Resultado quase Perfeito escrita por Daianelm


Capítulo 2
Capítulo 2




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            - O que está acontecendo? Isto é um portal?

            - Parece que estou sendo teletransportada!! Para aonde estamos indo? Aaaah...

            Neste momento todos apagaram de vez. Aparentemente, o novo portal que havia surgido não era como os outros já utilizados pelos nossos heróis. Afinal o que estava acontecendo? Será que não haviam derrotado Lavos? Será que Marle não veria a cara patética de Magus? Será que essas perguntas idiotas não irão acabar?  Ou talvez tivessem apenas esquecido de algo...

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            - Hã? Onde? Como?

            Crono havia acordado muito alarmado depois do que havia acontecido. Não só alarmado, mas também meio zonzo e esquisito. Levantou-se da cama e notou que estava em seu quarto. Mas como? Algo realmente estranho estava acontecendo ali, algo que não cheirava bem. Dava para sentir o fedor literalmente.

            Para tentar conseguir alguma informação do que se sucedia e também para saber o que ocorreu com os outros, Crono resolveu descer a escada, falar com sua mãe e seguir um rumo além da porta da sala. Bem, pelo menos eram esses os planos que teriam sido cumpridos se não tivesse ocorrido um pequeno empecilho.

            Quando estava descendo as escadas, ainda se sentindo esquisito, Crono deu de cara com, nada mais e nada a menos que, um repitite! 

            - Ahhhh! O que você está fazendo aqui? O que fez com minha mãe? – gritou apontando para a criatura verde, que olhou para ele assustada.

            Não perdendo tempo, Crono correu em disparada para o quarto em busca de sua espada, encontrando-a em um canto. Quando ele deu meia-volta viu outro repitite.

            - Agora vocês não irão escapar! – disse ferozmente.

            Empunhando a espada, Crono não esperou mais. Ele deu o seu melhor golpe e... O espelho quebrou.

            -???????

            - Crono, querido. O que está havendo com você? – o repitite da sala veio em seu auxílio – por que quebrou o espelho com a espada?

            Não, aquilo simplesmente não poderia estar acontecendo. O que ele poderia ter feito para acontecer aquilo? Mas, por via das dúvidas, ele ousou a perguntar:

            - Mãe?

            - Sim, querido? – a repitite, que obviamente era a mãe de Crono, perguntou preocupada.

            - OO

            Lentamente, mas com muito receio, Crono abaixou as vistas para as próprias mãos e teve a terrível imagem de mãos escamosas e verdes. Sim, era verdade. Eles haviam se transformado naqueles horríveis monstros pré-históricos. Mas porquê? Essa foi a pergunta que veio a sua mente junto com o choque.             

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            Crono estava sentado à mesa, enquanto o café da manhã estava sendo preparado por sua mãe, ou repitite, ou seja lá o que a sua mente estivesse inventando. A expressão da face dele lembrava a de uma pessoa hipnotizada, na verdade ele mal se lembrava de como havia chegado na cozinha.

            - Aqui Crono, coma. Você não está com uma aparência muito boa. Você está bem, querido? – perguntou estranhando o comportamento do filho.

            -...

            - Crono? – ficou ainda mais preocupada.

            - N... Não, é lógico que não! – falou ele, depois de recuperada a voz – e é claro que não estou com uma aparência muito boa, olhe pra mim. Mãe, nós somos repitites!

            - É claro que somos filho, o que você queria? Que fossemos humanos? Haha! – falou como se fosse a coisa mais natural a se dizer.

            - Era. – respondeu Crono esperando que a mãe gritasse “Primeiro de Abril!”.

            - Bem, hum. Por acaso no dia da Feira do Milênio, existe a tradição de contar piadas sem sentido?

            - A Feira do Milênio! Quer dizer que ainda estamos no dia da Feira do Milênio? – perguntou desapontado. Afinal, eles não estavam no dia 1 de Abril, mas no dia 31 de Dezembro: a véspera do novo milênio.

            - Nossa! Como pode ter esquecido isso, se estava tão animado? Acho melhor você ficar em casa. Isso definitivamente não é normal.

- Eu estou bem mãe, não se preocupe. – disse Crono alarmado, tentando demonstrar naturalidade.

Ficar em casa era o que ele menos pretendia fazer, pois se ficasse ali, não descobriria nunca o que raios estava acontecendo.

            - Já que diz. – disse meio incerta – A propósito, não esqueça que a sua amiga Lucca fez uma nova invenção e que você prometeu vê-la.

            - Certo! – uma luz de esperança atravessou seus olhos.

            Se havia uma chance de saber o que estava havendo, era ir a Feira do Milênio e encontrar Lucca e Marle. Elas com certeza lembrariam que tinham sido humanas, o que não ocorria com sua mãe. Pelo menos era isso o que ele esperava.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Bem, por enquanto é só.
Chamarei a atenção para que percebam que escolhi um dos finais do jogo para desenvolver esta fic. O final onde todos são repitites!
Mas não se preocupem, a história está apenas começando.



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