquilamente até o quarto, animado por causa da nova música. A porta de seu quarto estava entreaberta e pude ouvir a voz calma de Karam falando algo, mas seu tom de voz parecia meio decepcionado. Parei em frente à porta. Sei que é feio espionar, mas eu havia ficado curioso sobre o que falavam.


– Jay, nunca daria certo... Eu gosto muito de você, mas não assim. – Arregalei meus olhos, não poderia ser aquilo que estava imaginando ser, não podia.


– Não me importa! Eu te amo Karam, não ligo para o Mika e não irei desistir de você! – Sua voz estava decidida, mas soava com uma tristeza profunda. Meu peito se apertou e então voltei para a sala apressado. Encontrei Hyunmin junto de Mika e do nosso manager. Falavam alguma coisa, mas nem quis saber, o interrompi falando que estava passando mal, para decidirem minha parte e depois me passarem. Mika me olhou preocupado, e pela minha cara percebeu que eu não estava realmente bem. Falou que estava tudo bem e me mandou descansar para amanhã ensaiarmos oficialmente.


Fui aos pedaços para meu quarto, me trancando no mesmo. Me joguei na cama e por ali fiquei o resto do dia.



– E você Jihwan? Você também não está tão bem quanto aparenta estar. Afinal, porque você ficou daquele jeito ao falarmos sobre relacionamentos ao vir para cá? – Falei um pouco seco, não que havia sido minha intenção, mas fora a única coisa que eu consegui fazer após me lembrar daquele momento desagradável. Porém percebi que aquilo havia o atingido de uma forma brusca, o deixando com um olhar vazio enquanto olhava as gotas de chuva caírem do céu com uma grande intensidade.

Um silêncio desagradável se fez presente entre nós, sendo quebrado apenas por alguns trovões.

–Eu... Estou chateado por não poder te proteger, por não te tirar daqui... – Disse num sussurro, interrompido por mais um dos muitos trovões. Minha voz estava falha e inaudível, e por continuarmos em silencio mais alguns minutos, percebi que Jihwan não havia sido capaz de escutar, deixei de lado.

– É... Eu não consigo esconder as coisas de você mesmo, não é Joonnie? – Deu uma gargalhada falha e triste, desviando o olhar da chuva e se virando para mim. – Sabe o Mika e o Karam... Bem, eles já estão juntos há um tempo, sim, não é impressão sua. Só que, eu fui idiota e estava cego para enxergar que eles estavam juntos, e só fui perceber quando Karam me disse após eu... Bem, eu me declarei para ele, e... Eu não consigo mais identificar meus sentimentos, não sei se eu realmente gosto dele ou não, mas, quando tocam nesse assunto... Eu fico daquele jeito, meio para baixo, afinal Karam foi a primeira pessoa com quem eu tive coragem para falar meus sentimentos. – Seus olhos encheram de lágrimas, sua voz foi se fazendo pouco presente enquanto falava tudo aquilo, e vez ou outra não sabia o que falar fazendo uma grande pausa entre as palavras. Apesar de saber, aquilo acabou sendo como um tiro para mim, meu coração se apertou e eu fiquei sem reações, meus olhos ameaçaram marejarem, porém fui mais forte e evitei. Eu tinha que segurar meus sentimentos, tinha que me deixar de lado e me focar em nossa amizade, amigos se ajudavam... Como eu o ajudaria?

– Não sei se eu percebi um pouco tarde esse meu outro sentimento... – Me interrompeu ao ver que eu me preparava para me pronunciar, ouvi cada palavra sem entender nada, um pouco receoso. Esperei ele continuar. – Bem, eu disse que não entendia mais meus sentimentos, é porque eu percebi que eu estava olhando a pessoa errada... Eu percebi que aquilo que eu procurava estava mais perto do que eu imaginei, percebi que meu coração sempre batia mais forte à presença de outra pessoa. Injoon eu não sei como te falar, mas acho que eu... Eu me sinto bem com você. – O interrompi quando percebi que ele iria continuar a falar, depositando meu indicador levemente em seus lábios, logo deslizando minha mão para sua nuca ao perceber que não iria mais falar nada, me aproximando de seu rosto e selando nossos lábios.

Era uma sensação tão boa, que cogitei a possibilidade de aquilo ser um sonho. Mas não liguei, queria que aquilo durasse para sempre. Pedi passagem por seus lábios com minha língua, que logo foi aceita, me deixando livre para explorar cada canto daquela boca, senti um leve gosto refrescante de bala de morango com hortelã, a sua preferida, e sorri internamente. O beijo continuou até termos a necessidade de pegar fôlego.

Olhei para ele, sorrindo carinhosamente ao ver seu rosto rubro, levando minha mão a sua face e acariciando-a, o deixando ainda mais corado.

