Ficção ou Realidade? escrita por Mabel


Capítulo 7
Discórdia, dor e um fio de esperança .


Notas iniciais do capítulo

Beta Suellen -San.



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Depois de deixarem as meninas o clima entre os cavaleiros não era um dos melhores. Máscara da Morte desceu chutando o que encontrava pela frente se Aiolia estivesse por perto à cabeça do leão há essas horas já estaria enfeitando uma das paredes do templo de câncer e sua paciência com Afrodite estava por com fio tanta atenção voltada para as “intrusas” estava tirando o canceriano do sério o que levou a fazer dupla com Shura.
Kamus não havia engolido as pilhérias de Milo e por conta disso iria hospedar duas estranhas, mas ao contrário de Máscara sua dupla era o próprio escorpião. Queria que Milo sofresse nem que fosse um pouco o que Kamus com certeza sofreria mais a frente.


Na parte isolada do santuário. Marin e Shina instruíam um grupo de amazonas. Duas delas duelavam sobe olhares atentos das instrutoras.

A amazona de nome Savana, não estava focada na batalha, enquanto Dione sua adversária bem mais nova levava vantagem no duelo.

- Savana sentidos atentos, use o cosmo, sinta a aproximação de sua inimiga. – a águia já havia falado inúmeras vezes, corrigido postura, no entanto parecia que a garota não obedecia de propósito. Em um movimento mal calculado Savana foi ao chão em segundos. - Vil Shina, eu falo pro nada há semanas e elas não me escutam. - Marin bateu a mão na própria perna irritada. - De novo. 

Dione esperou Savana se levantar, as duas se avaliaram por minutos. A mais velha avançou entre socos e chutes Savana atingiram a máscara que cobria o rosto da mais nova revelando a bela face.

- Você não está falando língua delas. - cega de raiva Dione golpeou o estômago da outra jogando a no meio das outra amazonas que assistiam ao treino.

Marin fechou os olhos se continuasse assim, Savana não teria chances de disputar uma armadura e então como várias outras antes delas voltaria pra casa ou se casaria, com algum camponês velho e gordo.

- Que língua eu devo usar para essas meninas me ouvirem? - estava aberta a qualquer sugestão para ajudá-las.

Dando um sorriso ferino abafado pela máscara a amazona de cobra findou o embate, chamando todas em um fila.

- Quero que prestem atenção por que vou falar uma única vez. – caminhava calmante avaliando cada uma, Shina era temida por todos ali e não deixava passar nada, parou entre Savana e Neve outra aspirante que estava lhes dando trabalho. - Na idade de vocês Marin e eu já éramos instrutoras se continuarem nesse nível tão medíocre vocês não chegaram longe o máximo que chegaram será as escadarias do santuário. – um burburinho iniciou em menção as doze casas, Shina as fez calar apenas com um movimento de cabeça. - E não é pra realizar alguma missão dada pela deusa e sim para lavar a escadaria de Áries ao décimo terceiro templo e duvido muito que algum cavaleiro lhes dirija a palavra depois disso. – virou as costas, olhou Marin de relance dando vez a ela.


A águia tinha entendido onde Shina queria chegar. Tudo se resumia a duas coisas homens e vaidade, algumas das novatas não queriam seguir a vida espartana por isso dessentiam fácil da carreia amazônica. Tinha prometido a si mesmo que não perderia nem uma amazona daquele grupo, todas possuía potencial só faltava um incentivo.

- Em duas semanas haverá torneio de posse das armaduras de Lince, Escaravelho, Taça e Grou o mestre e os dourados estarão presentes, mas como vocês não estão preparadas o torneio será cancelado. - murmúrios foram ouvidos Marin tão respeitada quanto Shina as fez parar levantando a mão. - A não ser é claro que vocês se esforcem.

E com isso saiu seguida de Shina. As futuras amazonas ficaram para trás desnorteadas. Se não queriam dar vexame na frente do mestre e dos cavaleiros teriam que se esforçar muito mais. Savana voltou pro centro da arena só sairia dali quando seus chutes e socos estivessem perfeitos. As outras seguiram seu exemplo.

Ocultas detrás de uma árvore, Marin e Shina testemunhavam o surgimento do espírito guerreiro das discípulas.

 - Devia ter pensado nisso antes. - a águia se auto criticou observando o movimento prefeito de jogo de pernas que Dione havia feito.

 - Homens e vaidade não têm erro. – respondeu a cobra afastando - se já havia visto o suficiente agora elas dariam o máximo de si mesmas fitou Marin. - E desde quando os santos assistem torneios entre amazonas?

