Ponto de Vista: Athena.

- Athena, você está aí? – perguntou alguém batendo na porta.

- Estou sim! – respondi terminando de me arrumar.

- Então abre a porta logo! – falou a pessoa apressada.

- Já vou! – fui correndo até a porta e abri – O que você quer? – perguntei com raiva, então olhei pra cima – Pai?! – falei envergonhada.

- Oi Athena! – falou ele.

- Oi, Pai! O que te trás aqui? – perguntei

- Eu vim até aqui saber se você está bem, você andou tão estranha esses dias. – falou.

- Ah! Entra! – falei dando espaço para ele entrar.

- Filha, você sabe que pode confiar em mim! Diz-me o que está acontecendo, eu nunca vi você assim tão estranha, tão abatida, me conta o que aconteceu! – falou ele, sentando do meu lado no sofá e colocando a mão no meu ombro.

- Er... Eu não sei por onde começar, mas definitivamente eu não sei qual é o começo! – falei, mas percebi que não adianta mais enrolar, ele concerteza vai insistir até que eu conte.

- Então ta! Eu te pergunto e você responde! – falou ele – Quem está te deixando tão triste?

-Afrodite – respondi rapidamente.

- O que ela fez? – perguntou confuso, também ele devia imaginar qualquer pessoa menos ela.

-O que você acha que ela fez? – perguntei sarcástica e soluçando sentindo algumas lágrimas caírem, pois eu sempre chorava quando tocava neste assunto.

- Não sei Athena! O que ela fez? – novamente perguntou secando as minhas lágrimas.

- Ela fez eu me apaixonar, fez eu amar! – falei, e quando olhei para o lado meu pai estava de olhos arregalados. - Pai, pai,  o senhor está bem? – perguntei enquanto passava a mão na frente do rosto dele para chamar sua atenção.

- Er... Eu não sei, é que você apaixonada? Eu nunca imaginei isto. Por quem Athena?v – perguntou meu pai já se recuperando do susto e ficando com um semblante curioso. Argh! Esses deuses fofoqueiros!

- Por... Há Pai, por que o senhor quer saber? – perguntei tentando me livrar da pergunta dele.

- Porque você é minha filha!

 Fechei os olhos, pensei e cheguei à conclusão que seria melhor contar, cheguei a conclusão que poderia confiar no meu pai – Poseidon. – falei baixinho com a voz tremendo e novamente senti as lágrimas teimando em cair.

- Poseidon? Como? Por quê? Eu vou matar Afrodite! – falou meu pai nervoso, corri na cozinha peguei um copo de água e voltei para a sala onde meu pai tentava se acalmar.

- Toma uma água pai, vai ajudar a se acalmar.

- Só vou me aclamar quando falar com Afrodite. – falou saindo rapidamente pela porta a batendo atrás de si.

- E agora? – perguntei preocupada e saí correndo atrás dele. Encontrei-o em frente ao palácio da Deusa do Amor esperando ela abrir a porta.

-Pai! – chamei enquanto corria até ele – Por favor, esquece isto! – falei assim que cheguei perto dele.

-Esquecer? Como esquecer? Alguém tem que controlar essa maluca, ela não pode simplesmente mexer nos sentimentos das pessoas assim. – falou ele praticamente gritando – Eu não quero que você sofra Athena! – falou ele abaixando o tom da voz e me abraçando.

-Obrigado por tudo pai! – falei retribuindo o seu abraço, encostando minha cabeça em seu peito enquanto ele me dava um beijo na testa. – Pai me promete uma coisa? – perguntei enquanto desencostava a cabeça de seu peito e olhava os seus olhos.

-Claro minha querida, tudo o que você quiser! – falou ele me abraçando mais forte.

- Pai, por favor, não conte a ninguém! – pedi

Nesta hora Afrodite abre a porta

- Que surpresa! O que fazem aqui? – perguntou ela realmente surpresa e um tanto preocupada.

  Eu não sabia o que fazer, por um minuto pensei que meu pai fosse falar com ela e resolver aquele assunto, mas ele apenas me olhou e sorrindo disse para ela.

- Nada Afrodite, nós só estávamos passando e resolvemos dar um Oi para você. – falou ele. – Então Oi. – falou pegando minha mão e juntos fomos rindo até um banco da praça, deixando uma Afrodite confusa para trás.