A Garota da Capa Vermelha escrita por GillyM


Capítulo 19
Lua de sangue: segunda noite (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

O maior trunfo de Damon não é sua habilidade física como vampiro, e sim sua habilidade de ser dissimulado.
Boa leituira!!!



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Peter rodeou a vila a procura de Damon, mas nada encontrou, nem seu cheiro ele conseguia sentir, aquele seria mais um joguinho de Damon. Peter se lembrou da velha cabana que pertencera a avó de Valerie, aquele seria um bom lugar para procurá-lo.

No caminho do vilarejo a antiga cabana Peter se surpreendeu com a fumaça que vinha do interior da floresta, o cheiro adocicado o avisou que Henry havia conseguido, naquele momento Ketherine já estava morta. A decepção de não encontrar Damon fora grande, Peter não sabia mais onde procurá-lo, foi quando ele desconfiou que tudo aquilo não passara de um blefe.

Peter correu imediatamente ao encontro de Henry.

- O que faz aqui? – Henry perguntou preocupado – Onde está Damon?

Logo Henry percebeu que Damon não estava em Daggerhorn, aquilo não passara de uma armadilha. Ambos pegaram o caminho de volta a mansão de Suzanne, mas no caminho tiveram mais surpresas, vampiros recém nascido se colocaram em seus caminhos, os impedindo de processeguir.

- Eles são mais numerosos que na noite passada – Henry disse a Peter – Não podemos só passar por eles, temos que impedi-los de chegarem a Daggerhorn!

Peter uivou deixando os novos vampiros ainda mais agitados, logo ele afiou suas garras no chão e correu para a luta, Henry fez o mesmo.

Henry e Peter juntos, embora oposto e inimigos, formavam uma dupla perfeita, eram bravos e destemidos e movidos por uma só paixão. O numero de recém nascidos chegara a trinta, e isso atrasaria a chegada deles  mansão, este era o plano de Damon, pois desta forma, ele teria  tempo necessário para terminar seu serviço.

Peter e Henry se tornaram tão forte quanto Damon, mas o que fazia dele superior, não era sua força descomunal, era sua habilidade de blefar, confundir e manipular pessoas, por isso qualquer vampiro era passado para trás por ele.

ENQUANTO ISSO...

-Tim! – Gritou Suzanne ao parar na porta que levava ao jardim, ela já podia sentir o efeito da verbena.

Ao ouvi-la chamar Tim se levantou rapidamente, ignorando toda a dor que sentia. Ele abriu a porta e tentou correr em direção a Suzanne, mas ele estava machucado demais para conseguir.

Suzanne correu e acendeu todas as luzes que iluminavam o jardim.

- Não posso chegar até você! – Ela disse – Você tem que se livrar das verbenas!

Se apoiando em apenas um dos pés, pois o outro estava torcido, Tim tirou um a um, os galhos de verbena que estavam espalhados pelo o casebre, levaram muitos minutos para que ele fizesse isso, pois um de seus braços estava quebrado. Quando terminou de recolhe-los, Tim os guardou na caixa de ferramenta que havia na pequena casinha, ela era de ferro, e isso diminuía o efeito da verbena em Suzanne, que correu ao encontro de Tim.

Os dois se beijaram apaixonados, no fundo Suzanne esperava encontrá-lo morto, e alegria de vê-lo bem, a fez apertá-lo com tanta intensidade que o jovem rapaz perdeu até o fôlego.

- Acalme-se! – Ele disse – Deste jeito você me matará!

Suzanne sorriu, ela não podia esconder sua alegria, naquele momento ela percebeu que seu amor por ele era verdadeiro, e era cada vez maior.

- Que linda cena! – Damon disse ao se ancorar na porta do casebre onde estava Valerie.

Suzanne não esperava encontrara Damon na mansão, ela temia por sua imortalidade e principalmente por Tim.

- Embora você tenha sido traidora e impertinente... Não me importo com você e seu humano –  Damon disse ao olhar para Valerie - Saiam do meu caminho e esqueço que quero matar vocês!

Damon olhou para ela novamente, desta vez mais atencioso. Valerie havia melhorado um pouco mais, seu corpo estava reagindo.

- O que há de errado em você? – Damon disse ao se abaixar próximo a ela – O que tem aqui?

Damon colocou sua mão sobre a barriga de Valerie e logo ele entendeu. Suzanne ficou perplexa com o que estava a presenciar. Ao perceber que ela estava grávida, ele se lembrou de Helena.

- Este bebe não é seu! – Valerie sussurrou – Este monstro que cresce dentro de mim não é seu, e não vai nascer. Prefiro morrer ao colocá-lo no mundo.

- Eu sei que ele me pertence, antes de mordê-la só ouvia um coração a bater, agora estou ouvindo dois – Ele explicou – Duvido que você se divertiu com o lobo ou com o outro vampiro no estado em que te deixei.

Sem perder tempo, Damon a tomou nos braços, Valerie segurou e escondeu com seu corpo, uma tesoura de jardinagem, que Tim havia tirado da caixa ao esconder as verbenas. Assim que tivesse chance, ela iria cravá-la no peito de Damon.

- Parece que o destino gosta de mim – Damon foi sarcástico – Tudo que queria era vingança e agora ganhei uma família. Não é ótimo?

- E o que vai fazer? – Suzanne disse – Ele será meio humano, vai matá-lo?

- Não pretendo deixá-lo nascer assim – Damon respondeu – Meu veneno irá transformar os dois!

Ao ouvir os planos de Damon, Valerie se desesperou, ela não podia permitir algo tão horrível, numa atitude impensada, ela sacou a tesoura e cravou em sua própria barriga.


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Notas finais do capítulo

Reviews????
Bjos



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