Puro blefe, não havia necessidade dos santos em uma posse só o mestre estaria presente. Falou apenas para instigá-las.

- Nunca. - as duas seguiam rumo ao alojamento destinado as amazonas onde dividiam uma cabana simples, mas aconchegante. - Seiya ligou ou deu notícias?

Marin estava com saudade de seu antigo discípulo. Apesar de ele ter lhe dado dor de cabeça na infância Seiya foi o único que seguiu adiante e lhe encheu de orgulho.

- Sim. Em três dias ele os outros estão chegando. - ela caminhava na frente. - Nós terminamos.

Ela falou tão tranquilamente que Marin quase não assimilou o que a outra disse.

- Como? Quando? - depois de Hades Seiya enfim escolheu Shina e há um tempo namoravam. A deusa aceitara bem a decisão de pegasus.

- Lembra que fui ao Japão semana passada? Fui pra terminar não estava dando certo. – adentrou a cabana retirando a máscara indo até um pote para beber água.


- Você está bem? - ela não havia contado do fim do relacionamento, preferiu guardar pra se mesma, sua atitude não surpreendia Marin.

- Sim. - disse calma depois mudou de assunto. - O que a deusa determinou no fim da reunião?

Ao entra Marin já havia retirado a máscara e o que Shina viu a fez para o copo de barro no ar.

- Foi tão ruim assim? – tinha deixado a bomba, mas não imaginou que o estrago fosse tão grande.

- Às vezes o Olia é um idiota. - resmungou se sentando em uma cadeira de encosto.

Há os dois amigos haviam discutido por isso o ar carrancudo da águia.

- Desabafa. - Shina incentivou com um toque de irônica.

- As meninas vão ficar, você acredita que o Olia não fez questão nem de fingir que estava satisfeito com a presença delas aqui? Ele foi tão... -

Bateram na porta. Shina repôs a máscara Marin fez o mesmo. Por está mais perto Shina atendeu dando passagem sem mesmo olhar quem era.

Aiolia adentrou a humilde residência, as pernas bambas, cumprimentou Shina e viu Marin sentada fitando o, ela estava linda e parecia brava, mesmo sem ver seu rosto ele sabia. Pelo jeito dela se mover e cruzar os braços no peito, pender a cabeça dois centímetros pro lado, ele sabia que estava ferrado e Shina também.

- Fique a vontade. Estou saindo para tirar á pele de amazonas indolente. - falou irônica passando por ele dando tapinha em suas costas.

- Divirta - se. - ele riu sabia que ela faria isso.

- Sempre. - respondeu saindo.

- Precisamos conversar. – Disse assim que ficou sozinho com Marin.

- Pode falar estou ouvindo. - ela não queria ser rude, mas foi mais forte que ela.

Suspirou e o convidou a sentar.


...

Na arena principal, o clima de ruim ficou péssimo. Afrodite tinha estranhando o fato de Máscara da Morte não ter lhe chamado para treinarem juntos como sempre faziam e foi saber o motivo. As primeiras palavras do canceriano foram resmungos que Afrodite levou na esportiva então Dite citou o nome das meninas e Máscara que já estava irritado com o assunto perdeu a calma.

- Cala essa boca Afrodite. – explodiu chamando a atenção dos outros que duelavam por perto, Afrodite recuou assustado.

- Máscara o que... – tentou falar só que o italiano, o interrompeu.

- Máscara nada, você vai defendê-las até quando? Você esta gostando, não é? Porque não é você que tem que conviver com duas intrusas na sua casa, sou eu. - espumava de raiva apontou o indicador acusadoramente para Afrodite. - E ainda fica de gracinha para elas com se gostasse de mulher. Quando todo mundo sabe que sua preferência é outra.

- Você está nervoso Máscara, vamos conversar depois, mais calmos. – tentou tocá-lo a voz saiu fraca com a acusação.

Mascara recusou olhando pra Afrodite com nojo.

- Não encoste, em mim, vá tocar em seus amantes eles sim devem querer saber o que você quer tanto falar. – ninguém sabia, mas dizer isso lhe doía muito. O sonoro tapa que recebeu, em sua opinião foi merecido.

Os cavaleiros que ainda treinavam param surpresos, os dois sempre discutiam, mas nunca a esse ponto. Afrodite respirava com dificuldade e os olhos marejados.