Ele então segurou minha mão livre, tomando coragem para me encarar sem desviar o olhar, sorrindo de forma infantil enquanto aproximava de meu rosto para selar nossos lábios mais uma vez, porém de forma rápida. Após nos separarmos ele se afastou um pouco, começando a brincar com, agora, minha mão.

–Você não sabe o quanto esperei para que isso acontecesse. – Sussurrei após me aproximar de seu ouvido, me afastando um pouco e depositando um beijo em sua bochecha. Entrelacei nossos dedos o fazendo parar de brincar com eles. Vi então ele voltar a olhar a chuva, apertando gentilmente minha mão e apoiando sua cabeça em meu ombro, suspirando alegremente.

Queria que aquele momento durasse para sempre, mas o toque estridente de meu celular nos interrompeu, fazendo ele se afastar para que eu pudesse pegar meu celular.

Peguei-o e o atendi após ver que quem ligava era Karam.

– Alô Injoon? – Pude ouvir o tom preocupado de Karam do outro lado da linha.

– Karam... Oi. – Disse um tanto desanimado, não sabia se queria ir embora ou se agora queria continuar ali.

– Onde vocês estão? Meu deus, vimos as mil chamadas de vocês nos nossos celulares, ai percebemos a chuva que caia lá fora e... Está tudo bem? – Karam falou tudo bem rápido, vez ou outra se embolando com o que falava. Ri um pouco por ele estar tão preocupado, aquilo não era de seu costume.

– Está tudo bem Karam, calma... Nós estamos naquele posto velho que tem no caminho, viemos pra cá quando a chuva começou e não nos atrevemos sair daqui. Afinal, o que vocês estavam fazendo para não atenderem? – Disse em tom de reprovação, enquanto sentia Jay apertar minha mão algumas vezes, ansioso pela resposta de poder ir pra casa.

– Estamos indo para ai! Não saiam. – Não havia me dado nem tempo de falar, terminando a ligação. Fiz uma careta por ele ter evitado a minha pergunta, o que fez Jay rir.

–Eles estão vindo nos buscar. – Percebi um certo alivio por parte dele. Logo me aproximei, depositando um rápido beijo em seus lábios, o que o fez fazer uma cara de emburrado por ter sido pego de surpresa. Sorri, ele estava parecendo uma criança.

– Já te disse que você fica muito fofo assim? – Sorri enquanto o via corar com as palavras. Ficamos um tempo trocando olhares enquanto brincávamos um com a mão do outro, só parando quando ouvimos uma buzina conhecida vinda de um carro que parava perto do posto.

Depois de toda aquela “aventura” fomos comer após eu e Jay tomarmos um banho para não ficarmos gripados, já que estávamos úmidos pela chuva que pegamos. Trocamos alguns olhares durante a refeição, o que pareceu ter chamado a atenção dos outros integrantes, vez ou outra deixando Jay corado.

Todos saíram para irem dormir, pois já era tarde. Fiquei para lavar a louça, terminando não muito tempo depois e indo para o meu quarto.

Parei no meio do caminho ao ver a luz do quarto de Jay ligada, decidi ir até lá lhe dar boa noite.

Adentrei devagar, pedindo permissão para entrar, Jihwan logo assentiu minha entrada. Fui até a cama onde ele se encontrava e lhe depositei um beijo na testa.

– Boa noite Jay. - Disse carinhosamente, me virando, sendo parado pela mão dele, que segurava a minha, me puxando e me fazendo sentar em sua cama.

– Joonie, você me disse que estava chateado por não poder me proteger... Sabe ainda está trovejando. Porque você não fica para recompensar um pouco e poder então me proteger? – Sorriu inocente enquanto sentia meu rosto esquentar pelo pedido, provavelmente ele não tinha percebido a intensidade daquelas palavras, afinal, Jay era quase todo inocente. Sorri de volta para ele, sacudindo a cabeça positivamente.

Levantei-me para apagar a luz e logo fui me deitar ao seu lado, ele então se virou para mim depositando um rápido beijo em meus lábios enquanto me abraçava e se aconchegava em meus braços.

– Joon, acho que eu sempre te amei mais do que somente amigo, só que, acho que tinha medo de estragar tudo. Burrice minha. – Disse manhoso, quase que num sussurro, encostando sua cabeça contra meu peito.

Após alguns minutos assim, Jay logo caiu no sono, fiquei mais um tempo acordado, com medo de que se dormisse tudo sumisse. Porém, o cansaço foi maior e acabei me rendendo ao sono, esperando que quando acordasse ainda pudesse ter Jay aos meus braços.


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Notas finais do capítulo

Very fuffly, casal meio diferente do normal (Mikaram), mas eu amo muito eles, espero que tenham gostado. Vou começar a fazer o movimento "Mais fãns de DGNA no brasil" porque né.
Enfim, Reviews?