Mariana abraçou forte o seu filho, e ao se afastarem perguntou:

- Se comportou bem na casa da vovó??

Momiji ficou ali parado, processando a idéia de que mariana era.... Mãe! Virou-se para olhar a mulher que trouxera o menino. Era uma senhora que aparentava ser muito simpática. Momiji ficou imaginando se aquela seria a mãe de Leandro... Afastou esses pensamentos desesperadores de seus pensamentos... Ele não sentia ciúme do menino... Era mais um sentimento de perda... Mariana tinha um filho para criar, não podia se separar... Provavelmente ela estava com Leandro ate hoje por causa do menino. Momiji não poderia interferir numa família desse jeito. Mariana, ao contrario de sua própria mãe, não tinha problema algum em cuidar de seu filho, e não era ele quem iria dar esse trabalho. Decidiu como já havia decidido antes, que realmente não iria procurá-la mais.

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Mariana acordou cedo no dia seguinte, para preparar o café da manha para o seu filho. Daniel era um menino, muito tímido, que em geral vivia atrás de sua mãe ou de sua avó. Quando acordou, foi direto para a cozinha.

- Bom dia meu amor! Aqui o seu leite. Depois nos vamos para a escola, ok?

O menino sorriu e começou a tomar. Leandro entrou na cozinha, já de terno e gravata.

- E ai Daniel, como foi la na casa da vovó, não aprontou de novo, né? Leandro disse, passando a mão na cabeça do menino. Virou-se para mariana e perguntou:

- Quer que eu leve vocês para a escola? Hoje eu tenho tempo.

- Milagre! Disse mariana, desdenhando.

Ele apenas pegou o pão sem responder nada. Dez minutos depois eles estavam em frente à escola. Leandro e Mariana deram um beijo em Daniel e observaram o menino entrar. Leandro deu um “ate logo” para mariana e partiu em seu carro. Mariana respirou fundo, pensando: ”mais um dia vazio de dona de casa” foi caminhando tristemente para a parada quando percebeu que um carro tinha parado ao seu lado. Quando olhou para o carro em questão, viu momiji olhando para ela, meio sem jeito, ate que ele perguntou:

- Quer uma carona?

Ela olhou um momento, considerando a proposta. Decidiu abrir a porta do carro e entrar. Quando ele começou a andar com o carro, ela comentou com sarcasmo:

- Era para você estar dando carona para Kagura, não?

- Ele parou um momento e perguntou confuso:

-O que isso tem a ver?

- Você devia estar dando carona para sua namorada, ao invés de uma desconhecida.

Ele parou o carro de repente. E retrucou:

- E você devia estar no carro do seu namorado, ele virou-se, com certo rancor, para encará-la. –E kagura não é minha namorada!

- Eu sei... ela disse, virando o rosto.

- Perai, essa discussão não esta fazendo sentido! Ele disse confuso. – Eu só queria ter uma boa relação com você...

Ela abaixou a cabeça: - Desculpa... É besteira minha...

- Eu gostaria que agentes fosse apenas amigos... Ele murmurou.

- Eu também... Então, amigos? Ela sorriu.

- Amigos! Disse ele feliz, dando a mão a ela, ao que ela ignorou e resolveu abraça-lo. O abraço inesperado de mariana o pegou de surpresa, que não teve de desviar, num instante... PUF!

Mariana olhou para o coelho no seu colo. Olhou de novo. E de novo, e por fim, desmaiou...