- Zeus eu não mereço isso, você sabe que nunca escondi de ninguém minhas preferências então não me critique ou me jogue essas palavras só por que está com raiva da presença das meninas no santuário. – limpou uma lágrima se odiando por chorar na frente dele.

Ao vê-lo assim Máscara ainda disparou:

- Você é falso, até sua amizade comigo é falsa, admita você queria ter algo comigo não é? Sempre quis. - jogou quase cuspindo as palavras doía falar isso a ele.

Afrodite o fitou confuso.

- O que? Não, todo esse tempo fui sincero com você, nunca usei nossa amizade para... - desesperado começou a chorar abertamente, se sentia pequeno.

- Quanto sentimentalismo barato. – disse sarcástico, no fundo sentiu pena não de Afrodite, mas de si mesmo.


Saga e Dohko tiveram que segurar o pisciano ou ele envenenaria o italiano com suas rosas. A dor de Afrodite foi tanta que ele não percebeu que estava sendo amparado pelos dois.

- Calma Afrodite, não vale apena. – disse Saga lhe segurando pela cintura


Preso pelos braços de cavaleiro de Gêmeos. Afrodite tentava se soltar queria desferir outro tapa em Máscara.

- Cuidado Saga, Afrodite deve esta gostando muito de suas mãos na cintura dele. – Afrodite gritou de ódio, tentou mais uma vez se soltar. Saga não se abalou com o comentário maldoso, baixinho tentava acalmar Afrodite. O canceriano sem dizer nada se virou indo embora, estava zangado consigo mesmo, por ter sido tão cruel, mas precisava já havia notado que algo entre eles acontecia então melhor se afastar de Afrodite o quanto antes.

De supetão Afrodite afastou-se de Saga também indo embora, mas para não esbarrar em Máscara usou a passagem alternativa. Ele não queria ser mais seu amigo? Ótimo era isso que faria.

 Silêncio.

- Alguém pode me esclarecer o que aconteceu aqui? - pediu Shura confuso ainda tentando assimilar o que tinha presenciado.

- Pelo que entendi, Máscara ficou com raiva do Afrodite por ele está do lado das meninas e não dele. E como o siri não sabe se expressar fez essa merda que acabamos de ver e ouvir. – Aldebaran tentou explicar, aborrecido com o canceriano por ter deixado Afrodite magoado.

- Não teria explicado melhor. – Kamus falou sem esboçar emoção.

 Dohko deu o treino por encerrado. Os cavaleiros votaram pra casa e encontraram as garotas dormindo alheias ao fato de que foram o centro de uma desavença.

Com raiva Máscara não voltou para câncer fez a volta indo a uma taverna em Rodário ficou lá até de manhã.

Afrodite chegou a casa e do jeito que estava se deitou na cama sem se importar de estar sujo ou não, apesar de ter acabo de sair de um treino embrulhou-se dos pés a cabeça e chorou a noite inteira, lavando a dor que sentia no peito.


Áries



A portuguesa sentia sono, mas as costas lhe incomodava havia dormido no sofá esperando... Pulou no cômodo assustada enrolando na coberta. O coração na boca os olhos arregalados olhava em volta não estava em casa, ouviu vezes e uma risada infantil, curiosa seguiu o som até a cozinha. Então viu uma cena linda. Mu fazia o café enquanto Kiki disfarçava pegando tortinhas escondido, quando Mu percebia o menino levava tapinhas na mão o que causava risadas gostosas do garoto. Ela ficou observando a cena família até Mu perceber sua presença.

- Bom dia! – ele disse sorrindo. - sente-se tem um lugar pra você e é melhor comer rápido ou esse guloso não deixará migalhas.

- Eu estou em fase de crescimento mestre. - falou de boca cheia.

- Ele está em fase de crescimento. – defendeu o garoto sem perceber, ele lhe deu um sorriso cheio de comida.

- Crescimento! Sei. - Mu olhou de esguelha para o menino.


Em quanto comia Kiki ficou admirando Mônica. Percebeu que seu mestre também olhava pra ela sendo mais discreto.

- Você é muito bonita senhorita. – Mu quase derrubou o prato que fazia para Mônica.

- Obrigada Kiki, você não fica atrás. – ela bagunçou os cabelos dele.

Mu sorriu sem graça, que menino atrevido, mas tinha de admitir ela era mesmo bonita.


Touro


Tentou voltar a dormir, mas sentia que havia esquecido algo, ainda grogue se sentou na cama, pousou os pés no chão tateando o solo frio a procurar de suas sandálias, como não as encontrou , saiu do quarto indo até a sala, abriu a porta e fez o mesmo percurso de volta estranhado o fato de ter demorado tanto para chegar à sala de sua casa.

