Ele olhou para mim e colocou o braço ao rerdor da minha cintura. A mãe dele veio em nossa direção, olhou-me discretamente, soltou um largo sorriso e queles olhares de mãe que só os próprios filhos entendem. Ela me abraçou e falou:
Pattie- Muito prazer em conhece-la. 
Eu- O prazer é todo meu. O seu filho é um ótimo amigo. 
Pattie- É sim! Espero ve-la mais vezes. Você quer um sanduiche?
Eu- Claro! Queijo quente é o meu favorito!
Justin- O meu também...
Disse Justin pegando um da grande bandeija que Pattie estava segurando. Sem despedidas, Justin me puxou para o quarto dele. Até que era bem arrumado para um menino de 13 anos. Eu sei ao lado dele na cama e começamos a conversar. Eu não sei porque, mas eu contei tudo para ele, o que estava sentindo em relação ao Gui o que eu tinha passado vindo de New York. Eu não tinha medo nem um porque de esconder as coisas dele. Mas do mesmo jeito que me abri com ele, ele também se abriu comigo. Disse que nunca tinha se apaixonado por ninguém e que nunca tinha sentido nada de forte por ninguém, mas que quando ele conhecesse a pessoa certa ele logo saberia. Ele me contou dos seus amigos: Chaz, Christian e Ryan e disse que eu poderia ficar com eles na hora do recreio se eu quisesse. Isso tudo porque descobrimos que estudavamos no mesmo colégio, só que ele era da turma afastada. Mas agora o conhecendo bem pude perceber como ele era doce e simples. Ele amava skate e hóquei e qualquer outro esporte, era bom até em futebol. Eu mesmo sendo muito precipitado para dizer isso eu já sentia ele como um melhor amigo. Não importava do que eu falasse ele se importava e não importava do que ele falasse eu estava lá para ouvir. Foi no meio da conversa que veio algo interessante:
Justin- Só queria saber uma coisa. Se você gostava do Guilherme. Porque não gosta mais? O que aconteceu?

Como eu ia explicar para ele? Dizer que eu o vi e tudo mudou? Ou simplesmente dizer que comparado a ele, Gui não era nada. Ele era meu amigo, eu não podia dizer a ele que no momento em que o vi, descobri que eu não podia estar apaixonada pelo Gui porque ele era vazio, eu não o conhecia, eu não sabia do que ele gostava. Como eu podia estar apaixonada por alguém que eu nem conhecia. 
Mas para a minha grande sorte, Pattie entrou no quarto. Ela nos olhou. Viu que eu já tinha chorado e que aquilo era meio estranho. Ela fez o mesmo olhar de antes, mas eu não consegui entender o que significava. Era o mesmo olhar de mãe. Ela já estava me constrangendo quando disse:
Pattie- Justin, Genna acabou de ligar e falou que você tem que ir para lá agora.
Justin- Estamos indo mãe. Obrigada. 
Ele segurou na minha mão e me puxou até a porta da casa dele. Saimos e paramos na frente do elevador, Justin pois o braço na minha frente, impedindo a minha passagem e disse:
Justin- Espere... Você sabe que no momento em que entrar lá dentro vai ter que encarar o Guilherme?
Eu- Sim, eu sei. Mas eu simto que com você do meu lado eu aguento qualquer coisa. 
Justin- Sabia que nunca apresentei uma menina a minha mãe? 
Eu- Sério? Então por que você me apresentou a ela?
Justin- Eu-Eu-Eu não sei direito, mas mesmo te conhecendo só a algumas horas, eu consegui te contar coisas que nunca contei a ninguém. E além de tudo, eu já considero você a... Minha melhor amiga...