O Herói Romano escrita por whocares


Capítulo 8
8.Control


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora gente,mas o tempo para postar estava muito curto.
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139973/chapter/8

Levei alguns segundo, por fim me veio a cabeça um plano maluco.

-Já sei o que fazer.-eu disse.- Quero que sigam até o Canal do Panamá como o planejado, mas vocês terão de comandar o Bellum até lá, preciso economizar energia para nos fazer passar pelo canal.

 -O que pretende?-ele perguntou desconfiado.

-Acredite, é melhor você não saber.

Eu estava correndo, correndo em sob uma linha divisória que separava uma área tão branca que era quase cegante e outra na qual era possível se perder numa imensidão preta. Corria sobre a divisão de ambas extremidades, estava indeciso de qual lado escolher. E uma escolha era preciso ser feita. Escolhi acordar.

Acordei com um susto tremendo por ouvir um barulho de rasgar os tímpanos, como de metal sendo aranhado e bati com força a testa na cama superior do beliche. Senti minha cabeça rachar, mas olhei para o lado a fim de ver a fonte do barulho que me acordou, mas não a encontrei, pois o barulho havia vindo do navio inteiro. Haviamos parado. Mas por que havíamos parado? Só havia uma resposta, Canal do Panamá.

Ainda com a dor latejante que fazia minha cabeça pulsar de tanta dor, levantei-me e fui até a parede de vidro da qual vi o nosso problema.

O Canal do Panamá apesar de ser uma das maiores conquistas  em inovações marítimas do ultimo século, mostrava-se uma inovação inútil as grandes embarcações, que não tinham sequer chances de experimentar o outro lado do canal que desembocava no Mar do Caribe, o primeiro passo para o nosso objetivo. Mas agora tudo dependia de mim,e por um segundo tive a sensação de que não era a primeira vez que uma grande responsabilidade era posta sobre meus ombros,e também que não seria a ultima.

Sai da cabine e percorri os corredores revestidos de metal até sair na área aberta da proa.Desviando de carretéis e arsenais de guerra,avancei pela proa até a frente do navio e pousei minhas mãos sobre a pequena grade de proteção,levei alguns segundos admirando o céu noturno coberto de estrelas,a brisa marítima me fazia bem,e baixando a cabeça deixei o mar ao qual eu navagava tomar totalmente minha cabeça dolorida,varrando todos os pensamentos e até sentimentos que por ela passavam.Minha concentração era quase louvável.

Pequenas ondas começarem a bater contra o casco do Bellum,e logo foram aumentando de tamanho,se tornando tão grande a ponto da agua salgada respingar em meu rosto.Mas continuei em meu estado, concentrando-me no mar e apenas nele.E obtive uma resposta.

Logo,mesmo com os motores fora de funcionamento o Grande Bellum começou a se mover através do impulso das ondas abaixo dele em direção ao Canal do Panama,que neste momento,estava milagrosamente vazio de embarcações.E então avançamos.

A poucos metros do canal,o Bellum começou a ser lançado cada vez mais alto pelas grande e poderosas ondas que mantinham o navio em uma avanço rápido,e então aconteceu.

Uma onda,na verdade,um tsunami impulsionou o Bellum pelas plataformas do canal do Panamá,imundando tudo que tinha embaixo,e levando em sua crista o navio surfava perigosamente na grande onda.A força que precisei fazer foi tão forte que só sai do meu transi mental quando senti meu dedos partirem a barra de ferro da grade de proteção.

Encarei então minhas próprias mãos,assustado com minha própria força,e isso bastou para que o controle sobre as aguas fosse perdido,e o Grande Bellum se chocasse violentamente contra o mar caribenho,havíamos passado do Canal do Panamá.Estavamos  no Panamá,e eu tinha mais um motivo para dores de cabeça.

______________________________________________________________________

Metade do prazo de uma semana que tínhamos para chegar a Long Island já havia se esvaído, e ainda estávamos navegando nas aguas do Caribe,e eu agradecia aos deuses por ainda estarmos navegando.O choque que o Bellum teve com o mar após passarmos por cima do Canal do Panamá bastou para que o lado a estibordo sofresse rachaduras que inundaram as caldeiras e impossibilitasse o trabalho dos filhos de Vulcano,além de adicionar mais uma tarefa às varia que eles já tinham:Consertar o Bellum.

Demoramos cerca de dois dias para fazer os reparos necessários e voltarmos a funcionar a todo vapor,mas ainda haveríamos de fazer uma parada no litoral da Flórida,e isso impediria que chegássemos a tempo para o grande bombardeio.

Eu estava na proa do navio,no mesmo local em que havia quebrado as grades de proteção que permaneciam quebradas.O mar passava abaixo de mim a uma velocidade impressionante,afinal viajávamos à 60 nós,um feito incrível, eu diria.Mas nem assim seriamos capazes de chegar em Long Island a tempo,precisávamos cortar caminho.

Embora eu soubesse que não era a coisa certa a se fazer, decidi desrespeitar as ordens de Lupa,duas delas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem,isso me impulsiona a escrever mais!