Deitou-se... Cinco segundos depois quase caiu da cama.

- Ai meu Deus, meu Deus! – exclamou apavorada, olhou pro próprio corpo suspirando aliviada, estava vestida. - Mabel respira e se controla... Coragem.

Cautelosa enfrentou o piso frio novamente indo até a sala onde Aldebaran sentado no sofá olhava em sua direção com um sorriso debochado no rosto.

- Oi! - ela disse timidamente.

- Bom dia acordou cedo. – ele se ajeitou no sofá. - Por acaso você é sonâmbula?

- Não. – ela fez uma careta. - É que meu inconsciente me pregou uma peça pensei que ainda estivesse em casa. - explicou morta de vergonha.

- Percebi, pareceu tão natural. - foi gentil. - Quer me fazer companhia no café e acordar de vez?

Acenou positivamente. Deus quantos micos pagaria ainda? Do jeito que era muitos.


Gêmeos

A paulista acordou e não encontrou ninguém em gêmeos estava tudo muito silencioso para uma casa onde dois homens moravam. Antes de se aventurar fez sua higiene o melhor que pode. Do lado de fora do templo Mel presenciou um acena de tirar o fôlego, sentado em uma cadeira de praia Kanon - como ela sabia que era ele? Saga não era exibicionista. - de sunga recebia os raios solarias da manhã. Mel só percebeu que estava admirando o belo corpo masculino quando ouviu a voz dele.

- Vai ficar me secando por muito tempo? Pensei que tivesse namorado. - falou debochado

- E tenho, mas você está se exibindo na entrada do templo e eu não sou cega. – disse rindo caminhou lentamente até ele. Não seria com Kanon que teria algo mesmo por que o ex-marina já tinha dono, olhou em volta. - Onde está o Saga?


Kanon não pareceu gosta súbito interesse dela pelo irmão.


- Trabalhando. - respondeu seco.

Como? Cavaleiros trabalham? Então se lembrou de algumas fics onde os cavaleiros ajudavam Saori na fundação. Saga era um deles.

- Já comeu? Posso fazer algo pra nós. - mudou totalmente de assunto.

- Não, Saga saiu cedo e me deixou para morrer de fome. - choramingou sentido.

- Maldade! Coitadinho de você. – ela riu - Se veste e vem pra cozinha vou preparar algo rapidinho pra comermos.

Kanon foi pro quarto se trocar, olhou pra cama e sorriu tinha dormido ao lado de Saga depois de anos foi tão bom quando acordou o irmão lhe abraçava, naquele momento se sentiu protegido, amado como a muito não sentia. Com um sorriso triste entrou no banheiro. A vida podia ser menos complicada.

Câncer


Michelle dormia como uma pedra parecia que estava em sua própria casa. DD, no entanto apenas cochilava de quando em quando apurava a audição no intuito de ouvir os passos de Máscara chegando a casa, mas o dia amanheceu e nada dele.

Cansada de ficar na cama ela levantou fez sua higiene e resolveu fazer algo pra comer. Qual não foi sua surpresa ao se deparar com a cozinha revirada, uma bagunça total, como ele conseguia viver a sim? Munida de coragem limpou, varreu, lavou a louça depois de tudo asseado fez seu tão merecido café.

Estava à mesa bebericando, quando Mick apareceu à cara de sono, abraçava Wan.

- Que bom! Você sabe fazer café, ainda tem? - ela se sentou pondo o urso em uma cadeira ao lado olhou em volta. – Ao menos ele mantém a cozinha arrumada.

Pousando a xícara na mesa DD fez uma careta.

- Na verdade estava uma zona.

- Você arrumou. – constatou DD confirmou. - E ele?

- Até agora não chegou.


Nesse momento a porta da cozinha foi escancarada o barulho da porta batendo na parede assustou as duas.

Elas notaram o ser adentrar a cozinha os cabelos desgrenhados, olhos vermelhos, barba por fazer o cheiro de álcool alastrando a cozinha. Ele parou no meio do aposento observou o ambiente confuso parecia não reconhece sua própria casa talvez por estar arrumada.

Então olhou direto para elas, não receberam um olhar ameaçador ou malévolo como esperarão, mas um de agonia, sofrimento como se ele pedisse ajuda. E ai o olhar mudou para um completo vazio que as fez arrepiar.

 E como se carregasse uma carga enorme nas costas ele saiu da cozinha cambaleando deixando as duas estáticas.

Por segundos, elas não se moverão tentando entender o que havia ocorrido a Máscara da Morte. Michelle levantou quase derrubando a cadeira adrenalina subindo o corpo.

- DD faça outro café dessa vez bem forte. – para Mascara está em um estado tão lastimável algo muito serio tinha acontecido. - Vou ver como ele está.

Era bem provável que Máscara a matasse por chegar perto dele, mas na condição do canceriano talvez ele nem notasse.

- Tome cuidado. – preveniu já enchendo uma jarra de alumínio de água da pia.

Mick o encontrou no corredor, talvez tenha sido a até onde ele pode chegar sozinho. Sentado escondia o rosto entre as pernas, Máscara soluçava. Era sério mesmo. Sem dizer nada Michelle o abraçou ele não retribuiu, levantou a cabeça balbuciando algo incompreensível depois desistiu jogando os braços de lado sem força fechou os olhos. Mick sentiu o coração condoer por ele.

- Vou te levar para o quarto e lhe dar um banho, mas você precisa me ajudar ok? - ele a fitou aéreo, mas concordou Michelle colocou um dos braços dele em seu ombro tendo a parede como apoio o ajudou a levantar, com esforço conduziu ao quarto.

Ela o fez sentar na cama, correu ao banheiro ligou o chuveiro e voltou o encontrou na mesma posição que havia deixado. DD entrou e juntas levaram Máscara pra debaixo do chuveiro de roupa e tudo, ele tremia, chorava, falava o nome de Afrodite e chorava de novo. Elas fitaram-se DD murmurou um: “Afrodite?” Michelle sorriu dando de ombros então ele estava assim por causa do pisciano. Satisfeitas retiram as roupas dele o embrulharam fizeram tudo sem olhar o corpo másculo de câncer e por fim o sentaram na cama.

Até o momento ele havia se portado bem, mas quando DD tentou lhe dar café ele resistiu virando o rosto sem querer tomar o líquido. Enérgica Michelle segurou o pelo queixo.

- Tem que tomar tudo vai te fazer bem, mais tarde você vai ate agradecer. - disse autoritária ele choramingou um pouco, mas tomou todo o conteúdo da xícara fazendo careta por causa do gosto amargo. Depois o ajeitaram na cama e em segundos Máscara dormia o sono dos justos.

Por precaução DD levou um recipiente caso Máscara precisasse.

- Deus! - Mick suspirou chamado DD para um abraço as duas precisavam de calor humano.

- Será que ele brigou com o Afrodite ou descobriu que o ama? - indagou baixinho.

- Não sei, mas seja o que for vamos ficar do lado dele, mesmo que ele tente nos mandar pro mundo dos mortos. - sentiu o corpo de DD tremer, ela ria, riu junto com certeza era melhor do que chorar.

As duas ficaram ali velando e cuidando dele o resto do dia.

                                   Virgem

 Sah acordou sentindo um cheiro estranho tonta tentou se situar sorriu ao lembrar onde se encontrava. O cheiro estava insuportável, levantou saindo a procura do que a importunava em um corredor virou a direita onde um mantra era entoado. Em posição de lotos Shaka reverenciava o Buda principal de Virgem, havia vários pelo templo, no entanto aquele era o maior a sua volta incensos acessos por isso o cheiro, com muito esforço Sabrina resolveu deixá-lo em seu ritual. Tinha que encontrar um jeito de conviver com ele sem surtar. Seu estômago roncou provavelmente o dele também resolveu preparar algo para comer, faze uma media queria agradá-lo.

Aquário


Kamus havia saído cedo para resolver alguns assuntos da fundação que haviam ficado pendentes, quando voltou ao templo ouviu risadas femininas e uma voz familiar. Milo estava em aquário, seguiu o som olhar serio.

-... Estava bem na minha frente. – dizia fazendo as meninas gargalharem. - É serio não ria não

O escorpião contava uma história para suas duas hóspedes elas riam a valer. Milo sentiu a presença de Kamus.


- O Kamy pode confirmar. - sorriu ao ver o aquariano sisudo adentra o recinto.

- Seja lá o que for é bem pior do que esse ai contou pra vocês. - falou sério sem cumprimentar ninguém se sentou as meninas fitaram os dois, Milo não gostou do tratamento

- Bom dia pra você também, e eu tenho nome. - reclamou.

- Milo. – pronunciou o nome do outro devagar, o escorpião sentiu os pelos eriçarem, mas ignorou. Kamus levantou uma sobrancelha. - Antes de qualquer coisa o que está fazendo aqui? Na maioria das vezes sou eu que te acordo.

A fama de preguiçoso do escorpião logo pela manhã era notória.

 -Vim fazer sala pra elas. - explicou.

Lary notou que Kamus estava preocupado.

- Vi o Afrodite? - Milo perguntou, não tinha notícias dele desde o dia anterior.


- Hoje ainda não. - tinha passado pelo templo, mas estava tudo muito silencioso.

As duas se entreolharam.

- Aconteceu alguma coisa? - Ran perguntou.

- Nada demais. - Kamus não queria que elas soubessem o que acontecia no santuário quanto menos soubessem melhor.

Só faltou combinar com o escorpião.

- Máscara e Afrodite se desentenderam ontem durante o treino. E foi feio. - Ran abaixou os olhos pensativos, será que tinha sido por causa delas?

- Foi por nossa causa. - Lary deduziu o obvio. - Máscara não estava soltando fogos com a nossa presença.

- Vai ficar tudo bem, não se preocupem. – disse tomando um gole de café, quase cuspiu o liquido. - Quem fez isso?

- Ele. - denunciaram o culpado.

Milo fez cara de ofendido.

Depois de muitos “eu sei fazer café, você e que reclama de tudo”. Os dois desceram para a arena iniciar os treinamentos.

Lary esperou os dois saírem.

- Ran irei até peixes ver o Afrodite. – dizia tomando posição de liderança era interessante ontem ela não acreditava e hoje já estava tomando as rédeas da situação. - Você ligue pra Niquita e a informe ela não deve está sabendo do que aconteceu.

- Vou ligar pra câncer também. - disse obedecendo a outra.


Lary subia os degraus surpreendentemente rápido até pra ela mesma. Pelo que sabia se ele e Máscara brigaram, Peixes não estava bem e não tinha nenhuma delas com ele, para confortá-lo merda. Chegou a peixes quase sem fôlego. Pétalas de rosas vermelhas circundavam a entrada, não era nos fundos que tinha um mar de rosas? Tapou o nariz sabendo que não resolveria, mesmo sendo pouco o perfume que as pétalas exalavam eram entorpecedoras, correu adentrando o templo, fechando a porta no processo, soltou a respiração fitou em volta tudo arrumado, limpo, organizado a decoração não tinha nada no tom rosa ou muito cheguei ao contrario era sóbrio. Chique. Já tinha adentro o templo, no entanto não havia reparado na decoração.


- Afrodite? – chamou cautelosa.

Não ouve resposta preocupada deu um passo na intenção de procurá-lo. Afrodite apareceu na porta sorridente o cabelo preso em um rabo de cavalo usava roupas de treino. Para Lary o sorriso dele era forçado não chagava aos olhos.

- Oi! Entre estava terminando de me arrumar, aceita um braune? - aparentava animação ao vê-la.

- Não obrigada.

- Desculpa, mas não vou poder fazer sala pra você tenho que treinar. – se desculpou Lary entendeu, ele estava fugindo.

Afrodite então saiu pra fora as pétalas desintegraram a carioca o seguiu.

 Lary o fitou.

- Você esta bem?

- Por que não estaria? - se fez de desentendido. - Me acompanha de volta?


Sem poder fazer nada Lary o seguiu ele prometeu que conversaria com ela mais tarde em aquário se despediram. Estranhamente ele usou passagem alternativa provavelmente pra não se encontra com Máscara pelo caminho.


- Ele é um ótimo ator Ran devia ganhar o Oscar. – suspirou pesadamente, parecia com raiva.

- Certas pessoas para esconder a dor fingem emoções que não possuem, outros simplesmente se entregam e caem na depressão. O Afrodite mesmo mal não quer demonstrar fraqueza admiro isso nele. - disse a francesa pensativa.

Lary uniu o sobrolho.

- Quantos anos você tem? - como ela sendo tão novinha sabia sobre tormento?

Ran fitou Lary sem entender a pergunta.

- Hein?

- Quantos?! - insistiu.

- Dezesseis, tenho dezesseis anos. - de muita dor e sofrimento pensou.

Lary não comentou nada, seus pensamentos em Afrodite e Máscara e em como fariam para ajudá-los.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Depois de ver inúmero parentes de porre, resolvi usar o que sei nesse capítulo. Ficou bom?
Ai estão os dois caps, espero que tenham gostado.Um chero no coraçõ de todos ^^



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